Os Nove Filhos de Oya
Maio 17, 2016 por Fernando D'Osogiyan

Modern Nigerian woman possessed by the spirit of Oyá, whose animal is the Water Buffalo.
Mulher nigeriana moderna possuído pelo espírito de Oyá , cujo o animal é o búfalo
da água.
Oya teve nove filhos, uns dizem que foi com Ògún outros que foi com Sàngó , oito nasceram mudos e o último nasceu um Égún e graças aos sacrifícios recomendados por Ifà, nasceu com o poder de falar com voz estranha e sobrenatural, chamada Segi, que imita a voz do macaco africano chamado Ijimarè, macaco que é consagrado aos Érés.
– 1 – Imalagà – Nasceu no primeiro dia do Eboykú arrancado do ventre de Oya pelas Ìyámi, e foi envolvido em abanos;
– 2 – Iorugà – Foi envolvido na palha seca e alimentado com talos de bananeira. Nasceu com a vaidade de Oya e é o preferido;
– 3 – Akugà – Nasceu no terceiro dia da tempestade e foi criado nas touceiras de bambu. É rebelde. Não se deve tocar o chão do bambuzal;
– 4 – Urugà- Alimenta-se das folhas da bananeira e esconde-se nas florestas. Faz buracos;
– 5 -Omorugà – Alimenta-se do pó do bambu que está caído no chão. Vive no milharal e fica escondido nos bambuzais observando os seres humanos;
– 6 – Demó – Oya cobriu-o de lama para saber os segredos de seus inimigos. Usa pele de búfalo para acompanhar Òsóòsì;
– 7 – Reigá – Acompanha os mortos e ronda os cemitérios. Esconde-se nas grandes árvores dos cemitérios e ronda as sepulturas a procura de objetos perdidos ou esquecidos pelas pessoas;
– 8 – Heigà- É violento e vive perseguindo o Ori do ser humano. Propicia desastres e desordens;
– 9 – Egungun – Oyá preparou-o para combater. Ele se apossa do ser humano, fazendo-o cometer desatinos.
Oya carrega um par de chifres que deu a seus filhos, dizendo-lhes que se precisassem dela batesse um no outro que ela viria de onde estivesse para acudi-los, também um instrumento de madeira com o rabo do búfalo que serve para afastar os Égùns , chama-se Orukeré.
Recebeu de Sàngó o título de Yànsán , que quer dizer , “a senhora das tardes “, pois chegava sempre as tardes , linda e esvoaçante com sua roupa de fogo.
Rainha de muito brilho e amabilidade, Dona do vermelho, manipuladora do fogo e dos ventos fortes. Oya, recebeu de Oloruno titulo de L’Oyá Fefe Idé ( Oya dona dos ventos fortes).
Ela é a dona do Axêxê, pois foi criado por Oxóssi e quando o mesmo morreu, ela ficou tão desolada pois não tinha más ninguém para compensar tamanha solidão, levava todos os dias de quinta-feira os pratos prediletos de Oxóssi nas matas e fazia um verdadeiro banquete. Seu emblema é o Erukerê e a Ofanje .
É tida como ” Yá Osú ” mãe do vermelho. Suas principais iguarias são os Acarás, o Amalá e o Ekurú.
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Erù Re Nikan Ni Mo Nbà O
Aféfé Ikú
Obìnrin Ogun, Ti Ná Ibon Rè Ní À Ki Kún
Oyà ò, Oyà Tótó Hun!
Oyà, A P’Agbá, P’Àwo Mó Ni Kíákíá,
Kíákíá, Wéré Wéré L’ Oyà Nse Ti È
A Rìn Dengbere Bíi Fúlàní
O Titi Tí Nfi Gbogbo Ará Rìn Bí Esin
Héèpà, Oya Olómo Mesan, Ibá Re Ò!
essa imagem da mulher possuída por Oyá, é de arrepiar, divina. Não querendo criticar, mas já criticando, gosto muito mais dessa naturalidade, onde o iniciado utiliza aquilo que é realmente de fundamento do orixá, do que os apetrechos carnavalescos tão comuns no dia de hj…
Eparrey Oyá minha mãe! Protetora, guerreira e brava….muito brava! Mas de uma coisa tenho certeza, quem tem uma mãe como essa não precisa de mais nada na vida! Eparrey Bela Oyá!