Como no Brasil temos o hábito de cultuar Yemojá no dia 2 de fevereiro. O blog não poderia deixar de homenagear este grande òrìsà.
Ìyà mi Odò.
Mo jùbá Aìyàgbà Okún.
Yemojá além de ser uma das principais energias entre os òrìsà é também incompreendida, enigmática ou pouco conhecida em sua essência.
Ela não é apenas uma figura feminina passiva e materna, é uma matriz energética extremamente poderosa e esbanjando sensualidade, controlando uma série de atributos.
Sendo a principal conhecedora das profundezas e labirintos do Orí, a cerimônia de Akunleyan (a cerimônia onde Ori escolhe seu destino) tem sua participação, a confecção de todos os destinos tem sua supervisão, lhe dando atributos de conhecedora e conservadora de destinos humanos.
Os domínios de Àjàlá Mopin sempre contam com sua presença.
A cerimônia do Bori tem sua energia invocada obrigatoriamente, juntamente com Obàtálá.
De professora a mãe provedora, domina a posse dos segredos das profundezas do oceano e suas riquezas.
Pode naturalmente responder suplicas às margens de rios e lagos.
Pode causar uma destruição incrivelmente forte personificada por furacões e agitação descontrolada dos oceanos, é uma das energias fundamentais da cosmogonia / cosmogenese de Ifá.
Yemojá pode descobrir as mais remotas dificuldades de um Orí, seu poder e conhecimento nesta área não são superados por outra energia celeste.
Yemojá está contida em todos os seres humanos através dos sais das águas marinhas que estão contidos no suor e nas lágrimas.
Mitos a confundem e a inserem como ‘irmã’ de Ajè Sàlùgà, filha de Aládì e Olókun Seniade, esposa de Obàtálá, mãe de vários Irúnmólè e etc.
A verdade é que não existe òrìsà mais importante na arte de apoiar e concertar um mau Ori.
Oríkì Yemojá
Para invocação de boa fortuna e bênçãos.
Agbè ni igbe’re ki Yemojá ibi kejì Odò.
Aluko ni igbe’re k’losa, ibi kejì Odò.
Ogbo Odidere i igbe’re k’oniwo.
Omo at ‘Òrun gbe ‘gba ajé ka’ ri w’aiye.
Olúgbe-rere ko,
Olúgbe-rere ko, Olúgbe-rere ko, gbe rere ko ni Olúgbe-rere.
Àse!
É o pássaro Agbè que leva fortuna boa ao Espírito da mãe da pesca, a deusa do mar.
É o pássaro Aluko que leva fortuna boa ao espírito da lagoa, o assistente da deusa do mar.
É o papagaio que leva fortuna boa ao Chefe de Iwo.
São crianças que trazem fortuna boa do Òrun para o Ayè.
Ó Grande mãe que dá coisas boas, Ó Grande mãe que dá coisas boas, Ó Grande mãe que dá coisas boas.
Dê-me coisas boas.
Oh! Grande mãe que dá coisas boas.
Àse.
Saudação:
Obà si Yemojá.
(Yemojá é rainha).
Odò Ìyà, Aìyàgbá Odò, Aìyàgbà okùn.
(Mãe do rio, rainha dos rios, rainha dos mares).
Epá òrìsà.
Texto Odé Gbàfáomi
obrigado por lenbrar o dia de yemoja.
Em 2 de fevereiro de 2014 10:25, “Candombl”
Lindo oriki.
adorei o imail,estou estou aprendendo a cada dia sobre os orxás
Boa tarde Babá,
Sempre tive um amor imenso por Yemojá, desde criança sem saber nada sobre o Candomblé.
Fui mais do que presenteada por ela. Recebi, há dezesseis anos atrás uma filha com nome de Dandhara que nasceu em seu dia.
O nome me veio em sonho, depois de inúmeras tentativas de descobrir o sexo do bebê.
Nada mais me é importante do que estar nas águas dessa mãe em seu dia, agradecendo por todo o ocorrido nos últimos dias e renovando os pedidos, assim como renovando a si próprio.
Tal post me fora interessante para uma outra descoberta que gostaria de saber se estou correta.
Sendo Yemojá tamanha presença no Orí, é por isso que a chamam de dona das cabeças? Ou seja, por seu conhecimento profundo do Orí, ela assim o seria?
Também é por isso que sempre que vamos dar comida ao Orí (BORI), sempre colocamos também para Yemojá?
Aguardo resposta, principalmente se estiver errada.
Abraços e Asé.
Janaina a expressão Mãe de todas as cabeças, nasce deste detalhe e não por ser mãe de todas as cabeças. Sua indagação está correta.
Por isso sua presença, quase obrigatória no ritual do Bori, pois Yemojá é o òrìsà conhecedor da profundezas, do Orí e dos oceanos.
O Òrìsà das áreas desconhecidas do cérebro. Por isso esta ligação com a loucura, com os desníveis e sobe e desce das personalidades humanas.
Seus filhos e filhas carregam um pouco desta letargia, que o fazem ser notados como lentos, quando na verdade ele está analisando você interiormente.
E quando ela explode em sua ‘loucura’ a procura de um entendimento, nascem os maremotos, redemoinhos, ondas gigantes, enchentes marítimas, fluviais e deslocamentos de placas tectônicas que provocam os famosos Tsunamis.
Um òrìsà muito poderoso. Quando falar Mãezinha na próxima vez, lembre-se destes poderes.
Vida longa e saúde para sua família.
Ire
Que bom Babá,
Sinal que compreendi seu post.
Talvez “Mãezinha” seja um termo apenas carinhoso e não diminutivo da grandeza dos orisás.
Costumo dizer que orisá não briga entre si, as forças se entendem, quem briga somos nós humanos na crença que somos os mais poderosos do universo.
Tente segurar o vento, o sol, as águas.
Grata e Asé
Boa tarde,
Da Ilha, tenho acompanhado seus posts aqui no blog e antecipadamente agradeço por toda informação e conhecimento transmitido de forma clara e racional, permitindo que pessoas como eu, com pouco, ou melhor, quase nenhum conhecimento sobre candomblé possam se familiarizar mais com esse lindo universo.
Entretanto, hoje enfrento alguns questionamentos sobre os caminhos a serem seguidos em assuntos relacionados a espiritualidade e gostaria de saber se o senhor possui algum canal para contato onde eu possa tirar algumas dúvidas pessoais.
Grato pela atenção e desculpas pelo incômodo.
Rodrigo
Rodrigo meus dados estão no meu blog pessoal.
http://www.orisaifa.blogspot.com
Ire
um pai de santo da umbanda traçada uma vez me falou que nada que se oferece de comida para Exu vai ao fogo , acho q ele falava das entidades ou tem alguma semelhança com Orixá?
Ana sabemos que Yemojá é cultuada no litoral da Nigéria e no interior também.
Se falarmos de 300 anos atrás ou menos, como essas pessoas do interior poderiam oferecer um fruto do mar a ela?
Eles serviam o que estava ao seu alcance, não tinha como fazer uma oferta com camarão.
Entendeu até aqui?
Cada um se virava com o que tinha.
Eu não sou dizer que quem dá comida crua a Èsù ou Povo das Ruas está errado.
Apenas digo que tudo que que vai ao fogo tem uma finalidade.
O que será que o fogo representa para a espiritualidade?
Ire
Sr da Ilha , obrigada , posso fazer uma pergunta muito filosofica p vc?
Esú como esfera , mensageiro divino , principio da existencia , devia estar presente no principio da existencia de Deus e do tempo e do espaço , correto?
então seria correto afirmar , que quando Deus (Olorum) adormecia antes de tomar consciencia de Si mesmo e criar a existencia , ele ja estava com seu proprio bará junto de Si? Quando Ele acordou para Sua propria existencia, Esu ja estava lá ,ou nasceu a partir desse instante?
enfim , exu tamben não tem principio , ele é eterno? porque tudo q existe deve ter um bara , até Deus…
desculpe pela pergunta mmuuiiiito complicada, mas se vc pudesse dar uma “luzinha ” nessa questão …
AnaFaria, você jura que vamos filosofar em cima deste tema?
Aiaiaiaiaiaiai……
O Principio da Existência de Deus, não sabemos, pois Ele é o incriado.
Porém na Explosão Divina, o Big Bang, algumas autoridades estavam presentes.
Veja este trecho de um texto do Áwo Fatunmbi:
Apesar do uso da literatura religiosa diferente, o significado metafísico dos símbolos permanece consistente através das culturas. Os quatro primeiros Odu simbolizam a criação do universo nos momentos após o que a ciência chama de Big Bang e o que Ifa chama a manifestação de Oyigioyigi, ou seja, a Pedra Eterna da Criação. Ogbè é o símbolo da vida, Òyèkú é o símbolo da morte, Ìwòrì é o símbolo da transformação e Òdí é o símbolo do renascimento. De acordo com a ciência ocidental, na primeira fração de segundo da Criação O Universo inteiro explodiu em uma bola de luz que esfriou, transformou-se, e recriou-se com base na evolução das leis da física. Nesse momento vida, morte, transformação e renascimento estabeleceram os limites essenciais de tempo e espaço. O tempo é marcado pela criação e a destruição da matéria e o espaço é marcada pela expansão e contração da matéria em relação à justaposição relativa de um ponto fixo. Ogbè, Òyèkú, Ìwòrì e Òdí criam a dinâmica e a forma que permitem a manifestação de tempo e espaço.
Ele fala da presença de quatro Odù que são os pilares da Existência Universal.
Porém o momento em que a energia se expande temos a presença de outros irunmòlé/òrìsà e com certeza Èsù estava presente com o nome que mais tarde ficaria conhecido como Èsù Àgbà, a mais velha das personificações de Èsù.
Nós vamos ter que dá um passeio imenso pela nosso Cosmogonia para entender tudo isso e eu ainda estou lendo e relendo nossos textos sagrados para poder entender estas questões mais filosóficas.
Ana como falar que Olódùmarè adormecia, não podemos confundir com letargia. O incriado é provido de Orí, não de Èsù, Èsù é sua obra Divina, o detentor do Àse, aquele que tem audiências plenas e vai a presença celeste sem precisar de convite ou ebo.
Sobre a presença de Èsù, temos informações de Èsù Àgbà, porém, se descermos um pouquinho mais vamos chegar ao Verbo, a voz de DEUS, Òsétúrá, a Manifestação.
Sobre o principio o meio é o fim, nem a fisica, nem a astronomia, nem a quantica, nem Stefen Walkins, muito menos Einstein.
Quem pode falar sobre bilhões de anos, quem pode falar sobre infinito, sobre Lai Lai, sobre expansão ou contração do universo.
Para que tenha princípio ou eternidade, devemos partir de um ponto, e com certeza as respostas estão dentro de Odù/Ifá/Òrúnmìlá, eu não tive acesso a elas, precisaria ser um Bàbáláwo e eu sou apenas um estudante de Ifá, iniciado em culto de òrìsà.
Sua pergunta não é complicada, é que existem mil respostas para o aparecimento/nascimento da energia de Èsù, você não consegue ver uma, ouvir duas respostas idênticas.
São as narrativas que sustentam o Mito.
Sobre o Tempo temos esta fração de um longo texto.
Para se deslocar do òrun ao ayè, do ayè ao òrun, do mundo das origens à Terra, da Terra para o mundo das origens, você precisa trabalhar a relação entre tempo e infinito. Cada pessoa tem que fazer isso individualmente, porque a relação entre o infinito e o tempo é universal e único para cada pessoa.
Èsú tentou trabalhar essa relação.
0 = T?
Onde 0 é infinito e T é o tempo.
O infinito é igual ao tempo?
Não. Isso não pode ser.
Será que o infinito não é a transcendência do tempo?
0-T?
É infinita, a ausência de tempo?
Mas a noção de infinito implica tempo, pelo menos como um conceito de oposição, porque sem algo diferente do infinito como conceber o infinito?
0 + T?
Bem … Podem ser infinitos e unificados, uma vez que ambos estão relacionados com a duração?
Hmm, intrigante, mas problemático.
Mas eles não se excluem mutuamente?
Será que o infinito não implica a ausência da eternidade no tempo?
Mas mesmo se eles devem ser entendidos como unificados, será em termos de adição?
Ou é em termos de implicação mútua, em que um implica o outro?
Èsú continuou buscando o relacionamento certo, ainda lutando para descobrir uma equação que iria ajudá-lo a passar de uma zona para a outra.
0> T?
É o infinito maior do que o tempo?
Que pode ser visto como implícita minhas reflexões anteriores, mas não essa idéia, que ainda implica uma oposição entre o tempo e o infinito?
T <0
Seria o tempo inferior ao infinito?
Hmm … provável.
Mas é a relação entre o infinito e o tempo é uma conta de mais ou menos?
0
——- ?
T
Seria divisível o tempo pelo infinito?
Intrigante.
Isso é possível?
Se o infinito é a eternidade posso dividi-lo em unidades?
Ou deve ser entendido como o infinito um movimento contínuo do tempo?
Eu suspeito que eu preciso de uma maneira que demostre o tempo e infinito como parte um do outro.
Então Èsú pensou…
Espere.
Em vez de tentar descobrir as relações lineares entre o tempo e o infinito, por que não tento uma relação imaginativa?
Por que não tentar relacionar as formas visuais dos símbolos que estou usando para o tempo e infinito e ver o que surge?
Como?
Usarei a topologia demonstrando relacionamentos através da manipulação imaginativa da forma.
Mostrando duas formas diferentes porque uma semelhante pode ser transformada imaginativamente e a outra por conta de suas semelhanças subjacentes e visual.
Pode o símbolo T para o tempo, ser mostrado para ter um relacionamento com 0, o símbolo de infinito?
Esticarei o T em um formulário como o 0.
Assim?
∞ ?(simbolo do infinito)
Sim.
Finalmente.
Tempo e infinito, então, são mostrados para serem correlativos através de um símbolo visual.
Èsú elogiou o Bàbáláwo.
O Bàbáláwo elogiou Ifá.
O Bàbáláwo consulta sempre Èsù, a fim de falar com Ifá, para aprender com Èsù e como se mover entre o tempo e o infinito.
Ire
nossa , que aula !! mto obrigada ! vou ler e reler p tentar consguir um pouco
de discernimento…e paz pra minha mente e coração inquietos por respostas ..
Paradoxalmente a tantas questoes sobre Olorum e nossa existencia,
eu nao sou atéia … como se poderia deduzir..
boa vontade sua em me ajudar …td de bom p sr.,… depois eu volto hem,pode? rsrs
Ana podemos ver que nossa religião está além das mesquinharias e vaidades dos barracões, esta acima do tecido, da roupa, da bebida, do animal, está acima daquilo que achamos que conhecemos ou julgamos entender.
Seriam eles “Astronautas”, de onde eles veem, o que fazem aqui, por que nos ajudam, por que nos abandonam, por que nos dão algo, por que nos tiram algo?
Por que morremos, por que retornamos, por que nos dizem que o destino é o caráter e o caráter é o destino?
Por que o caráter é o ponto X que todos eles pedem que alcancemos?
Por que as Escrituras Sagradas nos pedem para sermos honestos, humildes, calmos, bondosos e não trair?
Pensemos em tudo isso.
Ire aláàfià (paz).
Sr. Da Ilha,
Gostaria de fazer uma pergunta, que confesso, vem me deixando muito preocupada…acredito que pela minha falta de conhecimento e ignorância.
No começo de fevereiro eu e meu marido fomos até uma casa de santo que conheço e confio e fizemos uma entrega (comida) para Ogum. Na verdade foi a Zeladora que fez, nós somente acompanhamos…pois não somos iniciados.
Quando ela nos chamou para entregar, pediu que ficássemos do lado de fora da casa de Ogum e fizéssemos os pedidos, pensássemos em coisas boas…enfim…a coisa é que estou numa fase depressiva e última coisa que consigo fazer é pensar em coisas boas…a gente fica numa negatividade que não dá pra explicar… .eu não consegui me concentrar e pensar coisas boas, bem pelo contrário só tragédia e coisa ruim envolvendo eu e meu marido…não porque eu queira, mas porque estou em depressão e fazendo tratamento.
Chorei muito e pedi perdão pra Ogum, que não me castigasse porque não quero nada de mal pra ninguém…muito menos pro meu marido…apenas tenho medo, e a gente pensa justo no que não quer…mas estou me tratando e tentando ser melhor todos os dias…mas confesso…agora que estão completando 21 dias da entrega, me bateu um medo…
Sei que parece um medo irracional, pensei em ligar pra Zeladora e contar sobre isso, mas tenho até vergonha…não quero que ela se ofenda, nem pense que sou louca.
Sei que Ogum é um orixá do bem e o respeito muito….e nem eu mesma entendo pq tanto medo…
O Sr. Pode me orientar…perdoe a ignorância…
Luciane.
Luciane eu entendo você perfeitamente.
Este trabalho é pesado e árduo, mexer com medos, inseguranças e pânico é dose cavalar.
O melhor a fazer é conversar com o sacerdote, passar o que está acontecendo, ser transparente e dizer com todas as letras o que está acontecendo.
Ela deve jogar (não aceite receite de boca) e ser orientada no melhor tratamento que você possa fazer, juntamente com sua terapia.
Um apoiando o outro, ok.
Um forte abraço, seja forte (fácil dizer) e eleve seus pensamentos a Obàtálá (Osalá), sempre que a crise vier.
O medo é alimentado por você, quanto mais medo você sente, mais forte ele fica.
O medo é fundamental para nossa sobrevivência, mas devemos controla-lo.
Ire
Sr. da Ilha, agradeço a orientação.
Gostaria somente de acrescentar, consultei o jogo no final de ano e acabei fazendo Bori, que ajudou muito, mas confesso…ainda não estou bem, mas venho trabalhando isso todos os dias.
Sabe que meu medo maior é por não ter conseguido me concentrar na hora da entrega para Ogum e por ter tido pensamentos terríveis…mesmo não conseguindo controlá-los.
Já pedi perdão ao Orixá, mas meu medo é que algo de mal possa acontecer a mim ou a meu marido…em virtude destes sentimentos ruins na hora da entrega.
O Sr. entende minha angustia…
Acha que devo jogar para esclarecer essa situação específica?
Obrigada mais uma vez.
Luciane.
Bom dia,
Gostaria de tirar uma dúvida, não sou iniciada, mas certa vez consultei o jogo e a Zeladora me disse que precisava fazer uma entrega para Oxum e que eu mesma poderia fazer a comida e entregar.
Ocorre que já ouvi muitos dizerem e até zeladores, que quem não é do Santo (iniciado) não deve fazer entregas..
Agora eu lhe pergunto, fiz errado de entregar? fiz como me orientaram, no dia correto, fiz a saudação ao Orixá….não imaginei que houvesse algo de errado.
Se puderem me ajudar, agradeço.
Ana.
Ana se você já fez, está feito e vida que segue.
Preparar uma comida para o òrìsà não é simples, não é colocar no fogo e tudo bem.
Da próxima vez, faça conforme lhe orientaram. Na cozinha do òrìsà, feito por quem está apto a cozinhar e etc.
Ire
Boa tarde, alguém poderia por favor me dar uma luz?
Publiquei uma dúvida no dia 28/02, ainda me encontro entristecida…
Desculpe, não quero cobrar nada..imagina, quem sou eu, só vim em busca de ajuda.
Obrigada a todos.
Luciane
Obrigada Sr. da Ilha…confesso que fiquei receosa…
mas não vou mais fazer entregas….só fiz porque a Zeladora disse que não teria problema.
Obrigada.
Ana, olho vivo.
Ire
Luciane você quase repetiu a pergunta. Como eu já havia lhe respondido…
Eu acredito que você deva ir a mesa de jogo e expurgar todos estes sentimentos negativos (vai saber quais são), colocar sua cabeça aos pés de Osalá e pedir sua misericórdia e luz para clarear seus pensamentos e retirar a negatividade de dentro de você.
Porém se você for apenas por medo e não por lutar pela mudança interior, creio que nada adiantará.
Ire
olá! Sou Filha de Ogum com Iemanjá e estou pensando em fazer uma tatuagem nas costas com uma expressão que diz: “Asé Ogun yoo bá ogbé layé, Ase, Ase o…” Que é uma benção do Orixá..ME apaixonei por esta frase.
Sou umbandista mas tenho um imenso respeito pelo candomblé, por isso antes de me decidir pela tatuagem, gostaria se possível que os srs me dissessem se a grafia está correta.
Como o candomblé vê a questão da tatuagem, tem problema fazer referência a um só Orixá?
Desculpem o incomodo, mas ñ entendo nada dessas questões.
Grande abraço
Patrícia
Asé Ogun yoo bá ogbé l’ayé
Àse Ògún extremamente forte, que você consiga “ogbé” em todo mundo.
Esta palavra: Ogbé = crista de galo, Odù Ifá ou sonolência.
Fica difícil construir qualquer coisa.
Verifique com mais calma, uma tatuagem é para sempre.
Eu não vejo nada de mais em tatuagens. E em minha casa também não.
Ire
Da Ilha, obrigada pela resposta!
Me disseram que a frase significaria “Que o Axé de Ogum te acompanhe por toda a vida, assim seja, assim é!
Por isso achei melhor perguntar para um candomblecista primeiro.
Qual a grafia correta dessa frase em yorubá?
como vc disse, a tatuagem é para sempre, por isso quero ter certeza para não tatuar bobagem.
Obrigada mais uma vez!!
Patricia agora chegamos a um denominador comum.
Conforme a letra do orin de abertura de um oro, Bàbá King escreveu.
Àse Ògún yóò bá ó gbé l’ayè.
O Àse de Ògún vai acompanhar você por toda a vida.
Ire Ìyà.
Nada como perguntar para quem realmente entende!!
gratidão pelo esclarecimento, agora vou fazer a minha tatuagem com segurança.
Motumbá Axé!
:=)
Ire Onà aláàfià.
Obrigada Sr. da ilha, agradeço a orientação.
sou iniciado em oxossi, mas o único orixa que me preenche, que pulsa em meu coração de uma forma inexplicável é yemonja, eu sinto sua força de maneira inexplicável, fiquei emocionado ao ler o texto…
odé é uma benção na minha saúde precária, mas é yemonja é quem amo de paixão, é ela quem transborda pelos meus poros, numa explosão de sentimentos bons, sou completamente encantado por ela e se hoje eu ainda faço parte da religião é por ela, não me imagino sem yemonja, minha rainha, minha deusa, minha vida, o que sinto por yemonja é tão puro que se reflete em lágrimas mas não de tristeza e sim de amor, amo mas amo tanto que me sai pelos olhos, acho que minha maior dor é não ser filho de yemonja, mas isso não me impedi de ama-la incondicionalmente, nem me impedi de senti-la presente toda vez que clamo por um socorro, odo iya minha mãe te amooooooooooooooooooo ♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥
Olá Gabriel,
Seu relato é bem interessante e me instigou uma resposta.
Há quase três décadas também me iniciei no Candomblé, sendo que apenas ano passado (2013) consegui uma casa que acertasse meu Orisá, mas essa é outra história, vamos a sua.
Meu nome é Janaína e sempre tive também uma paixão imensurável por Iemanjá, paixão tanta que sofri um acidente grávida de minha primeira filha e nada ocorreu com ela, hoje com 16 anos. Porém a parte interessante é que logo após esse acidente, continuei com o pré-natal e nunca conseguia chegar ao sexo do bebê. Até que um dia, sonhei com umas vozes femininas me dizendo: “quem vem aí é Dandhara”, e eu segui à risca o sonho. Não obstante, minha filha nasceu no dia 02 de fevereiro.
Bem, tirando toda a história, o que tenho a lhe dizer é o seguinte, a natureza é perfeita, os Orisás – deuses dessa natureza – são perfeitos. Não há ‘guerra’ entre eles nem ‘quizilas’. Tudo isso é uma condição humana, uma criação para nosso conforto ou amedrontamento.
Por isso digo, ame seu Orisá, seu ajuntó e ame o Orisá que você tiver vontade de amar, pois você não estará cometendo injúrias.
De repente seu caso é parecido com o meu, Iemanjá de segurou nos braços em determinado momento de sua vida do qual você nem sabe. Ela interviu por você, pode ter sido até em seu nascimento.
Lembrando que, nem eu nem minha filha somos de Iemanjá, mas nunca deixo de me banhar em suas águas, de lavar minh’alma, de pedir sabedoria, enfim, a amo, continuarei amando, mesmo que ela não seja meu ajuntó.
Muito caminho a ti e Asé.