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Archive for Junho, 2017

Quem foi que nunca ouviu a expressão “Ela é amapô”?

Um tipo de dialeto entre o povo de santo muito comum, quando pretendem se referir a uma mulher ou mesmo ao seu órgão genital. Na realidade esse termo “amapô” é nada mais que a corruptela do nome Ìyámàpò.

Os Tradicionais Mitos nos revelam que esta Divindade pertence à SociedadeGẹlẹdẹ /Ẹfẹ e foi a responsável em determinar o local exato da vagina – òbo (a palavra eufêmica seria abẹ́) antes mesmo que Ìyámi Òṣòròngà determina-se o local do útero – inú.

Guardiã e protetora da Floresta Sagrada de Ọ̀ṣún na Cidade de Oṣogbo é constantemente mencionada nos mitos locais desde a fundação desta.

Também conhecida por seu epíteto Ìyá Òbo – Mãe da Vagina, os descendentes de Oṣogbo, lhe prestam reverência e homenagem durante o Àwon Àjo Àfiyèsí ti Ọ̀ṣún a Festividade Anual.

Sabemos que o útero materno guarda um dos maiores Segredo da Criação e o aparelho reprodutor feminino não esta sob o domínio de apenas uma divindade, como no caso da libido e fluídos corporais que escorrem da vagina estão sob a influência de Ìyámàpò.

Texto: Baba Guido Olo Ajagùnà

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Ọbàrà Mèjì

7 Òbàrà

A difícil travessia da prosperidade para o mundo.

Quando o rei da Morte teve notícia que aquele único Awo, estava vindo em companhia da prosperidade e da riqueza para a terra, decidiu parar quem quer que fosse. Não sabendo exatamente saber quem era, decidiu colocar todos os Awo do céu em teste sob pena de Morte. Tinha 14 de seus conselheiros com ele. Neste meio tempo o Rei da Morte vestiu a roupa de sua esposa que é a doença e tornou-se tão doente que seu corpo até mesmo viu a roupa dos antigos, começou a transmitir uma dor muito desagradável. Ele também preparou uma quantidade de Obi, que na verdade eram ovos, e pequenos barris de vinho, contendo urina de carneiro para testar seus convidados. Então convidou os Awo celeste um após o outro para vir curá-lo. Deu a cada um deles sete dias para curá-lo, caso falhassem não retornariam para casa.

Assim que algum Awo visitante chegou, Morte deu-lhe Obi para abrir como uma prova de sua grande habilidade, muitos deles falharam no teste de abrir o Obi, e eram imediatamente colocados na cadeia. Os poucos que passavam no teste do Obi, revelando-lhe o que realmente era, um ovo.

Não sobreviveriam ao real teste de cura, porque a maioria deles que tentou administrar remédios ao rei da Morte, com mais indisposição ele dava a impressão de ficar. Ele já tinha uma série de Awo Celestes em sua prisão, quando veio a vez de Ọbàrà-Mèjì.

Quando Ọbàrà Mèjì, recebeu a convocação do Rei da Morte, ele de outra forma chamado Jeen Fidi Hee, ou deixe-me sentar sossegadamente, ou inofensivamente como era chamado no céu.

Decidiu consultar seu Ifá, que o aconselhou a dar 1 bode a Èşù e 1 cabra a seu anjo guardião, ele providenciou os sacrifícios rapidamente. Quando estava partindo para o Palácio do Rei da Morte, vestiu seu colar mágico (Idę), o qual era seu principal instrumento de autoridade e ase, também foi advertido a dar uma escada de mão a cada um dos seus anjos guardiões e para Èşù, o que ele fez.

Quando chegou na casa da Morte, bateu na porta, e foi dito para revelar antes de abrir a porta o número de pessoas que estavam na sala e o que eles estavam fazendo naquele momento. Ele finalmente olhou em sua bola de cristal de seu colar e revelou que haviam 14 deles na sala, cada um segurando um copo de vinho, do qual estavam bebendo. A porta então abriu e ele foi liberado para entrar na sala.

Finalmente o Rei da Morte surgiu parecendo seriamente doente, assim que ele tomou seu assento, Morte ordenou que Obi e Vinho fossem dados a eles. Quando Obi foi servido, Jeen Fidi Hee, disse aos outros para quebrá-los. Usando um encantamento especial com o qual ele evocou-os pelos seus nomes celestes, conjurou Obi e o Vinho, que se eles fossem realmente Obi e Vinho como Deus os criou, ele apoiaria como tal, de outro modo ele ante seus olhos modificaria nas suas verdadeiras e reais identidades.

Rapidamente todos os venenos preparados e contidos imediatamente vieram à tona e a base de urina de ovelha foi ao fundo, ao mesmo tempo os Obi foram transformados em ovos. Ele então protestou o Rei da Morte por tratá-lo de modo tão pouco acolhedor. Morte se desculpou e o acalmou trazendo-lhe Obi e Vinho apropriados. Morte então apelou a despeito de sua indisposição inicial, para ajudar na cura de sua doença. Ele replicou dizendo que tinha de comer e beber primeiro, porque estava com fome de sua longa viagem.

Quando Ọbàrà-Mèjì foi sendo servido com comida Èşù, se transfigurou em um rapaz sonolento e parou no portão, antes de comer a comida, ele retirou seu Ọpẹ́lé (instrumento de divinação), e seu próprio Ifá surgiu. O que fez perguntar se a comida era segura e boa para a saúde.

Ele então convidou o rapaz para comer da comida. O garoto engoliu toda a refeição e seu conteúdo.

Em retorno o garoto disse a Ọbàrà- Mèjì para livrar-se do pote de barro, o que na verdade era o recipiente com o qual seus (Yawa), eram normalmente tratados. Quando ele saiu para se livrar do pote, o garoto avisou para consentir em curar o Rei da Morte. Quando retornou para a sala da Morte, voluntariamente se ofereceu para fazer o máximo para curá-lo Ele também concordou em não retornar para casa em 7 dias se ele falhasse em realizar a tarefa, por sua vez. Ọbàrà Mèjì afirmou que desde que não havia débito sem um crédito correspondente. Ele quis saber a recompensa que esperava ele se fosse bem-sucedido, em curar o Idoso Rei da Morte de sua doença, e Morte prometeu-lhe entregar metade de seus pertences, se ele conseguisse. Pelo mesmo sinal, o garoto também perguntou a ele o que faria para que conseguisse ajudá-lo e Ọbàrà prometeu dar-lhe metade de tudo como um prêmio. O Rei da Morte estava acostumado a remover seu vestido de doença durante a noite, quando ia para a cama colocando-a apenas novamente ao primeiro pensamento da manhã.

Naquela primeira noite, assim que ele foi para a cama, Èsù usou a escada de mão com o qual Ọbàrà fez sacrifício para subir ao quarto da Morte.

Quando Èşù estava fazendo aquilo, conjurou a Morte para dormir profundamente. Assim que a Morte caiu celestemente adormecido, Èşù, como o garoto, ordenou a Ọbàrà para subir na escada ver como chamar o velho homem que parecia particularmente sadio e seu corpo estava sem doença.

Na próxima manhã, Morte, convocou Ọbàrà, para começar o serviço de curá-lo. Em resposta, Ọbàrà colheu todas as folhas disponíveis e adicionou Ìyéròsún, seu pó divinatório, e preparou-os para a Morte se levantar por sete dias. Morte, contudo, não se banhou com o preparado. Ọbàrà estava neste meio tempo dando sempre o quinhão do leão, de alguma comida dada a ele para o garoto.

No 6º dia o rei da Morte disse a Ọbàrà que ele não estava recebendo nenhuma melhora, e que ao contrário estava tendo noites insones. Naquela noite Èşù mais uma vez conjurou a Morte para uma pesada e doce dose de sono e impulsionou Ọbàrà e o rejeitado a se infiltrar por meio da escada invisível no quarto da Morte.

Quanto eles entraram no quarto o rapaz disse para Ọbàrà que a cesta continha a vestimenta de doença da Morte. Uma vez fora, Èşù encantou o caminho para o rio para ficar livre de todas as criaturas vivas, porque é proibido a todo ser vivo ver aquele pote. Depois disso, eles seguiram para levar o pote ao rio no qual foi atirado em seguida, amanheceu, e o dia fatídico tinha chegado, assim que era dia claro, uma multidão da hoste celeste havia se acumulado para testemunhar o fato de Ọbàrà-Mèjì. Enquanto isso Morte tinha se banhado e estendeu sua mão para o pote contendo sua vestimenta de doença, mas não estavam aonde eram para serem achadas. Falhando em achar sua vestimenta, Morte decidiu se trancar no quarto. Após esperar em vão o rei da Morte sair do quarto,

Ọbàrà mandou buscá-lo porque estava ansioso para saber o que estava acontecendo. Depois de bater muitas vezes na porta do quarto da Morte, o velho homem se vestiu e saiu.

Ele tomou seu assento no seu trono, com seu corpo brilhando, radiante e transparentemente parecendo bem e saudável. Ọbàrà então pediu a Morte para tornar público o resultado dos seus esforços e ele afirmou que seu tratamento tinha lhe dado um claro anúncio da saúde.

Morte, então foi para dentro para trazer em dobro todos os tesouros para dar a Ọbàrà, o garoto Rejeitado recomendou a Ọbàrà berrar porque o Rei da Morte tinha voltado em suas palavras. Ọbàrà por essa razão bradou, o seu choro foi ampliado e repetido por Èşù, o qual soou fazendo muitos andares do céu tremerem. O incidente fez tremer o Rei da Morte e ele então foi ao quarto para juntar metade de todos o seu pertence em uma caixa de obi e levou-os para fora. Antes dele sair o garoto rejeitado tinha avisado Ọbàrà que deveria aceitar apenas uma caixa de Obi do Rei da Morte.

Finalmente, Morte saiu com duas caixas – uma caixa de latão contendo besteiras e uma caixa de Obi pedindo a Ọbàrà para escolher uma das duas e Ọbàrà escolheu a caixa de Obi e foi para casa.

Enquanto isso Èşù se transfigurou em um velho homem e estava esperando por Ọbàrà no caminho.

Ọbàrà procurou em vão pelo garoto Rejeitado e como não o localizou, deixou alguns dos pertences para seu próprio guardião e continuou sua jornada.

Antes de chegar em sua casa, ele encontrou um velho homem em uma choupana improvisada, a qual não estava naquele ponto quando foi em sua missão. O velho homem disse para Ọbàrà mostrar-lhe a recompensa de sua missão. Ele começou a se perguntar se era Èşù, em seu jogo novamente.

Para confirmar seus pressentimentos, ele retirou seu Ase e conjurou o velho homem para se transformar no que realmente é. O velho homem transformou-se instantaneamente no garoto Rejeitado e depois em Èşù e em seus objetos reais todos. Ọbàrà então lhe agradeceu pela ajuda que lhe deu durante sua missão impossível. Ele tirou a caixa de Obi e lhe disse para que pegasse qualquer que fosse a porção que ele quisesse deles. Em resposta Èşù lhe disse que por onde quer que ele fosse lhe seria dado uma parte, como ele fez generosamente durante suas façanhas.

Chegando em casa Ọbàrà Mèjì deu outro bode a Èşù e 1 cabra a seu anjo guardião, e então convidou seus amigos para um banquete sendo o único Awo quem teve sucesso em frustrar as maquinações do Rei da Morte. Por essa razão, quando Ọbàrà Mèjì surge na divinação para uma pessoa e Morte está observando para bater em sua porta, ele deverá ser avisado para fazer algum sacrifício que Ọbàrà fez antes de partir para o seu teste da Morte.

Neste estágio Ọbàrà mèjì decidiu que era o momento de partir para a terra. Antes de partir do céu ele foi ao seu sacerdote de Ifa para fazer divinação. Os awo eram chamados.

Wosomi pelembe pelembe

Oromi mimi mimi

Lake iri idi koko ni pa eron

Lembe lembe aaebe be

Ouni mo ju Ọlọjà titu rin rin rin.

Eles disseram que para ter sucesso em conquistar prosperidade no mundo, ele deveria fazer sacrifício com 1 cabra para o seu Ifá, adicionando uma cesta de obi e dar 1 bode para Èşù, ele fez o sacrifício e partiu para a Terra.

Ele nasceu de um pai que tinha apenas a mão direita, enquanto sua mãe era cega de um olho, apesar de suas deficiências físicas seus pais tinham inimigos em abundância. Foi Ọbàrà quem instituiu os sonhos no mundo, porque enquanto no útero ele estava mostrando frequentemente perigos prestes a acontecer. Enquanto no útero as mais velhas da noite viram que uma criança estava preste a nascer, que traria prosperidade para a Terra, elas estavam determinadas a fazê-la nascer morta. Uma noite ele disse para seu pai que preparasse um remédio em um sabão equivalente a 35 niras para tomar banho a fim de desvair o ataque violento das mais velhas da noite. Ele avisou a seu pai que assim que as folhas fossem coletadas, ele deveria deixá-las da noite para o dia no altar de Èşù. Ele foi moê-las na manhã seguinte e misturando no sabão para tomar banho.

Ọbàrà mèjì, por fim nasceu seguramente, eles não tiveram mais problemas com as mais velhas da noite. Quando nasceu seus pais consultaram um sacerdote de Ifá para o dia do nascimento, os Awo se chamavam:

Afenju Ọmọ

Ọmọ are kii kon fene fene

Pobi gbite gbite ya alumen

Ite onaye magba

Nio ni gbe ite òrun.

Ọbàrà mèjì, era o único filho de seus pais. Ele cresceu rapidamente para ser muito esperto. Estava frequentemente contando às riquezas que absurdamente faria de todos os awo mais velhos de Ifá, e eles não estavam contentes com ele. Na tenra idade ele frequentemente comparecia aos encontros dos mais velhos, aonde ele quase sempre roubava a cena. Havia um encontro sempre de awo mais velhos mantidos por 17 dias no palácio do rei em Ifé. O jogo de ayo era frequentemente jogado após o encontro, mas o jogo sempre terminava com a morte de um dos filhos do rei.

O primeiro encontro presenciado por Ọbàrà Mèjì teve muito para beber e após chegar bebeu, ele se gabou que no próximo encontro ele revelaria quais eram os nomes daqueles que eram os responsáveis pelas mortes periódicas dos filhos do rei. Havia um chefe poderoso chamado Osin, que estava clandestinamente fazendo todas as atrocidades. Depois da proclamação do jovem Ọbàrà Mèjì o encontrou e afirmou que se ele falhasse em cumprir sua tarefa ele seria executado.

Convencido de que Ọbàrà mèjì não poderia revelar seus nomes, os conspiradores bolaram um plano de como matá-lo, eles sentaram em um arbusto no caminho para concluir seu plano e a mãe de Ọbàrà mèjì que eles não conheciam, estava retornando para a fazenda e ouviu por acaso o homem firmando seus planos execráveis contra seu filho. Após ouvir os detalhes do plano ela correu para casa para consultar seu sacerdote de Ifá de como salvar a vida do seu filho único. A mãe foi avisada para preparar três inhames amassados, três potes de sopa e enviá-los para a margem do rio onde ela estava por tomar seu banho. Enquanto estivesse se banhando, ela descobriria o que deveria fazer para salvar a vida do seu filho.

Ela voltou para casa, e fez conforme foi dito. No caminho colocou o inhame pilado e a sopa na margem e foi tomar banho no rio. Enquanto se banhava um homem chamado Opolo, veio ao rio e cumprimentou-a. O homem rapidamente tomou seu banho saindo com pressa. Quando a mulher lhe perguntou o porque ele estava com pressa, ele lhe disse que estava apressado para assistir ao dia do encontro no palácio do rei.

Ela convidou-o para comer um pouco da comida que ela deixou na beira do rio antes de vir. Já que não havia comida servida ao longo dos encontros no palácio do rei (o que explica o porquê eles estavam matando seus filhos), Opolo simplesmente ficou muito feliz por comer antes de partir.

Enquanto comia, relembrou que um importante evento estava para ter lugar na conferência do rei, porque eles estariam indo matar o loquaz e presunçoso Ọbàrà Mèjì, já que não sabia que a seção dos jogadores de ayo que eram responsáveis pela morte dos filhos do rei, conforme se gabava. Ele terminou revelando para a mulher que ele Opolo, era na verdade um dos conspiradores, porque o rei era tão avarento que ele nunca servia alguma comida ou refrescos ao longo dos encontros. O próximo homem a vir em seguida foi Òbúkợ, que a ajudou de mesma maneira. Depois de comer o inhame pilado, ele contou a mulher os detalhes de sua missão naquele dia, e acrescentou que era um daqueles assassinos dos filhos do rei, por causa de sua avareza.

Também revelou como um dos conspiradores, estavam determinados a assassinarem o tagarela e vaidoso Ọbàrà Mèjì na conferência, posto que ele nunca saberia seus nomes. Ele então, se apresentou a mulher como Òbúkợ – Ọmọ lubebere tube – e os outros eram: Agbo – Ợmợjojoguole e Opolo-ami soso run.

Terminou contando que eles eram os três conspiradores que estavam matando as crianças do Ọlọfin após o jogo ele ayo. Ele revelou que Ọbàrà-Mèjì tinha vaidosamente prometido revelar o nome de Osin, como o único conspirador enquanto na realidade Osin não estava indo tomar assento na conferência naquele dia- e que o filho mais velho de Osin chamado Aremo, estava indo para tomar o lugar de seu pai, enquanto Osin estava indo sentar ao lado. Por fim ele revelou que um assento especial estava sendo preparado para Ọbàrà Mèjì, sob o qual estaria um buraco coberto com uma esteira. O indiscreto Òbúkợ seguiu em revelar que a única maneira que Ọbàrà Mèjì poderia evitar os fatos que o aguardavam era indo com um cão e um pacote de èkó e àkàrà. Se ele jogasse o èkó e o àkàrà na esteira em baixo da cadeira reservada, seu cão iria por ele. Em suas próprias observações a mulher destacou que seria boa ocasião para Ọbàrà-Mèjì falecer porque a cidade seria um lugar mais pacífico sem ele, com o que Òbúkợ partiu para o palácio do Rei.

Agbo foi o último a chegar ao rio, ele também passou pelo mesmo ritual de revelação após comer o inhame pilado e confirmou o que Opolo e Òbúkợ haviam revelado antes dele. Ele também revelou o porquê tencionavam matar Ọbàrà Mèjì. Depois de comer sua parcela de inhame pilado Agbo seguiu para a conferência.

Logo em seguida, a mãe de Ọbàrà-Mèjì, partiu para casa para dar instruções a seu marido e filho a respeito do que veio a saber no rio. Ela rapidamente transcorreu através da sequência de eventos contando a Ọbàrà Mèjì, o que fazer. Ele deveria ir com seu cão chamado Boghoye aje ejobi. Ela avisou para jogar o Èkó e o Àkàrà debaixo da cadeira preparada para ele, e chamar o cão para ir buscá-los. Se o cão caísse no buraco ele levantaria e perguntaria por uma pessoa chamado Òbúkợ.

Assim que a pessoa se identificasse ele deveria ser oferecido em sacrifício para Èşù, em seguida perguntaria por uma pessoa chamado Agbo e se ele se identificasse, ele deveria ordenar que ele deveria ser oferecido para o altar público dos antepassados.

Por fim ele perguntaria, pela pessoa chamada Opolo e tão logo ele se identificasse, deveria ordenar que uma flecha seria perfurada através de sua boca e anus a ser oferecido em sacrifício para a divindade da terra.

Quando perguntado porque os três homens deveriam ser mortos, revelaria que aqueles eram os conspiradores responsáveis pelas mortes dos filhos do Ọlọfin, após jogar ayo com eles. Após este episódio, ordenaria ao homem no trono para desocupá-lo, porque ele era um impostor e que deveria dar ao seu pai Osin, que naquele momento estaria fumando um cachimbo longo chamado Ekitibe ao lado da sala. Quando Ọbàrà-Mèjì estava partindo para a conferência, vestiu uma roupa de seu pai chamada gbariyee e seu boné chamado Labagaden, ele foi com seu cão chamado Boghoye atoju ma oko, chegando a principal entrada externa para o salão da cidade, os moradores começaram a cantar seu louvor com gritos para Ọbàrà Mèjì Afenju-ọmọ.

Quando adentrou a sala foi direcionado rapidamente a ocupar a cadeira colocada ao lado para ele.

Neste momento ficou quieto e tirou seu pacote de èkó e àkàrà e lançou em baixo da cadeira indicada, direcionando seu cão para ir até eles. Seu cão foi, mas caiu direto através da esteira cobrindo o profundo buraco carregado com ganchos e espinhos por baixo.

Invertendo a ordem na qual ele estava para levar a cabo as suas tarefas diárias, começou por ordenando ao homem sentado no trono para desocupá-lo de uma vez e dar caminho ao chefe Osin, seu pai. O homem do trono rapidamente vagou-o e seu pai se direcionou para ocupar seu lugar.

Ele então chamou o outro homem chamado Òbúkợ e ordenou a se identificar, também chamou os homens chamados Opolo e Agbo para levantarem e se identificarem. Eles todos levantaram de acordo. Ọbàrà Mèjì ordenou que Òbúkợ devesse ser sacrificado para Èşù, Agbo no altar público dos ancestrais masculinos e Opolo para mãe terra (Oriole).

Quando Osin questionou a ofensa feita pelos três homens, ele relembrou de sua promessa de no próximo encontro revelar os conspiradores que eram responsáveis pelas mortes dos filhos de Ọlọfin, após jogarem Ayo. Ele confirmou que os três homens eram cúmplices, culpados. Depois de dizer aquilo os três homens foram de acordo usados para sacrifício. Os culpados na realidade eram: O bode, o carneiro e a rã.

Então toda a conferência prorrompeu em um estrondoso aplauso e ovação a Ọbàrà Mèjì. Ele foi carregado no alto dos ombros em procissão aberta para fora. Antes de chegar em casa, os pais dele tinham jurado cometer suicídio se seu único filho perdesse a vida em seu encontro. Assim que seu pai ouviu os gritos, concluiu que seu filho estava morto e tirou sua própria vida. Quando sua mãe viu o filho sendo carregado nos ombros acima da cabeça de uma procissão triunfal, ela retirou a sua cabeça da corda na qual tinha colocado em preparação para o suicídio.

Então ela usou a corda (Oja) para agradecer a sua própria mãe. Este é o porquê da corda que algumas pessoas usam para o altar de suas mães falecidas em algumas partes do País Yorùbá e Benin até os dias de hoje. Este é o porquê dizem que a Mãe de Ọbàrà Mèjì foi quem o salvou das frias mãos da Morte.

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