Ser filho de Òrìṣá é ter uma via de submissão, dedicação, humildade e comprometimento, tanto para com o seu Òrìṣá quanto para com o seu Àṣẹ! É um casamento sem divórcio, férias e aposentadoria!
Imagine?!!
No dia que você precisar de seu Zelador(a) eles lhes digam:
“Não posso e não sei quando poderei!!! Estou com problemas de: dinheiro, sentimental, injustiça e calunias que me fizeram, fiz algumas escolhas erradas e estou chateado e culpando alguém por isso, uma leve depressão, muita fofoca com o meu nome, não quero ver ninguém ou até mesmo não estou com vontade de ir no candomblé”?!!!
Como você agiria se estivesse passando por uma situação que necessitasse da palavra de Orumilá? Ou se você estivesse com suas coisas preparadas para sua obrigação?!!
As pessoas fazem o que querem e quando querem, dão um tempo do Òrìṣá e do Àṣẹ quando bem entendem, cometem seus equívocos em atitudes e palavras, somem e depois ressurgem tranquilamente, dizem deslavadamente que não estão dispostos e não participam nem muito menos se preocupam com o que esta sendo realizado, age como si nada estivesse acontecendo em sua casa de santo e o pior sente-se com razão!
É por isso, que em certas horas dizemos que não são todos que mereçam ser iniciados para Òrìṣá! Não são todos que nasceram para ser verdadeiramente de Òrìṣá!
O culto ao seu Òrìṣá é individual, mas de forma coletiva, é por esse motivo que existem Bàbás, Ìyás e Casas de Candomblé, se não fosse assim, cada um faria sua própria iniciação e cultuava o seu próprio Òrìṣá, sem precisar de nada, nem de ninguém!
Antes de agir de forma inconsequente e egoísta, pense no dia que você fez a sua jura e a assumiu a sua condição para com o seu Òrìṣá e Àṣe de submissão, dedicação, humildade e comprometimento ininterruptos ?
O mundo gira e com certeza o problema, a necessidade, o pedido de ontem poderá vir a ser tão quanto o de a manhã, e são as atitudes que farão as mesmas forças comungarem ao seu favor ou NÃO!
Abandone seu Ygbá Òrìṣá e o seu Àṣẹ e não esqueça que serás abandonado também!
Os Zeladores(as) que tivessem esse tipo de comportamento, você iria gostar?
Egbé,
Decepções, ingratidões, falsidades e traições sempre existirão dentro de uma Casa de Candomblé, é duro e muito difícil para o zelador quando isso acontece,é uma pena que alguns não entendam que para ser no futuro um Egbon de respeito, em primeiro lugar, é preciso que tenha sido um bom ìyáwo obediente correspondente ao seu tempo e de retidão com seu Òrìṣá, olhar-se no espelho e se reconhecer como Omo Òrìṣá de seu Àṣẹ
Boa tarde gostaria de saber como posso marca um jogo com sua pessoa muito agradeço me chamo Luciana. Obrigado
Luciana,
Responderei no seu email, pode ser ou tem outro email?
Axé.
Gostaria apenas de registrar que isso depende de ambos filho de santo e zelador. Nem sempre zeladores são detentores de desprendimento. Como você disse “Abandone seu Ygbá Òrìṣá e o seu Àṣẹ e não esqueça que serás abandonado também”. E quando o abandono é do zelador e quando o zelador se nega a entregar as coisas para o filho ir buscar outro lugar, será que ele, filho de santo, abandonou seus Igbás?
Ronaldo,
Quando é do zelador e quando ele se nega a entregar seus igbás, procure seus direitos através de seu advogado, tenha provas e testemunhas, vá a polícia.
Axé.
Bom Fernando, não era minha intenção gerar este tipo de “discórdia”. Só queria mesmo registrar que para mim é necessário ser um bom filho de orisà tanto quanto é necessário ser um bom zelador de orisà. Entendo que um filho de orisà que foi impedido de ter suas coisas, não abandonou nada.
Asè,
Acho excelente o trabalho de vocês.
Ronaldo,
Eu entendi sua posição e sei que muitos passam por esse problema, entendo também que cada caso é um caso e que sempre devemos ouvir os dois lados da questão, no texto em si, o meu xará colocou uma situação muito comum hoje em dia, filhos que não respeitam o seu zelador como um ser humano com seus erros, defeitos e problemas.
Àse.
Sábias palavras ….
Babá,
Muito bom. E tambem a sua frase no comentário:
é uma pena que alguns não entendam que para ser no futuro um Egbon de respeito, em primeiro lugar, é preciso que tenha sido um bom ìyáwo obediente correspondente ao seu tempo e de retidão com seu Òrìṣá, olhar-se no espelho e se reconhecer como Omo Òrìṣá de seu Àṣẹ.
Se a pessoa não cumpriu isso não poderá ser um bom Egbon e Zelador.
Asé ooo.
Caros,
Primeiro gostaria de agradecer pelo esforço e trabalho feito no site. Realmente muito esclarecedor.
Gostaria de fazer uma pergunta, e perdoem-me se este não é o lugar para isto, mas não achei no site nenhum espaço com o contato de alguém para escrever em particular.
Minha pergunta é: Existe algum tipo de prática que alguém possa fazer em particular? Algum ritual particular que possa ser feito em casa ou sozinho? Onde poderia ler mais sobre isto?
Desde já agradeço,
Rodrigo
Sua benção! Eu sou yawo e já tenho um ano de obrigação. Quando dei a minha primeira obrigação foi num barco onde havia uma yawo de Nanã. Na saída, a Nanã dela não deu ilá. Ela é silenciosa (ou o ilá é baixo que não consigo escutar).
Pensei em perguntar a minha Yá sobre isso, mas tenho receio de ser uma resposta obvia.
Sei que não é correto, mas acabei vindo a internet, recorri a vocês para que a minha dúvida seja sanada.
Tenho essa dúvida pois é a primeira Nanã que vejo em minha vida. (De fato, filhas de Nanã são poucas)
Afinal, o que pode ter acontecido para a Nanã dela não ter dado o Ilá ainda ou é realmente baixinho que não dá para ouvir?
Desde já agradeço.