Ninguém falou que iria ser fácil. Ninguém falou que tudo seriam somente flores. Ninguém falou que um dia eu não perceberia isso e que mesmo minha zeladora sendo atenciosa, me tendo como uma “mascote”, isso me privaria de perceber os conflitos surgidos no meu caminho, ora porque surgem por conta da “manutenção” da própria vida, ora porque nós os fazemos surgir.
Talvez escrever aqui quase soe como um diário meu, um diário de uma iyawô desde o princípio do seu nascimento. Um diário que tenta relatar com o coração as sensações que vive nesse mundo regido pelos orixás e praticado por pessoas.
Só que não é só de coração que se vive uma pessoa, também não é só de sentimento. Acho que também tenho o dever de afirmar isso para quem me lê, assim como devo afirmar a máxima que circula no discurso de certos religiosos: a relação entre “amor e dor”. Eu sempre entrei em conflito com essa relação, pensava que onde um estava presente o outro não chegaria. Não tinha que chegar. Porém, em aprendizado e vivência religiosa a gente percebe que chega certo momento que relacionar esses elementos já sai no “automático”.
O amor nos emociona, faz a gente ter coragem de viver uma religião que sofre tanta intolerância, o amor nos faz por o nosso Orixá em primeiro lugar, defendê-lo com toda disposição, nos faz continuar mesmo quando machucados.
A dor ensina. Isso mesmo, a dor nos ensina. Ela não só chega pra desestruturar, não chega somente para magoar. Ela sobretudo ensina. Ensina que o jeitinho de andar dentro da vida religiosa não é mesmo jeito de andar na vida. Talvez seja ela que fica apontando o defeito, cutucando o defeito até que ele seja aprumado. Quero que fique claro que o aspecto de dor que falo aqui não é a dor provinda de atos físicos (não falo de ninguém batendo e apanhando!). Falo da dor que vez ou outra nos ocorre, pois por mais que tantos religiosos queiram ser perfeitos, o aspecto humano, a complexidade humana não é imune dessas capacidades negativas. Somos erros e aprendizados. Exú, o “contraditório”, está presente em nossos corpos. Isso por si só já explica muita coisa.
Enfim, ser “casca grossa” como eu tanto falo é isso: as dores nos criam cascas de aprendizado e proteção. Proteção para o que virá e proteção ao sentimento. A camada grossa também protege o amor que a gente consegue nutrir e nos move pelo orixá, pela ancestralidade, por aqueles que viveram não somente dores “invisíveis”, mas também dores físicas, as dores das chibatas, as dores dos troncos.
Esse tal de mar de rosas não existe, mas Oyá é viva em mim. Cada vez mais viva. E é isso que importa.
Sigamos!
Axé!
“Mesmo com o todavia, com todo dia
Com todo ia, todo não ia
A gente vai levando, a gente vai levando, a gente vai levando, A gente vai levando essa guia”
(Vai levando, Chico Buarque)
Perfeito 🙂
Pura verdade.
Òya gbe wa o.
SIM DAYANE,.. SENDO O SER HUMANO, FALÍVEL, FALIDO , PORÉM PERFECTÍVEL, AINDA QUE NA RELIGIÃO, AMOR E DOR, MOSTRAM-SE INSEPARÁVEIS, E JUNTOS ENSINAM,.. CADA UM A SEU TEMPO, COMO NUM TEATRO. SENDO ASSIM, HAVERÁ APOTEOSE, UM GRANDE MOMENTO, EM ALGUM INSTANTE DA PEÇA, CHAMADA VIDA.
Bàbá Sandive Santana / RJ
Oi galera do axé ! alguém poderia traduzir para mim ! está frase..
” O fuzil é filho de Ogum ” Obrigado Galera !!
Giovane já lhe respondi.
Ire o.
Incrível como você tem o dom de me tocar com suas palavras…Só reforça minha crença de que é assim que Orisa nos transmite sua fala.
E quantas vezes pensei em desistir do meu caminho (e até interrompi por um tempo), quantas vezes me senti cansada de carregar as dores… Mas ai vem o amor por tudo que o Asé nos proporciona e nos enche novamente de coragem pra seguir e assim se vai caminhando…
Dayane,
Lindo texto. Acredito que quase todos os filhos e filhas-de-santo se encaixem na situação que você relatou com tanta emoção.
Nzambi uá Nkuatesa!
Adupé pelo lindo texto e como sempre tocante e comovente ao meu ver.
Não é a toa que somos de Oya.
Oyá por mim! Oyá por vc!!!
Kolofé e axé!!!
Olorun kolofé! Axé pra todos!
“Somos erros e aprendizados. Exú, o “contraditório”, está presente em nossos corpos. Isso por si só já explica muita coisa.”
Essa foi profunda! Ase.
Laroyê!
Axé!
Oi boa tarde. Venho aqui por meio de uma coisa que estar me pertubamdo muito. Há mais de Dois anos eu sair da mão de minha mãe de santo “ketu” por motivos, e logo em seguindo fui para uma casa “xambá-nagô”. Quando comecei a frequentar a casa “Xambá-Nagô” me sentia super bem, mas o tempo foi passado e as coisas foram mudando… Minha vida pessoa estava tudo bem,minha relação com as pessoas da casa estava ótimo, mas eu não me sentia completo, não me sentia totalmente feliz,mas reprimia este sentimento pois pensava que o tempo ia apagar tudo isso quando eu me aprofundasse na “casa”. O tempo passou e eu não me sinto completo não sinto meu orixá satisfeito, tudo mudou na minha vida espiritual. Mas tudo isso tem alguns poréns. Eu amo muito uma pessoa que também é da nação “Xambá-Nagô” e a pessoa é feita no santo e afirma que meu orixá está satisfeito. quero encontrar forças pra lutar contra isso, mas amar é dificil é muito ruim, e eu não tenho forças pra falar,tenho medo que a pessoa que eu amo não me aceite se eu mudar de nação, pois ela tem planos de fazermos tudo juntos. Mas eu estou muito desesperado pois não sei o que fazer,não sei se realmente eu estou inludido com a beleza do ketu ou se é meu orixá que quer assim… POR FAVOR ME AJUDEM!
J.M.,
Ketu e Xambá são nações de liturgias e costumes muito diferentes. Não sei se você já é feito mesmo no ketu, mas se você for e o seu orixá consentiu essa mudança não há problemas.
A beleza da nação ketu não ilude, pois a nação é muito bonita sim. Você pode se iludir com as presepadas escandalosas que alguns zeladores fazem nas suas casas. Aqui já não é a nação e sim as pessoas.
Tire isso da cabeça de que se mudar de nação a sua pessoa não ficará mais com você. Isso é muita infantilidade caso aconteça. Você não tem nem que pensar nessas coisas, pois questões religiosas não se misturam com questões amorosas (ou não deveriam ser misturadas).
Você já tem a resposta aí dentro de você. É só encará-la.
Axé.
Querida Dayane, Kolofé!
Quando leio seus artigos fico extremamente emocionada, é impressionante a sua sensibilidade e o amor que você tem pelo culto e por sua Oyá. Eu também me sinto assim, me iniciei recentemente e o sentimento que tenho pelo meu orisa é tão forte que não tenho palavras que possa descrevê-lo.
Quando mamãe Osun me escolheu para ser sua ekedy eu não consegui compreender, pois estava frequentando o candomblé a pouquíssimo tempo, eu achava que tinha algo errado, porém só depois de viver a doce e feliz experiência da iniciação é que eu pude compreender o por quê dessa escolha.
A cada dia aprendo mais e mais com as experiências boas e ruins (também), com o amor e com a dor, mas tendo a certeza que Mamãe Osun está sempre ao meu lado, me guiando, me protegendo e me amando.
Orisá é isso: é amor, é fé, é vida, é esperança, é paz, é sabedoria.
Kolofé!!!
Dayane você não imagina a energia que eu sentir ao ler sua resposta, não sei se isso é possível,mas eu sentir. Muito obrigado pela sua resposta, ela foi exatamente no ponto certo. Sou seu GRANDE admirador. Não sou feito em nação nenhuma, vou dar tempo ao tempo, e esperar que tudo acontece,espero que seja rápido!?
Dayane, você tem algum rede social, ou blog pessoal que eu possa me comunicar com você?
Boa noite à todos os “Autores” do blog. Para algumas pessoas é insignificante vir em um “site” de internet e descrever sua vida para pessoas que você nem conhece,e cada um com pensamentos,nações,doutrinas diferentes. Mas o que nos traz aqui é o sentimento,sentimento de ajuda,de resolver o que nos faz mal,portanto peço-lhes Á TODOS DO QUE FAZEM O ESTA FONTE QUE ME AJUDEM COMO PUDER. Meu nome é Jefferson tenho 19 anos Moro atualmente em Vitória de Santo Antão Pernambuco. Quando criança fui levado á uma casa de candomblé por motivos de problemas espirituais que me causavam dores,acidentes e etc, porém a casa de candomblé onde fui levado também cultuava Jurema. Uma pombogira disse tudo que deveria ser feito,e tudo foi feito como ela disse. Minha mãe de sangue passou a frequentar esta casa e se tornou “filha”,não demorou muito até que minha mãe se decepcionou e saio da religião. Porém eu ainda muito pequeno,mas sempre dizia que queria ser do candomblé,eu desde muito peque gostei dessas “coisas”. Passou-se o tempo eu cresci (13 anos) e eu mesmo fui procurar uma casa de santo sem o consentimento de minha mãe,e fui levado por um visinho que estava começando a se envolver com o candomblé, mas á pessoa onde fui levada não era Babalorixá e sim Yaô,porém eu não tinha conhecimento à respeito disso,e comecei a frequente mesmo sem minha mãe sabe. Pra mim o que importava era está dentro,tinha muita vontade de rodar com “algum espírito”,na época. O Yaô cultuava Jurema onde uma disse que eu deveria lavar a cabeça na Jureme e “sentar” meu guia, como minha mãe não sábia,não tinha onde conseguir dinheiro,então eu juntei todos os meus trocados e comprei o que se devia, foia epenas um copo de vidro,velas e ervas. Lavei minha cabeça na Jurema, quem lavou foi uma mestra que chama-se Ritinha, após lavar ela pego em minhas mãos e começou a mim girar,no intuito de que eu me manifestasse, mas não sentir nada á não ser tontura, ela reclamou e não gostou da situação de eu não ter rodado, passaram-se cerca de 5 à 6 mêses e eu deixei de frequentar à casa,eu era leigo. Daí eu conheci uma garota de minha idade (15 anos) em um toque de orixá que era sobrinha de uma mãe de santo de Oxum Opará, então eu pedir que ela me levasse até lá,ela me levou! conheci a mãe de santo e comecei a frequentar à casa, dessa vez eu conversei com minha mãe e ela aceitou tudo me deu o maior apoio,como dá até hoje. O tempo passou, e a mãe de santo me deu um banho no qual eu sentir a energia do orixá (não rodei,mas fiquei em transe), sempre que tinha Osé eu ia, e minha incorporação cada vez ficava mas forte, mas eu ainda achava um pouco fraco, pensado eu muitas vezes que não estava rodado,parecia que eu estava mentindo,mas não conseguia controlar a radiação. Decidir sentar meu santo na casa,comprei as louças e fui sentar meu Orixá, antes da serimonia,tomeu banhos de erva e outra sobrinha da mãe de santo que é Ekedi (confirmada), me chamou e sem eu esperar colocou o RumGebre em meu pescoço, daí meu orixá “passou”,e o novo namorado da minha mãe de santo resolveu acompanhar a serimonia pois ela estava “brigada” com seu pai de santo. Tudo estava indo bem até o momento que ele começou a colocar à mão nas coisas do meu santo,não teve sacrificio de animais,só comidas secas e obi’s. Feito, sai de dentro do quarto do Orixá e ele foi cantar pra Oxalá, e meu orixá não vei ele mandava ela cuspir coisas no meu Ori, quando ela cuspia minha cabeça tremia muito, porém eu não rodava, ele se levantou e cuspiu algo no meu Orí também,mas eu não rodava,ele bateu cabeça pra mim,bateu paô e eu não rodei. Ele era ogam (feito). Isso tudo aconteceu quando eu morava em Recife,dai eu vim morar em outra cidade próxima e sempre ia lá quando tinha obrigação ou alguma coisa do tipo. Minha vida mudou e eu cheguei até a tentar suicídio,faltava dinheiro,muitas vezes até comida. Uma ex esposa de meu primo que não era da religião veio morar na mesma cidade que a minha, ela tinha uma amiga de infância que era Yalorixá. Um a ex esposa do meu primo me ligou e disse vem cá mê e ver uma amiga minha de Recife que é Mãe de Santo,então eu fui… Cheguei lá conheci ela,tudo bem. No dia seguinte a ex esposa do meu primo me chamou pra ir em um toque de santo em outra cidade, junto com ela e a familia da mãe de santo que era sua amiga, eu disse que ia só depois que eu falasse com minha mãe de santo,não conseguir falar com ele e fui mesmo assim. Ates de irmos para o toque passamos na casa da mãe de santo pra dormimos pra no outro dia logo cedo irmos pro toque. Estavamos todos sentados na cozinha, e o irmão da mãe de santo que é ogam alertava ela à respeito de ela abrir o barracão de oxum (orixá dela), do nada ela roda com oxum na cozinha, eu estava sentado na cadeira e quando ela rodou, inexplicávelmente eu rodei! Todos ficaram surpresos com o acontecimento. Depois de isso ter acontecido, rapidamente sem que eu percebesse todos os caminhos me levaram a ser filho de santo dela! Tudo pra mim ficou melhor, mas não acaba por ai, um dia fomos todos (eu,a minha mãe de santo,a ex esposa do meu primo) na casa do ex namorado da minha mãe de santo,ele também era babalorixá (nação xamb-a-nagô), e minha mãe de santo era Ketú. Ele pediu pra ela pra eu ajudar ele a fazer uma limpeza espiritual na casa dele,pois ele estava de resguardo do orixá,não podia fazer, ele me guiava e eu fazia,ela deixou sem problemas, e todos nós voltamos pra casa ele ligou pra ela e pediu pra mim ir ajudar ele em outras coisas no terreiro, ela me mandou ir,eu fui, só que desta vez tudo mudou. Quando cheguei, ele me falou muito sobre a jurema e etc… E disse que seria bom pra mim sentar o meu guia, eu liguei pra ela e falei sobre, mas,ela disse que não, eu jamais podia colocar qualquer outra coisa na frente do meu orixá, que eu esperasse eu fazer o santo para depois ver isso, mas ele ficou enchendo minha mente,dizendo que eu deveria fazer, que ela não sabia de nada, e eles dois viraram “inimigos” e ela perguntou se eu ia continuar sendo filho dela, mas minha cabeça tava tão cheia de coisas, que eu disse que ia ficar na casa dele e iria lavar minha cabeça na jurema, sentar meu guia e etc… Ela disse tudo bem filho, que oxum lhe abençoe, cuidado pra ninguém fazer nada errado no seu santo, ele é muito rigoroso, cuidado pra ninguém “matar” seu Abikú. Essas foram as ultimas palavras que ela me disse, dai eu lavei minha cabeça,sentei guia,mestra,pombogira (cortei cabras,bodes,galinhas)… Passaram-se cerca de 2 anos, eu hoje estou com 19 anos, continuo na mesma casa, me manifesto com mestra,caboclo e vários outros espiritos,mas a manifestação não parece ser totalmente verdadeira,à mestra dele me obriga à me manifestar, quando ela pega na minha mãe pra chamar meus espiritos e eu fico parado (eles demoram) ela olha com uma cara feia,como se tivesse dizendo que os espiritos tem que obedecer, ele. E a radiação é fraca é quase nada, penso até que não estou com nehum espírito estou fingindo, não é isso que quero. Todo esse tempo que eu estou lá, vou pra vários toque e Osés e Oxalá não vem, cerca de 2 anos ele só veio uma ou duas vezes, e não veio “firme” (parecia até que não estava com santo, eu tive medo de ficar de olho fechado e cair),é muito difícil. Procurei ajuda com uma mãe de santo que é madrinha dele, ela jogou buzios pra mim e disse que a vontade que eu tenho de voltar pro ketu,não é do meu orixá é minha, e que meu orixá está comigo aonde eu estiver seja aonde for. Á ex esposa do meu primo virou filha de santo da minha ex mãe de santo, e ele já vai se iniciar com xangô, eu liguei pra ela,conversei um pouco ela disse que isso tudo era porque não tinha sido eu que escolhi a mãe de santo,e sim Oxalá, que haja o que houver um dia eu volto. Fiquei com isso na cabeça, e sonhe minha ex mãe de santo descendo de um ônibus vestida de oxum e dizia que veio daquele jeito porque ia vestir santo na casa de um irmão de santo seu,também de oxum. Não sei se eu sonhei porque pedi pra meu orixá me dar o caminho certo, ou por quê eu estou com isso na cabeça, mas isso está me PERTUBANDO muito,não durmo bem, sempre estou pensando se fico na casa onde eu estou, ou se volto pra mão da mãe de santo de oxum. O ruim de tudo é que o pai de santo da casa onde eu estou ele é ótimo comigo é 100%, não quero jamais dar essa decepção á ele, eu o amor, mas eu preciso de um caminho, não sei mas o que fazer,dói muito em mim só em pensar vê em sair de lá e ele ficar triste,ele é ranzinza mas seu que ficará triste demais se isso um dia acontecer, ele quando jogou pra mim disse que o Orixá dele, me deu o cargo de Pai pequeno,como na nação dele o orixá não suspende,diz tudo no jogo.Mesmo ele sendo ranzinza não tenho medo dele fazer algum mal a mim se eu sair de lá,eu só penso que não quero decpcionar ninguém,eu amo demais ele,aprendi a amar. ME AJUDEM,da forma que puderem, me ajudem!!! Que Oxalá os abençoe. Desde já,Obrigado…
Jeferson eu já lhe respondi.
Ire o.
Eu sei pai da ilha, mas também gosto muito de Dayane e queria ver o que ela tem á me dizer.
Clik na foto dela e mande a pergunta dentro de qualquer texto que ela escreveu, ok.
Ire o.
Esse ela não escreveu ?
Ela recebe um aviso.
É mais rápido.
Ela anda super ocupada com sua vida profissional e acadêmica.
Ire o.
Queridos,
Estou sem internet e por isso não tenho conseguido entrar nem nos fins de semana. Assim que voltar a ter acesso, retorno à casa!
Axé pra todos!
:=\
Espero ansiosamente por seus sábios conselhos, que me deixam leve, e me faz refletir. =/
Dayane faz dias que espero à resposta de uma pergunta que fiz. Mas, você estava sem internet. Da ilha respondeu, mas eu gosto muito de você e queria lhe ouvir. você é de pernambuco né isso? Preciso falar com você. E se der pra responder minha pergunta obrigado. Manda seu email pro meu email jeffersonmello@r7.com Preciso e é urgente!!!
Dayane faz dias que espero à resposta de uma pergunta que fiz. Mas, você estava sem internet. Da ilha respondeu, mas eu gosto muito de você e queria lhe ouvir. você é de pernambuco né isso? Preciso falar com você. E se der pra responder minha pergunta obrigado. Manda seu email pro meu email jeffersonmello@r7.com Preciso e é urgente!!! A pergunta à cima foi enviada com o nome de Bianca porque é minha prima que sempre usa este pc.
Jefferson,
Estou aqui. 🙂
Veja, é muita informação, muita gente na história. Mas pra resumir: você saiu de uma casa, foi pra outra e agora está pensando em voltar para a primeira.
Existem diferenças entre o ketu e o nagô e se o nagô tem do xambá, as diferenças aumentam muito. Pelo que eu entendi você ainda não é feito e se for realmente de Oxalá deve ter certos cuidados quanto à Jurema, pois a Jurema tem muita bebida, muita fumaça e Oxalá fica distante disso. O que pode estar ocorrendo com você é excesso de Jurema e ausência de trato com o seu Ori e Orixá. Isso é só uma especulação do que acaba acontecendo em alguns casos.
Esse “não se sentir bem” pode ser uma fase temporária ou definitiva, mas de um jeito ou de outro você pode se testar e muitas vezes a mágoa é inevitável sim. Quer procurar a mãe de santo? Vá, converse, fale da sua situação, pois mesmo que os cultos sejam parecidos os Orixás sempre têm preferência por um do que por outro.
Axé.
Dayane Obrigado. De coração agradeço, te admiro imensamente.
Quero entrar em contato com você. Me manda seu email por favor. sou de Pernambuco. Sei que você é de Pernambuco mas não sei a cidade, qual é ?
meu email é: jeffersonmello@r7.com
Jefferson,
Eu “vivo” em Recife e durmo em Jaboatão dos Guararapes.
Entro em contato.
Axé.
Dayane,
Estou aguardando o retorno no meu email. Boa tarde! tudo de bom!
Motumbá a todos!
Dayane, parabéns por suas palavras, gosto de todos os textos que são publicados neste blog, mas os seus textos tem muito haver com o sentimento que também tenho desenvolvido e isso os torna especial para mim; Sou Ogã Alabê, deitei, raspei e cautelei para meu Orixá, sou filho de Ogum Xoroquê com Mãe Iemanjá, nascido e criado em Maceió-AL. Cada dia que passa, amo mais e mais meu Orixá, meu zelador e minha família de santo.
Concordo com seu texto e adorei no fim quando você diz “Oyá vive em mim. Isso é o que importa!”
Por mais que seja difícil a vida religiosa, ela se torna mais prazerosa, o amor ao Orixá e o fortalecimento da fé interior é fundamental para seguir adiante. Em nenhum lugar é fácil, pois os eleitos, onde quer que eles estejam, serão tentados; Então, vamos seguir adiante, fortalecendo a fé e a essa doutrina maravilhosa que é o culto ao Orixá.
Axé!