Ajé Ògúgúlùsò Aiye Olámbó yèyé.
Ibá awon Ìyáàmi,
Èìswù Alágogo haguná to p’oní ma.
Tradução:
Homenagem ao Espírito da riqueza e boa sorte, a honra vem da Mãe Terra.
Eu saúdo todas as Mães Sábias.
O Pássaro branco de poder é a fonte de seu medicamento.
Comentário:
O simbolismo em Ifá, é uma expressão da dinâmica e da forma, que ocorrem na natureza.
É uma tentativa de explicar as maneiras pelas quais as forças invisíveis da natureza afetam o universo visível.
Todos os aspectos de Ifá, suas história sagrada, simbolismos e rituais expressam a polaridade entre as forças de expansão e contração, que são as expressões fundamentais do poder na Natureza.
Em termos simplificados, essa polaridade é expressa na relação entre Òrìsà feminino e o masculino.
Dentro da estrutura sócio-religiosa, política da religião de Ifá, essa polaridade é expressa através de uma série de ordens religiosas específicas quanto ao sexo.
Destaque entre essas ordens religiosas que honra o poder feminino são as Ìyáàmi awo.
É comum para os antropólogos descrever esta sociedade como ” as bruxas”.
O significado original de “bruxa” da cultura européia é: “Mulher sábia”.
No entanto, o termo tende a ser pejorativo no uso contemporâneo ocidental.
Mulheres Ìyáàmi awo preservam ou estam associadas aos mistérios da menstruação.
Parece absurdo atribuir qualquer conotação negativa a esta tradição sagrada, porque o mistério da menstruação é a fonte da vida na Terra.
Literalmente, falando a verdade, cada ancestral, mesmo os divinizados, ou não que já viveram, vieram à Terra através do útero de uma mulher, tarefa esta, possibilitada pelas Ìyáàmi.
Por: Awo Fatunmbi.
Da Ilha,
Alguns axés mais ligados ao culto das ìyááàmis, demosntram essa afinidade com adornos ou ferramentas em igbás de Orixás masculinos, representação de um pássaro, uma clara demosntração de respeito ao poder gerador feminino. Iroko é o representante ancestral que faz as honras.
Mò júbà, axé.
E kaa le o!
Se me permitam queria tentar relacionar esse assunto com o gênero e sexo.
O que entedemos como sexo (masculino e feminino) tem haver com gênero. O sexo segundo os biologos para classificar nossa espécie é Homem e Mulher diferenciados pelos horrmônios, aparelhos genitais e código genético XX e XY. as outras espécies da fauna é classificada como macho e fêmea, mas nem todas tem tal classificação.
Mas com base em nossa cultura segundo antropologos e feministas direcionamos o Homem/macho ao masculino e a Mulher/fêmea ao feminino e construimos esteriotipos de tais gêneros. A cultura ocidental a qual estamos bebe bastante coisa da cultura grega, inclusives as mitologias. Gaia por exemplo é a mãe terra, dela nasceu todos os deuses desta mitologia. Ou seja a gênis dos deuses é Gaia a terra. Observa-se que o artigo usado acima tanto para se referir a Gaia quanto para Terra é o artigo feminino segundo nossa gramática (a). Entretanto essa idéia de feminino e masculino segundo as feministas é construído culturalmente. O feminino não necessariamente se aplica à mulher e o masculino não necessariamente se aplica ao homem. Percebo q o candomble como dito no post adere a esse conceito de feminino e masculino. Creio que orisá(força da natureza) supera tal dualidade. Acredito sim que os orisás são energias associados tanto a natureza quanto a nós seres humanos que fazemos parte da mesma. Mas a idéia de existi energias femininas e masculinas não me convence. Segundo algumas pessoas a mulher pelo fato de ter filhos devem cuidar dos bêbes, se fosse assim não existiria epécies em que o macho cuidaria do ninho em quanto a fêmea fosse caçar. Existem pessoas que dizem que só as mulheres terão filhos pelo fato de possuirem úteros. Se isto fosse verídico o cavalo marinho macho não teria útero. E ele tem. E as tataravóss da tartaruga que pesquisadores acreditam ser hermafroditas aonde entrariam nesta concepção de masculino e feminino? Existem pessoas que dizem que a mulher ou as fêmeas de uma espécie são meigas, passivas, não agressivas. Então Por que será que as leoas caçam tão bem quanto os machos, e as onças? E as espécies assexuadas onde entrariam nisto?
Esses exemplos parecem idiotas ou excêntricos, mas se orisá é força da natureza creio que estes animais não ficariam de fora dessas energias. Os próprios passaros como a coruja por exemplo representando essas yabas são extremamente agressivas quando pertubadas e quando têm seus filhos saem numa verocidade enorme para caça. qual gênero seria esse. masculino?
Essas concepções q confudem gênero e sexo traz sérios problemas no culto q muitas das vezes transformam nessas lendas urnbanas que vemos aí sobre a sexualidade no candomble.
Axé.
Caboclo,
Tem é assunto esse tema, a poligamia, o papa, alá, a burka, maomé, a figura masculina de Deus, transexuais,Buda,Logun,Exú,Oxalá,Pombo, etc, etc.
O Genero é a diferença, o que dá sentido ao que não se parece, o que movimenta, o mistério contido no Odú Oxê e suas variantes e suas formas interpretativas.
As energias interagem, feminino & masculino, a Terra e o Ar.
Ótimo assunto, Axé.
Mo jùbá Babalòrìsá, ase ooooo.
Kíni Iroko nso.
Èró ni Iroko nso èró.
O que brota de Iroko?
Èró, é o que brota de Iroko, èró.
Hepá Iroko.
Caboclo, kawo.
“O feminino não necessariamente se aplica à mulher e o masculino não necessariamente se aplica ao homem. Percebo que o candomble como dito no post adere a esse conceito de feminino e masculino. Creio que orisá(força da natureza) supera tal dualidade.”
O que será osí o que será otun, o que será magia e o que será força?
O próprio texto resalta:
Em termos simplificados, essa polaridade é expressa na relação entre Òrìsà feminino e o masculino.
No odu Irete’ogbe Ifá diz:
Odu é uma divindade feminina que veio para o reino visível com Obatalá (Orisan’la, Obarisa) e Ogun.
Olorum (Deus) enviou-os para estabelecer a terra.
Obatalá tinha o poder de criação ou da manifestação e Ogun o poder da tecnologia de guerra e evolução. Odu não tinha nada, então ela voltou a Olorum antes de deixarem o reino invisível e pergunta a Olorun qual será o seu poder. Olorun (Olodumare) lhe diz:
“Você será Iya won, a mãe por toda a eternidade, você vai apoiar o mundo. Você será a mãe de todos os homens. Eles devem alertá-la, Odu, de todas as coisas que pretenderem fazer.
“O homem sozinho pode fazer nada na ausência das mulheres. Então Ele lhe dá o poder de Éiyè o pássaro. Ele dá-lhe a cabaça, Eleiye, o pássaro guardião (este é o ìgbá de Odu).
Olodumare pergunta a ela como ela vai usar o poder, ela diz que vai matar qualquer um que não ouvi-la. Ela vai premiar a prosperidade e os filhos que forem lhe perguntar (dar ciência das coisas), mas se as pessoas tornarem-se imperitente com ela, ela vai levá-los de volta. Ele avisa a ela para não abusar desse poder. Ela diz que enquanto as pessoas não mexerem, ela vai dar-lhes bênçãos, mas se atrapalharem, ela vai matá-los. Ela fica um pouco arrogante e abusa de seu poder. Então, o poder é transferido para os homens, ou, de fato o comando sobre o poder, mas o poder continua com as mulheres.
Assim, as mulheres não têm permissão para olhar para o Igbá Odu.
O Igbá Odu é o objeto mais poderoso na religião iorubá.
As mulheres podem receber poderes adivinhos de Ifá e tornarem-se Iyànifá ou pertencem ao culto de Ifá com o mesmo status dos homens, mas elas não podem olhar dentro do Igbá Odu, dando aos homens o poder sobre ele.
Mas é o poder feminino, que é qualitativamente “melhor” do que o poder masculino.
Em termos práticos, isso coloca o controle do culto de Orunmila nas mãos dos homens.
Porém a magia, sempre irá pertencer as mulheres.
Portanto feminino (magia) e masculino (poder), devem andar de mãos dadas e provocar o equilibria de forças no Cosmos.
Nomenclatura de feminino X masculino, não se aplica neste caso.
Ire o
antes de mais nada desculpem a invasao deste topico… mas estou com a cabeca muito confusa…
No candomble de efon fui confirmada com oba e ogum… realmente sou cuspida e escarrada caracteristicas de filha de oba, nesta casa fiz obi e bori com oxala e yemanja…
recentemente troquei de casa para keto… ai ficou estranho… a mae de santo disse q eu era de xango e oba, so que…. explicou que oba fica na vida da pessoa ate determinada epoca depois outro fica mais dominante e no meu caso foi yemanja… por causa do bori.. e que a partir de agora devo agradar as duas pois uma e dona e a outra toma conta de mim… ja o pai de santo discorda falando q nunca ouve oba, foi me dado errado e como eu me liguei a ela acabou ficando… e ainda mais disse q eu nao devo ficar comentando com meus irmaos sobre ser de oba guardar segredo, como meu fundamento… principalmente qdo for fazer algo para ela e alguem ficar questionando… e dizer sempre q sou de yemanja… fiquei sem entender…?
so num ponto os dois concordam: deixa ver quem vai ser o santo q vai me derrubar para poder ter certeza e raspar…
detalhe q em todas as situacoes foram confirmadas por buzios…
alguem pode me dar uma luz?
Luma,
Mantenha a calma, você não se iniciou ainda, então tudo é possível, pois as energias se movimentam o tempo todo. Não tem que esconder nada, até porque, você não deve nada a ninguém. Se disseram que você era de Obá, sem problemas, e se agora, em outra casa lhe dão outro orixá, também sem problemas. Ninguém está errado e ninguém está com a razão, entenda que Abiyan não tem orixá confirmado, é sempre uma especulação que aos poucos, com o passar do tempo, após ebós, obís, convivência de axé, a energia vai se firmando e preponderando. Uma pessoa é diferente da outra, cada um tráz seus enredos, alguns de fácil interpretação e outros de difícil interpretação.
Axé.
Bom dia, gostaria de saber dos srs se possivel um comentario sobre graus de incorporações no candomble como conciente, semi conciente e etc e se isso pode mudar com o tempo e os axes da casa grato
Marcos,
Muito já se falou sobre esse tema aqui no blog. Sempre digo que cada um tráz sua capacidade de interação com seu Orixá. O tempo de um Abiyan numa casa é fundamental, o aprendizado, a convivência, interagir com a anergia da casa, os candomblés assistidos, os orôs internos,sem vícios, etc, tudo isso é importantíssimo para o desenvolvimento de um abiyan e por conseguinte, da sua retidão com os rituais, sua entrega participativa da energia de seu orixá, adentrando em seu consciente, aos poucos, lentamente, até o momento da iniciação quando então depois de inúmeros ebós de purificação, eborí,folhas,atins,etutu, resguardo, muito preceito, enfim, seu Orixá se apresentará tal em sua plenitude máxima, contribuindo para uma incorporação constante. Todos temos níveis de incorporação e são individualizados que vai da inconciência total a semi-inconciência.
O maior problema não é mudar com o tempo, claro que o Orixá se atualiza ao tempo real, o desafio é manter com humildade sua condição de iyawo para que esse Orixá seja reconhecido para sempre pela maneira que se apresenta, aí está o desafio de um zelador, agir coercitivamente quando notar a presença da consciência forçada do filho em detrimento de seu Orixá.
Por isso que uma das obrigações mais importantes e imprescidíveis é o Eborí (Borí) anual, um orí bem alimentado e equilibrado é o melhor caminho para a energia de seu Orixá e não custa lembrar que seremos Iyawos para o resto da vida, pois isso independe do tempo, cargo.
Axé.
Baba, muito boa tarde!
Mesmo a pessoa sendo iniciada os Eborís anuais são necessários, ou nesses casos são dispensáveis???
Axé
Júlia Eugênia
Julia o Ebori tem que ser feito periodicamente, falamos em no minimo 1 ano, mas quem determina é ELE, portanto temos que estar sempre atentos ao jogos que fazemos e perguntar a Orí se temos que revenciá-lo com comidas, bebedias e etc…
Sendo Orí um òrìsá, ele responde no jogo e fala com quem esta jogando, ok.
Ire o.
Julia Eugenia, como vai.
Sempre afirmo essa necessidade dos eborís anuais, principalmente são indispensáveis para quem está sempre em função em sua casa, seja na cozinha fazendo comida de santo, seja fazendo e passando ebós, carregando ebós, porque perde-se energia etc,etc. Eu não abro mão de tomar meu eborí anualmente, sempre consulto para saber o que meu Orí determina, os ebós que tenho que fazer, etc.
Axé.
Asé
Estava lendo a questão trazida pelo Marcos em relação ao transe e achei interessante a resposta de Osagyan. Mas queria refletir um pouco em cima de tal questão…
A grande icógnita para as pessoas que assistem um siré na presença de um orisa manifestado em um yaô. O que será que essa pessoa está sentido? será que está dormindo? será que vai voltar? será que poderá morrer? essas são uma das séries de perguntas que perpassam na cabeça de um abiã ou “leigo” no culto. A preocupação em entender o transe é normal. No post da Manuela “transe e indentidade” elucida com maestria tal questão. Orisa e yaô é uma coisa só, uno. E como se o ori(cabeça) fosse um ponto em que ligasse a energia da pessoa em si com a do o orisa formando um único ser na sua individualidade e subjetividade. E mais o escultar o ambiente, a música, a dança, a harmonia(asé) que se forma naquele ilé são questões impreensindível para esse casamento entre o yaô e seu orisa. E como foi ressaltado acima o Bori tranquiliza, fortifica, alimenta o cerne desta aliança que é o ori. Mas a tal questão continua a ressoar o que vai acontecer comigo em tal momento? quando vai chegar? Aonde? Acredito que desde que estavamos sendo formado no interior maternal já havia começado este processo. O primeiro paragrafo do post ” A canção dos Homens” é um bom exemplo quando se refere ao “escultar a criança” e esta concerteza nos esculta, a natureza é o palco pra tal celebração nossa primeira morada o útero, o elo animal, orgânico com a transcedência espiritual, a energia “abstrata” vital unida com o corpo, ambas se formando no interno maternal da natureza humana que guarda o ori de um outro individuo. Apos a maturidade adquirida nossa segunda casa fora do corpo maternal, a luta da sobrevivência externa, a percepção do ambiente estranho,a escuta, a sensibilidade, o sentir o calor, frio, o cheiro externo. O ori absorve tudo isso e acredito que seu guardião(orisa) também, ambos caminhando paralelamente e sintonia com o ambiente no geral e com o individuo a qual pertence esperando o momento certo, exato, crucial da aliança. Podendo ser calmo como a suave brisa que corre pelos campos floridos, ou turbulento como as ondas do mar agitado, ou como as ondas elípiticas de um tufão, também poderá ser fria como um sereno ou quente como a larva viva de um vulcão. Dependerá do contato estabelecido por ambas forças e da preparação para tal ocasião. Mas existem caso da inexistência de transes com o orisa, mas não quer dizer que este elo não exista.
Modupé.
Dia das mães está chegando, honras as nossas grandes mães ancestrais!
Da Ilha querido, axé!
Lendo um pouco sobre as Iami, surgiram algumas dúvidas, provavelmente devido às variações de culto de lugar para lugar.
Naquela lenda do início do mundo, onde os 4 orixás se dividem em cabaças menores, sendo eles: Oxalá, Obaluae, Ogum e Odudua para alguns, pode ser substituida por Nanã, a última? Ou ainda Iami?
Qual a relação entre Odudua e Iami? E nanã? E as qualidades “velhas” dos orixás, como Oxalufã, Sobá?
E ainda, a relação entre Iami e Ibejis e Abikus? Existe alguma, principalmente com a confraria de abikus??
Aguardo resposta!!
Motumbá
Saravá Umbanda.A referencia que vc faz a estas quatro cabaças, para mim é tabú, não me julgo no direito de comentar sobre elas. É muito arriscado, tecer comentários, teriamos que ir para dentro da Cabaça da Existencia, Oduá e muito mais, Existem pessoas que divulgam estudos sobre este tema delicado e de muito fundamento.
Nàná é Oduà não são o mesmo personagem.
Todas as Iyàgbás fazem parte do culto Geledè, a união está contida neste dado.
Dentro do culto tradicional ioruba todos os òrìsá são “velhos”, energia não tem idade.
As Sociedades que chamamos de Ègbé òrun, Ègbé Didi e Ègbé Emere, estão muito mais ligadas a Orí, Koori, Ibeji e etc, existem vários Odus que se referem a estas sociedades, Ofun’sá, Oyeku’logbe e etc…
As informações que estas crianças trazem ao retornarem a Terra, são segredos que são revelados apenas através do oráculo, é um assunto extenso e complicado de escrever. Creio que não é para qualquer um entrar nesta seara, eu mesmo não tenho tanta experiência neste assunto, é coisa de gente velha, rs.
Iyàámi Agbá está ligada ao nascimento, a fecundação, a mestruação, seu culto envolve muitos òrìsá e energias, Esù, Iyàgbas e Egungun.
É um assunto que eu não gosto de comentar, tenho muito receio, as vezes postamos algumas coisas para que os inicados e abians tenha a oportunidade de saberem um pouco sobre e guardar muito respeito a estas senhoras e uma das formas de mostrá-lo e fingir que isto não existe e somente mexemos quando é necessário.
Ire o.
Mutumba a todos… tenho uma peqena duvida pode ate ser nao uma duvida mais uma peqena confusao minha rsrsrs no caso seria o sequinte… as ìyááàmis shoronga (nao sei como se escreve mais no caso sao as 3 feiticeiras) elas tbm sao relacionadas nas ìyááàmis colocas no post?? Agradeco pela atencao ase a todos
Markos estamos falando da mesma energia.
Ire o.
Babá Da Ilha , o senhor poderia falar um pouco sobre os Osó ?! Desde já obrigado .
Marcus leia em meu blog pessoal.
http://orisaifa.blogspot.com.br/2011/04/onisegun-o-conceito-de-ifa-para-cura.html#http://orisaifa.blogspot.com/2011/04/onisegun-o-conceito-de-ifa-para-cura.html
Ire o.
Olá a todos!
Duvidazinha rápida: Um Babalorixá, quando prepara seu próprio chão, por ser Babalorixá, pode assentar ele mesmo Iyami?
Motumbá!
Bom dia, senhor Da ilha!
Não há novidade em se colocar as Iyami na condição de desprestígio, pois o ocidente judaico-cristão é machista, patriarcal, pena é que muitos praticantes do Candomblé não percebam isso.
Tenho uma dúvida, esse poder é coletivo? Isto é, não há uma energia chamada Iyami, não há individualização, é isso?
Um abraço.
bizziboy,
Hoje em dia as coisas estão tão mudadas que eu não me surpreenderia se algum babalorixá assentasse Iyami. Essa liturgia é representada por uma confraria extritamente feminina ligadas a Oxun.
Axé.
Mário estas pequenas Senhoras são o expoente máximo da energia e da ancestralidade feminina, visto que o culto dos Egún femininos são cuidados através do coletivo e o masculino é individualizado.
Quanto a elas, o Oro se faz de forma individualizada, quando nos dirigimos a cor da energia que se manifestou no oráculo.
Desculpe-me não poder aprofundar um pouco mais a conversa.
Ire o.
Tudo bem, vejo o assunto é complexo e secreto, pelo que entendi.
Muito obrigado.
Oi, esse é um otimo texto que ajuda a desmestificar a “maldade” que a maioria das pessoas vêem nas Iyamís. Uma pergunta : além de Iroko, Exu e Odé Ajénipapo existe outra orixá masculino que se aproxime das Iyás?
Ìtalo,
Oxun ( 4 caminhos)
Axé.
Obrigado babá fernando, sua benção? Mas é sobre orixás masculinos :d, só se resume a Exu, Iroko e Odé Ajénipapo os orixás que se aproximam das Iyás é?
Ítalo,
Acredito que sim, há quem afirme que Oxalá também.
Axé.
Boa noite Da Ilha , tenho uma dúvida : pessoas nascidas entre a meia-noite e às quatro da madrugada teoricamente teria algum tipo de ligação com essas energias ? Desde já fico grato por esclarecer …
Marques esta informação não procede.
Ire o.
A mulher estando menstruada pode participar da roda, receber o santo.
Obrigada
Paula,
A mulher menstruada não pode cozinhar para Xangô, fazer nada relacionada ao seu culto. O restante não há problema algum.
Axé.
Motumbá Babá Fernando, porque apenas Xangô? É possível explicar esse interdito de sangue menstrual com Xangô ? Muito obrigado.