Professora evangélica prega em aula e aluno sofre bullying na escola
Por Rafael Ribeiro, do Diário do Grande ABC | Yahoo! Notícias – 2 horas 48 minutos atrás
Adolescente e seus pais em casa (Foto: Tiago Silva/DGABC)Adolescente de 15 anos passou a ser vítima de bullying e intolerância religiosa como resultado de pregação evangélica realizada pela professora de História Roseli Tadeu Tavares de Santana. Aluno do 2º ano do Ensino Médio na Escola Estadual Antonio Caputo, no Riacho Grande, em São Bernardo, o garoto começou a ter falta de apetite, problemas na fala e tiques nervosos.
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Ele passou a ser alvo de colegas de classe porque é praticante de candomblé e não queria participar das pregações da professora, que faz um ritual antes de começar cada aula: tira uma Bíblia e faz 20 minutos de pregação evangélica aos alunos. O adolescente, que no ano passado começou a ter aulas com ela, ficava constrangido. Seu pai, o aposentado Sebastião da Silveira, 64 anos, é sacerdote de cultos afros. Neste ano, por não concordar com a pregação, decidiu não imitar os colegas. Eles perceberam e sua vida mudou.
Desde janeiro, ele sofre ataques. Primeiro, uma bola de papel lhe atingiu as costas. Depois, ofensas graves aos pais, que resolveram agir. “Ficamos abalados”, disse Silveira. “A própria escola não deu garantias de que meu filho terá segurança.”
O garoto estuda na unidade desde a 5ª série. Poucos sabiam de sua crença. E quem descobria se afastava.Da professora, ouviu que pregação religiosa fazia parte do seu método. Roseli não quis comentar sobre o caso.
A Secretaria Estadual da Educação promete que a Diretoria de Ensino de São Bernardo irá apurar a história e reconhece que pregar religião é proibido pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Na escola, os alunos reclamam da prática. “Não aprendi nada com ela. Só que teria de ter a mesma religião que ela”, disse um menino de 16 anos.
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Mo jubá, meu Pai.
Isso é absurdo. É como se os evangélicos gozassem de uma supremacia religiosa, onde têm o direito de pregar onde lhes convierem, seja no meio da rua, no ambiente de trabalho ou mesmo nas escolas. Seja com palavras ou com músicas em volume estridente, para que todos possam ouvir. A nossa constituição prevê a liberdade religiosa, onde ninguém deveria ser obrigado a esconder sua fé por causa de coação alheia. O que essa professora fez é um crime, não apenas no que tange a lei, mas também com relação ao psicológico desse adolescente.
No Brasil, nessa enorme mistura de culturas, eu percebo que o evangélico é privilegiado. Contratam evangélicos para certos empregos com mais facilidade, pois são “de religião”, logo, não são desonestos e pode-se confiar. Ninguém reclama quando um evangélico fala de seu culto ou ouve sua música alta. A tolerância parece ser muito maior, o que gera a falta de punição a crimes diversos cometidos por essas pessoas, como o que ocorreu com o garoto. Extremamente lamentável.
Deveria ocorrer um respeito maior entre as religiões no Brasil. Nosso país é repleto de misturas, de culturas diferentes, e não deveria tentar generalizar um povo tão diverso, na busca por criar uma massa que não pensa além do que lhe é pregado e não conhece nem a si mesmo. Sou a favor da liberdade e visibilidade religiosa e acredito que se as pessoas se levantarem e demonstrarem orgulho pela sua religião, essa coação agressiva evangélica será obrigada a retroagir.
Mutumbá, meu Pai. Sua benção.
Fernando, sem comentários.
Independente do grau de instrução o grau de anafabetismo religioso pode ser muito alto.
Religião não se impõem.
Penso que religião não deveria ser cadeira de escola, isso é função dos pais e consequente escolha, cedo ou tarde, dos filhos.
É bíblico também dizer que: “Deus não faz acepção de pessoas”.
E que apesar de eu não ter religião nenhuma, interessa-me muito o assunto, mas mais do que interesse, causa-me espanto tamanha intolerância onde deveria existir o tão pregado amor de Deus.
Deus salve a liberdade de culto.
Cheiros meus,
Isabel
Que vergonha, quem devia ensinar a respeitar, esta fazendo o contrário, e o pior de tudo é que ainda sim, nos tempos de hoje as pessoas se dizem tão modernas e não tem a capacidade de abrir as suas mentes para no minimo respeitar a crença alheia, é por isso que o Brasil não vai pra frente…
Sou também educadora e firmo que a grade do MEC institui o ensino afro brasileiro nas escolas, inclusive na formação de professores que passou a adotar as aulas em 2010.
Nossa Constituição reza, em um de seus artigos, que somos um país democrático e livre, que temos o direito de ir e vir e não podemos ser julgados por nossa raça, idade e credo.
Não há porque a direção apurar, se a escola é pública cabe exoneração de cargo, o menino sendo menor de idade o fato deve ser arrolado pelo Conselho Tutelar; DPCA – Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente e DCAV – Delegacia de Crimes a Criança Vítima.
Aos alunos da turma e da escola, aprender sobre todas as religiões, seria a desmitificação do caso.
Leiam leis e Axé.
Boa noite!
Conforme as Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. O ensino religioso é facultativo na escola, pelo fato da laicidade do estado. As escola que optarem pelo ensino relogioso poderar o fazer, mas desde que em seu plano esteja abordado assuntos pertinentes as religiões, não uma especificamente. o que ocorria e ocorre em mts lugares, onde confudem ensino religioso com catecismo.
Mas, no caso acima percebe-se que o assunto não era ensino religioso e sim uma ilegalidade cometida pela professora que esta incoerente com as Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB/96.
Mas o que mais me chamou atenção é que esta professora é de ensino de história. Este aluno poderia perguntar se na grade dela continha a disciplina Antropologia Cultural, onde é discutido tais questões e se continha tembém a disciplina referentes a Política, onde está contido a laicidade do Estado.
Caso estas disciplinas esteja contidas na grade e esta professora foi aprovada em tais, pode ter acontecido duas questões: Ou ela concordou com o que estava escrito ali, ou não teve coragem de contrapôr, ou perrdeu nos argumentos,
ou então a sua professora era incopetente por ter lhe aprovado.
Caso o Curso que ela fez não havia tais disciplinas em sua grade currícular podemos concluir que estava defazado.
E o pior é que existem professores que formam nos dias atuais conscientes de tais questões que foram apontadas acima e aindam continuam persistindo em tais barbariedades.
Axé.
Ègbé, estamos falando de ensino religioso ou de pregação?
O que esta senhora estava fazendo?
Quem paga pelos problemas fisicos / emocionais da crainça?
Exonerar, punir, descompostura, etc. Não devem ser apontados como solução.
Basta transferir o problema para uma Fac. de Moda e colocar professores defendendo Saint Lorrant ou Gucci.
Seria o inferno na terra.
Temos que pensar fora da caixa.
Ire o.
Infelizmente, isto tenho dito em muitas ocasiões de minha convivência, aquilo que não conhecemos simplesmente negamos e de uma certa maneira tratamos com desdém. Porém cabe aos pais, as pessoas de bem, pessoas livres e de bom costume, que orientem seus filhos, entes queridos, e seus próximos que os caminhos podem ser diferentes mas o resultado acaba sendo um só. A liberdade ao culto, à religião, é garantida em nossa carta magna e deve ser respeitada acima de tudo. O fato de não se conhecer uma filosofia, uma cultura, não é motivo para se negá-la. Temos que conhecer, aprender e acima de tudo respeitar, afinal somos todos seres vivos, e não digo só a a respeito de ser humano, digo também referente aos animais. Respeitar acima de tudo. O importante é um unico preceito: “Respeito” e solidariedade. Cr0eio que esta época de recriminar já é uma grande página virada, e cada um tem o direito de crer a praticar o que acha mais conveniente para sí. (Epa Baba)
Primeiro uma grande dúvida…professora do segundo ano do ensino médio , Ela , ou o aluno ? se for ela é uma estagiaria imbecil, se for mesmo professora não merece esse titulo. Não sei como a escola permite tal pregação , ensino religioso é da livre escolha de cada pessoa não interessa cual a nomenclatura, católico, evangélico Candomblé , Umbanda, espírita em fim …Mas infelizmente os evangélicos pensam que são donos da verdade. LAMENTÁVEL.
Vergonha….
Estudei durante muitos anos em escola Adventista,mas nessa época não frequentava tanto o candomblé.
Mas eles querem ti forçar a “aceitar” jesus. Uma Coisa horrível.
Foi quando durante uma a semana da oração(que era obrigatório) um Pastor falou que só iria para o céu quem fosse Adventista. Achei o cúmulo e sai do colégio.
Engraçado né… eles pregam tanto em serem bons,em só fazer o certo que pegaram o Diretor(ele era Adventista) da Escola onde eu estudava, ficando com uma aluna.
Lamentável o caso. Mas é bom para que ponhamos as cartas na mesa,pois discriminação acontece o tempo todo e ninguem fala nada. Temos mais é que polemizar para trazermos o debate a tona. A evolução surge do conflito..vamo que vamo!
O Estado é laico e a educação em nosso país tb.Essa professora vai responder juridicamente por isso e podera ser exonerada a bem do serviço publico,fora a questão do bylling claro.
E kaa le o!
Da ilha
Eu sei mt bem que a questão acima não tem nada haver com o ensino religioso e mesmo se tivesse estaria excêntrica, deixei bem explicíto no post.
Eu fui vítima do bulling quando esyudava na educação básica, como também fui agressor reproduzindo o que os meus colegas faziam para ser aceito. Entendo os transtornos psicológicos causados por tais questões, tinha dias que eu “matava” as aulas escondido na minha própria casa para não chegar em sala de aula e ser “zombado”. O caso daquele jovem que atirou contra alguns estudantes em uma escola no Estado do Rio de Janeiro no ano passado é resultado do bulling, apesar da mídia não ter dito. tanto é que o fantastico não chamou nem um pedagogo para avaliar o caso, só foram psicologos e mesmo assim com leituras superficiais sobre o acontecido.
Mas o que quero frisar é que por mais que existam leis que proibem tais ações isto acontece e creio que continuarão acontecendo por um bom tempo, Esta professora por exemplo, provavelmente sofrerá no máximo uma advertência. E tantas outras que reproduzem isto nas diversas escola públicas que temos enm nosso país. A própria estrutura física das escolas e do estado facilita e reproduz com naturalidade estas questões. Como por exemplo boa parte das escolas que conheço até mesmos Universidades Federais têm em seu interior cruxifixo, imagens de santos e coisas do gênero e coitado de quem desrespeitar tais símbolos, por que consta nas lei como crime com até 2 anos em detenção, pelo menos nas municipais.
Sabe o que acho disso tudo um grande PARADOXO. sendo que na própria constituição (a lei maior está prescrita a laicidade do Estado)
Asé.
Caboclo é por isto que vejo na contra-mão esse tal de ensino religioso.
O que religião tem haver com estudo tecnico, filosofia e etc…
Nós formamos nossos filhos cidadãos, a religião ajuda a formar carater, mas não dentro da escola.
Não existe ‘jurisprudencia’ no Brasil para dizermos que o estudo religioso deu certo.
Estudar em uma escola religiosa é uma coisa, estudar religião é outra.
Acho uma bruta aberração este tipo de influência na hora que o carater está se formando, é uma violencia.
Eu como pai não coloquei meus filhos dentro do quarto de òrìsá e nem deixei suas curiosidades levá-los lá dentro.
Religião é amor, tem que gostar, se não vira qualquer coisa, relação permissiva, promiscuidade, falta de comprometimento.
Ifá nos fala que ter dogma está errado, que a evolução existe é tem que ser mantida, que não devemos discutir religião, que devemos nos aceitar e procurar evoluir com nosso carater.
Pregação não é uma ferramenta adequada, ela bitola, ela reteza a mente, ela deixa o espirito engessado.
Cria fanaticos e lunaticos.
Esta professora com certeza estava recheada de boas intenções, mas e dai…
Ela fez mal a uma pessoa, se fez mal, não valeu a pena todo o trabalho que ela teve, o Jesus que ela enxerga não é este.
O profeta disse outra coisa, se disse… ou falaram por ele, não é com cabresto que vamos colocar as pessoas de joelhos em adoração, vide a diaspora e o que estamos vivendo dentro de nosso culto com sincretismos e falta de foco.
Acho que analizar esta senhora não vem ao caso, o que temos que analizar é se vale a pena ensinar religião na escola ou fazer disto uma cultura como é na Nigéria.
Lá as crianças aprendem a cantar para Osun indo buscar água no rio, aprender a cantar para Òya varrendo o quintal e etc…
É cultural este modo de vida e quem não quer ser um iniciado ou adorador não é rejeitado, ele continuará sendo um membro da familia e terá sua profissão, que com certeza estará ligada a um òrìsá, pois a maior parte das profissões tem alguma ligação com as divindades.
Ele viverá no seu meio sem ser molestado emocionalmente, enquanto não bater de frente com muçulmanos, católicos e evangelicos.
Pois ai acaba a convivência pacifica entre as partes.
Creiam ou não, estamos caminhando para a intolerancia e isto está sendo burilado dentro das igrejas protestantes, um bando de gente que se diz pastor monetário evangelico e fica incentivando a violencia, a intolerancia e a agressão fisica está crescendo de forma exponencial, tenho medo por meus netos que com certeza viveram este tempo de falta de respeito e de intolerância.
Hoje mesmo eu estva lendo um Babalawo de Nairobi, Kenia, chamado Allan Gicheru onde ele diz:
“Parece que muitas pessoas estão obcecadas com as questões da sobrevivência no ocidente. Essa é a coisa engraçada sobre a América, que é considerado o melhor país do mundo onde você pode alcançar todos os seus sonhos. Quando cheguei nos Estados Unidos, percebi que as pessoas estavam obcecadas com a sobrevivência, porém oprimidas pelas pressões de ficarem sempre atentas. A maneira como você percebe o mundo determina a maneira como você trata a si mesmo e aos outros.
Eu vim a perceber que a visão de mundo ocidental tem dado origem a uma mentalidade de sobrevivência que tem afetado a forma como Ifá é praticado na Diáspora. Percebi isso quando me ocorreu que eu estava usando Ifá como uma ferramenta de sobrevivência e não como uma ferramenta para o crescimento espiritual.
Creio que esta é a mesma mentalidade que você vê cada vez mais ao redor do mundo como em outros países que aceitam a visão de mundo ocidental.
Qual é a visão de mundo ocidental?
A visão de mundo ocidental é baseada em certas crenças.
A principal crença é que a escassez é a base da Lei Natural, que é a crença de que não há suficiente para todos.
É baseado na idéia da razão que eu me sinto capaz de colocar um pouco de comida na minha mesa simplesmente porque alguém está com fome.
Essa crença está profundamente enraizada e forma muitas outras crenças que compõem a visão de mundo ocidental.
Resumi da seguinte forma:
1. Concorrência e sobrevivência do mais forte é a Lei Natural.
Isso significa que para que um possa sobreviver é preciso competir com os outros e tornar-se cada vez mais eficaz no acúmulo de bens.
2. O ambiente é hostil e deve ser dominado e controlado.
Essa idéia se desenvolveu e evoluiu ao longo da história ocidental. Acredito que a fome e outras catástrofes naturais vividas no Ocidente levou à crença de que o ambiente é hostil e deve ser dominado. Esta é uma força motriz na criação do que o mundo é hoje, conhecido como a ciência ocidental, que estuda o mundo em que vivemos a dominar, explorar e controlar a Mãe Natureza.
Você pode ver o desenvolvimento desta idéia desde o início quando imigrantes europeus falavam sobre “conquistar” o deserto nos Estados Unidos a fim de sobreviver.
3. Outras pessoas / Estranhos, eram hostis e deveriam ser dominados e controlados.
Do ponto de vista de alguns homens ocidentais isso incluia a necessidade de identificar as mulheres como o sexo frágil.
Com outras etnias a sobrevivência do mais forte foi provada quando guerras religiosas opôs um Deus contra o Deus de outro. O vencedor de tais guerras se acreditavam ser superior ao perdedor e tinham o direito de explorar o perdedor, a fim de sobreviver.
Com o tempo, o perdedor era convertido à religião dos vencedores, em um esforço para diminuir o esforço despreendido.
5. Nós somos máquinas físicas que vive e depois morre. O propósito principal da vida é apreciá-la tanto quanto possível.
O homem é responsável por esta crença da era Charles Darwin.
A crença de que o homem nada mais é do que uma máquina que vive e quando ele morre, ele é convertido em nada mais do que pó.
O homem vem do pó e ao pó voltará. Claro que toda esta mentalidade criou a mentalidade de que a vida é totalmente sem sentido e vazia.
6. O ambiente é separado de nós como são as outras pessoas.
7. Violência é o estado natural do mundo.
8. Aqueles que são inferiores devem ser dominados por aqueles que são superiores para permitir que os seres superiores possam sobreviver.
9. Linearidade é lei.
10. A vida é sobre ‘tomar’ tanto quanto se pode, a fim de assegurar a sobrevivência.
Sem generalizações, estas afirmações são quase sempre verdadeiras, mas esse levantamento de crenças comuns nos dá uma base para começar uma exploração de como desenvolver o bom caráter de uma perspectiva em Ifá, especialmente para nós que não crescemos em uma cultura que suporta uma visão de Ifá sobre o mundo.
Se estudarmos Ifá sem examinar as idéias fundamentais ocidentais e se não viermos a entender como essas idéias causam conflito com a sabedoria de Ifá, estamos simplesmente dando aos valores ocidentais um nome diferente.
A competição baseada em uma crença ou na escassez gera o ciúme.
Aqueles que abraçam esta visão do mundo justificam a denegrem os outros que são percebidos como uma ameaça a sua vida pessoal e profissional.
Esta é uma das causas do racismo / intolerância e é uma motivação comum por trás do uso dos insultos raciais.
De uma perspectiva sobre Ifá ire é fortuna e ibi é ruim, criados para invocar um Elenini.
Neste exemplo, Elenini é o demônio auto-gerado que constantemente nos diz que Deus criou algumas pessoas para ser melhor do que outros.
O demônio é usado para distrair uma pessoa a partir da idéia de que eles não são suficientes para sustentar suas famílias, o que é uma conseqüência lógica da idéia de pecado original.
Uma vez que um Elenini está em sua orelha não há motivação para mudar sua visão de mundo.
A única maneira de alimentar esse demônio e sustentar a ilusão é cercar a sua auto-visão com os outros que estão ativamente envolvidos na criação da mesma ilusão. Quando este Elenini se move da família para a comunidade e da comunidade para o país, torna-se a base para nações demonizar outras e é a desculpa mais comum para as guerras e agressão, ou seja, guerras que beneficiam poucos em detrimento de muitos, resultando em uma ilusão demoníaca de nós contra eles, que não tem base em princípios metafísicos da Criação.”
Creio que devemos analizar estas palavras e torcer para que as pessoas acordem e vejam que uma guerra se faz com um sabidão e milhares de bobões.
Ire o.
Com todo o respeito que temos que ter, a linha entre o certo e o errado é bem tênue. Porém não acredito que uma exoneração seja uma boa solução, pois apenas estaremos transferindo o problema. O importante é que se oriente aquilo que não está em conformidade com os costume atuais e quando ocorre fatos que não estão de acordo com os costumes vigentes à epoca, isso se resolve com muito treinamento, orientação. reciclagem, e o mais importante é mostrar que a sociedade muda e temos que acompanhar os novos costumes sem perder a essência fundamental que é o respeito. Podemos não concordar com muitas coisas,,, porém temos que aprender a respeitar e orientar através de verdadeiros pedagogos quais são os novos caminhos e costumes desde que não se fira nenhuma das liberdades individuais e sempre respeitando a coletividade. Afinal uma sociedade sem regras é estado de anarquia, seja política, pedagógica, etc…
Meu Babá, isso é contra a lei e mais do que isso, eu sou professor tbem e não fico pregando sobre minha doutrina religiosa na sala de aulas! Espero que algum tenha denunciado essa professora ao ministério público.
E kaa le o!
Da ilha,
Houve uma discussão sobre ensinar ou não o ensino religioso, e nesta discussão alguns concordaram com o ensino que teria que ser focado no catecismo, pelo fato, de nossa escola ser oriunda da Igreja Católica, desde que o Padre Anchieta no século XVI começou a catequizar os índios. Até com a laicidade do Estado a religião católica ainda predominava com mt força. Mas por outro lado tinha um grupo de pessoas que não concordavam com o ensino religioso. Analizando esta duas questões a favor e contra este tipo de ensino, levando a consideração a laicidade do Estado o MEC deixou facultativo o ensino religioso, mas não obstante, teria que tratar de todas as religiões como se fosse uma espécie de “sociologia das crenças”. Mas sabe qual é o problema? E que os municípios católicos como quase todos em nosso país optou em sua lei da educação a colocar o ensino religioso, e sabe quem foi os elegidos para lencionar tal disciplina? pessoas que eram fortementes católicas. Logo concluímos o que eles ensinavam.
Não tenho nada contra com o ensino religioso, creio que estas questões são inerentes ao ser humano, o proplema é a mudança da mentalidade de que existe uma religião certa. que no caso a que imperou por um bom tempo no ocidente.
Mas entendo o seu ponto de vista de não concordar com tal ensino. E de fato creio que religião é gostar. mas para isto tem que ser apresentada, mesmo que for indiretamente. Como vc citou que em alguns lugares da nigéria eles vivem, respirando uma atmosfera da natureza(orisa), como várias tribos animistas que exstiram, existem e oxalá! que existirão no mundo.
Sabe porque aqi no Brasil e em outros lugares isto ocorre diferente, creio que seja causado pelo paradiga cartesiano, onde tudo tem seu tempo, ou seja, eu tenho um tempo para o culto, outro pro trabalho, outro pros filhos e etc, engraçado até o candomblé absorveu um pouco disso. Tem pessoas que saem com discusso que se tornaram feitas (Iaôs) e só aprendem ebos, itans… quando estão no ilé, isto uma vez por ano ou nas tais obrigações. Alegam que não tem tempo de sobra para ir fora destas datas. Imagino que Iaôs e futuros sacerdotes estaremos formando. Acredito que aprendemos no candomble desde que varremos, ou lavamos uma louça, ou ouvimos as conversas escondidas doa mais velhos com a curiosidade de se aprender mais. O ato de simplesmente ser iniciado e seguir com tais obrigações na minha opinião é pouco. Ah e esta dispulta a qual vc cita que ocorre no mundo Ocidental tem um nome simples CAPITALISMO um imenso sistema bem elaborado cujo qual várias religiões bebe como por exemplo a Universal e Mundial, observe os conflitos que estão ocorrendo entre as mesmas. O candomble também não fica de fora, existem pessoas que se iniciam por que tem mt dinheiro e mts dessas é que vão no ilé só da suas obrigações e “tomar” alguns ebós. Enquanto existe uma série de pessoas que tem um empenho forte, mas peo fato de não ter o tal dinheiro para se iniciar ou “tomar” um ebó ficam nas hastes da religião.
Tem uma pessoas conhecida minha que dedicou longos dez anos como abiã, conhecia ebos, itans e coisa do gênero numa profundidade incrível, mas pelo fato de não ter o dinheiro não pode ser iniciada, agora com mt esforço fazendo economias conseguiu juntar o tal dinheiro para se iniciar. sabe o que eu acho disso. uma tremenda de uma SACANAGEM.
Mas voltando ao assunto anterior o que leva a essas dispultas com explicações absurdas de que o mais forte sobrevive(copiando das outras espécies naturais) é o sistemas CAPITALISTA que vem se formando mt antes de Marx o questionar.
E só para tar um pouco afastado dele para poder observá-lo com mais cautelas como no caso deste Babalawô.
Asé
Caboclo a pergunta que não cala:
Será que ensino religioso na escola vai melhorar o carater de nossos filhos?
Ou estaremos criando fanáticos, intolerantes e agressivos?
Visto que a filosofia educativa/religiosa será direcionada apenas para um dos lados da balança.
Tá na mesa.
Awure aikù okunrin.
Motumbá Da Ilha!!
Muito bem colocada sua opinião.
É um assunto muito delicado que nos deixa com uma enorme INDGNAÇÃO!!
“””Será que ensino religioso na escola vai melhorar o carater de nossos filhos?
Ou estaremos criando fanáticos, intolerantes e agressivos?””
Vai muito além de uma simples pregação…
Acho que esta educadora simplesmente inverteu seu papel.
Deveria guardar pra sí e para seus menbros da sua crença tais doutrinas e opiniões religiosas.
Exercendo na escola a sua verdadeira função que seria somente LECIONAR.
Lamentavel!!!
boa tarde, a 6 meses estou em desenvolvimento em um terreiro de umbamda,nas ultimas semanas venho me sentindo estranha, meu pai de santo diz que eu nao preciso fazer a deitada pro santo, mas eu sinto que vou perder o equilibrio que vou dormir em pe minhja cabaeça parece que esta se abrindo, ele nao falou meu santo de cabeça, so diz pra mim ter paciencia estou me sentindo meia perdida com tantas perguntas sem respostas sera que algum pai de santo pode me orientar. agradecida
nao entendi
Valdirene todos este sintomas estão ligados a sua mediunidade, estas influências são energias que seu corpo acessa, nada de anormal até ai.
O que tem que ser feito é o desenvolvimento destas ou destas energias e vc, ai sim teriamos uma fotografia real do que está acontecendo, porém, 6 meses é muito pouco e vc ainda está no ‘berço’, tenha calma, fale menos, ouça mais e tenha um canal de comunicação com os mais velhos e seu sacertode.
Ire o.
Bom dia aos sacerdotes do site.
Minha filha passou por isso na escola de ensino infantil, ela nasceu dentro da religião o carrinho de bebe dela ficava do lado das curimbas e desde de aprendeu a falar ela canta os pontos que ouvia todo sábado, e uma vez aos 4 anos ela chegou em casa muito triste eu perguntei o motivo e ela disse que a Dona da Escola por serevangelica proibiu ela de cantar músicas de ritos do diabo, pq ela (uma criança) traria maldição a escola contando esses pontos profanos e ímpios.
Nossa no outro dia quando a dona chegou eu tava lá na porta dela esperando, falei poucas pra ela e disse mais se ela voltasse a falar qualquer coisa a filha filha sobre nossa religiao eu iria na delegacia dar parte. da escola, procuraria jornais etc que era um absurdo isso.
Preconceito de qualquer forma é horrível.
Axé
MUTUMBÁ ASÉ MUTUMBÁ!HOJE EU SOFRI PRECONCEITO RELIGIOSO,O QUE MAIS DÓI E QUE FOI DE UMA PESSOA DA MINHA PRÓPRIA FAMÍLIA!OUVI A SEGUINTE FRASE:VOCÊ NÃO É AFRICANA PARA SER DESTA RELIGIÃO!FIQUEI ARRASADA!
Isa,
Minha querida, ainda sofremos com o preconceito religioso. Não fique arrasada, exija respeito!
Oyá responderá por você !
Axé.
Isa,
Sofrer esse tipo de preconceito é realmente de arrasar, quando não de se irritar de uma maneira gigante.
O preconceito parte da ignorância. Rebata esse preconceito com informação e não deixe se abater por ele. Ainda temos um caminho longo pela frente.
Mãe Oyá tá contigo e te dar a espada pra seguir em frente.
Axé.
Bom dia todos!!
Amo essa Frase
” Quem não respeita a crença dos outros e porque esta prezo a sua própria pobreza de espirto e ignorância”
Mais lembre-se isso tbm serve pra nos que torcemos o nariz para os evangélicos e testemunhas de Jeová que batem domingo de manha na nossa porta, por que infelizmente esse maldito preconceito é uma flexa de duas pontas que anda e aponta para ambos os lados.
O Combate ao precoceito começa dentro de nós mesmos.
Axé
Luci, concordamos plenamente com vc.
Ire o.
A reportagem sobre a professora foi um grande engano. Ela não é evangélica e não tem como fazer pregação em sala de aula. Algum aluno de colegial deixaria??? Ela estava ensinando a Reforma Protestante (matéria do 2º colegial) e a formação das Monarquias Absolutistas europeias. O “bullying” do menino foram brincadeiras que nada tem a ver com as aulas da citada professora.
Um absurdo essa professora fanática teria que ser afastada , vá ser pastora…
Esse nosso Brasil, por intolerância, vai acabar como a faixa de gaza ,em uma GUERRA SANTA , onde uma religião se auto domina a certa ,fui evangélico por anos e hoje sou do candomblé angola com muito orgulho, pois ja vi muita coisa errada no mundo evangélico, como sempre falo TODAS AS RELIGIÕES, são boas,pois todos precisam ter fe em algo ou alguma coisa,mas o que estraga as religião são as PESSOAS,com suas intolerâncias,descriminações,fanatismo, que eu saiba quando evangélico está na bíblia união entre naçôes, e paz entre povos , essa intolerância não esta na bíblia, ja vi pastores usar dízimos dos fieis para beneficio próprio, compra de casa, carro 0 km, e montar comercio ,explorando a fé dos irmão, mas muitos não enxergam isso ,pois se o candomblé cobrasse dizimo e vendesse terreno no céu ,ele seria a religião certa para todos,pois o povo gosta é de ser enganado e defende quem o engana,como escrevi o que estraga são as pessoas e isso ainda vai acabar como oriente médio,e intolerância religiosa é crime previsto no código penal brasileiro. HAJA PAZ ENTRE NAÇÕES E POVOS, isso sim está na biblia,
assinado um ex-evangélico e atual candomblecista com muito orgulho.
Àse.
Ire aláàfiá Okunrin.
O livro lendas de Exu foi proibido de ser abordado por uma professora de umbanda, pois a diretora evangélica não permitiu. Há pouco tempo uma crianças foi proibida de ficar na escol com os fios de conta de seu Orixá. Há pouco tempo alguns evangélicos no norte negaram a participar de uma feira cultural q falava sobre as matrizes africanos, alegando a biblia ser sua única verdade. Entre outras…Entretanto, nas escolas q trabalho em tempos estratégicos, como minha pesquisa é sobre intolerância nas escolas, compro briga direto, pois querendo ou não Exu já está dentro das escolas. Se não é Exu o currículo das escolas não teria movimento. Mojubá!
Tenho horror a….
Pedro eu cortei o seu comentário ofensivo e discriminatório, além de intolerante.
Não é jogando pedras e paus que vamos acabar com a intolerância.
Vide o que está acontecendo na França esta semana.
Nossa sabedoria está em entender e saber que eles precisam receber bênçãos muito mais do que nós.
Na cartilha deles não existe o convívio entre os ‘contrários’.
Òbàrà mèjì quando apresenta um situação em ìbì (negativo) está mostrando a intolerância, a falta de paciência, a imposição através da força a maquinação, a mentira, a enganação e etc.
Se nós temos conhecimento disso, devemos trabalhar para que a resistência em aceitar o contrário caia por terra.
Isto é inteligencia emocional e Ifá a prega a milhares de anos.
A resistência em não querer mudar leva a pessoa para a escuridão, devemos traze-los para a luz, para a mudança, para ire (positivo),somente assim construiremos uma sociedade mais fraterna.
É de um em um que conseguiremos, comece por você, eu estou fazendo a minha parte e tentando te ajudar a fazer a sua.
Somos mais inteligentes e flexíveis.
Ire