O espírito de um antepassado pode ser invocado a fim de assumir a forma material, aparecendo sozinho e falando, trazendo bênçãos e orientações aos que assim desejam. Nessa forma recebem o nome de Egúngún – “Mascarados”.
Para preservar a sua condição de Ará Órun – “habitante do Órun”- o espírito apresenta-se completamente envolvido numa vestimenta denominada agò, feita de panos de diversas cores; abalá – tiras coloridas; bànté e ópá – costurados em conjunto de tal forma que o cobre da cabeça aos pés, mas não ocultando as suas características físicas principais. Daí o nome “mascarado”.
Ele somente vê através de um buraco no tecido, à altura dos olhos e coberto com uma rede denominada Kàfó, mas que esconde a sua identidade. Ninguém, excepto algumas pessoas autorizadas – Òjè – pode chegar perto e tocá-lo. Na sua comunicação usa de uma voz ardente e grossa, séègì e sempre em linguagem ritual devidamente traduzida pelos Òjé, que se utilizam de uma vareta de madeira denominada ìsan, extraída da árvore Àtórí ou das nervuras do Igi ope, (dendezeiro).
A palavra Egúngún significa, exactamente, mascarado, sendo costume usar a forma Egun, que significa: osso, esqueleto.
No Brasil, o culto tem o seu sacerdote mais elevado, o Aláàpinri, que em terras yorubá, deve ser um homem monórquido, ou seja, com um só testículo. Esses Egúngún são relacionados com os orixás e nas suas representações públicas, usam os símbolos dos próprios Orixás para evidenciar a sua identidade: Bàbá Agbóulá; Àjímúdá ou Yánsàn. A palavra Babá aí utilizada para definir os Egúngún revela uma forma respeitosa à ancestralidade, aí revivida através da sua manifestação.
Nos ritos religiosos do Candomblé, todas as vezes em que se reverenciam os Orixás uma parte das cerimónias é destinada aos ancestrais da comunidade, nas dependências. São conhecidos como Ésà e são representados pelos títulos que possuíam: Ésà Asika, Ésà Obitiko (Bámgbósé), Ésà Oburo (Oba Sàniyà), Ésà ajadi, Ésà Adiro, Ésà Akésan e Ésà Akáyodé.
Vôçes poden mandar pra min por favor fotos de Babá egungun, abraços….
Gostaria de saber se em São Paulo-capital, existe alguma casa ou Ojé, que possa e queira me fazer uma consulta, pois tenho muito respeito e fé na força de BABÁ EGUN, agradeço a atenção e fico no aguardo de uma resposta.
Roseno Antonio boa noite procure no google ” pagina pessoal do Prof Reginaldo Prandi” lá tem uma indicação de Casas em SP, e tem algumas indicações sobre a sua necessidade. Obrigado pela visita e volte sempre, esteja a vontade, Tomege do Ogum
gostaria de saber o nome dos eguns de cada orixa pois uma vez vi um livro que falava sobre este assunto,infelizmente este livro estava no meu pc e o perdi
Olá Ronaldo,
Não existe isso de Eguns de cada orixá.
Existem Eguns, e sobre essa matéria já temos aqui no blog até alguns posts. Temos também matéria sobre o ritual de Egungun.
Leia um pouco mais sobre esse asunto e depois volte com as suas questões e lhe responderemos no que estiver ao nosso alcance.
Axé!
TENHO UM INTEREÇE MUITO GRANDE POR O CANDONBLE, TENHO TIAS QUE SAO MAE DE SANTO, GOSTARIA MUITO DE ME APRONFUNDAR PARA SABER MAIS
Rodrigo há dois caminhos, um é ler, o outro é frequentar uma boa roça e observar, estes são os caminhos que conheço. Tomeje
boa noite gostari de saber qual papel o senhor do em léssen e se bábá olokotun permite que aja qualquer for de intreterimento ou formas verbais e informativas que se refira a egungun.alabe,amuixan.ojé,alapinin e agbas d;egbé ile lessen.de mais obrigado e aquardo respostas.
Kawe martiins,
babá Olokotun é um poderoso Egungun vindo da África para o Brasil, Ilha de Itaparica, respeito-o muito e não insisto além disso. Os Léssen são muitos e até também Orixás, não há entretenimento com coisas tão sérias. Quanto as cargos que mencionas, pertencem aos terreiros Egunfuns em Itaparica.
Axé,
Eu tenho um interrese em saber quem são meus ancestrais.
Então vai o meu perfil para vocês, sou negro, magro,so interresado em ciências e antepassado.
Rodrigo, para saber com certeza qual é o seu Orixá, procure um jogo de búzios é a melhor forma. Nunca se guie pelo que te falam tomando por base sua data de nascimento, seu tipo físico e nunca faça jogo por internet, O correto é uma consulta pessoal com um bom zelador. Antes da consulta procure informações sobre a pessoa, e se é de fato Candomblé. Tomeje do Ogum
qual é a importancia de ter uma casa de egun no ile
ou naum é obrigado te-lá ? filhos de oya ou omulu tem que ter em seus iles? ou vai de cada um ?
Junior,
Toda casa tem que ter seu Ilê Ikú, não se faz nada sem antes pedirmos agô aos nossos ancestres.
Axé,
eu sou ogan confirmado e queria saber mas sobre baba egun por isso pesquiso e preocuro saber de meus maigos ojés pos tenho vontade de servir a baba egun tbm sendo um ojé
Danilo, ser um Ojè, requer iniciação no culto de Bàbá Egun, é um começo ser um Ojé, mas a coisa é muito mais profunda, é um culto secretissímo, onde apenas os inicados e seu ojugobonon, podem conversar sobre o tema e seus fundamentos, vc encontrará na net alguma coisa sobre egungun, mas todo cuidado é pouco. Esse culto envolve alguns òrìsás e a autoridade máxima de Obatalá.
Espere e desta vez com certeza eu tenho que dizer que um dia chegará a sua hora se for vontade desta energia querer ser cuidada por vc.
Heepá Oba Igbo, Heepá Hey Òyà mesan.
Ire o.
Achei muito legal essa historia.Queria aprender a me cominicar com os eguns pra um dia poder me tornar um bom ojé
Igor, devagar com a canoa, ela pode virar. Esse culto é barra, tem que ter aquilo roxo, entende? Existe uma iniciação para este cargo e não é fácil esta missão. Dê tempo para vc conhecer o que é este culto para depois saber se Òrúnmìlá tem lhe reservado este cargo. Não basta querer, tem que ser escolhido.
Ire o.
pertenço ao ile igbo agan fica no bairro Olavo Bilac em Duque de Caxias, na rua Curuçá n. 32 o meu alabá se chama Braga uma pessoa muito repeitada dentro do culto de babá egungun,
Omoinxan, já estive em sua casa em culto de Baba Eguin, em um dia 2 de novembro não lembro o ano, gostei muito de seu Alabà, mande abraços.
Mo Jùba esa.
Epa Egungun opa koto.
Zuleika pela Lei de nossa religião quem tem que ver todos estes detalhes é seu sacerdote. Ele tem que lhe auxiliar em tudo, visto que vc é continuação de seu àse. A montagem de um Egungun ou qualquer informação que va-lha não poderá ser postada ou enviada por email, estaremos quebrando tabús.
Ire o.
Sou ex-Gumbone Leníi (ou lênin) do ashé da Boa Viagem, fui iniciado no dia 13 de abril de 1961. Quero saber o que é exatamente um Ajymudá, pois sonhei que o excelentíssimo senhor, José Gomes de Lima Filho “Zezinho da Boa Viagem, Naitê Naitobossy” mandava uma carro enorme, tipo limozine me buscar aqui em casa e eu saía todo de roxo, vestido á caráter e lá chegando, ele me recebia paramentado com roupa de gala e me dizia que eu era o ajimudá do rundeímy e seria um babalossaím. Acontece que sou Cristão evangélico desde 1993.! Orei ao Senhor dos exércitos pedindo uma resposta, mas tbm resolví procurar na internet e achei este Site mui importante para os có-irmãos.
Vudun mo dupé, aó tyin…
Erly.
Erly Ajinudá é um Esà louvado no culto de Bàbá Egun. Um culto que vc deve se lembrar muito forte e poderoso.
Se este Esá veio lhe visitar trazendo noticias de que vc será um deles. Eu deixaria o Pastor sem minha rpesença um fim de semana e iria ver o que pode ser feito.
Òrúnmìlá é o unico que pode mudar o dia da nossa partida, se este dia não for de fato ‘O nosso dia’.
Vc bem sabe que não tratamos de bestas e diabos, portanto seja firme em seus propositos e averigue se assim vc desejar.
Que O Pai de todas as religiões nos de bençãos.
Abs.
Amado Fernando e equipe. Bom dia, Ashé mo inlè.!
Quero de publico agradecer a atenciosa e gentíl resposta, de pronto. Com a qual o querido amigo desejou me orientar.! Quanto a deixar o meu pastor, gostaria de educadamente explicar-lhe que o nosso senhor Jesus Cristo é o autor e consumador da minha fé. E, que não sou um discípulo ou seguidor de pastores nem neles me espelho.! Sou um seguidor de Cristo, não podendo deixá-lo nem por 1 hora, que dirá uma semana.! Pois o meu Deus; Jeová ( que quer dizer: Eu Sou.!) jamais deixaria de estar comigo onde quer que eu fosse, Ele é onipresente, onisciênte e onipresente. transmutado também no Cristo que morreu na Cruz do calvário por amor de nós.! Morte dolorosa, morte de cruz, para que tenhamos gozo eterno e celestial na nova Sião, Nova Jerusalém.
Agradeço e sua boa e honesta vontade em ajudar-me, porém fico com a palavra que me foi dada e creio ser a Verdade:” Eu sou o caminho, a Verdade e a Vida, ninguém vai ao Pai senão por Mim” (João 14; 6. Bíblia sagrada) Autor: Jesus de Nazaré. O Cristo.
Que a graça salvadora e a paz (de Jesus) que excede a todo o entendimento lhes alcance, é a minha real e sincera Oração.!!!
Prof, Erly Amorim.
Odabó yi bení…
Erly comungamos pelo mesmo Deus em vias paralelas, espero que vc realmente possa decifrar este sonho e decidir o que for melhor para seus caminhos.
Mo jùbá Oyè.
Olodunmarè (Deus) ki ba se o.
Onan rere o.
Há anos minha vida perdeu todos os sentidos,passei e ainda passo por muitos problemas,me falaram que era problema com os antepassados,(pais e avós já se foram há anos e quando o último se foi em 97,tudo começou)estive agora com muito sacrifício em um Terreiro de Egun,presenciei o culto,muito bonito por sinal,mas para fazer um trabalho para despachar egun sai muito caro,e levaria ao menos 16 meses para que eu conseguisse guardar o dinheiro,pois onde a comida já faltou e quase falta as vezes,fica muito complicado.
Junior XD
boa tarde a todos eu sou um Aláàpinri e fico muito feliz por vcs estarem postando coisas interessantes sobre o culto ao ancestral de q muitos fazem de travesseiro por nao saberem e ficam a desfazer desse lindo culto q e o culto ao ancestral q muita das vezes por nao saberem ou nao terem fundamento suficiente. asé asé asé …
Nkí Bábá Éégun
(Saudando Bàbá Éégun)
Éégun a yè, a kíì gb’òrun,
Mo júbà re Éégun mònrìwò
Í dé mi ó kí e Egúngún
Ìkú gbálé sálè
A si ìwà
Ìkú tu gon
Àse fún wa.
Salve Éégun, saudamos aqueles que vivem no céu.
Meus respeitos a ti Éégun ao ouvirmos o som de tua voz.
Chega-te a mim, aquele que te saúda Egúngún.
Que a Morte seja varrida para a terra.
Que vejamos a existência.
Que a Morte seja acalmada (aplacada) e cortada.
Que assim seja, para nós!
Bom dia pessoal! Tudo bem?
Eu estava pesquisando esses dias temas como Eborá, Egungun e Esá.
Até que encontrei bastante coisa e inclusive no libro “Orun Aiye” do José Beniste que acabei de ler recentemente, fala sobre estes assuntos.
Porém, eu não estou conseguindo saber diferenciar de uma forma concreta a diferença entre Egungun e Eborá (ancestral divinizado).
Até achei em um artigo o autor tentando elucidar sobre a diferença, mas eu não entendi!
Por favor, poderiam me ajudar a entender a diferença?
Muito obrigado!
Abraço!
Alex
Olá Alex,
Essa história é muito mais clara quando se lê Pierre Verger! Talvez por ele ser iniciado, seu compreendimento das minúcias e do dia a dia das casas de axé e seus cultos seja melhor! Beniste é muito frio, um pouco superficial demais a meu ver, Juana Elbein dos Santos, por mais que a respeite, tem várias coisas que ele fala que não acho comprovação africana nem a pau, pelo menos, até agora!
Gosto do Verger por que ele, apesar do discurso frio e técnico (que eu particularmente adoro em estudos), não perde a relevância do dia a dia, tornando seus textos muito mais práticos e úteis.
De meu entendimento, é assim:
Há o conceito de Irunmalè, que seria, a grosso modo, o que conhecemos como Orixás. Conta a lenda que o Deus supremo, Olorum (ou Olodumaré) criou 400 Irumalés de direita, depois destruiu quase todos, preservando apenas uns poucos, os Orixás Funfun (todos os Oxalás) e Ogum. Dai criou 200 Irumalés de esquerda, os quais ele preservou.
Desses Irunmalés, os que são do gênero masculino são chamados de Ebora, os que são do gênero feminino, Iyabá
EBORA são forças de Olorum, identificados como ancestrais que vieram diretamente do Orum, “do céu”, para a terra de alguma forma mágica e foram realmente divinizados, ou seja, tornaram-se “deuses”.
Portanto, sua identidade e suas histórias passam a ter uma conotação fantástica. O caso mais clássico seria Xangô, um Ebora mais “novo”, por assim dizer, que teve vida material e existiu como terceiro rei de Oió, mas que, após sua morte, foi considerado um Ebora, ou seja, uma manifestação das forças da natureza, uma faceta de Olorum, um deus!
O culto ao Deus do trovão já existia, Xangô o personificou. Deixou de ser o Xangô histórico, homem de carne e osso, para ser o Xangô divino, sempre existiu e sempre existirá.
Entenda, nenhum Ebora morreu! Eles “deixaram a terra” de alguma forma. Egungun significa “que tinha osso”, então, se Xango tinha osso, não se sabe, o fato é que, se ele tinha, ainda tem, por que jamais morreu!
Claro que o personagem histórico morreu, mas sua lenda continua viva, e é aí que mora o conceto de Ebora.
EGUNGUN é o nome genérico de todo espírito humano. Seu significado, “que já teve osso”, explica bem isso! E nesse caso, esses espíritos não são “deuses” como os Ebora, são, em termos “abrasileirados”, digamos que “espíritos de luz”, “guias espirituais”.
ESÁ é um título, seria, dentre todos os espíritos desencarnados, aqueles que tem “permissão” para interagir com os vivos.
Simplificando “porcamente”:
Ebóra é Orixá! Sempre existiu, sua força apenas se manifestou na terra como encarnado por conveniência de Deus. Nunca morreu, apenas deixou a terra.
Egumgum, todo espírito humano que já viveu.
Esá, espírito humano que já viveu e tem permissão de ter com seus descendentes novamente.
Deu pra entender?
Motumbá!
bizziboy,
Apenas como contribuição a sua esplanação, se me permite uma consideração em sua frase acima:
Desses Irunmalés, os que são do gênero masculino são chamados de Omodè Okùrin, os que são do gênero feminino de Omodè Obìrìn.
Interessante como termo Ebora ficou esquecido ou nem chegou direito ao Brasil e para alguns é uma referencia aos da esquerda. Recebemos como herança a terminologia de que todos os irunmalés e Igbamolés são conhecidos como Orixás e assim se popularizou.
Agradeço suas considerações sempre bem vindas ao Blog e nos faz reestudar a religião que vivemos.
Olorún súre fún o.
Axé.
Bizziboy, Babá Fernando, bom dia!
Muito obrigado pela explicação de voces! Me foi muito util e esclarecedor!
Até hoje eu também tinha o entendimento que apenas os da esquerda eram considerados Eborás, já que foi assim que eu li no ultimo artigo pesquisado sobre o assunto. Vejo agora que não é bem assim…
Gostei muito deste tema!
Abraços,
Alex
Sua Benção, Fernando!
Por Oxalá, fiquei até com vergonha!! Nem me peça permissão! hehehehe! Muito obrigado por me ensinar mais!
Motumbá!!
boa noite a todos!
o culto a egungun é um culto muito fechado e sigiloso no brasil, são poucas as casas que praticam esse culto. onde se cultua os filhos de oiá que é chamada pelo nome de oiá omo messan. Então, acho difícil falar que o culto a egungun é um culto que se cultua os eguns. Sendo assim na minha opinião de Aláàpinri se cultua o egungun especifico de cada babaojé, por exemplo, umorugã e por ai vai, então ao você cultua um desses egungun você estará cultuando os eguns chamados mortos aqui na terra, já esses eguns também são cultuados só que nos acentamentos do egungun. Sendo assim esses eguns podem se manifestar, mas antes de tudo o culto a egungun é o culto direcionado aos filhos de oiá e não a egun.
E kaaro o
Por mais que a literatura trate esses assuntos, o q acho positivo, pois divulgam uma série de coisas q até pouco tempo era guardado na oralidade africana. Nao podemos esquecer q várias casas de asé (ilés) tem seus fundamentos e raízes específicas q ainda nao foram explorados na literatura. Essas passadas de boca, olho no olho, corpo a corpo, suor com suor, convivendo o dia-dia. E como disse o Alaapinri o culto a egungun é de fato mt fechado e pouquissímas pessoas tem conhecimento do mesmo. O mesmo ocorre à Osoronga, a Babalawos e etc. por mais q Verguer trouxe coisas pertinentes a estes assuntos.
Quanto a questão dos eboras achei interessante, mas o pessoal principalmente da umbanda as vezes chamam o exu q vcs conhecem como “catiços” de “ESCORA” não ebora. como se fossem uma espécie de escorador ou encosto. sendo assim quando pretendem escrever sobre o assunto não achando nada em relação a “escoras” colocam EBORAS q de fato é completamente diferente desses exus. Mas tem várias literaturas q explicita esse termo Ebora comprecisão, como Igbadu a cabaça da existência pelo Adilson de Oxalá, que consoante o mesmo os eboras são as dinvindades yorubas na escala hierárquica abaixo dos orisás funfun, não diferente do q o bizziboy ponderou.
Asé.
caboclo,
Sem dúvida, hierarquicamente abaixo dos Orixás funfun, daí entendermos também que o termo “Orixá” só deveria ser aplicado aos Orixás funfun.
Axé.
Salve Caboclo!
Que eu saba,o termo “escora” para denominar as entidades guardiãs, os Exus Catiços, tem origem nos primórdios da Umbanda.
O Caboclo Orixá Malê, nome do caboclo de Ogum do médium ‘fundador’ da Umbanda, Sr. Zélio Fernandino de Moraes, usavaesse termo por que essas entidades davam suporte (escoras) aos trabalhos das entidades das linhs de direita.
O termo não tem a ver com Ebora.
Motumbá!
ola bizziboy boa noite me desculpe mas eu descordo de voce de fala que egungun são espíritos humanos que ja viveram aki na terra acho que isso e uma coisa muito dificil de ser dizer , no culto a egungun os nomes sao africanos por exemplo Babá ALAPALÁ ,Ojé Ladê e por ai vai e esses nomes sao qualidades dos nomes dos filhos de Oia, assim como os orixas tem suas qualidades e seus nomes em africano os egunguns tambem tem, em casas de culto a egungun as pessoas escondem muitos fundamentos tudo que se ve na net ou ne uma festa do culto e superficial demais por ser muito perigoso,mas tambem meu caro muitas pessoas por terem um apego aos seus babalorisas,babalawos e etc… acentam essas pessoas de forma q eles sejam cultuados como egunguns ai muitas pessoas confundem falando que e o culto ao ancestral, e antes de qualquer casa fazer um culto aos mortos babalorisas q viveram e etc… tem todo o ritual q se pede a egungun, que são rezas danças pedindo a ele que não atrapalhe nada e por ai vai e as pessoas que viveram na terra sao denominadas de egun.
Egun ayiê Ixibó Orún Móju Baré!!!
ase ase ase
Boa noite bizziboy!
Retome a leitura novamente, em momento algum eu disse que “escora” tem haver com eboras. O que eu disse foi que mts das vezes se confundem esses nomes, principalmente os simpatizantes leigos. Deixei bem nítido no meu texto:
“as vezes chamam o exu q vcs conhecem como “catiços” de “ESCORA” não ebora.”
“Mas tem várias literaturas q explicita esse termo Ebora com precisão, como em Igbadu a cabaça da existência pelo Adilson de Oxalá, que consoante o mesmo os eboras são as divindades yorubas na escala hierárquica abaixo dos orisás funfun”.
Asé.
O culto A egungun e um culto muito fechado aqui no Brasil sendo que existe poucas casas que se cultuam tal divindade,O culto a egungun se divide em vários modos de cultos que tem o culto aos ancestrais que são cultuados seus antigos babalorisas,babalawos,babalossains,babalases,babaojes e etc,e tem o culto aos próprios baba eguns que são os 9 egunguns que são os filhos de oia omo messam que e mae dos noves filhos.
o culto na maioria das vezes no brasil e um culto a esa que e levado mais ao lado ancestrais que são acentados e tudo mais, mas são acentados ali apenas a essência deles e nao o espirito todo ai apos esses acentamanetos e cuidados e tudo mais tem todo um cerimonial para o respectivo desenvolvimento desse egun ou esa ai tem as danças tem as orações que são diferentes das orações que se cultua os filhos de oia no caso os babaeguns, as danças também diferem muito ja as cantigas nem tanto pela pessoas não terem tradução e na maioria das vezes não saberem o que estão cantando e quando a pessoa se cultua um ancestral ela não entra em seu total estado de transe e sim em um transe digamos meio a meio mas digamos que ela sabe que esta ali mas não tem a decisão de fazer nada e consegui nada, Ja o culto a egungun e bem diferenciado do culto ao ancestral porque o egungun não viveu entre nos eles são forças bem acima das nossas ou de qualquer egun da terra o culto a egungun se mantem em varias forças divinizadas também e tem suas respectivas forças localizadas em algum lugar um lugar que todos conhecem e o famoso bambuzal e etc… assim termino um pouco de falar sobre o culto a egungun no brasil
qualquer duvida só pergunta
Egun ayiê Ixibó Orún Móju Baré!!!
ase ase ase
Tenho problema com egun,já fiz de tudo para me livrar e ninguém consegue,a minha vida é muito prejudicada por ele em todas as áreas!
Marcio existem ebos que realmente funcionam, porém, tem que ser feito por alguém que realmente conheça a diferença entre um Egún e um Vampiro espiritual (aqueles que ficam sugando nossa energia). São ebos diferenciados, envolvem, a pessoa, casa e etc.
Procure ajuda de quem realmente possa lhe ajudar, não faça nada de orelhada, tudo dito e prescrito pelo jogo.
Ire o.
faço as palavras de da ilha as minhas palavras XD
gostaria de saber alguma informação sobre a OYA BASSIRÊ.
grato
jjgm,
Eu não conheço esse caminho de Oyá, talvez algum leitor possa ajudá-lo.
Axé.
Gostaria de saber a traducao para baba faráôcô(esta escrito como se fala e não na escrita yoruba).Sei que assim fica difíci, mas já pesquisei e nada encontrei.Desde já agradeço o espaço, e fico no aguardo pela a resposta.
Baba Faara = estar próximo.
Ofá ará = se refere ao caçador.
Oko = fazenda.
O caçador da fazenda ou O caçador está próximo / nas redondezas.
ire o.
quais os sinais apresentados por uma pessoa vitima de vampiros espirituais?
João Paulo os sinais são de um Zumbi, igualzinho aos filmes que a gente vê na TV.
Uma visão muito triste, uma imagem cadavérica.
Ire o.
preciso urgente de um oje em são Paulo pois estou extremamente doente e isso tem haver com egungun. Já estive na estr, alvarenga e não achei o ile. Há outro?
Janice eu não tenho contatos em S. Paulo, espero que algum amigo do blog possa lhe ajudar.
Ire o.
Janice,me passe o seu email,pois estou resolvendo meus problemas junto a uma pessoa,pois é um assunto complicado o qual achava que era egun,tem relação mas no meu caso esta mais relacionado com a Sociedade Egbé e se for o caso acredito eu que ele conheça próximo a SP.
Marcio
Olá, pessoal. Sou produtor Cultural e produzo filmes focados em cidadania, diversidade religiosa e cultural. Estamos produzindo filmes sobre as religiões de terreiros. Daremos início ao projeto “Egungun – o culto aos antepassados”. Necessitamos de endereços de Terreiros/contato. Agradecemos se nos enviarem qualquer coisa para celso.masotti@amanarafilmes.com.br. Desde já o meu muito obrigado a todos.
Celso,
Procurar no Opo Afonjá, mestre Didi ou as Casas de culto Egungun na Ilha de Itaparica-m Bahia.
Axé.
Motumba a todos. Aos meus mais velhos e aos meus mais novos, a sua bênção. Tenho uma dúvida, se algum irmão puder me esclarecer…
Uma mulher recém iniciada em ketu para o orisà Oyá (qualidade Bagan e segundo santo Omulu), no seu 9º dia de kele (depois da saída), diz ter recebido a visita de um ancestral em sua casa, que se identificou como um homem da sua linhagem e pareceu pedir ou exigir algo que ela não conseguiu compreender. Ela diz que dias antes da feitura ela recebeu essa mesma visita, coberta com panos que cobriam todo o seu corpo, mas não havia entendido o que ele dizia, pois sua “voz” era mais um ruído gutural e incompreensível. Agora, depois da feitura, ela diz que conseguiu ouvi-lo claramente. Ela garantiu que não sentiu medo, mas minha dúvida é: seria possível esse tipo de interação entre um ancestral e um encarnado, especialmente estando este de kele, contra-eguns e sob todos os preceitos exigidos para um yawo? E que tipo de cobrança poderia ser, considerando que essa pessoa já fez um ebó para os ancestrais antes de entrar para o rundeme, conforme revelado por ifa…
Alguém poderia me ajudar?
Asè!
Dani,
Pessoas de Oyá tem muita ligação com Egungun, me parece ser um Egungun e se assim for, saber quem é e agradá-lo com que for determinado pelo jogo. Existe um Egungum muito ligado a Oyá, peça ao zelador para verificar.
Axé.
Olorum Modupe, Fernando!
Vou apresentar o assunto a ele e sugerir que se consulte ifá, quem sabe não tenhamos respostas que tranquilizem a yawo.
Parabéns pelo trabalho incrível que desempenham, estou sempre por aqui aprendendo com os srs. Aos meus mais velhos, a sua bênção. Motumba!
Fernando, motumba! Volto com o resultado do jogo. Não apareceu nada além da possibilidade de morte na família da yawô (o que foi confirmado por duas vezes no jogo, mas que – pelo menos ainda – não se realizou) e a necessidade de se assentar o seu segundo Santo – Omolu (o que foi feito de pronto). Agora, quatro meses depois, a yawô diz ter recebido, por 3 dias seguidos, a visita deste mesmo ancestre, além de ter tido um sonho muito lúcido com ele. Seria prudente jogar novamente? Ela é de Oyà Bagan (não sei se seria interessante citar).
Que Olodumare o abençoe pela atenção.
A sua bênção e esteja bem.
Asè!
Dani,
Tem que jogar para ver o que Egun reclama ou pede.
Axé.
Bom dia,
Joguei uns dias atras, e deu no meu jogo que eu tenho caminhos de abiku, já é a segunda pessoa que me fala isso, a primeira foi um jogo com um babalaô, pois minha mae teve um aborto antes de me ter, e com isso eu seria um abiku, e no caso eu teria que cultuar os meus ancestrais, pois caso isso nao seja feito eu posso ter muitos contratempos na vida, que eu posso começar a ver e sentir algumas presenças ( o que de fato é verdade pois ja aconteceu diversas vezes) e realmente eu ganho as coisas, mas tambem parecem que elas fogem do meu caminho com muita facilidade, a minha sorte é que eu sou muito persistente…
Gostaria de entender como seria feito um culto aos ancestrais, sao todas as casas que fazem ? Pois eu fiquei tao impressionada com o ultimo jogo que nao consegui perguntar!
Dani,
como você nos diz que consultou um babalaô,
acredito que o nosso irmão Da Ilha seja o mais abalizado a responde-la, uma vez que ele faz parte da tradição do Ifá.
Vamos aguardar, pois até eu fiquei curioso com o seu questionamento.
Dani um jogo pode afirmar que você é abiku, um babalawo versado (competente) não diz que você tem caminho, por causa de um aborto (nenhum verso de Ifá diz que o aborto é proibido, nascer é uma vitória que 99% dos seres humanos não tem conhecimento), ele tem que amarrar ibo (instrumento oracular) e confirmar se você é ou não Abiku.
Essa ‘tribo’ faz parte de Egbé Òrún, assim como outras ‘tribos’, onde Egbé Òrún se divide (esse assunto é muito extenso), eles tem ligações com diversos Irunmolé (que chamamos de òrìsà) e podem estar ligados a Eégúngún.
Ser um Abiku é o mesmo que dizer que você nasceu para morrer!
Porém, se você está viva, seu caso pode ser outro e não MORTE!
Perder tudo aquilo que se ganha, pode estar ligado a Omodé Òrún (crianças celestiais – Ègbé Òrún) ou não.
Um iton (canto de Ifá) diz que Òrúnmilá estava desconfiado de seus alunos (ómó Ifá) pois, seu dinheiro andava sumindo. Ele então procurou um babalawo muito versado e foi consultar Ifá e esse lhe respondeu que era Ègbé Òrún quem estava sumindo com seu dinheiro, ele foi aconselhado a fazer ebó e cuidar de Ègbé Òrún de tempos em tempos. Enfim, a prosperidade de Orunmilá retornou para sua casa e seu dinheiro nunca mais desapareceu.
Veja que esse é apenas um, entre centenas de possibilidades para sua prosperidade desaparecer, uma outra vertente de pensamento pode ser a sua conduta, ou seja, tudo que você ganha não faz parte de sua recompensa, pois, sua conduta não é adequada aos olhos da divindade.
Dani são muitas variantes e possibilidades, somente um jogo sério e aprofundado poderá lhe dar qualquer certeza.
Nunca mais entre nessa de caminho de Abiku!
A pessoa é ou não é Abiku e ponto final.
O titulo de babalawo não credencia ninguém a ser um sábio versado em Ifá.
Temos os bons e os ruins em todas as profissões do mundo.
Ire alaafia
Onde acho em mt um page para fazer fechamento espiritual
José não conhecemos nenhum.
Abraços
Eu acho , muito lindo , já tive alguns sonhos com eles , e uns dos meus sonhos eu estava coberto com o manto deles dançando.
Gostaria de saber se tem como virar filho de egungun?
Maicon,
Não existe filhos de egungun, existe culto a egungun, espíritos de ancestrais que se manifestam, esse culto pode ser visto nas casas de egungun na Ilha de Itaparica na Bahia.
Axé.