Ingressei no candomblé 1979, fui abiyan por 4 anos e me iniciei em 24 de julho de 1983, nação Ketú/Nàgó, no Ilé Àse Òsùmàrè Rio de Janeiro, casa do Babalorixá Nilton de Òsùmàrè. Meu Babalórisá Mauro D’Omolu então na época era o Babá Kèkèré da casa, com o qual dei todas as minhas obrigações e tomei o posto de Otún, tive a Iyalórisá Yára D’Òsún como minha mãe pequena e a Ajoiè Elza D’Sàngó como Jìbònán.
Assumi definitivamente o Ilé Àse Òsòlúfón-Íwìn em 30 de novembro de 2000, roça de meu tio de santo Milton de Òsòlúfón, filho de Pai Paulo D’Oyá mais conhecido por Pai Paulo da Pavuna, somos todos descendentes do Ilé Àse Òsùmàrè Araká-BA via mãe Teodora de Yemanjá.
Esse ano de 2016 completo 21 anos de muita luta, trabalho e perseverança dirigindo a casa de Òsàlá, o Ilé Àse Òsòlúfón Íwìn em Guapimirim-RJ.
Para maiores informações,visitas e consultas através do email: Fernando.culuchi@gmail.com. Endereço de acesso: https://ileaxeoxolufaniwin.wordpress.com
"Tudo o que é bom e justo emana de um único Deus, que hoje pode ter muitos nomes e cultos. Mas, seus princípios foram antes cultuados por um único povo; primordial e resistente, criado à sua imagem e semelhança.
São esses factos que nos fazem ter tanta dificuldade em entender a intolerância, o preconceito e a violência praticados em nome de Deus (?), contra os religiosos do Candomblé e da Umbanda ou de qualquer outra religião. A religiosidade Africana é a prática de uma doutrina baseada em valores de Paz, Justiça, Amor fraterno e Sacralização da vida".