Como temos o nosso blog como um espaço de interação e entrosamento em prol da religião e assim como nós, colaboradores, expressamos em textos nossas ideias, nossas opiniões e nossa vivência no Candomblé, e por efeito recebemos também de vocês, nossos leitores, suas opiniões e exemplos de vivência, nada mais justos do que termos um espaço destinado propriamente para vocês.
Essa nova categoria chamada “Espaço do leitor” será uma categoria onde vocês terão espaço para explanarem em texto suas visões acerca de temas que caminham dentre nossa religião, assim como também será um espaço para os comentários que mereçam serem lidos por todos. Esta será uma forma de abrirmos discussões ainda mais produtivas e elucidativas.
Equipe O Candomblé: o mundo dos Orixás
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preparando-me!! lendo mto pesquisando mais ainda sobre td!! pq eu admiro mto essa religiao!
nem preciso dizer queadorei esse espaço aki no blog neh!!
mas eu tenho uma perguntinha(nao poderia faltar neh! hasuahsu)
o abian eh akele que soh frequenta as festas, mesmo nao tendo feito nenhum ebó, bori, obi ou coisas do tipo nem msm jogou buzios, e tb essas pessoas q jah fizeram uma dessas coisas ou mais??
ou seja abian eh qualquer pessoa que ainda nao foi feita, que nao eh iao, ogan e ekedi??
axé pra tds!!
Salve Marianna,
É considerada Abià toda pessoa que entra para a religião após ter passado por alguns rituais, entre estes estão
o de lavagem de contas e o Ebó Orí, ou popularmente dito Bori. Obviamente o Jogo de búzios ocorre antes e depois destes rituais.
Caso contrário é apenas um frequentador ou cliente (que simplesmente busca conselhos e o jogo de búzios) sendo um convidado do Bábálòrísá ou Yálòrísá,
Para se tornar Abià, a mão(Axé) dos Pais/Mães devem ter sido colocada (dai os rituais), e somente depois com a evolução é que se vai ou não para uma iniciação.
Sucesso,
Fernando Ty Àyirá.
Fernando sua benção meu mais velho, sábias palavras. Eu, assim como tantos outros que um dia chegamos ao dilema e posso dizer “dor” de ter que assumir responsabilidades de pai e ao mesmo tempo continuar sendo filho, sei bem o peso que me aguarda, sei de todos os olhares de reprovação e descrédito que ainda lançarão sobre mim e por extensão aos meus filhos. Mas sei que é na minha atual condição de seu irmão por adoção que terei forças pra seguir em frente, me amparando nos meus mais velhos e pedidno sempre ajuda de cada um deles nos momentos difíceis. E sei também o quanto um bom aprendizado de base me fez ser aceito por vc com as portas abertas de sua casa, sei bem o quanto a humildade pode nos levar adiante e acima, o quanto a amizade e o trabalho pode nos render amigos de todas as horas. E tudo isso eu devo aos meus mais velhos que em muitos momentos me trataram com dureza, com a dureza necessaria pra me moldar e o carinho necessário pra me polir. Isso tudo se aprende na roça, e se leva pra vida. Obriogado meu mais velho pelas palavras. Tomeje
“Fale, e eu esquecerei; Ensine-me, e eu poderei lembrar; Envolva-me, e eu aprenderei.”
( Benjamin Franklin )
Nelson, tenho certeza que seus filhos estão todos envolvidos com seu censo de justiça e amor a religião, não deixe uma coisa pequena como essa te desequilibrar, os erros estão aí para serem corrigidos.
“É fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer.”
( Aristóteles )
Fique em Paz!
boa tarde..
gostaria de saber se uma pessoa filha de ogum c/ inhasã pode dar certo com uma filha de inhasã c/ omulu..
fico grato por estas materias..
axe…
Sandor, orixá não dá combinação numa relação.
O relacionamento só sai da primeira marcha quando os dois tem afinidades e respeito um pelo outro. Isso independe de orixá. O orixá nunca interferirá na vida amorosa do filho, quem sempre interfere é ele mesmo na própria vida.
Axé!
Olá……… Mucuiu a todos!!!!
Quanto tempo……. rsrsrrs
Tenho uma dúvida e gostaria que se possível vocês me esclarecessem…
Uma amiga minha foi visitar uma casa de Candomblé (segundo ela era candomblé) onde os orixás cantavam e davam consulta, perguntei para ela se não era Umbanda, pois lá é realmente bem diferente, ela disse que não, que a mãe de santo de lá disse ser candomblé, ela só não lembra de que nação….. mas, aí vem a minha dúvida, orixá faz isso em alguma nação?? até onde eu conheço eles só falam depois de um bom tempo de iniciação (posso estar errada), falam baixo e somente para zelador ou ekede. É isso mesmo???
Ah! inclusive disse ter todos orixás ao mesmo tempo na sala, imagina a bagunça que não ficou….
Abraço a todos
Júlia Eugênia
Julia,
Até onde eu sei, isso não acontece em Candomblé. Meu sistema é igual ao que você falou “orixá só fala com tempo, com idade do iniciado”.
Orixá dando consulta e cantando é tão novidade pra ti quanto pra mim. 😉
Axé!
Boa tarde!
Precisava de uma resposta, por favor. Fui a um centro de candomblé, uma casa séria, o babalorixá tem 31 anos de função, são pessoas q seguem à risca os mandamentos e gostei muito. Mas tenho uma dúvida: uma entidade (pomba-gira) jogou os búzios p mim. apesar de o jogo ter sido muito bom, gostava de saber. Uma entidade pode jogar os búzios? Se puderem responder, agradeço imenso. Axé a todos, muita paz,
Maria
Maria algums lendas (Itans) contam que o orixa Oxum deu aos homens o jogo de búzios (bem resumido). Outra conta que o jogo é uma forma dos homens se comunicarem com os deuses. O peso e responsabilidade do jogo sempre foi dos homens/mulheres, uma entidade pode te dar conselhos e te ajudar sim, sem dúvida, mas quando alguém passa às mãos de uma entidade a responsabilidade do jogo, ela está se abstendo da responsabilidade que é dela e tb dando ao jogo um carater de infalibilidade, pois está sendo feito por uma entidade, enão se deve questionar “um poder superior”. Olha isso não é prática ligada ao candomblé, é um equivoco, não há nada aue de suporte a esta pratica. Entidade deve servir de outras formas mas nunca se metendo a jogar. Jogo tem que ser feito pelo zelador. Tomeje
Olá Maria, concordo plenamente com a resposta dada pelo Nelson de Souza. Nestes anos (quase cinquenta), de Candomblé não vi e nem ouvi tal comentário. Pode ter acontecido da Pomba Gira estar encostada no Babalorixá, o que seria, digamos, normal.
Axé para você.
Geraldo D`Xangô.
Mucuiu a todos
Dayane, obrigada pela resposta… repassei essa informação para minha amiga e inclusive indiquei o site para que ela se interasse melhor sobre o candomblé…
Pelo respeito e confiança que tenho em vocês, gostaria de compartilhar o fato que aconteceu no barracão onde frequento…
Uns 20 dias atráz, quando terminou o toque, meu zelador e algumas pessoas da casa ficaram batendo papo fora do barração e tomando cerveja… resumidamente… o meu Zelador teve um envolvimento com um dos filhos da casa, que inclusive é casado com uma das filhas da casa (deu pra entender? rsrsrs ) houve flagrante e fou aquele bafafá todo. Quando fiquei sabendo do ocorrido (por ele mesmo) fique muito chocada, decepcionada e sem chão, sempre tive despreso por pessoas que fazem isso com seus fihos e acabou acontecendo na minha casa, ele se diz arrependido, que foi no momento, estava um pouco alterado, eu confiei tanto nele, acreditei nele e isso acontece….
Gostaria de uma ajuda de vocês, que são tão experientes, pois não sei o que fazer, sei que não foi comigo e que no momento eu nem estava lá, mas foi com meu Zelador e meu irmão de Santo, como fica agora??? o que eu faço??? deixo pra lá??? e a confiança, será que um dia voltará???
Obrigada!
Abraço a todos
Júlia
Júlia,
Você me traz cada “novidades”, sabia?
Falando sério, esse zelador é uma vergonha, Julia. Isso não se chama “coisa de momento”, isso se chama falta de respeito. Seu zelador não respeitou a sua condição de zelador, não respeitou o próprio axé e não respeitou a própria filha e decantando isso, ele não respeitou os dogmas da religião.
Julia, hoje, todo ebomi quer virar zelador, só que ser zelador não é ter vida fácil. Zelador não pode errar em comportamento dentro de sua casa. Ele tem compromisso com seu axé, com os orixás e com os seus filhos e nesse compromisso está embutido o respeito que deve ser mútuo. Como deve ter ficado esta filha dele? Mais uma frustrada com a religião?
Eu não posso falar o que você deve fazer, pois não pertenço a sua realidade aí, mas que isso não é papel de zelador sério, não é mesmo!
Axé!
Olá, boa noite!
Agradeço a gentileza da resposta, embora tenha ficado muito frustrada, já que o jogo dizia coisas muito importantes p mim.
Agora fico sem saber no que acreditar, risos…
Axé e muito obrigada,
Maria
Maria,
O que o Tomeje lhe respondeu é a prática correta do Jogo de búzios. Então lhe pergunto: Se é uma Pomba Gira para que precisa de jogo? Não são entidades?
Creio que a pessoa se sente bem jogando com esse personagem, fantasiou tanto que acabou acreditando e agora incorpora o personagem para jogar.
Pomba Gira que eu conheço trás o recado na ponta da lingua, afiada e poderosa.
Axé,
Bom!! Gostaria de registrar aqui parte da minha experiência espiritual…
Rsrsr…
No começo foi tão difícil…
Não sabia nada do candomblé e me perdia tentando me encontrar. Eu não entendia nada do que falavam, nada do que faziam, e quando tentava entender o que eu estava fazendo ali o pai de santo me dizia que eu ”NÃO TINHA IDADE” pra saber nada.
O pai de santo me dizia que eu era makota mas eu sentia perfeitamente as vibrações e energias embora não virasse…
Descobri depois que estava no lugar errado e no caminho errado.
Inúmeras vezes fui recorrer ao blog onde fui aparada por centenas de dúvidas pelo VELHINHO TOMEGE e a minha GÊMEA querida DAYA.
A inquietude do meu coração me levou pra outro terreiro. onde fiquei por apenas 2 meses.
Pouco tempo foi necessario pra eu entender que faltava alí a palavra chave de qualquer culto religioso: RESPEITO!
As ”relações’’ extra-conjulgais entre ekedigs , zeladores e filhos. O uso de entorpecentes pelas entidades (que foi a gota d’água), entre outro que prefiro não citar. Diversos motivos como tais citado me levaram a ficar outra vez sem casa.
Conheci então a casa LODÈ/APARA. Através da minha irmã Juh que por sinal a conheci aqui no blog.
Nossa! Foi amor a primeira vista!
Que paz, quanta seriedade. O que mais me impressionava era a forma cuidadosa e amorosa para com todo e qualquer inkisse seja ele feito ou não.
Foi então que eu dei o primeiro passo e conversei com a amável Mameto ya Aparacile .
Ela foi muito franca comigo, disse que era pra eu aguardar pra ver se era isso que eu queria. Pois ela era muito exigente, não tolerava preconceito, prepotência ou falta de respeito de forma alguma. E mais… Que a razão primordial na qual as portas daquele ilê estavam abertas era cultuar os inkisses. Ouvindo suas sabias palavras meu coração saltitava e eu já sabia que ali eu seria feliz.
Enfim… Após um mês na assistência eu fui acolhida por todos com muito amor.
Aceitaram-me trazendo comigo certos ‘’VICIOS” que a gente adquire em outros axés, na condição de que eu tivesse a humildade de reaprender e aprender sempre.
E é isso amados… Se eu tivesse antes ouvido um zelador me pedir pra aguardar, me sentir preparada pra iniciar…
Mas é errando que se aprende ne?
Estou muito feliz em ter encontrado meu caminho embora eu costumo dizer que não existe caminho para o candomblé pois o candomblé é o próprio caminho.
Axé!!!
Gostaria de saber que uma egum pode ler cartas de tarot ?
Roberto o termo egum deveria ser usado para se referir ao ancestral morto, um parente falecido e que é cultuado, mas generalizou dizer que exus/catiços é egun, não deixa de ser, mas semrpe causa confusão o usso desta palavra relacionada a entidades. Mas respondendo, é totalmente inadimissivel que entidades joguem seja la o que for. seja qual for o oraculo ele se destina aos homens/mulheres, presume-se que entidade tenha um conhecimento superior e por este motivo não precisam se apoiar em oráculos, nós sim, mortais precisamos destes meios de comunicação com o invisivel. Tomeje
ola gostaria de saber um pouco sobre ser medium conciente , sou medium conciente e ainda sou novo na religião etc …
e fico preucupado toda vez que sinto a irradiação fica aquele pensamento sou eu que estou fazendo dizendo etc… e tenho medo de pareçer um charlatão ou que estou fingindo estar encorporado ,
ser medium conciente significa que eu não sou preparado , q não tenho a msm evolução que os outros mediuns da casa ?
Ivan, ser médium consciente é muito mais normal doq ue vc possa imaginar, o problema que muitos dizem que nãos e recordam de nada quando na realidade isso não é regra, Ser conciente é normal, é claro que com o tempo e obrigações isso tende a diminuir, fica tranquilo. Por favor procure aqui no blog clicando na minha foto o texto “sou filho de orixa”. Tomeje
Gostaria de uma Ajuda : Se em 1989 fiz apenas um buri de aves e não raspei a cabeça. Abandonei minha quartinha etc. na casa do pai de santo e até hoje não fui buscar.Informação que tive que ele despachou tudo porque eu tinha abandonado a Religião mas não é esta averdade.
Pergunto se hoje eu voltar para religião em outra casa tenho que fazer tudo denovo.
Tenho hoje 59 anos .
dirceu,
Borí com aves não é iniciação, é apenas uma oferenda a cabeça. Se você voltar a religião, seu zelador terá que abrir um jogo para você e ver seus caminhos e verá o que precisa ser feito para você.
Boa sorte,
Axé,
ola NELSON estou por aqui novamente para agradeçer a vc
até pq aos olhos de algumas pessoas na verdade de muitas o que vc e os outros irmãos do blog fazem é pura perca de tempo, mais no caso vcs do blog particulamente vc (NELSON) que respondeu a minha duvida em um momento que eu não estava muito bem e abalado mentalmente , acabei por deixa essas duvidas tomarem conta de mim e estava me sentindo perdido , e foi em um momento que não tinha ninguem para conversa sobre , não tinha meu baba perto nem um irmão de santo com quem converso bastante , e tenho certeza que não foi por acaso que entrei no blog , em poucas palavras que para muitos que lerem pode até ter ou ser nada para a minha pessoa veleu muito, vc me passou a confiança que sinto quando meu baba fala comigo , depos do que li me senti mais decidido as duvidas se foram , sempre que possivel entro no blog para ler postagens aprender , tenho sorte de morar perto do terreiro aonde trabalho estou sempre por la ajudando zelando pela casa,aprende muitas coisas assim vivendo o dia dia e os aprendizados , não tratando como uma obrigação chata a ser cumprida mais como a minha vida o meu lugar aonde me sinto forte e feliz é assim que me sinto , ontem quando fui limpar o fundamento do caboclo tinha um sapo , não sei explica mais tenho muito medo deste animal meu baba que estava perto de mim olhou para mim e disse , vc é maior que este sapo seu orixa é maior que um sapo a sua coragem tambem tem que ser maior que ele , por que ele faz parte do fundamente e sempre estara ae , aquelas palavras me deram muita força e conseguir lidar com meu medo , foi a msm coragem que as suas palavras me passaram , e ontem quando no toque para caboclo tive uma incorporação totalmente firme pude senti todo o axé que o caboclo me passou , tenho certeza que estou indo para o caminho certo , ENTÃO QUERO AGREDEÇER A VC AOS IRMÃOS DO BLOG MUITAS DUVIDAS TIREI COM VCS E SEI QUE CONTINUAREI ME INFORMANDO MAIS E MAIS , DESEJO A VCS TODO O AXÉ QUE OS ORIXAS POSSAM PASSAR A VCS TODA A FELICIDADE E QUE O CAMINHO DE VCS SEJA SEMPRE DE LUZ QUE SEI QUE ISSO VCS TEM
AXÉ A TODOS E PARA VC NELSON !
Ivan ficamos todos muito felizes por poder te ajudar de alguma forma,eu em especial fico mais feliz, pois fui o veículo. Acredito firmemente que aqui fazemos o possíovel pra ajudar e colaborar para fazer de nossa religião um lugar de felicidade e paz. Obrigado pelo carinho, axé que Oxaguiã, Ogum, Nanã, Oyá e Matamba (na ordem de idade dos colaboradores rsrsr) te deem axé. Tomeje
Simplesmente, pela primeira vez que digito nesse espaço, eu não vou fazer uma pergunta! Desta vez eu só tenho à agradecer voces, simplesmente, em um feriado fui procurar sobre meus queridos Orixás, joguei no Google, e sempre em alguns sites falam coisas sem nexo, cheguei a encontrar até jogo de buzios pela internet, um absurdo, o que as pessoas fazem de nossa religião, é claro que assim, com esses exemplo as pessoas vao criticar. Mais voces meus irmãos, voces são exemplos de pessoas que querem o melhor , eu fiquei fã de voces quando eu descobri este blog maravilhoso, todo dia eu fuço, pergunto, voces devem estar ate cansados de responderem a mim rsrsrs. O conhecimento de voces é maravilhoso, ainda mais voces perderem o tempo para isso , para esclarecer perguntas, isso é um dom maravilhoso. Eu sou uma pessoa muito timida, e esse blog, faz com que eu me solte, e pergunte mesmo, as vezes tenho medo de me passar por ignorante, mais eu me desabafo, e pergunto coisas que eu não faço na minha propria casa, por falta de tempo. Parabéns, a todos, voces não imaginam o bem que fazem para os outros, eu só tenho a agradecer, porque muita coisa que eu NÃO FAZIA NOÇAO, eu descobri aqui. Que minha mãe Oxum, ilumine os passos de vocês, e só tragam alegrias, porque é o minimo que eu posso desejar a voces. Estou em uma epoca muito dificil para mim, estou tendo que decidir coisas que eu queria que chegasse mais para frente, e voces concerteza estao fazendo eu escolher o caminho certo, a coisa mais dificil é voce estar em um caminho que cada vez chega mais perto de um local onde voce terá que fazer uma escolha muito forte, e voce na sua familia nao ter ninguem pra te amparar pois cada um te puxa de um lado, entre seus amigos muitos serem catolicos e evangelicos, e voce ter que esconder o que realmente é para não ser criticado, e simplesmente AQUI eu estou vendo situações, eu vejo conselhos, que as vezes se encaixam em mim, e faz eu decidir o que realmente PRECISO para o meu bem espiritual, eu tenho certeza que daqui uns anos eu ainda volto aqui dizendo como foi essencial voces terem esse blog, não é exagero é realidade , realmente este blog nos ampara nas duvidas mais dificieis que temos que responder a nos mesmo. Parabéns! Axé!
Boa noite a todos hoje aconteceu algo estranho comigo e queria saber como fazer…seguinte sou uma pessoa que não cre muito na religiao mais acredita muito na fé creio que não importa o caminho tanto que chegue até Deus eu frequento igreja catolica mais creio no espiritismo e minha mãe sabe botar carta e tals e ela bota pra mim sempre e sempre sai que oxossi me da uma segurada me protege e creio muito nisso eu curto muito ele ja acendi vela pra ele e tals mesmo nunca tendo ido a um centro , e lembro que fiz uma promessa em Setembro pra ele que não iria bota carta até o ano que vem e tals só que hj sonhei com umas coisas e não guentei pedi pra coloca…na hora que coloquei abriu um pouco e ela ja falo “Oxossi interviu e fecho o baralho não consigo ver nada” e ela fico fria fria toda arrepiada…e ela me disse que isso ele fez pra mim bota uma fé nele que ele ta presente mesmo (fiquei até com um pouco de medo pensando que ele ia cobra algo mais agora sei se cobra é porque mereço) inves de fica triste eu fiquei feliz de sabe isso e queria agradece ele mais do que acender vela que eu acho pouco ainda porque foi duas vezes queria agradece mais a esse orixa que abre meu caminho sei la…eu até falo que durmo tranquilo porque tem um caçador que cuida de mim…desculpa se falei alguma heresia caso tenha acontecido é que não conheço pessoalmente a religiao mesmo tendo lidooo muitoooo…e por isso queria saber forma de agradece ele melhor…obs:minha mãe não meche com candombleé ,mais conhece ela bota carta cigana chama Buena bitcha acho que é assim que escreve …brigaduu rs
junior,
Agradeça mantendo a fé sem exitar, sem desconfiar e sem insegurança. Filhos de Oxóssi, às vezes gostam de contrariar o que ele já sabe.
Boa sorte e ofereça-lhe muitas frutas e depois divida as mesmas frutas com sua família e amigos.
Boa sorte,
Boa Tarde a todos!!!
Passei por aqui algumas vezes, expondo opiniões sobre os assuntos em palta e relatando e pedindo auxilio em experiências vividas, a última foi dia 1º de Outubro e quem me respondeu foia Day…. bem, só pra resumir, estou com uma dor enorme no meu peito pois estou saindo do barracão onde frequentei até ontem, estou me sentindo muito mal com isso, tudo em que acreditei e lutei foi jogado fora e agora o que fazer, e meu santo??? deixo ou levo??? levo pra onde??? não tenho nehuma casa pra dizer que confio o suficiente para cuidar do meu santo… amo o candomblé, sou de angola e procuro sempre estudar e saber mais sobre ele e agora estou sem rumo…… não sei o que fazer…. será que alguem poderia me ajudar para que eu não me torne mais um yawo perdido por aí???????
De coração…..
Axé
Júlia Eugênia
Julia,
Se você for do Rio de Janeiro, posso lhe indicar um zelador que está para abrir casa e que está sempre aqui no blog respondendo e tirando dúvidas.
Axé,
boa tarde mojuba TOMEGE: gostaria de , lhes dar parabens , e de saber, UMA QUESTAO EU PERDI MINHA IYALORISA HA SEIS MESES , GOSTARIA DE SABER QUAL AS COISAS QUE DEVO FAZER POR QUE JA LAVEI A CABEÇA , A MINHA NAÇAO E EFON E LA NOS NAO TIRAMOS A MAO. SO LAVAMOS , POIS, EU GOSTARIA DE SABER AS FOLHAS . PARA TIRAR MAO?
EU SOU DE OYA COM OGUN SOU FEITA PEGUEI MEU DEKA , FAZEM 13 ANOS PODE ME AJUDAR ?
Cristina se na sua raiz de Efon não se tira a mão de zelador falecido ,tb não haverá folhas conhecidas para este orô. Eu em particular não conheço isso, os zeladores de Efon que conheço aqui no RJ retiram a mão do finado sim. Não sei se isso é devido a proximidade destes zeladores com o Ketu e eles assimilaram este orô ou se é de fato necessario. MAs de toda forma se no seu axé não se faz isso vc deverá seguir o que é feito no seu axé. Um outro conselho é que vc não deve procurar estas folhas, se é que existem no seu axé, fora do conhecimento dos seus mais velhos ou de alguém de sua total confiança. Como vc sabe, pois é uma egbami, nem todas as folahs podem ser usadas em todas as cabeças. Por isso este assunto deve ser restrito ao seu axé. Tomeje
BOM DIA mojuba TOMEGE .venho para agradecer sua resp. mas ja para fazer outra. pois bem se quando , a sua iyalorisa .venha a falecer , eo seu axe FECHOU, e nao ha mais nada la/
nao houve e nao vai haver continuaçao?mas eu nao tenho mais mae de santo , e GOSTARIA DE SABER .ME FALARAO QUE TENHO QUE TIRAR A MAO FRIA ? POR QUE EU ESTOU COM MUITA TONTURA ETC.MAS SEI QUE NO EFON NAO SE TIRA MAO SO SE LAVA A CABEÇA. MAS JA FIZ ISTO E NAO ADIANTOU MUITO, AINDA NAO ME SINTO BEM ,JA FUI JOGAR E ME DISERAO , QUE TENHO QUE TIRAR A MAO ?SERA QUE NAO HA OUTRO JEITO… POR QUE SO BANHOS NAO ESTA RESOLVENDO NADA , E EU JA CUIDO DE OUTRAS PESSOAS, MAS COMO ESTOU TENHO QUE ME CUIDAR ,E NAO QUERO COM OS MEUS MAIS VELHOS NAO? POR QUE NAO TE ESPLICAO, NADAAAA!EU
QUERO SABER SE , EU TIRAR A MAO , NAO VAI TER NENHUM , PROBLEMA PARA MIM E MEU SANTO QUE E OYA C/ OGUN?
POR QUE EU NAO GOSTARIA DE MUDAR DE NAÇAO NAO.
MAS ME DIGA QUAL O MELHOR CAMINHO … ? EU JA JOGUEI
BUZIOS / E NO MEU JOGO FALA MUITO SOBRE EGUN OU ZUMBI? COMO VC PREFERIR . E EU ESTOU ESPERANDO PARA ABRIR MINHA CASA DE ASE NO ANO QUE VAI ENTRA>
DESDE JA FICO MUITO GRATA QUERO SUA ORIENTAÇAO. ESTOU EM SANTOS LITORAL. MOJUBAA ADUPEOOO
BOM DIA MOJUBA TOMEGE.
VENHO MAIS UMA VEZ AQUI NESTE ESPAÇO QUE PARA MIM E TUDO DE MARAVILHOSA QUE TEM NA INTERNET… VENHO PEDIR QUE ME FALE SE POSSIVEL COMO ACENTAR IBEJI .POIS
TENHO OYA NA MINHA VIDA E JA DEVERIA TER ACENTADO FAZ TEMPO , MAS EM VIRTUDE DA MINHA YALORISA TE FALECIDO NAO FOI POSSIVEL >PODEM ME FALAR MAIS SOBRE ISSO JA JOGUEI E A RESPOSTA FOI QUE TENHO QUE TER ORIXAS IBEJI ACENTADO E JA GOSTARIA DE INFORMAÇOES POR QUE TE HO DOIS SAOBRINHOS E AFILHADOS GEMEOS E UM ESTA NA UTI GOSTARIA DE AJUDA . NOME DELE E JORGE HENRIQUE DE SOUZA RICCI EO OUTRA RAFAEL AUGUSTO DE SOUZA RICCI
NASCIDOS NO DIA 02/09/2010
JA FIZ EBO DE EFUN E AGRADO PARA OXUM E OMOLU MAS ESTOU MUITO PREOCUPADA ME AJUDEM .OBRIGADA MOJUBA ADUPEOO
Cristina a resposta continua a mesma minha irmã, se vc é fe Efon e neste Efon naõ se retira a mão, não há o que fazer, o podia ser feito vc já fez, lavou a cabeça. Se estão te falando que tem tirar a “mão fria”, ou vc não está indo em Efon ou no seu Efon se fazia de forma errada. Primeiro vc deve responder a isso, vc tem ido a que segmento? Efon ou outro? Te aconselho que vc faça as pazes com seus mais velhos, mesmo que eles não te ensinem nada, vc precisa das bençãos deles, precisará estar bem com eles pra tocar seu candomblé. MInha irmã me perdoe a intromissão, mas procure um jogo com alguém de confiança e que saiba bem de candomblé e veja se seu caminho é mesmo este de zeladora. Estes sintomas podem ser por conta disso. Tomeje
Boa Tarde Baba Fernando, desculpe a demora em responder, mas sou de Guarulhos / SP, caso conheça alguem de confiança por essa região, gostaria de jogar buzios e ver o que devo fazer.
Desde já agradeço
Axé
Júlia Eugênia
Julia,
Não conheço ninguém que possaa lhe indicar, o Nelson tem um irmão com casa em Campinas, ajudaria?
Axé,
Quando se bola no santo, e as ekedis conseguem acordar a pessoa…
Daí pode esperar um tempo pra juntar o dinheiro pra fazer o santo ou tem que ir logo?
Há mais uma duvida, trabalho em uma empresa em que meu uniforme é todo preto, pensei em tirar ferias pra depois fazer o santo.
Mas sera que o orixa vai aceitar eu trabalhar de preto durante o preceito de 3 meses?
Porq fico pensando como retornar a empresa careca e de branco? Se eu for demitida…
Mas quero de todo coração fazer o santo. Mas preciso trabalhar pra me manter durante o preceito.
o que faço?
Alice o fato de alguém bolar só indica que a pessoa é rodante, não quer dizer que tenha que ser iniciada imediatamente. Se alguém te disser isso desconfie.
Sobre o uso do preto, tenha absoluta certeza que o orixa compreende sim. Este conceito tb vale pra quem trabalha em cemintério, hospital, ou é policial, ou usa outras cores em seus uniformes. O que o zelador deve orientar é que logo assim que a pessoa sair do trabalho, ou largar o seu turno de trabalho já tome um banho e coloque o branco ritual e cumpra seu resguardo. Tomeje
Olá a todos!!!
Gostaria de saber o que siginifica Airá ser enredo com Oxalá?
Obrigado a todos!!!!
Ranieri,
Airá é uma qualidade de Xangô, pertence a família de Xangô e tem enredos com Oxalá.
Axé,
Querendo saber um pouco mais Fernando o que vem a ser ‘enredos’ entre os orixás?
Agradeço antecipadamente.
Ranieri,
Chamamos de enredo a configuração de um Orixá, sua essência e origem.
Airá é extremamente ligado a Oxalufon, usa branco, não pega dendê ou se não, um pingo apenas, tem ferramenta própria, orô próprio e é o Orixá que carrega Oxalufon nas costas quando do se encontram no barracão, a primazia é sempre de Airá, seu filho fiel de carregá-lo. Os filhos de Airá podem até confundir alguns olhadores tal sua retidão a Oxalá.
Axé,
Fernando muito obrigado por suas orientações e esclarecimentos.
Venho visitando o site algum tempo e considero o conteúdo exposto por vcs e os demais moderados de extrema competência e conhecimento.
Li seu post acerca do preceito ‘Bori’ e me esclareceu muito. É muito bom quando lemos algo que nos alegra a alma, significa que trouxe esclarecimento e apaziguou as dúvidas.
Mais uma vez obrigado pela presteza nas respostas e parabéns a você e toda a equipe de moderadores que se esforçam para nos esclarecer.
Força, luz, saúde, paz e entendimento a todos!!!!
Axé!!!
SETE REGRAS PARA VIVER FELIZ
1. ADQUIRA O HÁBITO DA FELICIDADE. Sorria, intimamente e torne este sentimento parte de você mesmo. Crie um mundo feliz para si. Aguarde cada dia, mesmo quando algumas nuvens obscurecerem o sol, sempre encontra algo de bom.
2. DECLARE GUERRA A SENTIMENTOS NEGATIVOS. Não permita que aborrecimentos irreais o devorem. Se algum pensamento negativo lhe invadir o espírito, combata-o. Pergunte de si para si, porque você, que tem todo direito natural à felicidade, deve passar horas do dia em luta com o temor, o aborrecimento, o ódio. Ganhe a guerra contra esses flagelos insidiosos do Século XX.
3. REFORCE A IMAGEM DE SI PRÓPRIO. Veja-se como foi nos seus melhores momentos e dê a si próprio certa atenção. Imagine os tempos felizes e o orgulho que sentiu de si. Crie experiências futuras agradáveis; dê a si mesmo, crédito pelo que é. Deixe de bater na própria cabeça.
4. APRENDA A RIR. Às vezes, os adultos sorriem ou riem entre os dentes, mas nem todos riem realmente, isto é, risada verdadeira que dê a impressão de alivio e liberdade. O riso, quando genuíno purifica, faz parte do mecanismo do sucesso, lançando-o às vitórias da vida. Se você deixou de rir desde os 10 ou 40 anos, volte à escola do espírito e aprenda novamente o que nunca deveria ter esquecido.
5. DESENTERRE OS TESOUROS ESCONDIDOS. Não permita que as suas aptidões e os seus recursos morram dentro de si; dê-lhes uma oportunidade para se submeterem às provas da vida.
6. AJUDE O PRÓXIMO. Dar aos seus semelhantes poderá ser a experiência mais compensadora da sua vida. Não seja cínico; compreenda que muitas pessoas que parecem desagradáveis ou hostis estão usando fachada que acham capaz de protegê-las contra outros. Se der ao próximo, ficará admirado na reação grata, pelo reconhecimento que terão. Pessoas que parecem duras são na realidade gentis e vulneráveis. Você sentir-se-á satisfeito quando der sem pensar em proveito para si.
7. PROCURE ATIVIDADES QUE O TORNEM FELIZ. A natação, o tênis, o vôlei? Pintar, cantar, coser? Não posso dizer-lhe. Você mesmo terá de escolher. Mas a vida é feliz, se fizer o que lhe agrada.
Existe uma tendência no ser humano de reduzir os novos fenômenos com que ele se defronta a idéias e definições preexistentes em sua mente oriundas de fatos anteriormente conhecidos. Esta redução dificulta uma visão e uma interpretação corretas do que se analisa. Assim, os fatos culturais dos negros do Golfo do Benin nos seus cerimoniais e ritos transformam-se, nesta visão deformadora, em religião primitiva.
O Candomblé não é primitivo e muito menos religião, antes de tudo, este conjunto de preceitos, regras, ritos e práticas forma um weltanchau (visão do mundo, concepção global de apreensão da realidade – termo usado em filosofia) e uma técnica que permite o confronto com a natureza e com seus semelhantes, utilizando a energia de sua própria mente (o Òrí).
Os Òrísá (de Òrí: cabeça, mente, Àsé: força) não existem fora da mente humana, não são deuses primitivos de um panteão imaginado pela concepção cultural do branco nem são espíritos de luz comandando “falanges” de almas como os idealizam os descendentes dos povos bantos, associado ao fenômeno da cosmogonia nagô à sua cultura religiosa, que se fundamenta no culto dos ancestrais.
Devemos despir o Candomblé da carga sincrética que for desvirtuante, para fazer emergir o entendimento do que é a mais pura tradição nagô.
O que realmente importa, é comentar cada cerimônia, cada festa, cada fundamento e cada obrigação, buscando sua explicação purificada do misticismo, para fazer aflorar a verdadeira função de “Òrí”, único alvo e agente do culto nagô, e a de “Ifá” como orientador e verdadeiro Oluwô.
A intenção deste redimensionamento não é diminuir a importância dos fatos, mas sim, um engrandecimento, na proporção humana, para que se desvende a sua grandeza original. Fazer voltar à luz, saindo das trevas da religiosidade ignorante, na sabedoria milenar que permite desenvolver a capacidade do homem de se situar e de interagir na sua formação, na natureza e no convívio social.
Se recusando a divinizar Òsàlá, satanizar Èsú ou santificar todos os Òrísá.
Devemos isolar os erros, afastar os temores, expulsar os demônios brancos de nossa ontogonia, abrindo as portas a entendimento, o que permitirá que mais pessoas possam utilizar este importante sistema de controle da própria mente e, em conseqüência, dos fatos naturais e sociais nos quais atua.
Asé
Mucuiu
A algum tempo eu coloquei aqui no blog o problema que estou passando com meu zelador, se eu não me engano foi a Daiane que me respondeu, pois bem, depois de um certo tempo enfrentando este problema, não tive solução nenhuma, na verdade nem tentei falar com o zelador que esta cuidando do meu santo (uma vez que o meu zelador foi embora), não quero ver ele na minha frente devido a tudo o que ele fez com os meus irmãos de santo diretamente e comigo indiretamente, mas a questão é a seguinte, Fui iniciada a 2 anos e meio, então tenho toda a minha feitoria lá, inclusive o bori do meu filho, mas não tenho coragem de ir até lá buscar por não querer contato nehum com ele, o que eu faço? Será que tem algum problema se eu deixar tudo lá? O que eu faço quando tiver que dar um osé para ele? não quero parar de cultua-los, só não quero mais ir lá e tbém não conheço ninguem aki confiavel para que eu possa refazer (nem sei se é possivel fazer tudo denovo).
Preciso muito da orientação de vcs, temo por ele fazer algo para mim e pro meu filho, tendo em vista que tudo o que é nosso esta lá….
Um grande abraço e desde já agradeço
Júlia Eugênia
…mais uma perguntinha…. rsrsrsr …antes de eu iniciar no Candomblé fui frequentadora a 20 anos a Umbanda… lá trabalhavamos com transporte (medium transporte) eu passava muito mal e segundo minha zeladora eram eguns que eu transportava das pessoas, ela me dava um copo com agua e dizia estar tudo bem… hj eu sou agente funerário e trabalho dentro de um cemitério, as vezes tenho a sensação de que algo esta comigo, uma força estranha e desagradavel, convivo com a morte 12 horas por dia, me sinto uma pessoa fria e nostalgica, e, pra variar, o zelador que estava cuidando de mim nada disse e fez, gostaria de saber se isso tem algum sentido e o que eu poderia fazer…
Grata
Júlia
Julia vou começar por um trecho que me chamou atenção no seu comentário. “temo por ele fazer algo para mim e pro meu filho, tendo em vista que tudo o que é nosso esta lá….” Julia o seu orixa está em vc e não num ibá ou louça, Ele está em vc o tempo todo. Julia cada vez mais eu confirmo que este negócio (R$) de fazer ibá ori é rendoso mesmo. O “zelador” recebe para fazer o ibá ori e ainda tem nas mãos um poder enorme de manter o medo e o cabresto nas pessoas. ” Se não andarem na linha (dele) o “todo podereso zelador” faz alguma coisa”. Júlia vc acha mesmo que alguém tem masi poder que seu orixá? Se acha isso largue tudo e procure outra religião minha irmã, porque eu aprendi que acima de Olodumare não há nada e se eu sou uma partícula Dele, como é que alguém tem mais poder que meu orixa que tb é uma parte de Olodumare? Não faz sentido. E uma coisa apra ter lógica e fazer algum sentido tem que ser crível e se a coisa não é crível ela não existe ela deixa de ser lógica e deixa de fazer sentido, entende? Aprendi com a Aline de Logum rsrsrs Vc está com medo de vc mesma, Vc está colocando a culpa no invisivel. Viva sua vida com felicidade e o mínimo que vai te acontecer é ser feliz. Viva sua vida com medo e máximo que vai te acontecer é…… sei lá, dar topadas!
Julia o caso do cemitério está muito ligado aos conceitos católicos de morte e almas e diabos e outros ítens de manter o povo com medo. É lógico que é bom que vc tenha um patuá, uma coisa física que te de a sensação de proteção e isso a pessoa que cuida de vc pode providenciar facilmente. Julia procure coisas que te deem alegria minha irmã, seja feliz. Em várias ocasiões vc poderia dar consolo a alguém que estava chorando pela perda do familiar mas ficou com medo de carregar o egun rsrsrsrsrs e perdeu uma boa chance de ser útil. Tomeje
Mucuiu
Obrigada pelas palavras Tomege, mas sabe o que é, são tantos mitos, tantas conversas que escutamos que mesmo acreditando na força do Orixá, ficamos com um pouco de medo, sei que Orixá é sabio e que entende o motivo de eu deixar tudo lá, rezo para que ele guie meus caminhos e me mostre um lugar sério para que eu possa continuar a minha missão… Uma vez me disseram que se eu abandonasse tudo, iria levar uma surra do meu santo e perderia tudo o que consegui até hj, sei que não estou abandonando mas com esse comentário acabei ficando com medo de derrepente isso acontecer…
Gostaria que me respondesse só mais uma coisinha… rsrsrs… como estou sem casa no momento, caso eu queira dar um agrado ao meu orixá, eu mesma posso fazer ou não…
Obrigada
Júlia Eugênia
Julia é uma lástima que as próprias pessoas da religião se comportem desta forma, falando coisas deste tipo só para intimidar. Sobre colocar uma oferenda/comida, se vc sabe preparar a comida não há problema nenhum nisso. Tomeje
INTOLERÂNCIA RELIGIOSA.
Quero compartilhar este lamentável acontecimento, a demolição de uma casa de candomblé. Justamente na nossa Bahia o berço da nossa religião, o símbolo da nossa luta.
Sucom derruba terreiro de Candomblé
“O Terreiro Oyá Onipo Neto, localizado na Avenida Jorge Amado – Imbuí, foi parcialmente destruído na manhã desta quarta-feira, dia 27, por agentes da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom). A ação foi feita sem que o órgão apresentasse documento de autorização para a derrubada da casa religiosa. A mãe de santo Rosalice do Amor Divino, Mãe Rosa, 50 anos, já havia denunciado intolerância religiosa por parte de um vizinho dela, engenheiro do órgão municipal que teria manifestado o desejo de derrubar seu imóvel.
A ação de demolição teve início por volta das 8h30, quando moradores e filhos de santo do terreiro ainda estavam dentro do prédio. Segundo vizinhos que assistiram a ação do órgão, os agentes da Sucom mal chegaram começaram a demolição. Também não permitiram que os moradores retirassem seus pertences ou os objetos de culto de dentro da casa.
Para tentar resolver o impasse foram chamados representantes de entidades de direitos humanos e de defesa do culto afro-brasileiro. Quando parte do terreiro já havia sido derrubada, um representante da Secretaria de Governo do prefeito João Henrique Carneiro chegou ao local, no meio da manhã, com uma ordem direta do prefeito para suspender a demolição. Segundo esse representante da secretaria, “houve falha na Sucom que ainda será apurada”. O representante disse também que o único documento apresentado pelos agentes é um comunicado assinado por um engenheiro do órgão. Esse documento porém, não validaria a demolição da casa religiosa.
Os representantes do Terreiro, da Sucom e da prefeitura vão se reunir para apurar o ocorrido e tomar as providências cabíveis.”
Fonte:A tarde on line(http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=844491)
ola,gosto muito desse assunto,sou catolica,mas sempre me senti mais proxima do espiritismo,ja me disseram q sou filha de nana,q preciso desenvolver,mas aqui onde moro nao tem um lugar onde eu possa ir e fazer isso,as vezes sinto cheiro de cigarro atras de mim,como se alguem estivesse fumando o tempo td atras de mim,tenho sensaçoes,nao sei explicar,mas se puderem me explicam o pq disso,outra coisa um orixa pode decidir o q fazer,tipo impedir ou afastar alguem da vida de outra pessoa,sem essa pessoa permitir?ele pode tomar essa decisao sem consultar a pessoa ?adoro esse blog,vcs sao bem esclarecidos nas resposta,por favor me ajudem,bjss.
DESABAFO.
E em um momento desconhecido, acredito em um medo confortante.
Grandes perguntas e respostas, grandes sonhos e esperanças.
Assim aprendi, asssim fui atras.
Nada sou além de um abiã, de um leigo, de um sem respostas, de um inperfeito, que quer iir atras do seu próprio lugar.
podendo ver la na frente um horizonte que passa amuito além das janelas de uma casa,
que em noites de medo e sombrias guarda o seu mundo para si e é protegido por muitos.
que em um sorriso em torno da lagrimas consegui através do seu santo e do candomblé achar algo que sempre procurou… o seu próprio Eu, que se escondia dentro de uma caixa no coração, por temer sair, descobrindoo que o mundo ainda esta no conforto e esperança das almas aqui presentes,
Que um orixá é além de pedir ajuda, ele é amor em forma pura que como na brisa nos da a maciez do amor, e que como na tempestade nos da os trovões dos erros,
Que por nos amar tanto nos da as escolhas, nos da o sim e o não.
E sou assim um minino leigo e desenformado, que no candomblé achou uma pessoa nova,
Que no amor ao santo achou o seu vedadeiro Eu, que parou de ser um farsa para si mesmo, que parou de ser um interrogação para o mundo, onde aprendeu a não julgar, a ouvir e se calar, a respeitar e se limitar, a guardar para sii palavras fortes que o mundo a de vingar com a sua forma natural de fazer tudo.
Amo oq sou, sou oq amo, apenas sou aquilo que meu orixá deixou e me ensinou
E que nos meus momentos de lagrimas sei que Deus me dara a benção, q meu santo me ajudara, pois na escuridão dos meus medos Deus me dará a luz, e Logum me estenderá a mão e me levaram para a vida eterna, me levaram para vida de sonhos, me levaram para dentro de mim mesmo…
Gilmar.
Queridos…
Gostaria que vocês lessem a seguinte entrevista… que Iya Senzarubam deu a ANDA (Agência de noticias de direitos animais), achei bastante salutar… espero que venha a contribuir com a reflexão de todos…
Grande abraço
“O universo do candomblé está presente na vida de Iya Senzaruban desde muito cedo. Nascida numa família de cultura tradicional do candomblé, ela é filha de um ekede e de um ogã. Foi iniciada nesta senda espiritual aos 7 anos e aos 14 anos tornou-se mãe-de-santo. Desde o início dos anos 90 estuda técnicas da medicina alternativa como a aromaterapia, acupuntura, fitoterapia, auriculoterapia, cromoterapia e cristais. No Sri Lanka entrou no culto a Krishna e Shiva e acabou descobrindo uma forma para substituir, em sua alimentação e nos rituais, os animais e ingredientes de origem animal. Vegetariana há 25 anos, atuante na área de saúde, ela é também responsável pelo Grupo Ile Iya Tundé, entidade filantrópica que atua há 22 anos em Itanhaém, no estado de São Paulo e que ministra cursos e atividades para a comunidade. Sua experiência na renovação do candomblé está sendo relatada no livro que escreve e pretende publicar sob o título de Candomblé Vegetariano. Nesta entrevista à jornalista Cynthia Schneider, da ANDA, Yia Senzaruban fala sobre sua experiência lactovegetariana, sua dedicação ao candomblé, sua caminhada espiritual e a sintonia entre natureza e espiritualidade.
ANDA – Como foi sua experiência de ter se tornado mãe-de-santo tão jovem e depois ter optado pelo vegetarianismo?
Iya Senzaruban – Eu já nasci dentro do santo. Fui iniciada aos 7 anos e aos 14 já era mãe-de-santo. Depois disso andei em vários lugares, mas no Sri Lanka foi uma experiência relevante por causa do vegetarianismo e também porque eu me iniciei como devota de Krishna. E isto tudo criou uma incompatibilidade, pois os devotos de Krishna e Shiva não comem carne de jeito nenhum. Eles comem alguns produtos lácteos e derivados como o queijo, porque a vaca é considerada sagrada. Mas não comem ovo, nenhum outro produto animal sem ser derivado do leite. Desde pequena eu não gostava de comer carne, então optar pelo vegetarianismo foi fácil. Difícil foi conciliar as coisas. Eu levei muitos anos para poder encaixar as duas coisas, que eu considerava muito bonitas. Além disso eu já tinha muita gente que contava comigo pela minha situação religiosa. Não poderia abandonar tudo no meio do caminho.
ANDA – Como foi esta transição para um candomblé vegetariano?
Iya Senzaruban – Eu estou escrevendo um livro a respeito do candomblé vegetariano e também dou cursos e palestras sobre isto. Assim como eu, tem muita gente que é do santo, que é do candomblé e que não gosta da matança e se sente meio acuada. Tem gente que adora, gosta, ama os orixás, admira o ritual que é muito bonito, muito completo, mas na hora de participar de uma matança, “o bicho pega”. A proposta do vegetarianismo no candomblé é fazer de uma outra forma, sem prejudicar o tipo de energia que a gente trabalha, sem mudar muito. As mudanças são muito poucas. Não são eliminados os elementos da natureza, que é o que o candomblé trabalha, as forças da natureza. No livro que estou escrevendo apresento as mudanças que vão desde a comida de santo, que não usa nem camarão ou ovo, nada de origem animal. Mas demorou muito tempo para chegar nisso. Passei a vida inteira dentro de um certo contexto. Hoje já é mais fácil. Mas ainda tem adaptações a fazer, tem hora que eu tenho que buscar outras soluções. Também não dá para buscar a mesma energia, porque a energia de sangue é muito pesada. Ela traz muita proteção mas ao mesmo tempo traz muita sujeira espiritual. Hoje em dia eu procuro ter uma limpeza espiritual e conseguir a mesma coisa sem ter que fazer uma matança: livrar as pessoas de problemas, principalmente na área de saúde, de doenças graves. Como eu também sou terapeuta, vejo muito por este lado, de saúde física, moral, espiritual e psicológica. Meu trabalho como mãe-de-santo é bem voltado para a saúde.
ANDA – Você também trabalha com outras técnicas de terapias como a cromoterapia e acupuntura. Como isto ajuda no seu trabalho?
Iya Senzaruban – Hoje em dia os pais-de-santo estão muito mais cultos. É uma nova época dentro do candomblé. As pessoas estão buscando mais conhecimento, trabalham em outras coisas, não dependem mais financeiramente do candomblé como eram os antigos pais-de-santo, que só viviam para isso. Então ficava muito restrito. Toda religião precisa evoluir, senão fica estagnada e morre.
ANDA – Dentro do contexto religioso é mais difícil a aceitação da mudança?
Iya Senzaruban – A respeito da matança, eu acho que os meus filhos-de-santo que já têm casa vão aproveitar muito mais esta situação renovada e talvez daqui a 10 anos a gente tenha alguma resposta. Isso porque há uma restrição muito séria a respeito disso. Mas aos poucos eu acredito que a gente vai atingindo as pessoas. Afinal, alguém tem que começar, né?
ANDA – Dá para perceber o quanto você está sendo pioneira.
Iya Senzaruban – Isso é porque eu sou filha de Iansã, e Iansã arrebenta tudo. Ela é a minha guerreira, ela derruba mesmo os tabus, os preconceitos. Mas fora a situação de matança, os pais-de-santo têm menos tradicionalismo hoje. Eles são abertos a outras coisas, à busca das raízes, das ervas, de estudos sobre determinados orixás que a maioria não conhecia ainda, mas com uma mente diferente, porque já têm mais cultura. A maioria hoje tem terceiro grau completo e isso faz alguma diferença.
ANDA – Como você relaciona o vegetarianismo e a espiritualidade sob este enfoque profissional na área de saúde?
Iya Senzaruban – Matar os animais é algo que espiritualmente não faz bem, pois você está tirando a vida e depois comendo cadáveres. Não é nada sadio espiritualmente falando. Além disso, principalmente o frango e os animais que se compram em supermercados estão cheios de hormônios. Um frango hoje em dia, de um pintinho para um frango demora três dias. Isso é um absurdo. Imagine o que isto não causa dentro do organismo da pessoa. E ainda afeta a psique, porque são drogas injetadas por tabela. Não adianta você não fumar, não beber, não tomar psicotrópicos e acabar consumindo por tabela quando consome a carne. O efeito é o mesmo. Isso faz também com que cada vez mais as pessoas tenham câncer e outras doenças. O vegetarianismo, ao contrário, é muito bom. É certo que muitas verduras são contaminadas, mas mesmo assim já não faz tanto mal, pois não atinge a aura da pessoa. E com isso ainda tem tantas opções, como os grãos. Eu mesma como muito poucas verduras. O que como mais são legumes, tubérculos, grãos e doces. Inclusive, quando eu dou aulas sobre a comida vegetariana, apresento excelentes opções simples e tão mais baratas! Com um quilo de carne dá para fazer um almoço para quatro pessoas. Com o mesmo dinheiro de um quilo de carne, na cozinha vegetariana, dá para fazer o almoço, o jantar e outro almoço no dia seguinte para quatro pessoas. O vegetarianismo é um estilo de vida para o bolso, para a saúde mental, espiritual e psicológica, pois tudo está ligado. Se você come um alimento saudável, vai ser uma pessoa saudável mentalmente também. Te dá ânimo para fazer exercícios, você se torna uma pessoa mais doce. Geralmente quem é vegetariano não bebe, não fuma, é uma consequência sine qua non. Vai limpando o seu corpo. E ainda tem mais: a pele fica bonita, o cabelo também, não tem barriga, não tem celulite…
ANDA – Há quanto tempo você adotou o vegetarianismo no seu trabalho? E como as pessoas percebem o seu engajamento por esta opção?
Iya Senzaruban – Eu já sou vegetariana há 25 anos e levo o candomblé vegetariano há quase 17 anos. As pessoas, principalmente as mais jovens, se interessam mais. Eu vejo também que quem mais se interessa pelo vegetarianismo é o tipo de pessoa mais intelectual, geralmente artistas, profissionais que se destacam em várias áreas. Eu percebo bem que eles têm uma consciência muito maior. Fora isto há outros grupos que já levam isto como uma realidade. Há alguns colegas meus, na medicina, que também têm trabalhos nesta área. Mas é muito diferente falar para uma pessoa que ganha um salário por mês – e que não são poucas, infelizmente é a realidade majoritária no nosso país – aí é muito difícil de atingir. Eu tenho esta sorte de conseguir atingir muita gente neste nível, por exemplo, ensinando a fazer a farofa multimistura para a alimentação ficar mais completa. Ensino a fritar a casca de batata, usar a casca de banana, trabalho já há muito tempo com isso. Porque muita gente acha que só a carne alimenta, eles têm esta educação falha. Eu consigo atingir também este público, mas é muito difícil encontrar quem se proponha a trabalhar assim. Eu percebo que o vegetarianismo é uma coisa mais elitizada, sim: financeira e culturalmente. O vegetariano é a pessoa que teve uma cultura mais elevada e que tem dinheiro. Mas com o meu trabalho como mãe-de-santo eu consigo atingir outras classes mais sofridas, de gente que vive com um salário, paga o aluguel e ainda tem três ou quatro filhos. Esta é uma área de atuação maior. Também tenho uma entidade filantrópica, o Grupo Ilê Iya Tundê, que fica em Itanhaém e já tem 22 anos, que me permite ir ensinando. Lá também ensinamos terapias, danças, capoeira e culturas de origem afro, além de cursos profissionais. Tem muitos outros grupos de várias crenças que inclusive utilizam este espaço para fazer entrega de mantimentos e outras atividades para a comunidade.
ANDA – O que pretende o candomblé vegetariano?
Iya Senzaruban – Eu sou uma mãe-de-santo e não estou aqui para questionar a situação de ninguém. Nasci numa situação tradicionalíssima e não posso negar de onde eu vim. Para algumas pessoas isso é o que serve. Para mim não serve mais. A minha função, assim como para quem se sente nesta situação, é encontrar uma nova forma de louvar os orixás sem ofender os outros seres vivos. Eu acho que é uma demonstração de boa vontade para com Deus.”
Não é qrendo desrespeitar, fiquei interessado por esse texto, acho legal isso de defender os animais não apenas pelo conceito que a Iya Senzaruban impõe, mais por vários outros, mais acho que a excencia do andomblé, a criação do candomblé qrendo ou não é a matança, sendo que o sangue e o axé dos animais são coisas muito fortes onde é com isso q se torna o candomblé uma religião tão particular, pois onde os outros veêm maldade, vemos tradição e respeito, pois quando fazemos o Orô, aquela carne não é estragada, ela é destribuida para a sociedade do candomblé, acho que quando estamos e queremos seguir uma religião temos que seguir os seus conceitos basicos dela. Se não tem outras religiões parecidas onde nos dara um msmo sentimento pelo o que cultuamos, um exemplo disso é a Umbanda, pois ela não faz matança, pode se dizer que ela é mais em frutas, legumes, folha e etc, não sei se vc’s serão contra ou a favor do que eu falei, respeito todas as opiniões, mas essa é a minha, sou apenas um abiã, mais penso assim.
Gilmar desabafe mais vezes, precisamos “ouvir” isso muitas vezes por dia. Lindo. Tomeje
Petson eu penso que todos tem direitos de ser o que querem ser, mas dizer que esta Yá está renovando o candomblé é aceitar a destruição de conceitos, ritos e fundamentos da nossa religião em favor de uma outra cultura. Nada contra o vegetarianismo ou contra qualquer outra crença, mas o que é bom e verdadeiro para a crença Krishina pode ser devastador para a nossa cultura de candomblé. Nós já perdemos cultura devido a perseguição de todos os tipos, aceitar uma perda deliberada é matar nossa crença em orixa. Sou totalmente e radicalmente contra as matanças sem função e/ou indiscrimindas, sou contra sim. Mas daí a aceitar o vegetarianismo co mo crença e tentar fundamentar isso com conceitos de outra religião é absurdo. Está é minha opinião sincera e franca sobre isso. Tomeje
Essa senhora deveria ler as escrituras sagradas de Ifá, deveria ler o velho testamento, deveria se colocar no lugar de uma Yiàlorisá, como ela diz que é, pq ter nascido dentro de uma familia do culto não credencia ninguém a nada.
Vocês neófitos, não tem que ficar olhando a água passar por debaixo da ponte, esperando ver um submarino, pois não veram.
Antes de tentar abraçar uma causa absurda deveriam saber o pq do sacrificio com sangue.
Deveriam conhecer Odu e seus ebós, a milenaridade do culto que professamos.
Temos apenas um Deus em todo o universo, cosmogônicamente cada religião tem a sua visão Dele.
Não somos nenhum Constantino III, para copiar documentos sagrados e transformar em dogma, por motivos politicos.
Não precisamos ficar bem aos olhos de ninguem, somos o que somos há mais de 30.000 anos.
Fomos copiados e muito por várias religiões do mundo afora.
CULTO DE ORISÁ VEGETARIANO, PQP.
E vem alguém saido num sei de onde querer reinventar a roda.
Não vou dar nem trocar fundamenos de meu culto, baseado nesse monte de asneiras.
MAS É CADA UMA QUE APARECE QUE PARECE SER DUA.
PRA DOMINGO A NOITE, ERA SÓ O QUE FALTAVA.
Nelson vc anda muito bonzinho.
Mo jubà
Petson,
Não faço idéia de onde achou este absurdo.
SOU DA BAIXADA SANTISTA e sou de uma casa com tradição aqui, existente a mais de 30 anos, não vou citar nomes, pois não é espaço de propaganda pra ninguém.
Agora, esta “yá” ai descrita, creio que nem exista…
Cuidado com oque lêem na internet, nem tudo é verdade. O copia e cola é só uma forma nova de boataria sem base.
A mulher se existir, não tem legitimidade nem renome na baixada santista nem no litoral sul, não a conheço como ninguém e fui logo atrás, pois faço parte de um grupo de Religiosos do Candomblé (todos Pais e Mães a MUUUITTTOOO tempo feitos no santo) que estão organizados em fazer “A LIMPA” nesta pouca vergonha, óbviamente sem restringir o direito de culto de ninguém, mas sim destacando que quem é de Ketu é de Ketu, quem é de outras é de outras… e assim vai.
Logo já vou fazendo minha parte aqui também em informar
ESTA MULHER CITADA, OU NÃO EXISTE, OU É MEDIOCRE sua participação na religião aqui na baixada. E pode ter certeza se existir e cair na boca de certas pessoas mais radicais do santo aqui (e em todo lugar tem) creio que tenhamos notícias futuras sobre o impacto disto… Aos que não conhecem a religião e aqui tramitam, comparo a esta afirmação a mesma coisa que dizer à um Católico Apostólico Romano, que Jesus tomou Milk Shake e comeu batatas fritas no lugar do Vinho e da Óstia na Mesa com os Apóstolos… Imaginou o sua Igreja Católica patrocinada pelo “Mc’D.” da vida ? Pra ficar MODERNA ?
Dos diversos absurdos que já li em pergutas de leigos, esta deve entrar para um Ranking das piores do site. Sugiro até a criação de um ranking das bobagens escritas por este tipo de pessoa, nós que temos um pouco mais de vida na e real respeito e interesse até merecemos dar umas gargalhadas, afinal este texto vai demorar pra desembrulhar o estomago. Só falta agora também liquidificador benzido pra picar o quiabo…. ai meu Pai!!!
Nelson, Fernando e amigos que me conhecem.
Por favor tirem esta bobagem toda que foi citada por este Pandego pois para ler algo como leu e ainda tentar divulgar em um site de responsabilidade como este e ainda dizer ser “SALUTAR” a leitura… Salutar é Dipirona !!! depois de ler esta matéria… Ainda mais falando que esta mulher é daqui da minha região….
PETSON, você se fez disto uma brincadeira eu até aceito e como sou de quem sou dou risadas também, mas por favor, se não foi querido, quer ler coisas boas, procura por outros caminhos, pede indicações de livros como fazem alguns aqui, mas se quer MESMO saber coisas corretas e boas, procura uma CASA LEGÍTIMA !
Abraço à todos.
Me veio ai esta agora, tentei me colocar nesta situação e faço uma pergunta “Qual pai ou mãe de santo recolheria a pessoa que explicitamente disse-se SOU VEGETARIANO (ou Vegan) e não como Carne animal, nem ovos nem leite e não quero mudar isto em minha vida…” ??? Conhecem algum caso ?
Pequisei e ache algumas entrevistas e algumas fotos desta maluca, parece que existe mesmo, mas FELIZMENTE nem aqui na baixada está mais, foi vender o peixe (ou a alface dela) em outras pradarias. E uma Yàlòrisá realmente conhecida aqui da região me contou poucas e boas sobre esta “maluca” (segundo palavras dela). Inclusive coisas que se levadas à uma séria investigação da pessoa, infelizmente levariamos a questões nos atuais códigos penais. Afinal 171 anos ninguém vive não é mesmo ? se é que me entendem.
Bom, mando meu recado a todos os que já leram coisas que escrevi aqui. Infelizmente o mundo está aberto ao nascimento de vilões, mas toda vilania só prevalece em função a permissiva dos nascidos para o bem. O respeito às tradições e dogmas são a base para o convívio religioso, assim sendo chamem de outra coisa tais “rituais vegetarianos” menos de Candomblé, pois estaria errando ridiculamente em tal ato.
Sucesso e muito axé a todos, inclusive aos vegetarianos.
Mutumbá! Petson!
Peço Agô a Bàbá Fernando e Nelson, para expressar minha opinião humilde sobre o assunto.
Embora eu seja um tanto nova, digamos assim, na religião de candomblé, exclusivamente nação Ketu, compreendo algumas coisas, que são essenciais para se “sentir” a religião, se orientar e trilhar um bom caminho, ao longo de tanto aprendizado.
Quando ofertamos sangue ao Orixá, estamos renovando energias, Orixá é uma energia linda, e precisamos alimentá-lo para trocar energias com ele. O sangue em si é um alimento que renova nossas forças, nos permite entrar em comunhão com essa energia tão forte e inigualável.
No Candomblé, quando há sacrifício de animais, digo quando há, pois nem sempre é necessario isso, mas, quando há este sacrificio, não é feito de qualquer jeito, tem todo um fundamento liturgico, aonde, os animais não sofrem, não podem ser machucados, não é feito com crueldade, e ainda a carne deles é aproveitada para alimentar o povo de santo da roça.
É muito diferente de se fazer matança indiscriminada como caça a Baleias, Golfinhos, animais selvagens.
Já soube de pessoas que seguem o mesmo pensamento desta Iyá, quando é necessário dar um frango no Ebó, levam a fotografia do animal e colocam lá como se fosse o frango. Não entendo que Orixá consiga comer uma foto, pois se eu ou qualquer pessoa estiver com fome e for apresentada uma foto no lugar da comida, obviamente, continuaremos com fome!!!!!!!
Inclusive, encontrei um texto muito interessante sobre este assunto no link a seguir
http://olhosdaguadoxum.blogspot.com/2009/05/o-significado-do-sangue.html
Que Ogun lhe dê caminhos e Oxalá o abençoe
Asè
RITUAIS E SACRIFICIOS.
POR: Efunlase Ifarunaola Awoyade Adesanya Willer
de Almeida.
http://efunlase.com/novo/rituais.php
O culto Yorubá é um culto ritualístico, onde tudo o que é feito e oferecido aos orisás faz parte de rituais.
A palavra Ritual vem do latim – Ritualis, e pode ser compreendido como sinônimo de Cerimônia. Também significa o conjunto de determinadas práticas que devem ser precisamente seguidas em ocasiões específicas. Numa conotação Ocultista, o Ritual é associado à práticas e cerimônias religiosas, que podem ser realizadas de forma individual ou coletiva.
No Ritual Cerimonial, são necessários vestimentas, instrumentos e materiais específicos. Geralmente são coordenados por um Sacerdote. Este tipo de Ritual é comum nas religiões de origem africana, e visa operar mudanças no campo físico.
Os rituais são poderosas e importantes ferramentas que devem ser utilizadas com responsabilidade e consciência. Acionam e interferem em energias naturais; criam, alteram ou desencadeiam forças no campo físico, espiritual e astral. Portanto, é aconselhável que o praticante tenha um conhecimento prévio do que irá executar. Pode ser executado a intervalos regulares, ou em situações específicas, por um único indivíduo, um grupo, ou por uma comunidade inteira; em locais arbitrários, específicos, ou diante de determinadas pessoas.
Rituais são executados em quase todas as sociedades humanas conhecidas, passadas ou atuais. Podem incluir os vários ritos de adoração e sacramentos de religiões organizadas e cultos, mas também os ritos de passagem de certas sociedades: coroação, casamentos e funerais …
SACRIFÍCIO
Todos nós deveríamos saber o que é sacrifício. Qualquer coisa que a pessoa deseja nesta vida requer o abandono de alguma outra coisa. Conseqüentemente vida é um processo de dar e receber. A forma mais simples de sacrifício que a pessoa pode dar é o tempo e a forma mais complexa é a mudança, a transformação.
O sacrifício de tempo é a forma mais fundamental de sacrifício. Nós sacrificamos nosso tempo para o trabalho diário, para adquirir finanças para viver diariamente. Em um nível mais fundo, o sacrifício de tempo envolve paciência.
Tempo sacrificado sempre trás o resultado desejado em nossas vidas. Nós somos ensinados a procurar o reino espiritual e rezarmos para implorar a Deus favores, mas muitos de nós somos desavisados de que o reino espiritual como o físico requer algum tipo de dar para receber.
Os Yorubás acreditam que a verbalização não é bastante na relação da pessoa com o sobrenatural. O oráculo Ifá serve como orientação para oração. Pelo oráculo nós podemos saber como rezar, para quem rezar e o que rezar. Para o Yorubá, a divindade Orunmilá é a aproximação da oração e mostra por que nós precisamos rezar , mostra qual o melhor procedimento para elevar a oração em alguma forma de sacrifício. Neste mundo de muitas escolhas, esta aproximação é milagrosamente precisa e necessária. As várias formas de sacrifício inclui: tempo, canção, dança, dinheiro, mudança, transformação e oferecimentos de comidas e animais.
Sacrifício é uma tentativa para rearranjar as forças do universo de forma que eles possam trabalhar para nós, resultando em paz e harmonia para nós em nosso ambiente. Dentro do culto Yorubá , sacrifício é uma tentativa dos seres humanos de enviar uma mensagem a todo este poder sobrenatural do universo.
Por exemplo, se alguém está doente um sacrifício é prescrito por uma divindade. Exú, o mensageiro divino que sempre é suposto de adquirir parte de qualquer sacrifício de sangue e compartilhar elementos da esquerda e da direita, assegurará que as divindades da esquerda adquiram a oferta. Exú faz um papel muito importante reordenando eventos universais para o bem de qualquer sacrifício.
A maioria das pessoas que comem carne estão desconectadas do descuido total da vida do pobre animal durante a sua matança (sacrifício) para beneficio deles.
Os judeus têm a comida limpa que é rezada em cima de animais sacrificados para consumo.
Dentro do Culto Yorubá a maioria dos animais de sacrifícios são tratados com respeito, rezados, e consumidos.
O sacrifício está explicito em nossos dias, onde neste exato momento o sangue de vários animais estão sendo derramado na terra para dar vida a outros, exemplo da leoa a caça da zebra, etc…
Dentro da visão do Culto Yorubá tradicional você é a maior parte responsável por sua própria melhoria. Se você quer a mudança de sua condição, você tem que fazer o sacrifício e transformar. Sacrifício nem sempre requerer sangue, às vezes requer que a pessoa olhe em um espelho para ver além do que é refletido e fazer as mudança necessárias. Este pode ser o mais difícil dos sacrifícios.
Dentro de Ifá, o odú Irete Meji e Oturupon Oturá, proíbem o sacrifício humano, onde Orunmilá deu uma cabra como sacrifício no lugar de sua filha.
A permanência do ser humano na Terra exige sacrifícios constante. Sacrifício de tempo e de privação de alguma coisa em detrimento de outra. O sacrifício das transformações e da oferta de dinheiro obtido à custa de esforço através do trabalho; tudo girando num incessante processo que se resume em dar e receber. As oferendas sacrificias movimentam o asé com o fluído vital liberado, atuando num âmbito não-físico que altera situações indesejadas na vida humana. Os sacrifícios animais praticados pela religião yorubá , além de movimentar o asé, servem para alimentar as pessoas, uma vez que a carne é, na maioria das vezes, consumida. Cabe ressaltar que, a vida animal que se vai é rezada e seu espírito encaminhado com todo respeito.
Ebó – Oferenda
Ebo é um ritual de sacrifício em forma de oferenda, que inclui elementos determinados pelo oráculo, utilizando energias dos diversos reinos da natureza para obtenção e reversão de uma situação. A palavra ebó, vem de bo – alimentar o òrisá. As oferendas podem ser animal, vegetal, mineral ou incluir outro tipo de sacrifício. Os ebós servem como forma de apaziguamento para evitar ou amenizar alguma situação dolorosa ou substituição diante de perigo eminente.
meus respeitos, venho aqui pois admiro ao trabalho de vçs, parabens. estou passando por um problema meio que complicado rsrs sou dedicada e amo meus orixas, eu e minha irmã frequentamos o mesmo ilê e nossa mãe de santo da uma de amiga mas por traz tenta colocar eu e minha irmã uma contra a outro, gostaria de entender pois não vejo motivos para tal atitude, sei que é uma coisa chata até p vçs responderem, mas gostaria da opinião de vç me ajudem. pois sou feita e até então prefiro “continuar” confiando nas duas.
não tenho duvidas da nossa religião, pergunto aonde fica o respeito e amor aos nossos orixas? e a hierarquia e respeito que tanto nos cobra? peço desculpas, mas é um desabafo, não estou decpcionada com nossa ancestralidade mas com o ser humano, poxa fazemos de td para que as pessoas de fora nos respeitem e na verdade o respeito esta faltanto dentro do nosso axé.
axé
Carol eu não vou te responder diretamente,mas vou pedir que vc clique nas fotos dos autores e vá procurando os textos que lhe chamarem a atenção pelo título. Em especial eu recomendo o mais novo texto da Dayane, ´euma reflexão profunda sobre religião, comportamento, religiosidade e como nos portar diante de certos fatos. Os demais textos tb vão te ajudar muito neste momento, tenho certeza disso. Axé, força e cabeça erguida sempre. Tomeje
NELSON GRATA PELA AJUDA,
VOU LER ATENTAMENTE NA CERTEZA QUE ESTAREI SENDO GUIADA PELO MEU ORIXA.
AXÉ
Boa noite á todos e a benção ( de que origem for) aos meus mais velhos e novos.
Vou “quebrar” um pouco o assunto, rsrs, pedindo um auxilio em questão a cantigas ( se posso assim dizer). Já dei uma lida nos tópicos referentes , porém, não encontrei o que procurava. Acaso os irmão poderiam me informar onde eu posso conseguir o áudio do *hino da nação Ketu?
Sou amante da cultura em todos os seus aspectos
(principalmente o musical) e, gostaria por demais de ter este do qual citei. Com muita muita sinceridade, vou transcrever uma parte DA FORMA COMO EU ESCUTEI e dese já, peço desculpas aos que bem conhecem inclusive a escrita nativa, pois, é visível que nesse aspécto, eu sou uma negação. rsrs
(…) AJALÊ KINI BOBÓ OMON
OMON WURÊ, OMON WURÊ!
ALAKETU NI ABÊ
IBULOKUE JARÊ; IBULOKUE LOIN
ALAKETU RÊ, ALAKETU OMON
ELEUÁ NIBÓ JARÊ O A NI GBOGBO
ALAKETU NI OMON,
OMON URÊ, OMON URÊ
ALAKETU NI ABÊ
IBULOKUE JARÊ; IBULOKUE LOIN
ALAKETU RÊ
Ufa, “cabou”, rs.
É isso, gente. Fica aqui o meu pedido – tanto de desculpas pela grafia complicada, quanto o pedido de doação à cantiga. rs
A benção….(^_^)
Boa tarde
Mucuiu…
Pessoal, conversando com uns amigos surgiu um assunto, um deles tomou um ebori e segundo ele para Oxalá e Iemanja (o zelador disse que todos os eboris são para esses orixas) mas que o santo dele é Oxumarê pois ele é de Oxum com Exu…..
Fique um pouco atordoada com essas informações, sei que o ebori se dá ao ori e não ao Orixá, mas então pq deu pra Oxalá e Iemanja, e existe a qualidade de Oxum com Exu?
Vivendo e aprendendo né!!!! rsrsrsrsrs
Obrigada a todos
Júlia Eugênia
Julia Eugênia,
Ouvem o galo cantar e não sabem aonde! Oxalá e Yemanjá participam da mesa do eborí, pois são os responsáveis pelo Orí. Como você disse, o Eborí é uma cerimônia ao Orí para paziguar energias, dar equilíbrio, reestabelecer e fortalecer o Orí, somente ao Orí.
Não existe qualidade de Oxun com Exú, porque Exú não é juntó de Orixá, ele é um Imolê.
Axé,
Bom dia, Ferndo D`Osogiyan.
Lendo o comentário que a Julia Eugênia lhe enviou a seguir: Não existe qualidade de Oxum com Exú, porque Exú não é juntó de Orixá, ele um Imolê.
Eu gostaria de saber o que significa Imolê, qual a tradução para Imolê.
Obs.: Li sobre o assunto, escrito por ellegua.com, postado em 21/10/2005 ” IMOLE ESÚ”
Desde já agradeço atenção.
Mucuiu.
Bom dia!!!
Muito obrigada Baba, posso tirar só mais uma dúvida???
Eu, por motivos alheios a minha vontade, fui obrigada a procurar um zelador de confiança para jogar buzios e verificar a real necessidade do meu filho (10 anos) tomar novamente o ebori, pois fazem 2 anos que o fez pela primeira vez, ele é Ogã suspenso de Xangô na casa onde frequentavamos e fomos obrigados a sair… na realidade o zelador saiu e nos deixou…
Enfim… resumindo toda situação, o zelador jogou e disse que meu filho não é ogã e muito menos de Xangô, tem que tomar ebori e fazer agrado para Oxossi que esta na vida dele…. e, segundo ele, qdo pergutei sobre meu caso, ele disse (mesmo depois de 3 anos de iniciação) que não sou de Apara e muito menos de Ogum….. aí minha cabeça e do meu filho viraram um nó…….
Eu fui procurar ajuda e sai de lá mais perdida do que antes… é possivel isso acontecer? Se o meu Orixá, como ele disse, foi iniciado errado, como ele respondeu então? sai na sala e tudo mais… e qto ao meu filho não ser ogã e nem de Xangô, como o Xango do então zelador respondeu tbém….
Leio sempre aqui que devemos procuar alguem de confiança para sanar nossas dúvidas, pois então, procurei, achei e me perdi mais ainda…..
Aff……… o que fazer Baba…. estou quase desistindo de tudo…
Forte Abraço!
Júlia
Ègbé
Sou de uma época em que o iniciante nada podia saber, o zelador(a) nada explicava, tudo tinha sua hora, se ele(a) jogava e tinhamos que fazer um ebó, faziamos sem questionar ou pedir explicações porque entendíamos que isso seria bom para nosso caminho. Questionar um ebó, bori ou obi nem pensar, nem sabíamos o que isso significava, e se perguntavamos nos olhavam tortos, isso quando não ganhavamos uma bronca na presença de todos, e quem queria passar por isso? Ninguém! Faziamos com o coração puro e a confiança de que isso seria para nosso bem, e nosso Orixá não ia nos botar em furada. E hoje como funciona? Primeiro a pessoa já chega na casa cheia de “informações”, cheia de “conhecimentos”, cheia de vícios, cheia de feitiços na cartola, querendo saber mais que o Zelador, questiona, desafia, desconfia, e tudo é explicado, porque? E o delicioso mistério, a descoberta, a surpresa, a pureza, onde ficam? Onde fica a certeza que não estamos sendo sugestionados por tanta informação antes da hora, onde está a pureza do Orixá, será que com o progresso, a internet, livros etc…, Eles nos abandonaram a própria sorte? Será que a vaidade dos marmoteiros que aprenderam através da internet, dos cursos e dos livros é justificativa suficiente para cada vez mais desconfiarmos de nossos zeladores e buscarmos informações desacreditando Neles os nossos Orixás? E o que sentimos?
Candomblé é religião e assim como outras tantas que tem por aí, entra quem quer. Nenhum de nós viu Cristo ser cruxificado para nos salvar, mas quem é católico acredita sem que o padre precise provar. Onde está a nossa fé, onde está nossa crença? Quem é de Orixá sente na própria pele, seja através de simples arrepio ou da incorporação, e este é o começo. Se não acreditarmos em nós, no que sentimos quem a gente espera que acredite? Porque a busca incessante para saber quem é nosso orixá, sua qualidade se nem sentimos sua presença?
Desculpem o desabafo mas estou cansada de tantas perguntas tolas, tanto descrédito com nossa religião, com nossos Zeladores sérios, tantas dúvidas e explicações que não levam a lugar algum, pesquisem uma casa séria de tradição, pra isso serve a internet, entrem para esta casa de Axé com o coração puro, sem questionamentos, apenas sintam a energia e deixem o Orixá levar voces e assim como eu, garanto não se arrependerão. E com o tempo, tirem suas dúvidas, leiam, estudem e aí sim encontrarão as respostas para suas dúvidas, sem auto sugestão.
Axé
Prezados,
Hoje estou muito triste e a Bahia também, pois perdemos uma grande yalorixá que tanto trabalhou e honrou pela nossa religião enquanto esteve presente ao nosso lado a Yálorixá Haydée dos Santos sobrinha de Mãe Caetana e quem a substituiu até a madrugada de hoje no terreiro Ilê Axé Lajoumim . Segue um pouco da história desse terreiro e dessa família maravilhosa.
lê Axé Lajuomim terreiro de candomblé localizado no bairro da Federação, Salvador, Bahia. Fundada em 1941 por Mãe Caetana América Sowzer Bangbosé (1910-1993).
“A particularidade dos herdeiros de Bàngbosé era a alternância entre o masculino e o feminino na direção do axé. É no terreiro de Felisberto Benzinho, no bairro Luiz Anselmo, que cresce a promissora Lajoumim, Mãe Caetana, profunda conhecedora dos preceitos do candomblé”, segundo o historiador Jaime Sodré.
Mãe Caetana era neta de Rodolfo Martins de Andrade – Bangboshê Obitikô, filha de Felisberto Sowzer, foi Iyálorixá e fundadora dos terreiros Ilê Axé Lajuomim e Terreiro Pilão de Prata, em Salvador, Bahia.
Haydée dos Santos, de Xangô, sobrinha de Mãe Caetana, e prima de Air José de Sousa, atual Iyálorixá do Lajuomim.
Mãe Haydée terei sempre no meu pensamento e na minha vida a senhora como exemplo de simplicidade, coragem e beleza. Uma mulher forte, guerreira igual ao seu pai xangó com uma dança que deixava a todos encantados pela vitalidade dos movimentos. Registro aqui o meu muito obrigada pelos ensinamentos e principalmente pela Vida de dedicação e amor ao axé.
Obrigada mãe!
Saudade eterna!
Mo jùbá Iyá. no meu sangue corre DNA Bongbose e não posso me furtar da dor de mais este infortunio.
Que seu espirito se alegre nesta viagem.
Que Òyá possa encaminhar este espirito ao Ikolé Orun e lhe reserve um apeeré de muita dignidade.
Espírito vivo, é quem nos saudamos e cultuamos nos Céus
Apresento-vos meus respeitos, ao ouvir o som de suas vozes, ó Espíritos.
Nós vos saudamos quando chegais até nós, ó Espíritos.
A Todos os Ancestrais do Culto, a todos
Eu chamo a todos os ancestrais da minha família
Para virem dar-me proteção e ajuda
Assim seja!
Sua benção, Pai Espírito
Epá Òyá, epa Egúngún.
Ègbé
Casa de Oxumarê
Lançamento dos documentários Axé do Acarajé e 7ª Caminhada pela Vida e Liberdade Religiosa.
A Associação das Baianas de Acarajé (ABA), e Coletivo de Entidades Negras (CEN) lançam os documentários: O Axé do Acarajé e 7ª Caminhada Pela Vida e Liberdade Religiosa.
Quando: 14/05/2012
Local: Cruz Caída – Praça da Sé
Horário: 19h.
Axé.
Ègbé,
Casa de Oxumarê
Para todas as pessoas do candomblé do Brasil..
Vamos espalhar essa imagem e ajudar a divulgar essa campanha compartilhem essa imagem.
O Fórum de Religiosos de Matrizes Africanas do estado da Bahia – FERMA, convida a todo o povo de santo e simpatizantes para participar do lançamento de nossa campanha ” Gente de axé, vota em gente de axé”. A campanha tem como um de seus objetivos dialogar com o povo de santo para que nas eleições que se aproxima elejamos pessoas que sejam adeptas do candomblé .
No evento distribuiremos as peças que estão circulando na internet
O que : Lançamento da Campanha ” Gente de axé, vota em gente de axé”.
Quando: 14 \ 05\2012
Local: Praça da Cruz Caída, Salvador
Informações : Lindinalva de Paula – 71 -9933-4033
Axé.
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Ègbé,
ESPETÁCULO DO GRUPO AFRO-SUL
“O NEGRO E O RIO GRANDE DO SUL: A RELIGAÇÃO ESPIRITUAL ENTRE DOIS MUNDOS”
DIAS 18 E 19 DE MAIO AS 21H E DIA 20 DE MAIO AS 20H
Teatro Renascença – Porto Alegre
Entrada Franca.
Axé.
Santo Antônio, 13 de junho, salve!
Nasceu em Lisboa em 15 de agosto de 1195, numa família de posses. Aos 15 anos entrou para um convento agostiniano, primeiro em Lisboa e depois em Coimbra, onde provavelmente se ordenou. Em 1220 trocou o nome para Antônio e ingressou na Ordem Franciscana.É um dos grandes santos mais populares do Brasil, principalmente por ser conhecido como casamenteiro. No sincretismo religioso ele é Ogun no Rio de Janeiro e Oxóssi na Bahía. Na Umbanda é respeitado nas giras de Exú e de uma forma geral.
Axé.
Ègbé
É com imenso pesar, que a Casa de Oxumarê, informa o falecimento da Agbá Ijena do terreiro, Egbomi Ana de Oyá. Após meses de internamento, devido a um câncer de pulmão, morreu na madrugada desta quinta-feira, dia 21. Temos a certeza, que Yansã, a dona do seu ori, vai acompanha-la na sua ida para o Orum.
O sepultamento será às 15h, no cemitério do Campo Santo.
“Olowo a Ku, onisegun Olorum adahunse kò gbe lé aiyê gbogbo a nló”
Casa do Oxumarê.
Ègbé,
Nota publicada, na edição de hoje, 25.09, do jornal A Tarde, sobre a iniciativa dos terreiros em criar uma política pública nacional de patrimônio e salvaguarda para os templos das religiões de matrizes africanas.Participaram todas as principais casas tradicionais da Bahia.
Axé.
salve,gostaria de saber se a semente da jurema for plantada no lugar errado essa semente pode ser retirada,e que conheço uma pessoa que teve a semente plantada no ori ela pode ser retirada?
Elisangela,
No Ori? Nunca vi nada parecido.
Eu acredito que ela DEVA ser retirada sim. Aconselhe a esta pessoa a procurar um zelador e juremeiro que sejam idôneos e conheçam realmente o que fazem.
Axé.
Tem uma questão q venho pesquisando há um bm tempo q me deixa com séria dúvidas. Sendo assim resolvi compartilhar, neste blog, uma espécie de síntese sobre tal questão complicada.
Talvez o texto esteja meio confuso, mas esse assunto, nesta linha de tese é difícil, pra escrever e mt mais pra compreender. Não obrigo ninguém a concordar com o está sendo grafado, mas gostaria de uma pitada de reflexão deste texto.
Tem alguma coisa de estranho. Vários zeladores do candomblé afirmam que “exus catiços”(acredito ser pejorativo). Catiço, significa pessoa má, agitada, e etc. Afirmam q esses não fazem parte do candomblé e sim da umbanda. Mas se formos analisarmos o contexto-histórico-político em q a umbanda fora consolidada, registrada, organizada, sistematizada, pois acredito, contudo, o q chamam de umbanda já existiam mt antes de 1917. Mas, de forma assistemática e marginal, Surgindo uma necessidade de reorganizá-lo em novos ideais político-ideológico. Temos até um argumento de um dos nossos visitantes deste blog Paulo Anziliero Nunes em uma postagem sobre os povos da rua. em q ele fala “pelo menos desde 1800, e na africa hoje se pode encontrar terreiros que podem dizer uma data bem anterior segundo os documentaristas e foram varios sujeitos que alegam esse fato.”
Mas falando sobre esses q são denominados de “catiços”, contudo, não fariam parte a priori dessa umbanda legalizada em 1917. Pois a umbanda quando formada agregou uma estrutura extremamenre espiríta, pois o espiritismo, formado por militantes positivistas, inspirado em uma racionalidade tinha respaldo da república. Diferente dos cultos afro. Como o catimbó por exemplo, Que era fortemente proibido tido pejorativamente como baixo-espiritismo. Na umbanda os negros velhos foram aceitos, mas na condição de se portar como os espíritos de luzes q “baixavam” na mesa branca. Irônico religião com elementos africanos (negro velho) se portar como “branca”. Porque q o tambor não soava? É um grande paradoxo, uma estrutura “branca” donde seus “guias” são indígenas e negros? Daí surge uma pergunta: E o “Kiko”? O q que os “catiços” tem haver com isso? Tudo. A tal “mesa branca” q a umbanda copiou sua estrutura é embasada em um paradigma cartesiano positivista oriundo do iluminismo no séc.XIX, com a dicotomia de luz e trevas, sendo q esses tais “catiços” pertecem as trevas ou como costumam dizer, estão no “escuro”(remete ao negro e a seu povo). Esses na umbanda só eram aceitos se fossem “doutrinados” em busca da luz (branca). “educado” por um negro velho q já estava no claro, ou por um caboclo q já aceitara a luz(catequizado). Só q mesmo já doutrinado ele, “o catiço”, ainda continuaria com sua identidade de origem. “no escuro”. Surge uma questão. E os nomes? O baixo espiritismo q era proibido, associado ao escuro, a ignorância, ao não conhecimento e etc. Continham dinvindades de arqúetipos próximo ao “mal” construído nessas crenças oriundas do cristianismo e dos paradigmas cartesiano. há então necessidade de se pegar nomes deste culto “proibido” pela república e batizar os querido “catiços”, como de Exu (orisa de ketu) e Nbombogira(inksi de angola) divindades do candomblé, conhecido, também, politicamente como “baixo-espiritismo” nesta época. Engraçado! essas duas dinvindades africanas são associadas ao diabo cristão e ao escuro espiríta. Talvez esse o motivo de tais nomes. Uma outra questão: porque a umbanda elaborada nestes moldes espiritas adotaram esses q os adeptos chamam de “catiço”? Pelo fato de ter uma negritude camuflada, talvez seria a resposta, mas diferente do catimbó q não escondia sua negritude. Mestres juremeiros, já “trabalhavam” com os q são chamados hoje de “catiços” já no século XIX. Mt antes da umbanda ser fundada. A quimbanda(sig. conhecedor das folhas em quimbundo) mas, por cultuar “catiços” e realizar “matanças de animais” ao mesmo recebera um nome de origem africana(baixo espiritismo) com significados negativo. Mas essa “quimbanda” não aceitou o cabresto de ter ideais cristãos como suporte, contrapondo severamente com o mesmo, sendo, então associado o seu culto ao Diabo, e Exu do candomblé. Essa “quimbanda” tem sua raíz no País Uganda em Kampala, mt antes da umbanda do sécXX. E nessa quimbanda já havia os tais “catiços”. Contudo a umbanda tida como religião genuínamente brasileira, fez em minha opinião, uma reorganizarção de cultos avulsos e “marginais”, com o suporte europeu de ciência, para ter respaldo do governo republicano com caráter de “doutrina branca”. Pois, se assim não fosse, não seria reconhecida como brasileira. Tem relatos q no séc. XVIII no calundu haviam transes com tais “catiços”, mas com nomes diferentes e já no séc. XIX em algumas casas de angola haviam “transes” deste gênero. Sendo assim surge uma pergunta: Será q os chamados “catiços”, “escoras”, “esquerdas”, e outros carinhosos adjetivos negativos q foram, e sobretudo, são usados até nos dias atuais para qualificar essas energias, surgiram mesmo com a umbanda?. E o candomblé? Consolidado no séc. XIX (só não se tornou brasileiro no séc. XX, por q tinha uma negritude como base) em meio essa explosão cultural de uma formação de identidade religiosa negra. Me admira mt ser absolutamente puro no q se refere aos tais “catiços”.
A grande questão é q o candomble tem de fato uma raíz extremamente africana, mas, sabe-se, q no Brasil este culto foi, “asssim como a umbanda”, reorganizado, mas, diferente da mesma, mantendo sua base “pura” de etnia negra, portanto, não fora reconhecido politicamente como brasileira, talvez se prevalecesse a Monarquia, teria sido sim, reconhecida como brasileira. Contudo, assim como o candomblé tem fortes raízes africanas, mas de cultos especificamente à Orisá, Inksi e Vodun. Havia no Brasil já no séc. XVIII se estendendo ao XIX, misturas de cultos oriundo dos povos bantus, em alguns casos sudeneses, europeus, asiáticos e indígenas… formando, em síntese um outro culto. Q manifestavam não só os inksisi, mas outras energias associadas a um pagé, ou um africano. Ou talvez um mago europeu, por exemplo. Em meio a essa explosão de cultos no séc XVIII e XIX, estavam bantus, zulus, nagôs e malês (Sudaneses), padres, senhores de escravos, europeus no geral, crioulos, indígenas, judeus, ciganos e etc. É portanto, difícil, por mais q se pensaram em uma organização, não haver resquícios deste “hibridismo” formado nos cultos de matriz africana.
Será q de fato esses q são denominado de “catiços” pertencem unicamente a umbanda?
Mt obrigado!
Oi , por enquanto ainda nao sou iniciado no candomble , pois tenho apenas 17 anos e minha familia reprime a religiao que decidi seguir que é do Candomble.
mais a minha pergunta é respeito de um tio que entrou em uma roça e la falaram que ele era mão fria, pois havia matado uma pessoa e isso é verdade .
quaid sao as circunstancias para uma pessoa se tornar mão fria?
quem se prostitui , estrupa, abusa, rouba, menti ,pedofilos tambem sao mao fria ?
ou todos esses tem uma segunda chance na religiao?
Willians nossa religião não está orientada a recusar ninguém.
Não temos ebo de salvação e nem acreditamos em arrependimentos seguido de perdão.
Nossa ‘conta’ será prestada e o valor será pago, querendo ou não.
Não damos desconto, não damos a alforria depois de aceitar a Deus.
Nada disso existe em nossa religião.
Com a mão fria, gelada, morna, quente ou fervendo, se você errou, você vai pagar pelo seu erro, nesta ou em outra vida.
O que Olodumarè pede aos seus filhos e para pararem de errar, para se consertarem enquanto estão nessa vida, para mudarem pensamentos, palavras, condutas e atitude, enfim, mudar o seu caráter. Coisa que venho falando a mais de quatro anos aqui no blog.
Se a pessoa em questão matou ou fez qualquer uma dessas outras coisas que vc citou e quer mudar de vida, quer mudar de atitude e consertar seu caráter é dever do sacerdote ajudá-lo, mesmo que não o queira em sua casa, mas, deveria orienta-lo, dar a mão para que possa se regenerar e seguir um novo caminho.
Com certeza essa pessoa terá embasamento sócio-religioso para querer um outro destino quando retornar a esse mundo.
Sabemos do chamado livre arbítrio, algo que o sacerdote saberá usar na hora de tomar sua decisão.
É uma decisão complicada, pois, a confissão dos erros , dessa pessoa, se dará em uma conversa acompanhada pelo oráculo, o sacerdote tem obrigação perante a lei divina de guardar segredo sobre o que é falado em uma mesa de jogo ou sobre uma esteira.
Portanto, a unilateralidade da decisão falará mais alto.
A segunda chance está em aberto, depende da decisão do sacerdote.
Eu particularmente não tenho nenhuma dificuldade em dizer que não quero em minha casa.
Este é um dos aspectos da situação, o outro são as punições ou o que deveria acontecer com esse ser humano ou espírito.
Eu não poderia afirmar com 100% de certeza, mas, que ele vai penar, vai…
Ao retornarmos ao Orùn, prestamos conta ao Onibodè (Senhor do portão entre os dois mundos, físico/espiritual) sobre o que compramos no mercado.
Ou seja, Esù vai perguntar o que vc trouxe em sua bagagem como experiência/atitudes na sua vida terrena e ali não se pode mentir (espírito mente), pois haverá uma testemunha que andou a vida inteira ao seu lado sem você se dar conta da presença dela.
O relato será levado ao Senhor supremo e a história eu não conheço.
Mas, você abordou um tema muito delicado para uns e completamente normal para outros, existem casas especializadas em fazer trabalhos de magia para pessoas do mundo do crime, lamentável, mas, existe.
Rezemos para que este tipo de situação fique longe de nossas vidas.
Ire
Publicado em 12 de fev de 2017
Vai uma hora e 21 minutos… mas vale cada segundo!
A história de uma lenda das religiões afro-brasileiras: sobre a origem do candomblé, sacrifício de animais na religião, o catolicismo e a diáspora africana, consulta espiritual, terreiro de herança etc…