Egbé,
Hoje, mais do que em outros momentos, quero conversar com todos que fazem e que chegam a este blog sobre a visão, o comportamento jovem dentro de um universo que preza pelo tempo e pelas experiências adquiridas com a idade: o Candomblé.
Dentro desse comportamento quero destacar dois atos: o ato de falar (tão presente na nossa pouca experiência de vida como jovens) e o ato de ouvir (tão apreciado dentro do Candomblé). Assim como falar sobre os desdobramentos dessa relação e trazer algumas reflexões minhas já que tratei de unir em minha existência, como em simbiose, estes dois paralelos tão diferentes e complementares.
Nós, jovens, temos mentes que buscam a vanguarda, o novo, as transformações em contraste com uma cultura, uma religião, uma filosofia de vida que se segura em valores antigos e no mantimento de tradições. “vanguarda”, “tradição”… Existe paradoxo maior que estas duas palavras no mesmo contexto? Existe possibilidade de ambas andarem juntas, de mãos dadas?
Colocando-me na berlinda como jovem nascida nos anos noventa e que pegou o mundo já no caos do fim do século XX; como jovem de um tempo onde rebeldia deixou de ser encarada com o sentido de transpor, mudar, de não se conformar e ir à busca de algo melhor, para ser encarada como extrapolação de limites, ultrapassar a medida do desrespeito e não só beirar, mas esborrar, o limite do exagero. O Candomblé chegou até mim como um freio de arrumação, onde o meu ato de querer falar mais, falar muito, gritar e de pouco – ou nada – ouvir mostrou-me que a minha vontade de mudança é válida e que o silêncio também é uma prece. Tudo em seu equilíbrio. É… Como jovem eu posso falar: o Candomblé me trouxe equilíbrio.
De tempos em tempos, em minhas reflexões, momentos de reza e auto-observação, paro pra analisar o que venho absorvendo de positivo, o que absorvi de negativo e, nisso tudo, o que eu realmente adquiri em forma de aprendizado. Digamos que seja um “feedback religioso”. Não falo apenas de aprendizado sobre orixá, cozinha, pejí… Falo, principalmente, sobre aprendizado pessoal: no que a espiritualidade exercida através do contato com o coletivo, com a manifestação divina dentro deste coletivo, traz para o meu dia a dia, para o meu cotidiano, para a minha maneira de enxergar as pessoas, de me posicionar no mundo. Ora, religião também é isso, Candomblé também é isso.
Costumo fazer essas reflexões com mais ênfase quando vai se aproximando a minha data de iniciação e no “feedback religioso” deste ano tenho observado que aquela inquietude mencionada mais a cima como “rebeldia” ainda em mim é presente. Não no sentido de transformar a minha religião e nem muito menos com o intuito de romper com as tradições. Talvez o “mudar” que tanto paira sobre a minha mente signifique “voltar”: voltar ao respeito, querer voltar a perceber a religião sendo encarada com seriedade, com base, com humildade. A minha vontade de romper está relacionada a romper com uma feia atualidade que vai se disseminando entre alguns zeladores, vitimando alguns filhos de orixá e acaba por projetar uma imagem errônea do que praticamos e achamos certo para as pessoas externas à religião. Minha rebeldia está contida por aí.
Só que a segunda observação, esta anos-luz mais importante para mim, foi a capacidade de OUVIR, o ato de exercitar a verdadeira escuta. Ouvir o tempo, ouvir a experiência, ouvir meu ori, ouvir palavras soltas que me chegam imbuídas de grandes significados e trazendo bastante aprendizado.
Citei esta observação como a mais importante, pois o mundo lá fora exige os nossos gritos, o mundo lá fora está tão cheio de problemas, metralhando tantos assuntos, tantas sensações pesadas em nós que a saída, às vezes, é falar. Falar como ato de regurgitar aquilo que temos de engolir das pessoas, da sociedade, da política, do trabalho. Estamos todos, jovens ou não, cansados e sempre dispostos a falar como meio de esvaziar o que o mundo trata de nos encher contra a nossa vontade.
Como pessoas estamos nos perdendo, pois atropelamos uns aos outros, cada um com o seu problema, cada um com a sua história pra querer contar, pra querer desabafar e ao mesmo tempo em que falamos não somos entendidos já que aquele ouvinte apenas está alerta por uma pausa de nossa parte para assim começar a querer se esvaziar também.
No Candomblé aprendi que eu não devo aprender a ouvir as pessoas apenas, eu devo calar para me ouvir, ouvir o que a minha essência (meu Ori), a minha natureza (que também pode ser chamada por Oyá) têm para mim. Ouvir para organizar os meus pensamentos, ouvir para assimilar os aprendizados. Ouvir para deixar a minha voz interna falar mais alto.
Creio que o nosso tempo de iyawô, os ciclos de idade pelos quais passamos, também estão para avaliarmos nossa conduta, nosso espaço, nosso papel dentro da religião e, principalmente, o papel da religião na nossa vida, a figura do orixá na nossa ótica, na nossa capacidade em ver o que mora dentro de nós e o que mora fora. O tempo dentro do Candomblé nos ensina como internalizar o nosso maior aprendizado: ouvir não só com as orelhas, mas também com os olhos, com o coração.
Como jovem falante (sou de Oyá rsrs) que tem alguma coragem pra se posicionar e defender convicções, chego à conclusão que não há caminhos contrários entre os meus 21 anos de idade e os mais de 200 anos de idade do Candomblé. Percebo até como uma união super positiva, pois a minha jovialidade atua em mim com a disposição de enfrentar e o Candomblé atua em mim com a capacidade, tal qual caçador, tal qual sábio mais velho, de perceber o momento certo, de ouvir muito para então falar e agir de forma que o meu objetivo inicial seja alcançado.
Como jovem orgulhosamente iniciada para o orixá Oyá dentro do Candomblé posso lhes afirmar: não estou aqui apenas para fazer barulho
Axé!
Dayane, mo juba! Mo juba meus mais velhos, mais novos, irmãos e Orisas.
Fantástico texto! Eu, como jovem também, nascido nos 80 mas criado nos 90, me identifiquei bastante com o seu texto. Sou muito grato ao Candomblé por todos estes aprendizados. Também “rebelde” e falador, o Candomblé de fato tem me ensinado a ouvir mais, a respeitar mais, a valorizar muita coisa e a enxergar mais o nosso papel nos nossos contextos.
Hoje vim trabalhar pensando sobre algo que li aqui no blog, num comentário sobre Candomblé ser ceita ou religião. Tenho pra mim que é mais, sabe? Justamente por tudo o que você citou no seu “feedback” (rsrs adorei). “Religião”, a palavra, faz referência à “religação” com o sagrado e o divino e acho muito que o Candomblé vai além, muito além. Ainda mais num contexto como o nosso, tão arraigado das óticas cristãs deturpadas pelo poder (um “obrigadinho” pra Idade Média).
Acho que Candomblé é uma cultura, uma forma de pensar, de enxergar a nós mesmos e ao que nos cerca, uma forma de encarar a vida. Muito distante da que pessoas como eu, criadas fora da religião, crescemos absorvendo, inclusive. E acho que devia ser mais encarado e exposto como tal. A liturgia é linda, as festas são lindas, as funções sào lindas, mas a forma de encarar o mundo também é. Tudo o que eu venho aprendendo sobre mim, a minha vida e o universo ao meu redor é muito lindo! E acho que é justamente ver o Candomblé como algo mais amplo e abrangente o que impede muita gente de viver o Candomblé fora do barracão, também. Extender seus aprendizados quanto a “comunidade”, “respeito”, “hierarquia” e todo o mais para além da comunidade do asé.
Obrigado novamente por mais um texto seu que me faz pensar. Poste mais! Adoro o que você escreve.
Beijão
Jagún ki ba se
Minha jovem,
eu tenho 52 anos, e sua lucidez sempre me surpreende.
Sou seu fã de carteirinha!
e acrescento: voce é uma pessoa muito verdadeira e muito espontanea.
Que belas suas palavras!!!
Lindo post!!!!
Mo jùbá Iyà.
EU particurlamente sou seu fã desde que vc veio ao mundo,rs. Eu queria uma filha assim.
Ogbe meji nos diz que a iniciação é o ato de re-iniciar. Esta re-iniciação está contida aqui, NÃO OUVIR AS PESSSOAS, MAS ME OUVIR.
Muito feliz este mote,onde devemos aprender que nossa religião nos remete ao incio de uma nova vida e não uma corrida espiritual onde os inicados estão na frente. Somos eternos aprendizes da sabedoria interna que nos remete a razão e sempre teimamos em ignorá-la.
Mas uma vez eu afirmo que você está no rumo certo de uma grande Iyàlorisá.
Meus respeitos aos mistérios de Oya!
Você é a Deusa do vento.
Você é a dona dos Mistérios da morte.
Você é a Deusa da Tempestade.
Você é o maior guerreiro Feminino.
Você é o fôlego da vida.
Epááááá´irunmolè.
Ire o minha irmã!nossa iyá oyá deve se sentir orgulhosa de ter uma filha como você!Olorun modupé asé.
Day, Kolofé!
O que penso a respeito do seu imenso potencial, você já sabe! rs
Me chamou muito a atenção o seu resgate da rebeldia como arma de reorganização da vida com base na tradição. O paradoxo disso é apenas aparente, não real.
Pois, se marcarmos os últimos 100 anos transcorridos, vivemos em um terceiro momento: o tempo da angústia sem perspectivas.
Sem citar datas precisas, podemos apenas relembrar um primeiro momento dos últimos 100 anos, em que rebeldia era construtiva, uma verdadeira arma de mudança das bases estabelecidas (surgindo aí os grandes movimentos de contra-cultura, como as tentativas socialistas, as terapias alternativas, a literatura de revolução, o tropicalismo etc). A dita “tradição”, neste momento, era realmente paradoxal ao conceito de vanguarda ou de rebeldia.
Houve, com o tempo, então, a percepção do (relativo) fracasso desta forma de rebeldia. Digo relativo porque, se analisarmos bem, houve muita mudança social influencida por ela, como a instituição do direito das minorias como lei etc. Mas os seus mais altos ideiais não conseguiram ser atingidos em plenitude. E, infelizmente, o modelo da brutalidade e da ganância venceu, e se estruturou mais ainda.
Disso resultou então um segundo momento, de rebeldia sem causa, de reação descontrolada. Compreensível, é verdade. Porém de carater destrutivo mesmo. Ele se expressou nas artes, na cultura e no comportamento em geral, gerando uma infinidade de patologias sociais mesmo, destrutivas e auto-destrutivas. E também fracassou.
Hoje vivemos a famosa e tão óbvia falta de perspectiva, ausência de ideologias etc e tals. É um terceiro tempo, em que rebelde é voltar — que curioso! — à tradição: aquela que tinha respostas. Mas NÃO uma volta resignada, com o “rabo entre pernas”, NÃO!!
É uma volta rebelde, porque uma volta refletida, não desesperada! Ou se preferir: uma (re)volta.
Axé!
Correção: naquele segundo momento, não foi a rebeldia destrutiva que gerou as patologias sociais. Ela foi (e é) um dos sintomas da vitória do modelo de brutalidade e ganância.
“Dai yá”,
Parabéns mais uma vez pelo texto e que Mãe Oyá venha brincar com você todos os dias.
Usando suas palavras, “vanguarda”, “tradição”… Existe paradoxo maior que estas duas palavras no mesmo contexto? Existe possibilidade de ambas andarem juntas, de mãos dadas?
Meu “feedback religioso” é a prova que é possível sim Tradição e Vanguarda sem perder a essência e a base litúrgica mantenedora. Tenho como hábito nesses longos anos de candomblé a ouvir meu mais velho (Igbomi), mesmo para o mais simples ritual para que sua resposta provoque propositamente uma pergunta e aí se estabelece o paradoxo também de ouvir/saber ouvir.
Nós nunca sabemos nada e morreremos sem saber tudo, mas, temos a oportunidade de reciclarmos sempre, sem que se perceba que o Orixá está sendo cultuado no século XXI com enormes influências culturais e reacionárias possíveis.
Reoganizar-se anualmente, movimentar os parãmetros, rediscutir posturas, coordenar padrões de comportamento, parar para identificar suas próprias pegádas, exercer a comunicação no axé de forma igualitária do abian ao zelador, rever conceitos visando melhorar e dar sustentação clara, transparente e aberta à todos, interferir sociológicamente, cortar toda e quaquer forma maléfica de poder paralelo, estar atento aos disfarces internos e principalmente ratificar sem radicalismos no interesse comum ao axé doa a quem doer.
Já fiz meu barulho, talvez até além do que eu mesmo imaginava.
Axé.
Epa-hei de Onira para Oyà!
Excelente texto, que deve ser lido por muitos e muitas!
Parbéns!
Queridos,
Acho que sai um pouco desse período “letárgico” da minha sensibilidade pra escrever. 😀
No fundo, esse texto é um pouco do resultado de tantas palavras ouvidas e reflexões feitas durante tanto tempo “calada”.
Muitíssimo obrigada.
Axé!
PARABÉNS! Poucos são os que tem a capacidade de atingir tal grau de reflexão.
Mostra mais uma vez que idade (cronológica), não é documento.
Oya que me perdoe, mas é uma reflexão digna de Oxalufan.
Axé!
Elmar,
Agradeço pelas palavras e lhe digo: é Oyá e ela não abre mão do mérito! rsrsrs 😉
Axé!
Dayane,
Até porque, Oxalufan se sentiria honrado se tivesse uma filha assim como você.
Axé.
Erinlè tbm, kkkkk
E eu vou ficando mais besta. hahahahaha
Dayane, querida irmã!
É impressionante sua maturidade, principalmente para seus 21 aninhos.
Eu tenho 36, estou no Candomblé a pouquíssimo tempo, e textos como este que acabou de escrever, me faz ter certeza de que, enfim, encontrei meu verdadeiro caminho.
Para mim o Candomblé é mais que uma religião, é uma forma de vida, de entender que tudo está ligado, que tudo tem seu tempo, que nada acontece por acaso, e que os Orixás estão ao nosso lado para nos ajudar a crescer, a entender melhor nós mesmos, como também a vida e a respeitá-la.
Que nada cai do céu, que temos que fazer nossa parte, temos que correr atrás, lutar, batalhar e vencer!!!
Esse “aprender a ouvir” é imprescindível em tudo que está relacionado a nossa vida, e como é mais fácil se fazer ouvir, do que saber ouvir… rs…
Obrigada pela sinceridade de suas palavras, tocaram fundo em meu coração.
Motumbaxé!
Valquíria
Boa Tarde!!!
Acabo de ler este texto,com lagrimas nos olhos…. Agradecendo a minha mãe Iemanjá. por ter encontrado este blog com Textos cada vez mais edificantes.
Tenho 25 anos e “entrei” para o Candomblé há poucos meses.
depois de passar momentos dificeis aceitei um convite e comecei a conhecer esta religião Maravilhosa. Apesar de ter apenas 04 meses de borizada, pude ver o carinho e o cuidado de minha Mãe comigo. Pude aprender muitas coisas. Mas, Principalmente estou reencontrando a mim mesma.
Tenho visto q a cada dia tenho eu sou mais capaz de realizar projetos que tinha medo de tentar por achar quer não daria conta.
Estou aprendendo a me Re-Conhecer. A escutar meu ori e a entender o força de minha mãe Iemanjá dentro de mim.
Sou Realmente feliz por ter me encontrado e encontrado uma religião que me permite ter uma Relação tão intima e verdadeiro com o divino.
Só o q me entristece, é q minha familia e amigos não aceitam o fato de ter saído de um meio evangelico para entrar em uma religião que eles consideram errada. Pórem, a minha força de superação perante as batalhas que tenho enfrentado esta mudando a percerpção deles perante nossa religião.
Mais uma vez obrigada pelos textos maravilhosos. E que minha mãe possa Iluminar essas mentes “Brilhantes”.
Sábias são suas palavras.Axé
Querida Day
Lindo texto, é de uma profundida assustadora (no bom sentido) . Essa reflexão é tão pertinente a todos que estamos tendo o prazer de ler sejam de 20 ou 100 anos. Obrigada mas uma vez pela doçura das palavras e o dom de tocar meu coração que passa por momentos de inquietações e muitos questionamentos não só sobre religião mas também em relação o ser humano. Que OYA te cubra de muito axé para continuar nessa linda missão.
Axé irmã,
Baiana linda,
Obrigada pela constante força, minha amiga.
Um beijo.
Axé!
muito bom o artigo,agradeco a deus e os orixas por ter descoberto esse sit que tem sido meu ponto de conforto,paz e sobretudo de me dar forcas quando o mundo diz”nao”.tenho 40 anos e ha um no candomble,e igual a minha irma angelica migrei de outra religiao(fui evangelico durante toda minha vida e minha familia sao evangelicos),depois de um acidente em que passei varios dias em coma,me acordei e procurei essa maravilhosa religiao.hoje me sinto diferente,mais preparado para vida,ouvindo,observando e refletindo mais antes de tomar qualquer decisao,tipico de um filho de oxossi.mas com a religiao tambem veio a cobranca e tambem o preconceito,nao tenho mais amigos e minha familia nao falam comigo e me despreza como se eu fosse um leproso ou tivesse algunha doenca infecto-contagiosa,chegando ou ponto de mudar de rua quando me verem(so minha mae me compreende)as vezes fico triste, magoado ou tenho crises de sentimentos.mas” tudo posso naquilo que me fortalece”.afinal quem” nao pode com o pote, nao coloque a rudia na cabeca”ai entro no sit e leio artigos iguais a esse que me revigora e me dar forcas para continuar em frente.kolofe a todos,militar.
Mutumba maninha!!!
Poxa vida… Insegurança? Deixa quieto!! rssrs
Muito coerente flor!
Aliás a maturidade que vc transparece ao editar seus textos nos faz pensar que vc tem bem mais de 21 aninhos… (hehehe)
Embora reconheçamos a importância de prestar atenção ao que as pessoas falam, de um modo geral, somos maus ouvintes. não é verdade?Em algumas ocasiões, chegamos até perde a paciência, interrompemos as pessoas e o atropelamos com julgamentos prematuros. (que muitas vezes é a nossa opnião). Em outras, deixamos de prestar atenção e passamos a pensar nos contra argumentos que apresentaremos ao final de sua demorada arenga
Vc ressalta no seu belissimo texto a importancia do OUVIR… E é muioto importante pois, saber ouvir é saber relacionar-se, é saber aprender e é também saber perceber o que se pretende exteriorizar a si ou aos outros!!
Agora cá pra nós… Um barulho saúdavel, no momento oportuno e no ambiente propício é bem quisto neh?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Adoro vc!!!
Bjm!!
Gostei menina!
Parabens!
Acho que é muito importante a tolerancia religiosa. Eu so argentino e estou estudando portugues, gostaria de conhecer mais do candomble, e seus origens, eu nao conheco o lenguagem e os povos originais da tradicao afro brasileira, e nao sei como conseguir testos e livros sobre ese topico. Se alguem lera isto seria para mim grandioso se vocé escriver a testadiponte@yahoo.com.ar
Um comentario, sobre o cristianismo: toda as jerarquias terrenais e celestiais do cristianismo estao basadas num testo apocrifo de um tal Santo Dionisio que
nao existiu. Brigado pela sua informacao.
Pablo
Gostei das materias apresentadas e especial com relação ao herbário(plantas)dos orixas aqui apresentadas no blog, por outro lado goataria de saber onde poderia obter mudas de diversas plantas de orixas, a quem posso recorrer, pois muitas delas que existem aqui no norte não correspondem as existentes com mesmo nome aí no sul e sudeste, um exemplo é a maria mole no Pará é um mato rasteiro, tipo um trepadeira que é muito diferente da maria mole empregada aí no sul; desde já fico grato Reposta para o e-mail orixala1011@yahoo.com.br. Parabens pelo blog
Cristovão existem sites que postam ervas com fotos e fica mais fácil distigui-las, outra saida e saber o seu nome cientifico. Quanto a mudas ai pela norte eu não sei como ajudá-lo, quem sabe algum irmão internauta possa te indicar.
Ire o.
Tive a oportunidade de conhecer essa menina inteligente e de ótimo coração, não só eu como os meus irmãos . Você é uma menina de ouro ! Day parabéns pelo blog , muito lindo o texto ! Mutumba .
José Luís ( Guapimirim )
José Luís! Mutumbaxé! mutumbá, meu pai!
Eu é que muito agradeço a Oxalá por ter aberto as portas da sua casa para mim e por me dar oportunidade de conhecer família tão linda!
Apresentar todos os meus respeitos ainda não seria suficiente pra demonstrar o meu sentimento, mano.
Axé!
Ratifico as palavras do Ogã José Luís.
Conhece-la pessoalmente, poder abraça-la, ver seus olhos tão vivos e atentos foi muito prazeroso, só confirmou a impressão que sempre tive dela. Uma menina inteligente, meiga e respeitosa. Motivo de grande orgulho para Oyá, tenho certeza. Parabéns Daya! Que Oxalá, Yemanjá e Oyá te iluminem sempre e Exú abra seus caminhos para uma nova vida!
Axé!
Bjs
Ela tem no presente e também um futuro iluminado !!!!!!!
Boa Noite Dayabe!
Vc poderia passar o seu email?
Obrigado
Cris
Aaah, minha mãe Sonia!
Só lhe digo uma coisa: seu abraço é inconfundível! Até mamãe reconheceu isso (prepare-se para o que eu tenho a lhe falar rsrsrs).
Um beijo, querida. E manda um beijo pra dofona aí!
Axé!
Vou aguardar…rsrsrsrs! Dofona tb mandou bjs!
Beijão!
Agô! A benção minha irmã,
Essa é a primeira vez que escrevo após ler seus textos.
Sou Nadjena e moro em Salvador, um dia serei consagrada para Oyá, essa força da natureza que transforma, que rege a mudança. Tenho a fé em elementos que compõe o universo em nossa volta e isso proporciona a sensação de interligação com o todo. Entendo que meu Orixá é parte de mim e eu sou parte dela. A sintonia entre o humano e o divino, a aproximação terrena, a admiração e devoção espiritual, nessa fé, correspondem ao meu fortalecimento nessa junção de forças entre o Orum e o Ayê. O Candomblé tem Axé – energia vital, tem cor, tem cheiro e tem som, assim bailo, nesse universo, ao sabor dos ventos. O elemento ar é a força da natureza que Ela – Oyá- representa. O poder da mudança, da transformação, da coragem para romper as barreiras e acreditar nas mudanças repentinas que Oyá poderá trazer. E assim um caminho de fé e força é trilhado por mim em busca da espiritualidade reforçada na força do Axé e na crença dos Orixás.
Hoje, passo por momentos de profunda solidão, talvez por está chegando o momento do meu, parafraseando Mãe Estela de Oxossi, chamado. Vivo uma busca constante para encontrar um lugar que parece estar desenhado em minha imaginação. Desejo a todo momento que ao sabor dos ventos de Oyá eu possa encontrar esse caminho de Paz!
Retomo minhas forças sempre que leio os seus textos, te desejo muito Axé!
meu blog: http://ameninadeoya.blogspot.com/
Abraços Fraternos.
Nadjena
Ogo ya, minha irmã. Que nossa mãe lhe abençoe. Sua benção.
Nadjena,
Diante de tudo dito por você, eu só posso lhe dizer uma coisa: fé é a barreira intransponível e inabalável pra chegarmos aonde acreditamos, aonde estamos querendo.
A minha fé tem um motivo forte demais pra está viva e clarividente: Oyá.
Eu, como pessoa, como totalmente humana que sou, também tenho meus questionamentos, minhas “solidões” e até momentos de desespero. Só que Oyá é tão minha mãe que sempre sopra no meu rosto a forma certa de agir, a forma certa de pensar e até a forma certa de sentir. Às vezes, obviamente, entendo errado, ajo errado, penso errado, sinto errado, mas no final também aprendo.
Hoje, muito mais do que ontem, compreendo, consigo entender que quem me impulsiona sempre é ela. Que quem me faz determinada a procurar respostas é ela. Isso é lindo, mana!
Por mim, que sou uma iyawô super novinha, primeiro vamos aprendendo a entender a força da capacidade do nosso orixá. Daí a suportar as dificuldades é um pulinho super fácil de se dar e de ultrapassá-las.
Rezo a Oyá pra que você encontre o seu caminho dentro da religião. E que seja um bom caminho.
Axé!
Olá,
na verdade não tenho bem um comentário, mas sim um assunto muito intrigante.
Aconpanho a anos a religião, certe vez, resolvi fazer o meu chão, a mãe de santo que me recebeu em 1 mês me colocou pra fora. Eu de uma certa forma senti que isso iria acontecer, mas enfim fiquei pela religião. Mas depois que isso aconteceu, de ela me falar absurdos resolvi a não procurar mais a religião, muitas coisas vem dando errado comigo, algumas coisas como emprego, roubos, desconfortos entre outros. Não quero mais amão dela quero tirar, e estou muito afim de lavar a minha cabeça em uma cachoeira aqui perto com sabão de coco… Por favor me ajudem, estou desesperado, e ela mesmo disse que iria me prejudicar, não quero mais procurar a religião depois de tudo que passei…. abraços Jonatan Fernandes
Jonathan, existe um post, clik em minha foto, chamado Eewò, independente do que ela está fazendo o que será que vc fez?
Qual porta vc abriu para que forças negativas lhe atrapalhe a vida?
Ninguém tira a mão de ninguém vivo, vc pode ir para outra casa, refazer seus igbás, mas a mão será sempre dela, ela lhe raspou e ela sabe o que colocou dentro de vc.
O maior problema dos abians e se aventurarem na religião achando que isto é folclore, invocamos forças do mundo invisivel, energias poderosissímas, quem não está preparado não deve adentrar a religião, vaidade, arrogancia, querer ser diferente, ter o òrìsá elegiado pela assintencia e irmãos, isso não leva a lugar nehum, ou vc adora òrìsá ou vc adora salão. Não podemos brincar de iniciar para òrìsá, me desculpe mas se em tão pouco tempo vc já sabia que ela iria lhemandar embora, acho que houve motivo.
Procure buscar seu Ori e contemple suas verdades, seus defeitos, enfrente-os de cara lavada e tente melhorar seu carater (leia aprimoramento espiritual) e vc verá que amadurecer faz bem a alma.
Ire o.
Olá Sr. Da Ilha,
realmente teve motivo sim.
O motivo foi que a mihna ética e princípios de moralidade a incomodavam. O fato de ver o quanto enganam pessoas que buscam uma ajuda espiritual, e muitos se aproveitam da vulnerabilidade dos mesmo para buscar o seu bem material.
Não será, e nunca foi a minha vontade de entrar na religião para fazer parte da assitência e rodar no meio do salão, mas sim, para aprender fundamento, entender melhor e auxiliar de maneira sábia, correta e ética pessoas que buscam por ajuda.
Infelizmente existem pessoas que defamam a religião.
Meu objetivo não é apenas tirar a mão dela, mas sim, deixar a religião de lado. Não existe uma única linha que se segue. Hoje em dia cada pai de santo faz as coisas por conta afirmando que o que ele faz é baseado no fundameno e que os outros aí fora não sabem o que fazem.
OU a religião se faz de uma única maneira, ou cada um faz da menira que quer,e deixa virar bagunça.
Quando se trabalha o espiritual, as coisas externas, fluem de maneira natural. Mas hoje pai de santo prefere tratar o material e encher o bolso…
jonatan,
Não generalize, não tire conclusõres pelas suas frustraçoes com sua casa e sua iyá,. Existem marmoteiros em todas as religiões, assim como, existem excelentes zeladores que primam pela essência do Orixá e toda sua liturgia. Uma casa tem toda uma administração com pagamentos de impostos, luz, água, gás, manutenção em geral de tudo até mesmo ter as comidas secas básicas na dispensa a disposição. As boas casas trabalham com mensalidades de seus adeptos estabelecidas em reunião de comum acordo e outras formas de gerir e dar sustentabilidade. Quando o zelador não trabalha e vive para casa, ele acrescenta uma salva para sua subexistência e cobra por seu jogo e seus trabalhos efetuados. O que condenamos é a exploração da fé, as promessas, as cobranças absurdas e as pressões que fazem encima do desespero das pessoas, ameaças, etc.
Reflita seus conceitos e saiba que Pai Xangô nos ensina a ser justo um de cada vez.
Axé.
ok,
mas meu objetivo era apenas buscar um auxilio.
Axé.
Jonathan,
E achou seu auxílio, uma outra visão com mais experiente na religião e os fatos. Não desanima e siga em frente, vá ao encontro de seus sonhos e objetivos que Orixá dá caminho, acredite.
Axé.
Jonathan, ouça a voz da experiencia. Bàbá Fernando está certissimo, uma maçã não pode estragar o cesto, a paga deste povo é um dia estar com a casa fechada e ela ficar na amargura tentando buscar na sua ignorancia a velha resposta para estas perguntas: O que será que eu fiz, onde eu errei?
Ai meu amigo, Ines é morta e o velório já acabou.
Ire o.
Fernando e Da Ilha,
muito obrigado pelos conselhos. Confesso que estou meio perdido e confuso, preciso dar um tempo para a minha mente e entrar em sintonia com o meu Orixá, sentir a presença e energia dele mais uma vez. Da Ilha estou lendo o que você me propos a ler, realmente é fantástico.
Muito obrigado pelo conselho, adoro demais o blog de vocês, e aconselho a muita gente por aqui no Sul…
Abraços
Ire o.
Oi Dayane
Gostaria que me desse uma luz!
Gostaria de saber se houve uma iniciação e se eu tenho vínculo com a religião, e com a pessoa que cuida de mim (mãe de santo), e por tudo o que fiz até hoje, se tenho uma obrigação, e se puder me dizer qual é, e se tenho o dever de raspar.
A primeira vez que tive contato com o camdomblé foi em 2002, eu era uma pessoa intolerante, radical, tudo tinha q ser do meu jeito, do jeito q eu pensava e não voltava atrás, uma pessoa muito difícil e nervosa, sem paciência e tudo relacionado a isso, e sempre q eu era contrariada passava mal e brigava e impunha as coisas e até eu perdia as pessoas tanto amada como amizade, era julgada mal e já foi dito q eu parecia estar possuída, foi então q eu procurei essa pessoa do camdomblé, indicada por uma amiga, e feito para mim um ebó na mata com cachoeira, qdo começou a passar em mim, não sei o que houve, mas me sentia sem ar, não conseguia respirar, e dizia q não queria morrer, pois o q sentia era ruim demais, e acho q desmaiei, comecei a sonhar (perecebi isso somente depois q acordei/voltei) e no sonho alguém mas não conseguia ver quem, mas via uma saia de cordas parecia um índio, estava correndo atrás de mim em uma estrada de terra dentro da mata, e eu corria muito e ele/ela corria atrás de mim, ai eu estava me sentindo bem e feliz e correndo, e comecei ouvir bem ao longe o meu nome, muitas vezes e foi ficando cada vez mais proximo até q acordei, fui melhorando aos poucos, foi terminado o ebó, tomei banho de cachoeira, de canjica e frutas, voltamos e lá eu fiquei em um quarto e foi feito oferenda de uma galinha de angola e um pombo branco e alguns preceitos e um cortezinho no alto da minha cabeça, fiquei por algumas horas dentro do quarto e como não podia ficar muito tempo lá fui para minha casa (minha família é de outra religião e abomina as religiões espíritas, eles por enquanto não podem nem sonhar o q aconteceu comigo e acontece até hoje), dias depois comprei uma imagem de cigana e fiz uma cesta para cigana e entreguei (com auxílio da minha mãe), e faço isso sempre q posso até hoje, fiquei um ano sem fazer mais nada, e desde 2004, eu faço todos os anos sem falhar, primeiro é cuidado do povo da rua, banhos de ervas, depois ebó na mata, banho de canjica, frutas e de cachoeira e entregue cesta para cigana e cesta com omolocum para oxum e bori e no final de tudo uma festa cigana. Em 2005 ou 2006 eu comprei um ibá para oxum foi cortado para ela, e toda vez q eu vou a cachoeira qdo cai água na minha cabeça oxum vem, mas é rápido, no outro ano comprei um cigana e cigano (tudo fica na minha mãe de santo pelo q contei sobre minha família), acho q em 2009 comprei a imagem da minha padilha, tb foi cortado pra ela, e esse ano eu comprei o ibá do erê, esse foi somente comprado e ficará guardado até o outro ano qdo eu for fazer novamento o ebó e bori. Eu sempre tive medo e passava muito mal e qse desmaiava qdo via sangue, cortes com sangue, acidentes, cirurgias, seringa agulha, por esse motivo minha mãe diz que muitas coisas que precisava fazer ela não fazia relacionado a isso, e tb por isso nem todo ano tem corte.
O que vc pode me dizer?
Obrigado
Cris
Cris,
Você é uma abian. Não passou pelo ritual de iniciação, não foi raspada, não recebeu adoxu.
Compromisso com a casa você tem sim, pois pelo que me diz tem entidades arrumadas e orixás assentados pela mãe de santo, porém não tem tanta ligação com a religião, pois a ligação é estreitada durante a iniciação propriamente dita.
Se você tem o dever de ser iniciada? Não. Dever não tem. O que você pode ter no máximo é caminhos para uma futura feitura, mas são caminhos que você pode muito bem segui-los ou não. Depende do seu coração, do seu Ori.
Não posso entrar no mérito de falar sobre os atos que a mãe de santo fez em você, pois os conceitos mudam, mas se você anda bem aonde está e da forma que está, continue.
Axé!
Muito obrigado Dayane!
Mutunbá Oyá, parabéns pela reflexão que você escreveu magníficamente; Agradeço a todos os Orixás por terem me guiado a este Blog para que eu possa aprender sobre a nossa religião. Parabenizo também, a todos os colunistas que com sabedoria e elegância nos ensinam que o amor e o respeito ao ORIXÁ e aos mais velhos é essencial para que tudo possa correr bem na nossa iniciação. Muito AXÉ!
Dayane, um dia entrei nesse blog por acaso e fui lendo, e lendo… e cada vez mais me sinto próxima e compartilho de algumas opiniões que vejo por aqui. Não sigo nenhuma religião (uma vez comentei aqui e você disse palavras tão doces e inspiradoras que me sinto bem até hoje!). Não sei se tomaria muito teu tempo, mas, se der, seria muuito importante mesmo pra mim trocar algumas idéias por email. (o meu é o que vai no fomulário aqui embaixo!)
Que o bem que compartilhas só te faça mais bem ainda! 😉
Obrigada a todos que fazem desse espaço um lugar tão aconchegante, sem discriminação, sem imposições. Vocês todos são muito lindos!
M. Felinto,
Eu super agradeço pelas palavras e fico feliz por você ter se sentido bem com elas.
Não há nenhum jeito de conversarmos por aqui mesmo? Responda-me, por favor, tá?
Axé!
Por mim tudo bem! É que as minhas dúvidas e indagações são bem anteriores ao que se discute no blog. Só não queria atrapalhar aqui fugindo da temática, sabe? Por exemplo, gostaria muito de conhecer uma casa, ver com meus próprios olhos, poder ouvir os batuques, sentir a energia… Eu moro em João Pessoa mas estou indo ao Rio em breve. Vou procurar direitinho alguma casa tradicional ketu (alguma sugestão?). Enfim… Eu simplesmente chego lá e pronto? Ou ligo antes, peço autorização? Costumam receber normalmente pessoas sem nenhum conhecimento de fato? Também não sei se os que seguem essa religião veem com bons olhos pessoas “perdidas” como eu kkk. Digo perdida porque não me achei ainda… e esse é meu objetivo. Obrigada e desculpa o aperreio! Bjão
M. Felinto,
Geralmente ligamos e marcamos um dia pra ir ao terreiro.
Tentaremos te ajudar com indicações. Ao menos no Rio é mais fácil para os meninos te indicarem.
Falarei com eles! 🙂
Axé, querida.
Que ótimo, Dayane! Ficarei no aguardo! Obrigada mais uma vez!
Axé
M.Felinto,
Diga-nos quando estará aqui no Rio de Janeiro, todo mes tem função na minha casa que é Ketu/Nagô e será um prazer recebe-la.
Axé
Obrigada, Baba Fernando! Vou no fim de janeiro (depois do dia 20) e fico até meados de fevereiro. Como posso ter seu contato? Meu email é o que vai no formulário aqui. Estou tão ansiosa!!! Grande abraço pra vocês!
Axé!
Que feliizzzz!!! 🙂
ola,
antes de mais quero pedir desculpa por causa do meu fraco portugues, sou venezuelana, e moro actualmente em portugal, estive a procura durante muito tempo de um site, ou blog que fale do candomble, até agora não encontrei nenhum como o vosso blog os meus mais sinceros parabens. no meu pais existem muitas cultos e muitas creenças, eu particularmente sempre gostei do candumble, no meu pais existem algumas casa de candumble mas eu tenho um sonho sempre quiz ir a bahia e conhecer o candumble lá, visitar algumas casa,e posteriormente iniciar-me na religião, eu pesso desculpas de novo mas eu gostaria de falar com alguem que me pudesse guiar e responder algumas das minhas duvidas, para mim é muito importante.
muito obrigada, barbara pérez!
Barbara, nosso forum de discussão é o blog, sinta-se a vontade para perguntar.
Ire o.