O Ilê deve ser um espaço de cooperação e partilha. É importante que as pessoas dentro da casa sintam que as suas opiniões e ideias têm alguma importância para a comunidade. Se é verdade que duas cabeças pensam melhor do que uma, então um Ilê devia ser o melhor exemplo disso mesmo. Sacerdotes e sacerdotisas intelectualmente reconhecem que é assim, mas pode ser um pouco mais difícil de aceitar na prática.
Uma das coisas que mais frequentemente se ouve da boca de Pais e Mães de Santo é que eles aceitam opiniões diferentes de pessoas tanto de dentro como de fora da casa. Mas, se isto tem de ser dito tantas vezes, é porque provavelmente não é muito verdade. Frequentemente um Ilê é gerido por um personagem tipo. Uma personalidade que dá pouco valor à opinião de pessoas que são tidas como menos importantes ou com menos status. Assim, para apagar a imagem da realidade em que a opinião das pessoas em geral não é importante, a gerência promove o ideal de uma politica de portas abertas. Talvez fosse tempo de se darem conta da contradição que isto implica.
A filosofia deste modelo de gestão do Ilê manifesta-se como um Ilê em constante convulsão. Alguns membros reconhecerão o facto de que em muitos aspectos eles não são verdadeiros membros do Ilê ou família, mas meras extensões da vontade da gerência. Em consequência, a experiência de pertencer àquele Ilê passará por um estado de constante mudança das pessoas que se sentem insatisfeitas com o “acordo espiritual” que lhes foi atribuído e que mais parece um “acordo comercial”. O seu papel enquanto membros permanecerá uma fracção daquilo que devia ou podia ser.
Mas também conheço casas que operam como uma comunidade de iguais, com pouca hierarquia entre os membros, independentemente do tempo que aquelas pessoas estão já no Ilê, o tempo de iniciados, potencialidades especiais de alguns membros, talentos naturais, ou qualquer outro factor que possa ser usado para separar as pessoas que têm um objectivo comum. A gestão deste modelo de Ilê não cria a necessidade de ter uma politica de portas abertas porque os membros já sabem à partida que as suas opiniões, ideias, e o que eles são como pessoas têm valor e são respeitados. As pessoas sentem-se livres para se expressarem sem a ameaça de sanções, pontos de ordem e outras coisas do género. Os responsáveis por este tipo de Ilê também não receiam perder o controle das pessoas uma vez que o seu objectivo não inclui controlar as pessoas.
A filosofia deste tipo de gestão do Ilê dará lugar a um ambiente em que as pessoas se sentirão bem vindas e respeitadas. Porquanto ter um vasto número de membros não deverá ser um objectivo importante numa casa, os membros deste tipo de casa em especial, com maior probabilidade serão unidos e fortes e permanecerão unidos e fortes.
Como estudantes de Ifá, é do nosso entendimento que Olodumaré é o ser espiritual supremo. Mas quando eu imagino o céu, não vejo Olodumaré sentado num trono, relaxando e sentindo-se superior aos Orixás e ancestrais. Quando estas entidades se reúnem, duvido seriamente que os Orixás passem o seu tempo a enaltecer o ego de Olodumaré e sublinhando a sua devoção. Duvido que os Orixás passem o seu tempo a competir entre eles para determinar a sua posição na ordem hierárquica. Ainda alguém terá de me explicar quais são os Orixás que estão em último lugar na linha de comando. Duvido que alguém me consiga explicar qual das manifestações da natureza é a menos importante ou valiosa. Todos os Orixás têm um trabalho a fazer e todos eles se unem para o levar a cabo. Esta é a comunidade dos Orixás. Isto é espiritualidade. Assim como é no céu devia ser cá em baixo.
Devemos recordar que o ambiente social de um Ilê é directamente indicativo da condição da sua espiritualidade. Obrigar pessoas a submeterem-se às vontades de um, pode parecer um poder atractivo. Mas, a espiritualidade não trata de exercer controlo, superioridade e separação de pessoas que deviam ser reconhecidas como iguais no grande plano das coisas. Não há nada de espiritual num Ilê que pratica a supressão de membros. Pessoas que se unem para o bem da comunidade e da espiritualidade não deviam sentir-se intimidadas por outros membros que até são a cabeça da casa, iniciados mais velhos, ou qualquer outra pessoa.
manuela queria saber e realmente eu sou de yemanja porque nao tenho nada a ver com ela eu nasci em 05/06/1985me responda por favor.
quero saber u numero do odús
Minha irmã mais velha, sua benção.
Não quero saber nada rsrsrs=D, só vim aqui pra dizer-te que li, rê-li e lerei novamente seu novo texto, como sempre, ética, fiel, responsável e coerente.
Ah! E dizer que quero ser igual a senhora quando crescer!=D
obrigada!
Daya,
Que todos os orixás sempre te abençoem!
Obrigada pelas suas palavras, e olha, é muito bom sentir que posso ser um bom exemplo, mas é uma responsabilidade danada! 🙂
Você só precisa ser igual a si mesma! 😉
Axé!
OLá Caio,
Dê uma olhada na barra lateral, em Odús, lá tem uma quantidade de matérias que fala sobre este tema e tem as respostas que procura.
Axé!
olá Suelen,
Essa resposta só pode ser dada num jogo de búzios, com a sua presença. Não tem outra forma correcta. Procure uma boa casa, solicite uma consulta e coloque essa e outras questões que possa desejar ver respondidas. Não procure na net, nem através de signos ou datas de nascimento, cartas ou outra coisa qualquer… só mesmo os búzios por quem saiba e possa realmente jogar!
Axé!
Boa tarde!
Em primeiro lugar gostaria de agradece-los pelo tanto que tenho aprendido com vocês através dos posts e comentários. Estão todos de parabéns!
Em segundo, queria se possível a indicação de uma boa casa em Curitiba ou na região metropolitana, ou no Rio mesmo, pois viajo com alguma frequencia.
Tenho muita vontade de conhecer melhor e participar dessa bela religião.
Agradeço desde já”
Mukuiu Manuela
Como sempre seus testos são impecáveis… retrata seu ( e o meu! ) pensamento com clareza e dignidade, sem ofender ninguém. Concordo em ipsis literis com o que vc escreveu. Ainda não possuo barracão, mas qdo abrir, pode ter a certeza de uma coisa quero aplicar todos esses conceitos que vc, eu e Tomege pensam, pq eu tb creio que um barracão se faz de pessoas e não de déspotas. Desculpe meu desabafo… pois já passei por um desses déspostas…
Grata por suas palavras
Nzambi a tu bane nguzu mu kukaiela
(Deus nos dê força para seguir)
desculpe… “textos”
Mukuiu Kaiango
Que os orixás sempre te dêem caminhos para que você possa ter o seu barracão e que possa difundir a nossa religião com base nestes conceitos que partilhamos. Todas as pessoas são necessárias, todas são importantes e cada um tem o seu papel importante a desempenhar. Eu acredito que é assim mesmo.
Obrigada também pelas suas palavras que nos encorajam a continuar com este trabalho tão gratificante.
Que assim seja!
Axé!
ADOREI COMENTÁRIO ILÊ PORTAS ABERTAS
SE TODOS TIVESSEM ESTE PENSAMENTO, O CANDOMBLÉ ESTARIA SALVO.
ACREDITO QUE ORIXA ESTARIA MAIS VIVO.
HOJE NÃO ACREDITO QUE O ORIXA POSSA ESTAR
PLANTADO NO ORI VAIDOSO E SIM ACREDITO QUE
DE AMOR E HUMILDADE.
A NATUREZA É GRATUITA E FIZERAM DA RELIGIÃO
UM MUND DIFICIL DE CHEGAR COMPREENDER E
AMAR.
OBRIGADA
Ô irmanzinha linda…
Igual a mim mesma sempre, mas também com qualidades ganhadas dos grandes exemplos vistos e vindos de outras pessoas também valem, não é?=D
Um super beijo pra senhora.
Ah! Tire-me uma dúvida: a senhora é portuguesa ou brasileira?
Obrigadaa
Axéé
Oi Manuela!!
Espero q vc se lembre de mim, mantive contato com vc há um ano e meio atrás, qdo contei há vc um pouquinho da minha história . Para relembrar: fomos um tempinho (10 meses) do candomblé e meu noivo (ogã) ía recolher no mesmo barco q a minha mãe tb seria iniciada (yaô), qdo ela recebesse o deka, ele seria ogã da casa, mas aí ele desistiu de td uma semana antes de recolher com td comprado, e acabamos indo para igreja e no convertemos…td foi maravilho e bom, nesse tempo..não tive do q reclamar!! (acho q dá pra vc lembra, assim espero…rsrs) Agora já há um ano e meio venho lutando para voltar para roça, pois nunca deixei de um dia sequer lembrar do pouquinho q vivi esse tempo NO CANDOMBLÉ, mas infelizemente ainda não consegui, pois meu marido não aceita, acha q estou louca e q se acontecer algo de ruim na nossa vida,será minha culpa, a única coisa q consegui até agora, foi ir em uma festa de saída na casa da minha futura mãe(assim espero) e ele foi comigo para filmar, ele foi confirmado como ogã…, (não lembro direito) e até hoje passado 14 anos, ainda não ninguém ocupando o lugar ou cargo, não sei bem dizer
… continuando e corrigindo
ainda não tem ninguém ocupando o lugar ou cargo, não sei bem dizer desse tipo de ogã…mas o quero na verdade comentar para aliviar um pouquinho meu coração é q acho q não vou conseguir realizar esse meu desejo de voltarmos e sermos felizes nessa tão linda religião, pois td o q poderia ser feito dentro dos padrões da normalidade para q ele voltasse e seguissemos em frente, não teve sucesso, o q é uma pena!!
Por esse motivo quero agradecer do fundo do meu coração por esse blog existir e vc Manoela tb, pois é através dele q mato um pouco do meu desejo de estar me aprofundando nessa religião tão linda e magnifícae q me faz muito bem!!!!
OBRIGADÍSSIMA…E NUNCA DEIXE DE SE ABATER POR NADA…POIS VC TEM MT, MT LUZ!!!
BJ NO SEU CORAÇÃO!!!
Cara irmã, na fé.
Não posso deixar de dizer: Parabéns pelo texto lúcido e irretocável 🙂
Quero salientar duas passagens que por si só, justificariam minha admiração e carinho por esse Blog, que aprendi a amar:
“Os responsáveis por este tipo de Ilê também não receiam perder o controle das pessoas uma vez que o seu objectivo não inclui controlar as pessoas.”
“Ainda alguém terá de me explicar quais são os Orixás que estão em último lugar na linha de comando. Duvido que alguém me consiga explicar qual das manifestações da natureza é a menos importante ou valiosa.”
Pelo o quê possa valer, também a mim terão que explicar…mas duvido que me convençam 😉
Axé!
colofé… nao tenho palavras para elogiar , tomege e manu . sintome muito feliz por existirem pessoas vinculadas ao candomble como vcs!!!!!!!!!!!!!!!!
em Fevereiro 24, 2009 às 1:46 pm leonardo asogun
tomege… a pessoas;politicos a quais nao devo citar o nome, q diante de tantas agreçoes se tornam inertes ,demostrando uma falta de interesse que me espanta , pessoas estas que são ligadas a candomble, e umbanda presente no legislativo, (com o poder ) e nao tomam atitude alguma. somos chamados de demonios , filhos do cão , e no entanto nem existem demonios em nossas religiões. Quero pedier para que meu pai ogum aires e toda as falanges de orixas funfuns ou nao te abencoem,e que vc permanessa forte e viril como seu pai je ja força irmao!!!!!!!!!!!!!!!!!!11
infelizmente nao disponho de tanto tempo para estudar, mas pretendo ainda esse ano, prestar vestibular na area de direito , para ter as devidas armas, para iniciar uma batalha judicial. conto com as beçãos de xango para enfrentar veiculos de radio, e de televisão q nos massacram perante as grandes massas, nos chamando de pais e mães de encosto. eu ja nao aguento mas, gostaria tabem de enaltecer a atitude de TOMEGE, por começar esta luta pela web, e solicitar aos advogados e pessoas com influencia em nossa religiao para q não se escondam e lutem grato … leonardo axogun de ode da casa de obaluae e xango
Manuela,
Há alguns meses atras, navegando na internet em busca de um alento para a situação em que me encontrava,tive a alegria de encontrar vcs!!!
Hj., infelizmente, sem outra solução, me encontro afastada do ile que frequentava. O motivo foi justamente não concordar com as coisas que aconteciam e como era conduzido o ile por nossa Mãe de Santo.Todas as nossas reuniões, festas…sempre se davam em meio há confusões e fofocas(muito triste!). Resumindo:a energia que existia na casa foi se dissipando, pelo menos para mim. Até a irmã mais velha da casa, com quem a Mãe de Santo maquinava para que os outros irmãos estivessem sempre desconfiados uns dos outros, retirou-se do ile. Com ela mais dois filhos.
Qdo comecei a frequentar a casa, fui em busca exatamente do que o teu texto fala! De “UM ILE PORTAS ABERTAS”; em busca de UNIDADE, FRATERNIDADE, CARIDADE, ENFIM CONHECIMENTO E APRENDIZADO PARA AJUDAR QUEM PRECISA!
Não sei se vou encontrar outro ile para frequentar… Mas tenho Fé de que o que me está reservado virá.
Sinto muita falta de cuidar dos meus Orixás! Gostava mto de participar no preparo das oferendas, dos xires…
Sempre ouvi dizer das desgraças que aconteceriam há quem se retirasse ou abandonasse a casa. Que Candomblé não é brincadeira e quem entra não pode sair sem que seja castigado… Não me sinto ameaçada pelos Orixas, pq sempre os respeitei e continuo respeitando. O que sempre me assustou foi qdo comecei a perceber as coisas que aconteciam lá dentro e que vinham contra ao que penso da religião.
Sem mais me alongar, agradeço de coração por existirem pessoas como vc., que existem para acalentar as pessoas que como eu passam pelas mãos erradas!!!
Muito Axé a todos!
Bom fugindo um pouco do assunto abordado no post, gostaria de saber o por que de alguns barracões pararem parcialmente ou totalmente os trabalhos, e outros não durante o periodo da quaresma.
benca pae, eu deixei um comentrio tempo atras.vc teim um algo muito especial.digo esto com todo respeito.vc aclara as coisas , as vez deixando mais duvidas.dando as pessoas mais animo ainda para continuar aprendendo.faz isso desde a humildade. noun sei … penso que isso noum e so pela graca de deus , acho que vc busca , procura e consegue a sabedoria a paz. isso e a tua virtude , teu trabalho . noum sei si consigo me facer entender. noum so analfabeto, sou uruguaio… jejeje . meu portugues e asim( fatal))je. eu faco o que aqui se llama de nacao o batuque.e sim um culto aos orixaas , parecido as veces com o candomble. sinto que esse e o meu caminho. tenho medo de errar. y acabar ofendendo o meu orixa. eu so fiz bori na nacao , mas no tempo que eu tive na casa de religiao aprendi bastante, senti com certeza a presenca dos orixas , o axe delles. so que as vez fico com medo de errar. sinto y vejo as diferencas entre a nacao y o candomble m as vejo o mesmo amor e respeito por eles.tenho muitas preguntas para vc espero poder esclarecer algumas duvidas. (hoje e esa a palabra mas usada por mi cuando falo desde o coracao sobre religiao.) eu so filho de xango aganju. um abrazo y que pae ogum me abencoe, perdom por meu portugues.
Olá,
Estou a muito tempo procurando uma casa em São Paulo, onde eu possa frequentar e cumprir minhas obrigações e também oferecer presentes aos orixás, mas está dificil, será que vcs poderíam me indicar um lugar onde eu possa encontrar uma casa aqui em São Paulo?
MCris no google procure por “pagina pessoal do professor reginaldo prandi” lá tem uma lista muito boa de casas em SP. Tomege do Ogum
Ruben Dário nos desculpe se não o respondemos no comentário anterior, as vezes um outro passa despercebido, são muitos comentários todos os dias e as vezes aconteçe isso e de um nos escapar. Mas ficamos muito agradeçidos por seu comentário e seu carinho, esteja a vontade apra perguntar o que desejar saber, se estiver a nosso alcançe faremos com toda certeza. Fica tranquilo que seu protugues dá para entender sim rsrsrsrsrsr Tomege do Ogum
Boa tarde, Manuela!
Estou com algumas dúvidas que conseguem tirar meu sono!
Frequento um centro há 2 anos e tenho algumas dúvidas:
– quais os “sintomas” (OS COMUNS E NÃO COMUNS), de alguém que apresenta mediunidade?
– Há 2 pessoas onde frequento que dizem que eu tenho mediunidade, nas quando saber se possuo tal dom, ou quando há necessidade do centro ter médiuns? – sabe como é né, para alguns não importam a qualidade do trabalho e sim a quantidade.
– Se houver mediunidade, O QUE ACONTECE COM A PESSOA QUE SÓ FREQUENTA MAS NÃO DESENVOLVE??
Por favor, se possível me responda!
Abraços, Geise!!
Boa tarde, Manuela!
Estou com algumas dúvidas que conseguem tirar meu sono!
Frequento um centro há 2 anos e tenho algumas dúvidas:
– quais os “sintomas” (OS COMUNS E NÃO COMUNS), de alguém que apresenta mediunidade?
– Há 2 pessoas onde frequento que dizem que eu tenho mediunidade, nas quando saber se possuo tal dom, ou quando há necessidade do centro ter médiuns? – sabe como é né, para alguns não importam a qualidade do trabalho e sim a quantidade.
– Se houver mediunidade, O QUE ACONTECE COM A PESSOA QUE SÓ FREQUENTA MAS NÃO DESENVOLVE??
Por favor, se possível me responda!
Abraços, Geise!!
Geise qual segmento vc frequenta, kardecismo, candomble ou umbanda? Tomege
Oi Nelson, eu frequento o candomblé!! 🙂
Olpa,por gentileza,vcs poderiam me indicar um centro de candomblé,aqui em São Paulo-Capital? Eu estou precisando muito,pois estou precisando jogar buzios,mas não conheço nenhum.Por gentileza,quem puder me ajudar,pode enviar o endereço para o meu e-mail:suellen.alves@oi.com.br Obrigada!
Poxa,no desespero eu nem cheguei a ler os posts anteriores,acabei de encontrar a resposta,no post da Mcris.
Olá Suellen,
Ainda bem que encontrou as suas respostas.
Volte sempre e sinta-se em casa!
Axé!
Olá Suellen,
Se você procurar na net a página do Professor Reginaldo Prandi, vai encontrar lá uma listagem de uma quantidade de boas casas que você poderá contactar.
Axé!
Boa noite, Manuela!
Estou com algumas dúvidas que conseguem tirar meu sono!
Frequento um centro de candomblé há 2 anos e tenho algumas dúvidas:
– quais os “sintomas” (OS COMUNS E NÃO COMUNS), de alguém que apresenta mediunidade?
– Há 2 pessoas onde frequento que dizem que eu tenho mediunidade, nas quando saber se possuo tal dom, ou quando há necessidade do centro ter médiuns? – sabe como é né, para alguns não importam a qualidade do trabalho e sim a quantidade.
– Se houver mediunidade, O QUE ACONTECE COM A PESSOA QUE SÓ FREQUENTA MAS NÃO DESENVOLVE??
Por favor, se possível me responda!
Ah! Por favor, se souber de algum livri q me dê mais explicações sobre o assunto…,…
Abraços, Geise!!
gostaria de saber sobre a yansã karã pois não consegui, localizar nada sobre este orixa !
obrigado
Maria a única referencia que tenho é que existe uma Oyá Cará, que está ligada ao fogo ou é o fogo, nada além disso. Tomege do Ogum
Makuiu a todos! presenciei umas coisas nos ultimos dias q tenho q perguntar uma mametu foi fazer um dos ebos de feiturad uma pessoa, vi uma coisa q me deixou com nojo e preciso perguntar se isso é certo ou errado essa mametu antes d fazer o ebo na garota pegou varios alguidar q ja estavão la na rua sujo imundo dos restos de coisas q nesses alguidar foram colocados ela pegou botou no carro dela e com as mão sujas daquilo q foi pego em seguida sem nem se preoculpar em lavar as mão ela foi passar o ebo na pessoa agora eu pergunto ela podia mesmo faser essa imundice?
pergunto tbm pois fiquei sabendo q essa pessoa só vai ficar recolhida 15 dias e pelo q sei o tempo de recolhimento é d 21 dias correto?
não sou do barracao dessa mametu apenas me convidaram mais eu como ekedy me sinto no dever de relatar esses erros so não sei como. outro erro q vi foi q logo no primeiro dia q a pessoa tava recolhida uma das ekedys do barracao tava bebendo cerveja gostaria q alguem me desse um conselho do q devo fazer agradeço desde ja abraços.
Keith tudo que vc disse é correto, o tempo de iniciação e tudo mais, é lamentável saber disso. O conselho é afaste-se. Ao passar por uma briga, se vc entrar nela vc vai acabar por tomar partido de alguém sem saber se esta pessoa está correta e se esta pessoa precisa de ajuda, né? Talvez esta pessoa precis e desta surra apra aprender. Quando falo isso, falo com profundo pesar, mas falo com conhecimento de causa e muito tempo de “janela”, só entre na briga se for chamada minha irmã. Por mais que lhe dê pena ou revolta ou desejo de ajudar a esta pessoa, só faça com a certeza de que ela te pediu ajuda, e mesmo assim avalie muito bem até onde ir, por que “tudo que disseres poderá ser usado contra vc no tribunal” rsrsrsrsrs não é isso? Tomeje
muito obrigado pelo sábio conselho nelson, realmente nem conheço direito essa pobre menina q ta confiando nessa mametu marmoteira eu ate poderia deixar p traz mais o problema é q a minha futura mametu talvez de a obrigação de 7 anos com essa mametu q ta adoçando a minha, só q eu ela não consegue cegar eu tou enchergando toda marmotagem do barracao dela, compreede?
eu nao vou mais nesse barracao mais minha futura mametu tem ido coitada ta achando q essa mulher ta fazendo uma bondade p ela ensinado as coisas so q ela ta ensinando tudo errado, tem algum conselho p q eu poça abrir os olhos dela?
grande abraço e desculpe qualquer coisa bjs!
alguém sabe o nome da casa que o professor reginaldo prandi frequenta??? e o endereo ou contato dela???
Odé Onibô procure a pagina pessoal de Reginaldo Prandi no google, acho que tem esta informação lá. Tomeje
Não, não tem, mas mesmo assim muito obrigado! Já procurei, há muito tempo venho tentando a mesma informação. Se alguém mais tiver informações que possam ajudar, fico grato!
Zoza estaremos lhe ajudando e entrando em contato.
Ire o.
Olá Odé Onibo,
Já faz um ano mas, se ainda não conseguiu, até o mês passado, pelo menos, o Dr. Reginaldo Prandi era docente da USP, Não tenho o e-mail dele, mas você pode tentar conseguir no departamento de Sociologia, tel.: 11 3818 3724.
Motumbá!
Olá a todos!
Gostaria de pedir uma opinião a todos! Vira e mexe recebo convites de amigos para visitar outros terreiros, e de uns tempos para cá tenho tido curiosidade. Falei com minha Iyá e ela me deu seu agô.
A dúvida é como se vai à esses lugares de axé da qual não somos membros. As opiniões divergem! Devo ir “escondido”, disfarçado de consulente, ou devo ir de branco e guias? Já me falaram tantas teorias que estou confuso! As visitas que fiz foi “disfarçado”, apenas com um fio de Oxalá por baixo da roupa, mas sempre me falam que estou sem defesa. Alguém pode me dar uma luz?
Motumbá!
Bizzi quem é de àse diz e mostra que é.
Alguns odù de Ifá dizem que não se deve ir a um lugar sem ser convidado.
Eu acho de bom tom, caso você não tenha sido convidado, se apresentar em sua chegada.
Uma casa de àse tem suas salvaguardas e garantias, não tem por que ter medo de energias negativas, porém, nosso Ileké (fio de conta) tem a finalidade de ser o nosso primeiro escudo protetor, a qualquer dia ou hora ou em qualquer lugar.
Não se faça de invisível, chegue se apresente e receba o seu àse.
Ireo.
Muito Obrigado, baba Da Ilha!!! Como as pessoas que me chamam são membros e não dirigentes da Casa, me apresentarei aos dirigentes antes de tudo!
Motumbá!
Motumbá a todos.
eu encontro-me na situação descrita a cima: frequento(ou frequentava, ainda não sei) um Axé/Casa no qual já não tenho o sentimento de familiariedade… muita gente nova, muita gente arrogante e de nariz pra cima… enfim, já não gosto do ambiente, e não me sinto lá bem, e das ultimas vezes que lá fui, amei estar novamente com os Exus da casa e com os Orixás.
Eu já lá andei 10 anos, desde criança, já fiz bori até aos 3 anos, e quando faria bori de 7 anos, o Exu do Pai de Santo, disse para eu fazer Feitura;
eu iniciei a feitura, fiz o Efun, mas como a minha mediunidade era muito fraca, quase nula, não fiz saida de Gala… ou seja, nem sei se completei a feitura.
No entanto, já vai pelo menos 1 ano, quase 2, que não lá vou. As minhas dúvidas são algumas:
– Como faço para mudar para outro Axé?
– Posso ir noutro Axé só para ver se me identifico com o mesmo?
– Eu tenho os meus Ibás e Ibá-Ori no Axé… terei cobrança por os abandonar lá?
– Posso continuar a usar as minhas Ians e Delogun? ou deve despacha-las?
E se souberem de algum Axé de respeito, em Lisboa ou arredores, por favor podem-me indicar?
JD”OGUM o que será uma ‘feitura’ que não foi completada?
Dançar no salão não obrigatório, quando o Iyawo vai para o salão, ele será apenas apresentado, o que tinha que ser feito, está feito e ponto.
O que será uma mediunidade nula?
Todos nós temos uma mediunidade, cada uma do seu jeito e intensidade, não existe o menor ou o maior, o òrìsà assiste a todos sem distinção.
A mudança de casa é de sua responsabilidade, você decide sair ou não, basta conversar com seu sacerdote e por ‘tudo em pratos limpos’.
Você decide leva-los ou não, se vai deixar para trás, obrigatoriamente um novo ìgbà terá que ser montado.
Se você fez por merecer receber, são suas, a nova casa irá decidir como proceder com estes objetos.
Ire o.
Caro/a Da Ilha,
Eu recolhi numa 5ª feira, fiz meu bori para a feitura nessa madrugada, no sábado fiz o Efun(a cerimónia onde já incorporados, dançamos com os bichos/aves ao colo, e os largamos no AriAxé[não sei se escrevi bem] e no fim, damos o Jinká e retornamos ao ronkó); na manha seguinte o pai de santo veio ter comigo, e disse que não precisa fazer saida de gala(e também não fiz saida de humildade, a não ser que conte a “cerimónia” do efun) pois a minha incorporação era muito fraca, ia e vinha.
eu não finjo nada, no entanto, vou confessar aqui uma coisa:
minha mãe é/era Ekede nesse Axé, meu pai é filho de santo de lá, e ambos assistiram ao meu Efun; ambos disseram que eu ESTAVA incorporado, eu incorporei no ronkó, mas a meio do efun, senti-me “eu” outra vez, mas segui com o “treino” que a mãe criadeira me tinha dado, e continuei dançando de olhos fechados, pois não queria dar um desgosto ao pai de santo.
em relação á mudança de casa, eu não quero falar com o pai de santo, porque ele a mim nunca me fez nada, e não lhe quero dar mais uma desgosto, como tantos outros filhos que já lhe viraram as costas; dai eu querer saber, se eu começar a experimentar outra casa, irei ser cobrado pelo meus orixás? ou continuando a cultuá-los lá, fica tudo bem?
eu sinto muito falta, de voltar a um terreiro, sinto falta dessa ligação espiritual… mas já não me identifico com o atual barracão, e sinto necessidade de seguir em frente…
Por favor ajude-me Da Ilha, ou outro moderador/a,sff.
JD’Ogum
JD’Ogum posso lhe dizer que o mais verdadeiro de tudo isto foi sua incorporação.
O òrìsà entrar e sair do corpo do inicado é mais do que normal, é assim que começa o conhecimento entre ambos.
Não existe essa coisa de ficar 100% incorporado por tanto tempo, quem fala isso mente!
Casos muito raros podem acontecer, mas você está correto em falar que não está incorporado.
Quem tem que sentir vergonha são outras pessoas e não você.
Manter os olhos fechados e dançando mostrando uma incorporação que não existe, vai aumentar cada vez mais a distancia entre você e a energia.
Parabéns pela sua sinceridade.
Se você rejeita a atual casa, é o seu Orí que não deseja mais ficar lá por estes e talvez outros motivos.
Converse com sua família e seu sacerdote e tente acertar uma solução amigável para tudo isso.
Ire o.
Da Ilha, eu quero fazer-lhe uma questão:
é possivel eu ir numa outra Casa, experimentar a ver se “gosto” do ambiente, e depois, ir falar com o Pai da minha atual casa e comunicar-lhe a minha decisão? eu tenho medo de ao falar com ele antes de ter outra casa em mente… venha a ficar sem nada…
obrigado pela ajuda até agora!
Acerca da minha vontade de mudar de casa, realmente penso que seja o meu Orixá a manifestar a vontade de uma mudança.
Obrigado pelo seu comentário acerda da minha incorporação… não sabe o quanto eu me torturei durante anos, pensando que nunca tinha incorporado e que acabei sendo fantoche…
JD’Ogum será que em uma visita você conhecerá esta casa de verdade?
Tenha atenção e responsabilidade com suas atitudes.
Se você tem para onde levar seu òrìsà creio qie é o melhor caminho no momento.
Mas saiba que a família não deve ser desprezada e devemos tentar até o último minuto salvar esta relação.
Ire o.
JD òrìsà não quer sair de casa alguma, quem quer sair é o Orí, òrìsà apenas corrobora, Orí é soberano e tem preferencia sobre o òrìsà.
Ninguém pergunta ao Orí o que ele quer, Orí é òrìsà e responde em qualquer jogo, mas as pessoas se esquecem deste detalhe.
Sua incorporação está corretíssima, assim é em África, com o tempo ela vai se fortalecendo e ganhando mais tempo de contato.
Ire o.
Mas eu sinto que a relação que tento salvar… não tem mais jeito de ser salva… já passa muito tempo, e os sentimentos não são os mesmos… não consigo deixar este sentimento de que já não pertenço lá…
levo no meu coração a Moça do Pai, Maria Padilha das 7 Catacumbas, alguns orixás/incorporações muito especiais com quem me considero amigo, como um Odé e um Xango em particular, e os respectivos Eres destes…
e depois de muito pensar, talvez seja melhor deixar mesmo a casa, e tentar falar com o Pai.
Em relação á nova casa, tou completamente á toa, pk eu ainda não sei onde vou conseguir encontrar uma nova casa… eu sou de Portugal, Lisboa, e queria de preferencia, um terreiro/barracão em Lisboa.
Ouvi falar de um em Arroios, mas não sei nada dele.
Da Ilha por favor pode-me ajudar? obrigado
JD’ Ogum como eu poderia ajuda-lo?
Ire o.
Gostaria que me dissesse, casa saiba, de um Zelador de Santo de confiança com Terreiro/Barracão em Lisboa.
sff
muito obrigado
Jd eu não conheço. Quem sabe você entrando no face a Manoela poderia lhe ajudar, ela é moderadora do blog e sua fundadora.
Ire o.
Boa noite,
Eatou procurando uma casa séria e de confiança aqui no rio de Janeiro para fazer uma consulta. Poderiam me indicar, ou me passar o telefone, e-mail, algum contato do autor do blog fernando d’osaguiyan? Ja olhei tudo aqui no google e pelo site e não acho! Obrigada
Veja seu email.
Ire