As preocupações estéticas sempre fizeram parte dos hábitos Yorùbá, não se revelando apenas na arte e nos ritos religiosos, mas também na própria individualidade dos sujeitos. A mulher Yorùbá sempre gostou de embelezar o rosto e as partes visíveis do corpo (braços, peito) com pinturas, usando para isso a seiva de uma árvore chamada bùje. Motivo pelo qual o nome dessa pintura é ínábùje, e demora muito tempo a sair da pele.Outros produtos vegetais bastante usados para a coloração do corpo eram o òsùn (tinta vermelha extraída de uma planta) e o lààlì (planta que também dá coloração vermelha, tipo henna). O uso abundante de òsùn significa que para a mulher Yorùbá a pintura corporal sempre foi sinónimo de embelezamento. O òsùn era usado em todas as ocasiões dignas de registo, como nas festas de casamento, nascimentos e posse do rei. Nessas ocasiões encontravam-se mulheres pintadas com òsùn dos pés à cabeça, pois achavam que isso as tornava mais bonitas.
Ao dar à luz as mulheres costumavam embelezar seu corpo e o da criança com òsùn. Uma esposa nova na casa também costumava pintar os pés com òsùn à noite, ao deitar, para ficar bonita.
O uso de lààlì é um costume haussá, trazido para a região dos Yorùbá pelos muçulmanos. A folha era misturada com kanun. As mulheres pintavam os pés e as unhas das mãos e pés, deixando entranhar e fixar por algumas horas. Depois lavavam o local, e ele ficava cor-de-rosa.
Para além da pintura, as marcas faciais, como já vimos, são um símbolo da própria identidade Yorùbá. Outrora usadas para diferenciar as origens tribais, com o tempo vieram a ser praticadas como meio de embelezamento. Muitas mulheres faziam cortes no rosto, testa, barriga, costas e até nas nádegas. No rosto usavam uma agulha, e no corpo uma lâmina, colocando no corte um líquido chamado oye dúdú, que fazia com que as cicatrizes ficassem pretas. Atualmente esse costume está praticamente extinto. Os católicos e os muçulmanos, Yorùbá convertidos, não o adotam.
Outra forma muito comum de embelezar o corpo era furar as orelhas, nariz ou lábios. As crianças do sexo feminino, mal acabadas de nascer, eram-lhes furadas as orelhas a fim de colocarem brincos, prática normalmente levada a cabo pelas mães. Em certas regiões como sul de Benue, terra dos tapa e haussá, eram pedaços de coral, sendo preciso furos bem grandes. Nos lábios e nariz eram usados anéis ou um pedaço grosso de coral. Destes hábitos, o único que ainda permanece é o de furar as orelhas.
Texto: A APCAB
Boai noite, bença!!
Duas consultas, pra um filho de ayra tem alguma consequência matar tartaruga??
Pode ser q odu obará vibre em negatividad?
Gabriel eu não posso lhe afirmar nada.
O oráculo vai determinar o sacrifício, se for Ajapá, tudo bem, se não for vida que segue.
Confesso que sacrifício de Ajapá não seja algo corriqueiro.
Ire
Boa Noite, tudo bem ?
Gostaria de saber se possível, se vocês poderiam me indicar um terreiro de Candomblé em São Paulo sério, honesto !
Desde já agradeço a atenção
Abraços
Tony lhe enviei um email
Ire alaafia