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Archive for Outubro, 2018

 

Zangbeto é um Culto do povo Badagry, sendo altamente respeitado pelos membros da sua comunidade – Os “Guardiões da Noite ( Policiais Vodoo no Benin)”, são espíritos que gostam de dançar e falar sob folhas de palmeira (ráfia). 

Desaparecem e reaparecem à sua vontade e giram trazendo boa sorte. Conta à legenda, que Zangbetos inicialmente eram os guardas noturnos na cidade de Hogbonou, Benin. Sua roupa exterior é feita das folhas da palma arranjadas em camadas, e coberta por fora com uma espécie de chapéu. E eram eles os responsáveis pela segurança noturna das vilas e aldeias, mantendo afastados os ladrões e malfeitores. Nesse sentido, podemos notar alguma semelhança com o termo Olopá ( que além de Senhor da Roupa, também significa Policial). 

Hoje os Grupos locais de Zangbeto realizam competições, no sentido de ver os melhores pés de dança e magia durante todo Benin e Togo.

Sua aparição publica é acompanhada de alguns instrumentos musicais, dentre eles há uma espécie de sino duplo denominado “Gankeke”, os Zangbeto utilizam também o Gangbo. Quanto ao ritmo produzido, denomina-se Gangbo, possuindo este nome, devido ao instrumento “gangbo” do qual lhe emprestaram o nome.

Hoje o Zangbeto ainda aparece em ocasiões especiais ou quando existe uma situação de urgência na comunidade. No ritual público de dança, percebe-se uma frenética rotação, em seguida, sentam-se na terra e ficam quietos, quando então os membros do grupo, batem neles com as suas varas rituais, e são entoadas orins pela comunidade Zangbeto.

Nesse momento, alguém vira a roupagem ritual, e mostram a todos que seu interior se encontra completamente vazio, pois a energia que lhe deu vida bem como o movimento já partiu. Mas sempre que o faz, deixa um pequeno boneco Zangbeto para trás como lembrança de sua estadia. O mais interessante ainda, é que de repente, alguém do grupo bate de novo com a vara ritual, a energia do Zangbeto retorna, e ele se faz novamente presente para a comunidade. À um costume em alguns locais de se incinerar estas roupas rituais após as apresentações.

 

 

O culto de Zangbeto encontra-se, presentemente, espalhado por todo o Sul do Benim. Zan significa noite. Zangbeto é, de fato, um espírito noturno. No meio da escuridão, o mascarado sai do seu convento, semeando terror à sua volta. Vai a casa dos ladrões, dos adúlteros, dos caloteiros, impondo-lhes que ponham cobro às suas safadezas. As suas formas parecem ter sido estudadas para meterem medo: Zangbeto é uma grande máscara coberta de palha colorida da cabeça aos pés, dando saltos acrobáticos e emitindo sons guturais.


A sua origem é mítica. Diz-se que três irmãos andavam em guerra entre si; os dois mais velhos opunham-se ao mais jovem; este, na noite antes da derradeira batalha, teve um sonho: uma figura sobrenatural aconselhou-o a cobrir-se de palha e, com os seus homens, correr de encontro aos inimigos, fazendo-lhes acreditar que eram fantasmas. O embuste funcionou, os irmãos fugiram e o jovem ficou senhor do reino. A máscara de Zangbeto é um tributo a essa vitória e, como tal, se tornou objeto de veneração.

Da Wikipédia

 

Arquivo: Zangbeto Benin festival Jan 2018.webm
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Zangbeto são os tradicionais guardiães de vodu da noite na religião iorubá do Benim e do Togo, conhecidos como os “Nightwatchmen”. Semelhante a Egunguns , eles são altamente reverenciados e agem como uma força policial não oficial patrulhando as ruas, vigiando as pessoas e rastreando criminosos e apresentando-os à comunidade para punir. [1] Originalmente criado para assustar o inimigo, Zangbeto passeará pelas ruas para detectar ladrões e bruxas, e para fornecer lei e ordem.

Fotos e Pesquisa Internet/ Wikipédia

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Para conhecer e saborear a cozinha do Candomblé        
Dias 20 e 21 de outubro, o público pode conhecer e saborear os quitutes servidos aos orixás na V Mostra de Culinária de Terreiro, na Praça do Carmo, em Olinda.

O Candomblé é uma religião em que rituais e gastronomia estão sempre de mãos dadas. Nos terreiros, pratos tradicionais como o caruru sçao feitos de forma ritualística para serem servidos aos orixás. Para apresentar esses sabores, símbolos e significados, a V Mostra da Culinária de Terreiro de Pernambuco reúne 13 terreiros de Candomblé na Praça do Carmo, em Olinda, nos dias 20 e 21 de outubro. Com produção da Aurora 21 e incentivo do Funcultura, o evento é aberto ao público.

Entre os pratos desta edição estão um Efó para a orixá Oxum (à base de repolho, camarão, ovos); um Amalá para Nanã (frango e camarão); um Axé Yá para Iemanjá (pato, milho de munguzá e manjericão); e um Isú Dogum para Ogum (inhame e camarão). Na mostra, além da degustação das comidas, o público terá acesso a informações sobre a história e significação da gastronomia de origem africana na culinária pernambucana e brasileira.

O evento inclui ainda a exposição de Folhas Sagradas, na Barraca de Ossain – orixá detentor do segredo das folhas. As comidas de cada orixá serão preparadas na forma da tradição da nação a que pertence a respectiva barraca – Nagô, Ketu, Xambá e Jeje.  “Haverá um espaço especial para a atividade ‘Conversando com quem sabe’. Encontro Babalorixás e Yalorixás com o público em geral transmitindo fundamentos da comida de ritual afro-brasileiro”, explica o produtor Felipe Cabral.

Os terreiros participantes foram selecionados pelo Babalorixá Manoel Papai, do Centro de Cultura Afro – Pai Adão. Ele faz parte do tradicional Sítio do Pai Adão, que tem quase 150 anos de existência, e é conhecido por praticar o culto nagô de forma ortodoxa. “A cozinha do terreiro é parte do seu espaço sagrado, e as cozinheiras adquirem um conhecimento ancestral, passado de geração em geração”, explica o religioso.

 

SERVIÇO
5ª Mostra de Culinária de Terreiro de Pernambuco
Exposição para o público: 20 e 21 de outubro, das 16h às 21h
Praça do Carmo, Olinda-PE
Aberto ao público

dialogo@faladialogo.com.br

Márcia Guenes e Laura Cortizo

(81) 99424.1450 e (81) 98699.8111

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Fundação Pierre Verger lança nova edição do livro OrixásDeuses Iorubás na África e no Novo Mundo, dia 04 de outubro na Livraria da Travessa (Botafogo).

 

Livraria da Travessa (Botafogo).

Vida e obra de Pierre Verger giraram em torno da essência, capturar a essência do ser humano… ilustrar, registrar, compartilhar, conectar e multiplicar. A partir de toda a herança artística e cultural deixada pelo fotógrafo e antropólogo, a Fundação Pierre Verger vai promover ao longo do ano um conjunto de ações comemorativas em homenagem aos 30 anos da instituição. No próximo dia 04 de outubro vai acontecer o lançamento da nova edição do livro OrixásDeuses Iorubás na África e no Novo Mundo, das 19 às 21 horas, na Livraria da Travessa (Botafogo). A noite vai contar ainda com um bate-papo com a griô e Iakekerê Vovó Cici, e com os escritores Carolina Cunha e Reginaldo Prandi, aberto ao público.

O livro, um dos primeiros registros da cultura dos orixás na África e no Novo Mundo, é o resultado de pesquisas etnográficas que retratam os cultos aos deuses Iorubás nos países de origem, como Nigéria, ex-Daomé – atual Benin, e Togo e no Novo Mundo (Brasil e Antilhas), para onde os rituais foram trazidos quando da diáspora negra, durante o tráfico de escravos. A publicação traz 250 fotos e textos destacando as cerimônias, as características de cada orixá, além do descritivo dos arquétipos da personalidade dos devotos dos respectivos orixás.

Orixás, Deuses Iorubás na África eno Novo Mundo é, até hoje, um dos títulos mais importantes e considerado uma das obras mais completas e precisas sobre o assunto, utilizado por pesquisadores em todo o mundo. O livro estava esgotado há anos, com uma lista de espera enorme e tido como objeto de colecionador. Foi exatamente essa demanda vinda de diferentes públicos que fez a Fundação Pierre Verger reeditar o título, mas com uma edição totalmente nova, que inclui novo projeto gráfico, algumas fotos inéditas e um prefácio assinado por Mãe Stella de Oxóssi.

A nova edição apresenta uma outra novidade: vem acompanhada de uma Linha de Produtos inédita e limitada intitulada “Orixás”, especialmente desenvolvida com o objetivo de expandir a experiência relacionada à temática. A criação é da designer Juliana Rabinovitz, que integra a equipe de comunicação da campanha 30 anos, e é responsável pela identidade visual da mesma. Toda a linha estará à venda, assim como o livro, nos locais de lançamento pelo Brasil, nas livrarias e também nos canais oficiais da Fundação Pierre Verger.

A campanha dos 30 anos

Além da reedição do livro, a celebração terá ações até 2019 que contemplam exposições, doações de fotografias, lançamentos de outros livros, seminários, workshops, ambientações em locais de acesso público e intervenções urbanas artísticas, dentre outros eventos comemorativos.

Após ser apresentada ao público baiano, a nova edição de Orixás segue para ser lançada também em outras capitais, além da Travessa no Rio de Janeiro, o lançamento ocorrerá também no Museu da Fotografia em Fortaleza, Ceará; em Curitiba, no Museu Oscar Niemeyer; no salão nobre da Sala São Paulo (SP), Porto Alegre, entre outras, com trabalhos que desvendam que o que tinha de grandioso tinha também de profícuo, na diversidade de suas temáticas, não fosse ter Verger construído uma vasta documentação visual em muitos países e em todos os continentes.

À frente da Fundação Pierre Verger desde 2001, o presidente Gilberto Sá, destaca o trabalho realizado na instituição ao longo desses 30 anos e as principais ações para o futuro. “Como projeto para novas ações desejamos montar em nossa sede um Memorial, além de manter as atividades das mostras de fotos no Brasil e no exterior, e a publicação de livros, inéditos e em novas edições. Mas o que mais desejo é que a cada dia esta Fundação seja uma fonte para pesquisadores de todo o mundo neste tema de África-Brasil, sua história e seu desenrolar, ainda muito por estudar, e a fotografia como documento para entendermos a história da humanidade. Esta é uma Fundação para o conhecimento dos povos e do mundo e sua base está em preservar, divulgar, pesquisar, e manter vivo a obra e o pensamento de Pierre Verger”.

A fundação foi presidida pelo próprio Verger até sua morte e, depois, pelo seu grande amigo Carybé. Após a nomeação de Gilberto Sá como presidente, uma de suas primeiras grandes realizações foi, em 2002, com as celebrações do centenário de nascimento de Pierre Verger, a realização da exposição itinerante O Olhar Viajante de Pierre Fatumbi Verger, pelas principais capitais brasileiras, em todas as regiões do país.

Trajetória de Pierre Verger

Pierre Verger nasceu em Paris, França, no dia 4 de novembro de 1902. Em 11 de fevereiro de 1996 faleceu em Salvador, Bahia. Aos 30 anos inicia na fotografia e nas viagens. Com o falecimento de sua mãe, sua última parenta viva, Verger decidiu se tornar naturalmente um viajante solitário e levar uma vida livre e não conformista.

De dezembro de 1932 até agosto de 1946, foram quase 14 anos consecutivos de viagens ao redor do mundo, sobrevivendo exclusivamente da fotografia. Trabalhou para as maiores publicações da época, mas como nunca almejou a fama, estava sempre de partida: “A sensação de que existia um vasto mundo não me saía da cabeça e o desejo de ir vê-lo me levava em direção a outros horizontes”, afirmou ele.

As coisas começaram a mudar no dia em que Verger desembarcou na Bahia. Em 1946, enquanto a Europa vivia o pós-guerra. Foi logo seduzido pela hospitalidade e riqueza cultural que encontrou na cidade e acabou ficando. Como fazia em todos os lugares onde esteve, preferia a companhia do povo e dos lugares mais simples. Os negros, em imensa maioria na cidade, monopolizavam a sua atenção. Além de personagens das suas fotos, tornaram-se seus amigos, cujas vidas e história procurou conhecer com detalhes. Quando descobriu o candomblé, acreditou ter encontrado a fonte da vitalidade do povo baiano e se tornou um estudioso do culto aos orixás.

SERVIÇO

LANÇAMENTO DA NOVA EDIÇÃO DO LIVRO: OrixásDeuses Iorubás na África e no Novo Mundo, de Pierre Fatumbi Verger
Data
: 04 de outubro, das 19h às 21h
Local: Livraria da Travessa (Botafogo).
Endereço: R. Voluntários da Pátria, 97 – Botafogo, Rio de Janeiro – RJ.

 

 

Informações para a imprensa

Target Assessoria de Comunicação.

Márcia Vilella – (21) 98158.9692

Divulgação e mobilização social

Naira Fernandes

98577-1600

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