Muito se discute Hoje em Dia Sobre a utilização de Máscaras NAS casas de Angola, com o intuito de UO uma Desculpa de Querer se ” desnagotizar “, como casas de matriz kongo e Angola.
DEPOIS de ler Bastante Nina Rodrigues e Oscar Ribas (este naturais de Angola), Que São OS MAIORES nomos do Estudo da antropologia Africana, e Fazer Pesquisas Sobre o USO OU NÃO das Máscaras, vi that como “MUKANGES” Simplesmente Não foram inseridas no candomblé bantu brasileiro Porque ELAS representam o ato de Passagem da Criança parágrafo a fase adulta, É Só TEM Direito a EUA-las Homens ” circuncidados” , SEJA OU, Que tenham Passado Pela Cerimônia de da “mukanda”.
Mesmo que a divindade feminina só os homens podem usar como máscaras”
“A cerimónia DA mukanda” – Como Disse Acima, e Um rito espiritual de Passagem da Criança parágrafo a fase adulta. Na África tribal, não existe adolescência. Uma criança em torno dos 10/12 anos passa por esta cerimônia, e partir disso, ela passa a ter o direito ou a responsabilidade de Pai (se houver necessidade), pode sustentar sua família ou ajudar sua mãe na falta do Pai .
“A cerimónia” – Existe na aldeia OU tribo (SEJA ELA qua por nenhuma Território Africano), o Nganga Mukanda, that E o sacerdote Responsável Pela circuncisão, that pega a Criança e lev um hum Espaço sagrado Dentro da Floresta, Onde se reunem Vários Sacerdotes e Depois de Consultar o “ngombo” (jogo de adivinhação bantu), São entoados cânticos Sagrados Para evocar o Nkisi Responsável Pelo rito de Passagem da Criança, é esse Nkisi Que Será o patrono e POR Aquela pessoa a Partir Desse rito, é esse Nkisi, difere de um para o outro.
Após esse rito, dependendo da ancestralidade do já adulto, deve ser confeccionado sua máscara usando o rosto da pessoa como molde, com as propriedades e natureza daquele Nkisi patrono daquela pessoa.
Nota: Nem o PRÓPRIO Usuário da máscara, PODE Colocar ELA em Seu tosto, ISSO e Feito Pelo Seu nganga QUANDO ELE ESTÁ POR manifestado Seu ancestral. Esta máscara de fundo com mais de seu coração, ela não tem de herança para ninguém.
Na verdade todo candomblé brasileiro, é Europeizado, com louças servindo como igbás, baianas e batas que eram usadas em senhoras de engenho, e nos homens de ternos e luvas que são vestimentas típicas dos homens europeus e consequentemente Srs das fazendas e engenho.
Acho louvável, querermos ter identidade própria. Resgatar o que os nossos faziam, mas com responsabilidade, o que tinha que ter vindo para o Brasil, veio.
O Nkisi se mudou de mala e kuia para o Brasil, e agora as pessoas querem levar ele de volta para lá.
Quer saber se uma casa está certa? Olhe para uma casa de matriz que aquela casa diz pertencer, não há solução para o uso de alguma coisa, não há dúvida de que faz parte do candomblé.
Jura que de mais de 400 subgrupos étnicos formados pelo povo bantu você só consegue analisar o uso das máscaras na Mukanda? Alias a mukanda pertence a qual subgrupo? Quantos subgrupos tem ritos de passagem nos quais os noviços passam pela circuncisão? Melhore sua pesquisa!
No Mansu Banduquenqué tem Nzinga Lumbondo? Tem kukuana?
Olá Erick que bom que perguntou, porque o que falta é debate sobre as questões do Candomblé.
Bom é muito fácil responder a suas indagações, que vejo que é usuário de máscara, muito simples qual a casa matriz que faz o uso de máscaras?
Quais os subgrupos que fazem o uso de mascaras? Já que vc está levando para esse lado, eu te respondo, quando o Sr responder a qual subgrupo pertence a ndanji de sua casa para se firmar no uso de tais.
Agora não me venha com discurso de uma tribo localizada em tal lugar da áfrica que faz o uso e o Sr achou “coerente” usar se fosse assim meu amigo, todos usariam a mukange sem problema nenhum.
E na sua casa o Sr usa máscara mas continua usando baianas, batas, bonés e ternos?
Quanto a sua pergunta se no Manzu Bandu quem qué tem Nzinga Lumbondu ou Kukuana, o Sr tem que perguntar a quem é filho dessa casa, não a mim, eu sou filho do Kupapa Unsaba ok!
Olá Euandilu,
Já que gosta de responder usando perguntas, vou só inverter a situação usando seu próprio texto.
Bom é muito fácil responder a suas indagações, já que vejo que na sua casa tem kukuana e Nzinga Lumbondo, muito simples qual a casa matriz que tem esse rito e essa divindade?
Quais os subgrupos que fazem a kukuana e cultuam Nzinga Lumbondo? Já que vc está levando para esse lado, eu te respondo, quando o Sr responder a qual subgrupo pertence a ndanji de sua casa para se fazer esse rito e cultuar essa divindade.
Agora não me venha com discurso de uma tribo localizada em tal lugar da áfrica que faz esse rito e tem essa divindade e o Sr achou “coerente” fazer também, se fosse assim meu amigo, todos fariam a kukuana e cultuariam Nzinga Lumbondo sem problema algum.
Erick boa noite.
Somos sacerdotes imbuídos de uma missão, descortinar as dúvidas mais simples de nossos internautas.
Esse é o propósito do blog, não disputamos campeonatos do quem sabe mais, aqui não tem quizz!
Nossa turma tem dúvidas simples que vão da cor de um fio de contas a tradução de uma cantiga ou palavra.
São pessoas simples, que querem buscar na religião um pouco de aprendizado para fortalecer sua fé.
Querem conhecer o terreno que começaram a pisar, querem saber quem são esses caras (orisa), o que podem fazer por nós, como habitam esse mundo e etc.
Não duvide de nossa intenção e quando você encontrar um texto de nossos colaboradores e mesmo de minha autoria, por favor, não fique com vergonha de ajudar, acrescentar, opinar, divergir (sadiamente) e colocar aquilo que você acha interessante e importante.
A sabedoria pertence aos anciãos, as pessoas que se sentam e refletem sobre qualquer demanda.
Sùúrù (Paciência), mãe de todas as virtudes e filha dileta de Olódùmarè.
Se você tem conhecimento e deseja repartir fique a vontade, a casa é nossa, mas, saiba que as pessoas que aqui estão também tem sua bagagem de conhecimento e a reparte sem nenhum tipo de egoísmo, apenas não nos aprofundamos, pois, o áwo (segredo) deve ser respeitado.
Seja bem-vindo e sinta-se em casa.
Ire aláàfia.
Meu amigo Erick, como é bom conversar com gente inteligente e educada, assim a conversa flui com naturalidade e em bom nível.
Bom quanto a sua pergunta, eu não sou Africanista, sou Candomblecista e para mim, tudo que tinha que ser implantado, inventado, criado ou etc a quatro já foi feito. Candomblé é genuinamente Brasileiro.
O Candomblé é uma religião de continuidade, é só dar sequência ao que nossos mais velhos nos deixaram como legado que dá tudo certo.
Quanto a Nzinga Lumbondo, nós temos uma filha iniciada nesse santo com mais de 50 anos e agora mesmo saiu uma outra muzenza lá em casa que foi iniciada para esse santo tem 20 dias. Como o Sr pode ver não é coisa da modernidade e sim antiga.
Quanto a Kukuana, isso foi uma cerimônia criada pelo meu avô Lesenge a praticamente 80 anos atrás para reverenciar e louvar os santos que nos fornecem o alimento, e deu tanto certo que o Brasil inteiro tenta imitar sem muito sucesso lógico.
Mas, se o Sr ainda tiver dúvidas quanto ao que lhe falei, sem problemas nenhum, o Sr pode ligar para a roça e perguntar direto a minha mãe Mabeji sobre isso tudo, quem sabe ela não lhe dá alguma explicação merecedora.
Eu sou contra modernidades, e todo aquele que procura na África alguma explicação para algo, para mim está fora do contexto e não tem crédito nenhum.
Veja o que as casas matrizes praticam e o Sr vai ver que elas não se apoiam em nenhuma explicação grupal para o que é praticado aqui.
Sei que minhas palavras podem ferir seu orgulho porque faz uso das máscaras, mas infelizmente o que o Sr defende como certo, não tem respaldo religioso para acontecer.
Mas, respeito sua prática, só não sou a favor, e constitucionalmente posso dar minha pequena e humilde opinião sobre o assunto.
Abraços!
Olá Euandilu,
Ferir meu orgulho jamais, até porque você respondeu exatamente o que eu pensava que diria e não ao que eu perguntei! Não vou extender o assunto em respeito ao kupapa unsaba, que nunca teve sua liderança cuidado da casa do alheio!
As respostas estão nas entrelinhas e quem quiser entender, tenho certeza que o farão! Quanto a dar continuidade aos mais velhos fica evidente que Tata Lesenge não seguiu Bernardino, pois o mesmo não fazia Kukuana e nem cultuava Nzinga, portanto é claro que criações, adaptações e complementações acontecem sempre, independente de hoje ou de 50 anos atrás, afinal a criação de hoje daqui 50 anos tbm terá 50 anos, não é?!?!?
Abraços!
Exatamente Erick, e viva sua verdade com alegria.
Boa Sorte!
[…] via MUKANGE UÁ BANTU (MÁSCARAS) — Candomblé […]
Antes de mais nada, eu gostaria de deixar claro que não venho de forma alguma tentar desmentir ou julgar a opinião do irmão, dita no texto acima… Mas eu gostaria de saber em que exatamente o irmão se baseou para dizer em seu texto, que tais acontecimentos em território africano de origem bantu, seja um fato. Até onde bem sei, para que uma pessoa use a Mukangê diá Nkisi, basta que ela tenha sido iniciada no culto aos Minkisi e o que acontece no candomblé Angola/Congo não é exatamente isso? Ou os Minkisi que se manifestam no Brasil são diferentes dos Minkisi que se manifestam em solo africano? Ao seu ver é errado que uma casa ou uma pessoa queira fazer o resgate da verdadeira cultura e tradição bantu, porém é certo que essa mesma casa ou pessoa aceite os padrões das nações de candomblé de origem yorubás, como sendo parte de sua cultura e tradição, quando na verdade não o são?
Bom dia, Cezar Cipriani, é muito simples responder seu questionamento.
O culto a Mukange não chegou ao Brasil devido aos fatos que relatei na minha postagem.
“Só homens tem o direito de usar as máscaras pelo fato de só eles terem o direito a circuncisão devido aos costumes bantus de rito de passagem do menino a fase adulta, mesmo que as divindades forem femininas”.
Não precisa muito esforço na internet inclusive para se constatar as tradições da cultura africana.
Esse é um dos motivos que esse preceito não foi implantado no Brasil.
Não estou com isso defendendo o uso de aparamentos Yorubanos, embora todas as casas tradicionais de Angola fundadas no Brasil, usam sem problemas nenhum.
Esse “resgate” é uma tentativa de se mostrar diferente, não nos cabe, somos todos do Candomblé BRASILEIRO!
Euandilu, creio que vc não tenha entendido as minhas questões… O que estou querendo dizer é: Onde comprovadamente as MUKANGÊ DIÁ NKISI é de uso exclusivo para homens e não veio para o Brasil? Mukangê é qualquer tipo de máscara de origem bantu… Existem sim, rituais onde somente homens iniciados podem usar as máscaras, como vc bem mencionou no texto. Porém, existem as máscaras que são de uso exclusivo para as divindades! Na etnia Bakongo e na etnia Cabinda, tanto homens quanto mulheres usam as mukangê quando estão em estado de transe para as respctivas divindades. A propósito, vc disse que esse preceito não veio para o Brasil, mas há relatos históricos de negros escravos que eram pegos dentro das matas escondendo máscaras feitas de madeira e argila, existem também relatos de que existiam rituais realizados dentro de senzalas e quilombos, onde os escravos em transe usavam máscaras fabricadas por eles mesmos em solo brasileiro, como uma forma de representar suas divindades.
Obs: O que estou dizendo não foi retirado de internet. Várias comunidades quilombolas até hoje tem anciãos que contam essas histórias.
Eu entendo que o candomblé seja brasileiro, tenha nascido da reinterpretação de determinados costumes, tenha sido adaptado e tenha sofrido uma junção de vários cultos de diferentes origens africanas… Porém, entendo tbm que isso se deu por uma questão de necessidade! Foi necessário acontecer isso, para que os negros não tivessem tota a sua história, cultura, costumes e crenças perdidos. Ao meu ver, renegar os costumes ancestrais que são realizados na África, é o mesmo que dizer que não existia história negra antes dos africanos chegarem aqui. É o mesmo que falar que a história do povo negro se iniciou em solo brasileiro… E todo o resto, a gente simplesmente esquece e larga pra lá? No candomblé se fala tanto de honrar os ancestrais, mas não é isso o que vejo. E outra coisa, a respeito de não ter problemas em casas de Angola adotarem costumes de outras nações, isso é extremamente perigoso! Foi assim que começou essa onda de colocar Minkisi, Orixás e Voduns tudo no mesmo balaio. O balaio do santo! Já reparou que existe um preconceito e até uma discriminação quando se trata da cultura bantu no candomblé? Eu vejo diariamente terreiros de Ketu, Efon, Djeje e tantas outras nações fazendo resgate de suas culturas, vejo cada dia mais os candomblés yorubás se aproximando de seus antepassados e não vejo ninguém dizendo que isso é errado, que não pode, que não pertence ao candomblé… Conheço casas que inclusive fizeram adaptações nas vestimentas dos Orixás e nos cantos para se aproximarem mais do que é originalmente feito em território africano… E não vejo ngm se opor a isso! Ao contrário, vejo até um incentivo por parte de candomblecistas, incluindo muitos angoleiros. Agora, quando é sobre a angola, aí é coisa de maluco, é nação salada de fruta, umbanda melhorada, nação das modernidades…
E ironicamente vejo esses mesmos angoleiros que batem palma pras outras “nações soberanas”, vaiando e criticando os seus próprios irmãos de nação que querem resgatar a sua ancestralidade. Eu não vejo problema algum em não aderir ao uso das mukangê, tbm não vejo problema algum em seguir as regras do Ketu… Eu mesmo venho de uma casa que apesar de ser de Angola, seguia os costumes do Ketu. O que me deixa pasmo é ver toda essa glorificação e exaltação dos costumes yorubás e a condenação dos costumes bantu. E me deixa mais pasmo ainda, ver angoleiros fazendo isso!