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Posts Tagged ‘Oxalá’

Reza de Oxalá

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Osolufon, Orixá Olúfon, velho e sábio, cujo templo é em Ifón, pouco distante de Oxogbô. Seu culto permanece ainda relativamente bem preservado nessa cidade tranquila, Um núcleo de sacerdotes, os Ìwèfà méfà (Aájè, A´swa, Olúwin, Gbògbó, Aláta, e Ajíbódù) ligados ao culto de Orixá Olúfón e uns vinte olóyè, os dignitários portadores de títulos, que fazem parte da corte do rei local, Obà Olúfón. Conhecemos alguns Orixás funfun que segundo Verger seriam 154, dos quais citamos alguns:

Babá Ifurú; Babá Okim; Babá Akanjáprikú; Babá R’Oko; Babá Efejó; Babá Ajalá; Babá Ajagemo; Babá Olokun.

Osogiyan ou Oxaguian (Orixá Ogiyan): Orixá jovem e guerreiro, cujo templo principal se encontra em Ejigbô. Ganhou o título de Eleejigbô Rei de Ejigbô, Babá Ejigbô, uma de suas características e o gosto pelo inhame pilado chamado lyán, que lhe valeu o apelido de Oisa-Je-Iyán ou Orisájiyan, Oxaguian no Brasil. Conhecemos alguns Orixás guerreiros funfun Elemoxós, são eles: Babá Ajagúna; Babá Lejubé; Babá Apejá; Babá Epê; Babá Akíre; Babá Dankó; Babá Dugbé;Babá Olójo

Encontraremos diversos nomes, títulos, qualidades diversas de Oxalá: Bábá Aláse, Arowú, Oníkì, Onírinjá, Jayé, Ròwu, Olóba, Olúofin, Oko, Éguin, Obanijitá, Oluorogbô, Ibô,  etc.

Willian Bascom observa que o ritual da adoração de todos esses Orixás funfun é tão semelhante que, e, alguns casos, é difícil saber se, se trata de divindades distintas ou simplesmente de nomes e manifestações diferentes de Orisanlá.

Oxalá compõe com qualquer outro Orixá, por ser universal e singular, apazigua energias trazendo tranquilidade  a qualquer um em qualquer situação, na vida e na morte.

REvisão: Fernando D’Osogiyan

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Inhames Novos

Para falar sobre o Pilão de Oxalá (ou Festa dos Inhames Novos), não nos podemos esquecer de uma das lendas, que abaixo descrevo, como também não devemos, ao efectuar tal celebração, deixar que algum participante desonre a mesma entrando na roda feita com roupa de outra cor a não ser a branca.

A Lenda:

Orixá Olufón  morava com o filho Orixá Ògiyán. Quando resolveu visitar o outro filho, Xangô, Ifá disse que ele correria perigo na viagem; mandou levar 3 mudas de roupa, sabão e ori (creme de dendê); e recomendou que não brigasse com ninguém. Na viagem, Orixá Olufón  encontrou Exú Elepó, que o abraçou e sujou de dendê; controlando-se para não brigar, ele lavou-se, vestiu roupa limpa e despachou a suja com ori. Isso repetiu-se com Exú Eledu, que o sujou de carvão, e com Exú Aladi, que o sujou com óleo de caroço de dendê. Adiante, encontrou um cavalo que havia dado ao filho Xangô; quando o pegou, os criados de Xangô chegaram, pensaram que ele estava a roubar o animal e colocaram-no na prisão, onde ficou por 7 anos. Nesse tempo, o reino sofreu seca, os alimentos acabaram e as mulheres ficaram estéreis. Ifá disse que a causa era a prisão de um inocente. Xangô mandou revistar as prisões e reconheceu o pai. Ele mesmo o lavou e vestiu, e então o reino voltou a ser próspero.

Motivo deste Festejo

Orixá Ògiyán era um guerreiro impetuoso e protector dos Fùlàní, e sempre se altera com outros Orixás, com Omulú em particular. É também conhecido como Elémòsò, um nome ligado à história de Ogbómònsó, lugar onde se faz o culto a Orixá Pópó. Os antigos relatos dizem que quando Òrànmíyàn se dirigia para Meca a fim de vingar a morte de Lámúrúdù, pai de Odùdúwà, ele se desvia de sua rota e funda a antiga Òyó. Muitos membros da sua família o seguiam, entre eles Akínjole, um dos filhos de Ògiriniyán, o mais jovem dos filhos de Odùdúwà. Este Akinjole funda Èjigbò e passa a ser intitulado Eléèjìgbò e denominado Oxaguiã ou Ògiyán, por gostar muito de inhame pilado (Iyán).

A procissão inicia-se no local onde fica o Ibá de Oxalá, os apetrechos são trazidos ao barracão pelas Abòrìsàs, O destaque é para um banquinho e o pilão envoltos num tecido branco, e algumas pessoas que levam um Alá sobre os mesmos. (todos convidados permanecem em pé); os apetrechos são levados aos pontos principais da casa (porta, centro do Ilê e os atabaques); em local pré-estipulado é colocado o banquinho e à sua frente o pilão. O dirigente da festa inicia a entoar cantigas louvando o Dono do pano Branco (Oxalá), o qual através do corpo de um escolhido se faz presente; ele dança à frente do pilão e comemora a volta de seu pai Orixá Olufón, as suas terras, e redime-se perante ele do erro cometido pelos súbditos do Oba Koso (Xangô). Alguns atoris (varas) são distribuídos a membros importantes dentro da religião. Estes, por sua vez. Saem tocando os ombros dos presentes, relembrando a guerra ocorrida em Ejigbò; momento em que vários Orixás se manifestam para participarem da alegria de Oxalá, culminando o final da festa onde todos se retiram excepto Xangô que leva consigo o pilão usado nos festejos.

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Oriki Oxalá

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