É com grande pesar que informamos a destruição dos Templos de Sàngo e Òyà na cidade Óyó, Nigéria. Guerras religiosas e enfrentamentos entre muçulmanos, cristãos e cultuadores de òrìsá vem provocando perdas de vidas, mutilações e perdas materiais em várias cidades deste país, uma briga por vagas em estacionamento de uma Igreja levou ao incendio de uma mesquita vizinha e centenas de mortos em março / 2011. Informações nos chegam informando que o Festival de Sàngo, tradicionalmente realizado em Óyó, foi realizado na cidade de Osogbo, por falta de segurança para seus participantes. Esta intolerância que vagarosamente vem crescendo com o incentivo e complacência de autoridades publica e religiosas em nosso pais precisam de reflexão e ponderação de todas as partes envolvidas. Católicos, espíritas e espiritualistas viveram décadas neste pais em perfeita harmonia e tolerância, hoje vemos vilipendiação e profanação de templos religiosos, agressões físicas e verbais, ataques em redes sociais e afins. Hoje neste espaço pretendemos não discutir liturgia e dogmas de nossa religião, mas a convivência diária e obrigatória entre contrários, se assim podemos nos denominar, o radicalismo religioso e o fanatismo podem nos jogar em um abismo sem volta, o estado Laico que este pais diz seguir é uma hipocrisia sem fim, onde vemos crucifixos em repartições publicas, capelas em hospitais públicos, cemitérios monopolizados pela igreja católica, não podemos enterrar nosso povo nas área geográfica de nossos templos. Enfim, temos uma serie de barreiras que podem e devem ser derrubadas, porém a burocracia, a má vontade e a segregação religiosa enrustida, nos proíbem de forma cabal e dissimulada. Temos um exemplo vivo do ‘eu posso, você não pode’, que podemos apontar como uma forma de preconceito.Temos que nos unir aos desprovidos de qualquer tipo de ressentimento e preconceito para evitar este enfrentamento, que dia menos dia virá. Não tem cabimento esta intolerância por questões religiosas, crenças ou modo de vida. Muçulmanos, budistas, católicos, cristãos, umbandistas, candomblecistas e outros tantos que entram para a vida religiosa com o propósito de servir ao próximo, se perdem nas homilias raivosas, nas criações de inimigos que até então nuca existiram, vão acabar criando um monstro sem forma.
Que as forças do ALTO nos de súùru (paciência) e tolerância em nossas mentes para que possamos viver em paz por muitos séculos.
Olodunmarè Obayíya Ki ba se o.
Intolerância religiosa provoca centenas de mortes.
Setembro 2, 2011 por Odé Ợlaigbo
PREZADOS
Com base no notificado no texto intitulado” INTOLERÃNCIA RELIGOSA PROVOCA CENTENAS DE MORTES”, digo que há motivos para tristezas profundas, mas sempre, sempre há e haverá tempo para mudanças oriundas de re-ajustes no modo de viver vendo e interpretando a prática da religião alheia, pois são humanos e sentem amor e dor como todos nós.
O que estarão sentindo agora, neste momento, as pessoas que perderam seus pares afetivos, filhos ou filhas, pai, mãe ou outro ente querido? Será que eles não sentem nada em seus corações feridos? Serã que sãio insensíveis ao sangue derramado. O que poderão dizer, os lideres religiosos a seus discípulos depois de atos algozes? Á que Deus irão pedir perdão ou clemência, senão ao mesmo e Único Criador, Aquele que fez tudo, até as lágrimas que agora me vêm a face barbada e feia por saber sobre este fato. Diante do que o texto informou, como Sacerdote constituido natural e espontaneamente fora dos seminários como tradição dos meus ancestrais, rogo que cessem tais atos crueis também as memórias, bastando para que o primeiro passo seja dado nesta realização da paz, reconhecer que o semelhante, é igual a você.
QUE DEUS, NA EXTENSÃO DOS ORIXÁS E ESPIRITUALIDADES, TENHA PIEDADE E MISERICÓRDIA DOS AGRESSORES!!!
Sandive Santana / RJ
Da Ilha adorei o exto , muito bem escrito como sempre. Um comentário, esse preconceito desmedido para mim é incompreenssivel, mais acreidto que seja fruto da nossa própia omissão pois durante anos fomos acostumados a nos esconder e agora que estamos colocando o rsoto para fora, mais ainda falta nos assumirmos, quanodperguntados em vez de dizermos que somos espeiritas devemos dizer somos candombelcistas, umbandistas,etc…E não fazem muitos anos poiliticos não podiam nem dizer que não erma católicos.
Vejo tb que esse preconceito desmedido por incirvel que pareça vem de quem um dia ja foi da nossa religião, mais cometeu tantos desatinos que mudou seja para qual religião for e continua com os desatinos , elas pensam eu fazia errado então todos erram. Pq ja reparou que muitos dos preceitos que temos foram adaptados?Quando na verdade o que deveira acontecer é o contrario, cito este fato pois eu ja vi, ja trabalhei em um lugar que só poderia ir de calça, mais uma moça que é evangélica ia de saia comprida pois a religião dela não permetia o uso de calça, na época nem sonhava em ser do candomblé, mais as vezes quanod lembro me pergunto será que se eu estivesse de preceito uma esceção seria aberta para mim?É complicado, eu aqui me vejo em vias de recolher mais moro em um lugar onde existem muitos evangélicos e católcos pessoas com quem meus filhos estudam eu irei leva-los e busca-los todos os dias, mais me preocupo com o que eles possam sofrer, ja que quanod eles voltarem as aulas ainda estarie de preceito, pq eu sei me defender mais eles nã!!!!!!!Mais deixo isso na mão de Zambi.
Axé a todos
Carolina, quanto aos nossos filhos o melhor a fazer é usar uma linguagem que eles entendam e instrui-los sobre nossa religião. Quais são nossos propositos e o que são òrìsas, na natureza e na nossa vida. Mostrar-lhes que ecologicamente estamos brigando a centenas de anos pelos rios, lagoas, mares e etc…Que não precisamos de sincretismos para ser mais simpáticos a nossa sociedade, que o uso do fio de contas se faz necessário no nosso dia a dia, para fora da camisa ou blusa. Que acreditamos em um Deus único e benevolente, que estamos neste mundo graças a obra e graça de nossos antepassados, por isso os reverenciamos sempre. Enfim temos que instrui-los e fazê-los entender que fora deste ambito é uma covardia a discriminação e imposição de qualquer religião.
Mo juba Iyà.
Da Ilha desculpe a ignorância mais quando vc fala da necessidade de usar o fiode conta para fora da camisa é uma analogia?Desculpe mais aha tanto para aprender que por mais riducula que seja a pergunta acho melhor perguntar do que ficar na duvida!!!!!!kkk
Carol, o fio de contas, Ilekes, são sagrados, recebem uma serie de fundamentos antes de usar-mos, é a primeira defesa de nosso corpo. Quando arrebentam devemos agradecer, pois a defesa funcionou. Devemos refazer os preceitos e usá-los novamente. Usar dentro da blusa ou deixar em casa é mesma coisa, ele tem que ser visto, sempre.
Ire o.
Nossa, Deus não quer seus filhos matando um ao outro, quer união e paz entre os mesmo, para mim isso é culpa da mente doentia do ser humano por se achar melhor que o outro.
desrespeitando um ao outro…enfim, sou novo na umbanda e minha casa agora também é de candomblé também, a festa de despedida da oxum da minha mãe foi algo muito bonito, eu participei e ajudei.
Dor, raiva, sofrimento, tristeza, são os sentimentos que imperam em nossos corações ao ler uma noticia desse cunho. O que está acontecendo de fato? A culpa de tudo isso, de quem é? Dos governantes? Dos lideres de cada credo? Aposto na divisão da responsabilidade entre todos nós. Mas a ênfase deve ser dada ao sucateio da educação nos países emergentes e/ou subdesenvolvidos.
Para citar exemplo do Brasil, fomos acostumados a aceitar uma educação que impõem aos nossos filhos, métodos, conceitos, padrões. Uma educação onde o negro é supostamente defendido mas continua sendo a minoria, continua sendo coadjuvante, e em alguns casos serve para enaltecer o ‘politicamente correto’ do branco.
A intolerância é visita constante nas salas de aula. Os professores na sua maioria transmitem o que aprenderam, não constroem o conhecimento com a classe, vem tudo pronto. Formando um bando gigantesco de ‘papagaios’ que repetem os conceitos e pré-conceitos que lhes são impostos. Cadê a critica, o processo criativo, a ética?
Vivemos num país que se orgulha por ser plural, SERÁ? Ou é uma fachada? O discurso pouco se une a práxis, como o Da Ilha bem colocou existe crucifixos nas repartições publicas, e o que mais me incomoda é que nós mesmos em alguns casos nos colocamos como submissos, algumas casas ainda levam o Yawo na igreja para bater paó, mandão celebrar missas de 7dias de falecimento, enquanto o nosso ritual é o Axexe.
Enfim, depois da derrota do iluminismo, o homem chega a consciência cada vez mais nítida, que não é só biofísico, mas é transcendental um ser de relação com o outro e com supremo. Nesse sentido, somente políticas publicas para uma educação de real qualidade pode nos levar a um dia nos relacionar com paz e justiça.
Convido a todos a abraçar, nesse momento, sentimento de indignação de incomodo, vamos levantar, erguer a bandeira e seguir a luta.
PREZADO “FOMO DE OMOLÚ”
Apreciei suas considerações em especial pela lucidez trazidas nos pontos citados, a saber a Educação, mais enfaticamente tocado, como a que solicitar uma revisão, não somente conceitual, mas também na linha proposta para o currículo e metodologias do ensino regular nascida da LDBE – Lei de Diretrizes e Bases da Edudação, sem deixar de ver a parte requerida e formação e políticas dirigidas ao gênero feminino, como primeiro educador.
Finalmente e com especial atenção, aos Sacerdotes e Sacerdotizas atuantes nas religões de aatrizes africanas, que estão precisando aprofundar estudos sobre as religiões que abraçaram notocante a estabelecer com estes um relação com outras áreas do saber, para em momentos como este, poderem melhor defenderem suas teses de modo estruturado, sem perder o fio da história para validá-la também ao poder público e seus partidários. Neste ponto, e talvez como primeiro passo, recomendo que frequentem este blog com seriedade e senso de pertença e leiam os textos dos Srs.Fernando D’Osogiyan”, ” Da Ilha” e um texto da Sra, Dayane que trata sobre a coleção História Geral da África. Eles, pelo que tenho testemunha, são autores atuantes e cujos trabalhos sugiro deva ser observado com olhar crítico profissional por parte de educadores, pois o momento recomenda urgentemente. No mais, Parabéns sr.!!! Que Deus o abençoe, hoje e sempre.
Sandvie Santana / RJ
boa noite quero parabeniza-lo
pelo trabalho e mto importe esse assunto pra serem discutido
e tbem pra ajudar nos de religião matriz africana
para sempre podermos nos defender
Axe Para todos e bom trabalho
MUITO TRISTE,ESTA DOR NOS ATINGE DIRETAMENTE,E UMA PERGUNTA, O QUE FARIA NOSSOS ANTEPASSADOS QUE TANTO JÁ SOFRERAM COM AS MESMAS PERCEGUIÇÕES?EU TENHO UMA PROPOSTA UMA MARCHA DE PESSOAS GABARITADAS ATÉ BRASILIA, CONVOCANDO A PRESIDENTA VILMA E COBRANDO UMA DEFINIÇÃO DE NOSSOS CULTOS, COM O AVAL DELA EM DEFESA DE NOSSA RELIGIÃO!
ADORARIA PARTICIPAR DESTA MARCHA RUMO A BRASILIA E COLOCARMOS EM PRATOS LIMPOS EXIGINDO DELA ENCLUSIVE O DIREITO DE PRA TICARMOS NOSSOS CULTOS, SEM PERCEGUIÇÕES, JÁ QUE TEMOS VARIOS EXEMPLOS DOS MESMOS EM TODO O BRASIL!
” SERIA UMA VERDADEIRA MARCHA PARA NOSSO CULTO AFRO BRASILEIRO” DANDO NOSSA GARANTIA DE ORARMOS EM PRAÇAS, EM ENTREGAR NOSSAS OFERENDAS( SEM QUE AS MESMAS NÃO AGRIDAM O MEIO AMBIENTE” ACREDITO QUE SERIA A MELHOR RESPOSTA E PODERIAMOS COM CERTEZA SERMOS VITORIOSOS DESTA PRIMEIRA ETAPA,QUE TAL MEUS IRMÃOS NOS UNIRMOS PELO MENOS POR UMA BOA CAUSA EM BENEFICIO NOSSO, DE NOSSA RELIGIÃO MILENAR E EM NOME DE NOSSOS AMADOS ORISAS ELEDAS, ACHO QUE ELES MERECEM UM POUQUINHO DE NOS MESMOS, O QUE VCS ACHAM DESTA IDEIA DE UMA OMO OSUN?
kOLOFÉ Sr D`ilha como vai??? É triste saber qu na África Negra as coisas ainda andam deste modo , a minha pergunta é?????????Quando a África entrará nos eixos , ela é tudo para o mundo (capitalista) e este capitalismo faz o que faz com ela. Desde ontem, sabemos que tudo , é policamente incorreto na questão África. Sabemos que o mundão capitalista tem ali um grande curral, e isto nesta época de tecnologia de ponta acontecendo em todos os continentes, porque então sempre na África a:miséria /doença/ disputas politicas/ religiosas / e etc…….. Acho que a coisa vem desde os tempos coloniais , só que é muito chato saber que templos estão sendo destridos , pessoas mortas por armas, e doenças e o mundo usa isto a seu bel prazer. Sei não o Bono faz sua parte Bowie tambem . Será que os músicos Ingleses tem melhor visão do problema ? se for eu quero para a África um Live – Aid todo o mes pois assim os olhos do mundo estarão fixos no continente Áfricano de verdade e não como a ONU diz que faz mas ………….( mandei alguns e-mails fiquei sem resposta) good luck arthur dias da silva
Arthur a questão é religiosa mesmo. O pais virou em sua maioria da população muçulmano e quem não é não está tendo um bom dia quando acorda. Uma questão interna que não quero dar mais opiniões pois o que tinha que falar está escrito no post.
Uma pena ver irmãos se matando por um motivo futil. Crença não é sinonimo de batalha e apenas um aditivo de amor e compreensão para com o próximo.
Mo juba
boa noite,
como que eu faço para firmar cabeça na religão de vocês?
Lorena, os passos iniciais de um abian (iniciante) é conhecer uma casa de àse, conversar com o zelador da casa, depois pegar informações sobre ele, assistir algumas sessões, conversar bastante, fazer um jogo e começar a frequentar esta casa. Com o tempo suas energias vão aflorar e seu òrìsá se apresentar e todos os fundamentos sagrados serão realizados.
Ai com certeza sua cabeça vai estar firme para vc desfrutar desta enegia maravilhosa chamada òrìsá.
àse.
Boa noite!
Cultura…
Para os antropologos não existe cultura pior ou melhor, o que de fato existe é cultura. O homem produz cultura. Diferente dos outros animais o homem é educado em suas culturas. E cultura não é verdade. É uma construção.
Desde que o homem passou a intervir na natureza como ser pensante e ativo na mesma criando formas de interpretálas e adapta-las a sua necessidade. Entretanto alguns religiosos não compreendem esta idéia, acham que sua religião é a verdadeira, é a certa, é a absoluta e que tem que soberar sobre as outras, e infelismente está idéia revigorou no Brasil desde a sua colonização até o final do século XIX com a proclamação da república. Mas mesmo assim sentimos os ecos sonoros e triste de um preconceito néscio que mtos orgulham em disseminar…
Que pena que a antropoloia foi surgir tão tarde.
Axé a todos!
Em 1986 minha mae foi salva pela menininha agora sou eu quem precisa de ajuda Joao RJ