A maior guerreira dentre todas Iyalorixás a incansável Mãe Aninha.
Primeira Iyalorixá do Ilê Axé Opó Afonjá Bahia.
Filha de africanos, Eugênia Ana dos Santos, a iyalorixá Obá Biyi, nasceu em Salvador em 1869. Mais conhecida como Mãe Aninha, ela foi iniciada no candomblé do Engenho Velho – a casa de Iyá Nassô – fundado por volta de 1830 e o primeiro a funcionar regularmente na Bahia. Saiu de lá para formar uma nova casa, o Ilê Axé Opô Afonjá, hoje considerado Patrimônio Histórico Nacional.
Em 1935, Martiniano do Bonfim sugeriu a Mãe Aninha que criasse o Corpo dos Obás de Xangô, que deveria ser integrado por amigos e protetores do terreiro. Martiniano era uma das personalidades mais respeitadas da comunidade afro-baiana. Havia retornado da Nigéria em 1883, portando altos títulos da hierarquia sacerdotal yorubana. Sua idéia tornou-se real, quando, em 1936, foi instituído o corpo de obás, ou 12 ministros de Xangô do Axé Opô Afonjá. Até hoje são escolhidas pessoas de grande prestígio social para ocupar esse corpo.
A função principal dos obás é a sustentação do axé, tanto do ponto de vista material quanto do seu status. No Ilê Axé Opô Afonjá, ainda hoje os obás formam uma seleta hierarquia, abaixo somente da mãe-de-santo e da mãe pequena, eventual substituta da mãe-de-santo. Na Bahia, a criação dos obás trouxe ao culto de Xangô um importante exército de reforço. Nas últimas décadas, já ocuparam esse posto os escritores Jorge Amado e Antônio Olinto, os compositores Gilberto Gil e Dorival Caymmi, o artista plástico Carybé e os pesquisadores Vivaldo da Costa Lima e Muniz Sodré, entre outros.
Mãe Aninha sempre lutou para fortalecer o culto do candomblé no Brasil e garantir condições para o seu livre exercício. Segundo consta, por intermédio do ministro Osvaldo Aranha, que era seu filho de santo, Mãe Aninha provocou a promulgação do Decreto Presidencial nº 1202, no primeiro governo de Getúlio Vargas, pondo fim à proibição aos cultos afro-brasileiros em 1934.
Em sua época, foi uma personalidade importante, muito respeitada e popular nos candomblés da Bahia. Foi ela quem revelou ao pai Agenor sua vocação para candomblé quando ele ainda era criança. Falecida em 1938, Mãe Aninha foi sucedida por Mãe Bada de Oxalá e depois por Maria Bibiana do Espírito Santo, Oxum Muiuá, popularmente conhecida como Mãe Senhora de Oxum.
Fonte: Internet
Mas uma grande Iyàlorisá, que legou seus conhecimentos e virtudes, para os que vieram depois.
Fernando parábens pelo resgate desta figuras importantissímas dentro de nosso culto.
Epááá Bàbá.
Realmente esta mulher fez história e não podemos deixar de reverenciar nossos ancestrais do candomblé. Meus respeitos e meu Iboru, Iboiá, iboxexe.
BOA TARDE , DESCULPE A IGNORANCIA, MAS VEJO ALGUMAS PESSOAS CHAMAREM UMA AMIGA DE YÁ E OUTRAS FALAM MOTUMBÁ AXÉ. O QUE QUER DIZER ????? OBRIGADA VERA LUCIA
vera,
Mutumbá é uma reverência ao orixá da pessoa.
Axé é energia contida
Iyá é mãe
Axé.
eu fico grato por surgi pessoas que nos oferesa sabe mais sobre uma energia tao forte que o axe, e pelo fato de nos trazer fatos do inicio a este culto em salvador , eu acho que o axe tem que ser pesquisado e sequir estas tradicao, porque nos quando chegamos encotramos e nao pode de jeito algum se mudada , axe
boa noite !
Meu nome é Roberto Verginelli
Gostaria de parabenizar pelo blog, é simples, sincero e tenho certeza que feito com amor!
Por gentileza tenhos 2 perguntas a primeira é!
A digina é dada na iniciação do filho de santo mas poderia me dar um exemplo? De como é feito a pronunciação da mesma, fica mais facíl entender.
2 qual o significado do material férro para a entidade Exú.
Obrigado!
Que Oxossi o bendiga!
Roberto,
Na nação Angola é dada a digina pelo zelador, é escolhido um nome que se associará ao Inkísse da pessoa.
Para os exús de trabalho, de umbanda, o desenho do ferro representa a entidade em questão. Normalmente utiliza-se o tridente e pode-se estilizá-lo de várias formas.
No candomblé ketu, o ferro pertence a Ogun.
Axé.