Para entendermos o Eborí (Ebó= oferenda + Orí=cabeça) ou Borí como é popularmente conhecido o ato cerimonial de dar comida à cabeça, temos primeiramente que entender o Orí. O Orí é a base da filosofia de vida para o povo de língua Yorubá. O Orí é um Orixá individual exclusivo, co-existe nos dois mundos (Orun=céu e Aiyê=terra), ele é duplo, compõe-se de duas partes que estão interligadas, o Orí Inú que habita em nossa cabeça física e o Orí Òde que habita no orun. Eles se interligam através de uma canal permanente de energia. Quando tomamos o borí, procuramos dar equilíbrio ao Orí Inú, descansá-lo e também prepará-lo adequadamente para as obrigações de Orixá, como também para prover o equilíbrio, centralizar energias, reorganizar-se de uma maneira geral centralizando as idéias. O Orí é a entidade fundadora de cada personalidade, símbolo arquetipo em potencial que ordena a relação do homem com a sua origem, responsável pela qualidade de vida e longevidade da passagem existencial pela terra. Orí serve apenas a uma pessoa , nenhuma outra divindade poderá contestá-lo, ele é soberano. Tomar Borí é também, estabelecer uma equilíbrio de energia entre seu estado físico e o energético, é criar um fluxo magnético entre o Orí Inú e o Orí Òde e, por consequência, sintonizar-se com seu Orixá, que por sua vez, nos levará a nossa ancestralidade, forças sobre naturais, o clímax, o Axé. O corpo humano é a base do Orí, o seu igbá, o Orí não responde a preceitos, kizilas, ewós, dos orixás, ele é independente e único e tem seus preceitos e culto próprios, detém o livre arbítrio, designado por Olorun para acompanhar o ser humano na sua concepção até a sua morte, nenhum Orixá poderá contestá-lo.
Quando morremos o Orí Inú retorna ao Orun juntando-se ao Orí Òde e ambos se desfazem aos pés de Olorun. Nossa memória, nossa energia contida, se juntará a nossa família de antepassados através do ritual de Axexe e toda a liturgia de liberação corpo/matéria – Energia/Orixá.
O Orí se comunica através de dois principais odús, Obará e Osá e, dois também são os Orixás que apadrinham o Orí: Oxalá na qualidade exclusiva de Babá Ajalá, o modelador de Orís e Yemanjá na qualidade exclusiva de Iyá L’Orí, a regência da Inteligência humana, ambos conferidos por Olorun.
Existem vários tipos de Eborí, e, em todos, o uso o Obí, fruto africano sagrado e fundamental. Para todo esse conceito, existem procedimentos básicos a se cumprir antes de se tomar um Borí: Estar conciente da necessidade de tomar um borí, uma vez que através do jogo, seu Orí se posicionou nesse sentido; estar convicto da indoneidade da casa e sua Raíz e Axé; Estar ciente do preceito propiciatório de quando se toma um borí; Estar confiante na mão do zelador e o seu comportamento e de seus filhos.
E para que tudo ocorra na mais perfeita consonância de energias, é necessário e importantíssimo que todos estejam concentrados e envolvidos, todos num só pensamento positivo, numa união consentida de entrega e troca de energias. As oferendas serão partilhadas promovendo o concílio de fé, seriedade e irmandade.
Respeita-se o Orí da pessoa que está tomando a obrigação, tal igual fosse o seu, rezas, cantigas entoadas, levan-nos a uma festa prazeirosa onde celebramos o Orí.
Tomar um Borí é fortalecer acima de tudo o nosso bem estar interior, pessoal e energético.
Texto: Babá Fernando D’Osogiyan
Meu baba, nunca vi uma explicação sobre eborí tão bem explanada !!!
Já estou colando e mandando para zeladores amigos e oloyes amigos, parabéns para este texto é pouco.
Na n’gola baba o eborí é conhecido como n’gudia camutue, ou pangu camutue.
Particulamente, eu ainda não sabia q o orí se divide em 2 , um no orum , e outro aq no aye.
Mas uma vez meus parabéns por seu brilhante texto, e espero q o senhor contribua mais…
Seu filho e admirador , kivanda ofange ( Léo )
Mojubá, nosso querido Baba, seu texto esta primoroso digo igual ao de Manoela(sou puxa saco), mas sem duvida sua explanação é digna de louvores, nunca vi alguém explicar de maneira mais lúcida o ato do Borí, desde sua obrigatoriedade até os seus lúdicos mentores, a sua divisão Orun/Aiyé, a ligação que se compõem neste ato e se decompõem no Axexê
o fundamento do Obí, o estar certo de que é fazer o ato, o Crê e seu Iniciador e na Casa que esta adentrando, tudo bem muito escrito e fácil de entender. Você continua a ser um atencioso com todos nós àdúpé meu Babá e longa vida com muito axé.
Bàbázinho sua bênção,
Este texto é o segredo que precisa ser revelado. Desta maneira direta,sem vendas. Precisamos ser alcançados por essa liturgia cristalina.
Informações como esta é a água que mata a sede.
E sei que de onde veio esta tem muito mais.(essa é a melhor parte)
Então…assim vou conhecendo e sabendo onde estou amarrando meu burro.(rs)
Parabéns pelo texto bem organizado,esclarecedor e sem meias palavras(já estou cansada de meias palavras).
Axé
Excelente texto, cada vez que leio esse site mais o admiro, é de extrema importância uma religião tão bonita como á nossa ser respeitada e esclarecida. O senhor e seus correpondentes estão de parabéns, infelizmente os zeladores não esclarecem os seus filhos sobre a importância de cada fundamento, talvez se a nossa religião fosse mais divulgada, teríamos mais adeptos. Que o nosso pai te abençoe, pois também sou filha de Osogiyan.
Motumbá
Asé
Mutumbá, Babazinho!!!!
Parabéns pelo texto tão bonito e explicativo!!!!
Só tenho mesmo a agradecer pela quantidade de orientação e esclarecimentos que o Sr e meus mais velhos me oferecem.
Axé!!!!
Babazinho (até a Nanci já está usando o meu mimo, né? rsrs),
seria totalmente desmedido da minha parte, falar do senhor e da sua competência.
O texto está um primor e não foi de nenhum livro conhecido, antropólogo famoso. É do meu babazinho! rsrs
Grande beijo, sua benção.
Axé!
A benção a todos, e ao meu pai querido, irmã o que eu falei que virava ontem, hoje ja tem quatro milhoes e seis, viu como nosso blog é popular, nem esperou virar5 o final de semana… Pai parabéns, pelo seu sucesso,,, beijos de filhota….
Ah! minha irmã me desculpe, ter usado o seu mimo(rs)
É que meu pai é um mimo mesmo,um doce em pessoa.
Espero que não me cobre direitos autorais.rs
Axé
Bem, Nanci…
Nós poderemos negociar isso, pois como você sabe, o babazinho é o babazinho, né? rsrsrs E de certa forma ele, ao menos com esse mimo, se torna MEU babazinho.
Então, poderemos negociar esse sistema de você usar o meu mimo sim. rsrsrsrsrsrsrs
Brincadeira, querida. Pode chamá-lo sim de babazinho (já se tornou patrimônio rsrs).
Quanto aos direitos autorais… Depois conversamos. rsrsrrsrs
Axé!
Bom dia,
Estou iniciando na religião…+- 3 anos.
Gostaria de saber oq significa assentar o santo.
Nao sei se esse é o local exato para essa pergunta, mas serei grata pela resposta.
Obrigada.
Explendido
Acessem:
magiaverd.blogspot.com
MTO bom!!
Juliana assentar o orixá é quando se faz o ibá deste orixa, ou seja um conjunto de loucas que representam o orixa (à grosso modo falando). Porém este assentamenso geralemnte é feito durante a inciação dos rodantes ou confirmação de ekdji e ogã. Em poucos casos, casos raros se faz assentamento sem ser na iniciação/confirmação. Tomeje
“Mesmo se nosso òrìsà está bem, só ficará tudo bem se o nosso Òri estiver também”(frase de Obanisé)
NOSSO EU
Quando encontramos uma pessoa que, apesar de enfrentar na vida uma série de dificuldades relacionadas a ações negativas, continua encontrando recursos internos, força interior extraordinária, que lhe permitam a sobrevivência e, inclusive, muitas vezes, mantém resultados adequados de realização na vida , podemos dizer que :
“ORI equilibrado e fortalecido trabalha em prol do nosso bem estar.”
Nessa expressão, há um indicador muito importante de que um ORI resistente e forte é capaz de cuidar do homem, de lhe garantir a sobrevivência social e as relações com a vida, apesar das dificuldades que ele enfrente.
Daí o objetivo do Eborí,não é afastar os problemas,nem tampouco resolvê-los. Esta cerimônia vai muito além.
Eborí se faz para que a pessoa encontre recursos internos adequados, esta força interior de que falamos, seja à adequação ou ajustamento de suas condições frente às situações enfrentadas, seja quanto ao fortalecimento de suas reservas de energia e consequente integração com suas fontes de vitalidade e seu Orixá.
É importante dizer que é o ORI que nos individualiza e, por conseqüência, nos diferencia dos demais indivíduos,nos tornando ímpar. Essa diferenciação é de natureza interna e nada no plano das aparências físicas nos permite qualquer referencial de identificação dessas diferenças. Sinalizando essa condição, talvez uma das maiores lições que possamos receber com respeito ao ORI.
“ORI mi a ba bo ki a to bo ORISA”
(Meu ori que deve ser cultuado antes de orixá)
“ Ko si ORISA ti da nigbe leyin ORI eni”
(Não existe um Orixá que apoie mais o homem,do que seu próprio Ori)
Axé
Muito obrigada pelo belo texto. O senhor aconselharia algum livro que falasse mais sobre o Orixá Orí? Se a pessoa se encontra perdida, desorientada, ela necessita de um Eborí ou só o jogo pode dizer? Além do Eborí, existe alguma coisa que possamos fazer para fortalecer o Orí?
Agradeço pelas respostas.
Axé!
Oriki de ORI
ORI lo nda eni
Esi ondaye ORISA lo npa eni da
O npa ORISA da
ORISA lo pa nida
Bi isu won sun
Aye ma pa temi da
Ki ORI mi ma se ORI
Ki ORI mi ma gba abodi”
ORI é o criador de todas as coisas
ORI é que faz tudo acontecer, antes da vida começar
É ORISA que pode mudar o homem
Ninguém consegue mudar ORISA
ORISA que muda a vida do homem como inhame assado
AYE*, não mude o meu destino
Para que o meu ORI não deixe que as pessoas me desrespeitem
Que o meu ORI não me deixe ser desrespeitado por ninguém
Meu ORI, não aceite o mal.”
(* AYE – conjunto das forças do bem e do mal)
Axé
giulia,
procurei no texto não ser evasivo, filosófico e nem sofisticado, passar a idéia primordial que o mais importante é o nosso Orí antes de tudo, passar a minha vivência neste sentido como também no texto sobre Ebós.
Se a pessoa se encontra perdida, vários fatores terão que ser analisados, através do jogo de búzios vamos procurar respostas, caminhos e entendimento geral sobre o que está acontecendo. Não escolhemos tomar um Borí, é o nosso Orí que determina a necessidade, de fortalece-lo e dar equilíbrio.
Axé,
Isso mesmo meu Pai, quando usamos muita filosofia acabamos por perder o foco principal do assunto.
Achei seu texto ótimo, puro, cristalino e de fácil entendimento, como deve ser todo texto que é dirigido a uma grande massa de pessoas, sem necessidade de complementação!
Parabéns! Tenho certeza que de onde saiu este sairá muitos outros. Estou no aguardo.
Bjs,
Mutumbá,
Sua Ekedi Sonia
Nanci me desculpa você tinha dito que postou o texto que te pedi em o “candomblé”,por isso que não achava nunca,e achei aqui.
Obrigado. Eu queria te pedir outro favor será que vocÊ poderia mandar pro meu e-mail.(gil_leite@hotmail.com)
Obrigado
Kolofé
Oi Dofono Gil sua bênção,
eu me enganei quanto ao local do texto. Não tenho seu email,mas se você copir e colar,pode dar certo. O Oriki postei no seu blog.
Abraço fraterno.
Olá Fernando, axé! Sou de Curitiba, iniciada a quase um ano, no próximo mês darei a obrigação de ano, sou de Oxóssi. Primeiramente gostaria de dizer o quanto aprecio a sua forma de esclarecer pontos importantes e polêmicos da nossa religião, sempre é muito educado e muito elucidativo, parabéns. Tenho a seguinte dúvida … pq no ritual de falecimento tem-se que fazer a função para retirar (não sei se é esta a expressão correta) o santo da cabeça? Pensei assim, ora se fazemos a iniciação e passamos a partir daí com o santo na cabeça, vivendo para ele, pq temos que tirá-lo? Teria alguma coisa haver com a libertação no nosso espírito para outra fase? O santo que foi feito em nosso ori, após o nosso falecimento, escolherá outro ori? Será que deu para entender a minha pergunta?
Obrigada,
Alexsandra di Odé
Por isso que adoro esse blog!!mojuba baba fernando!!!muito bom!! ire ooo
Fiz 2 BORIS em casas diferentes onde o primeiro realmente me trouxe um grande equilíbrio, foi o ano dos acontecimentos enquanto o segundo não me apresentou resultado, foi o momento de grandes perdas.
Sou uma pessoa difícil, que busco resposta para tudo e pesquiso muito sobre tudo o que me interessa, e, quando me sinto enganada me revolto, pois procuro ter a melhor forma de proceder com as pessoas.
Sou uma mulher que sou aço e fogo, Yansã com Ogum e Guiã como meu ODÚ. Por esta razão já está na hora de fazer um novo bori.
A minha pergunta é: para que um BORI esteja correto, é necessária a fatura? é preciso que tenha todas as comidas dos orixás, doces, flores e etc… é preciso antes tomar todos os ebós?
Cristiane seu comentário é exemplar. Exemplar de quem não conheçe bem e não foi bem orientada sobre o motivo de se fazer um bori, nãoé bronca tb rsrsrsrs Mas por favor leia o post “Bori” e seus comentários tb. Mas vamos lá, o bori é feito pra dar equilíbrioe hamonia à sua cabeça, bori não é feito quando NÓS achamos que precisamos, o bori deve ser “indicado” pelo jogo, é bem verdade que a cada ano ou a cada dois anos um bori vai bem, mas não é por que ACHAMOS que estamios precisando de boir que teremos que fazer, as vezes e em muitos casos um simples obi resolve um grande assunto. Vejamos, vc falou que no primeiro bori tudo ficou lindo e que no segundo não viu resultados e ainda teve perdas. Mas vc já parou pra pensar que sem aquele segundo bori as perdas poderiam te sido maiores ou que vc não teria tido a coragem/serenidade/equilíbrio necessário para passar por aquele período e se recuperar????? Não existe bori certo, cada casa e cada tradição fará de uma maneira diferente e com componentes diferentes, isso depende do aprendizado da casa e da necessidade do bori. Os ebós são importantes sim, mas muitas vezes uma vela e um ovo passados na pessoa já resolve o problema do ebó. Acender uma vela é ebó. Eu sou pelo simples, não há necessidade de comida para todos os orixas, afinal o dono da cerimonia é Ori e Ori é simples. Tomeje
Nelson
Esse ovo que vc falou acima que a pessoa passa no corpo o que fazer com ele depois ? E qualquer pessoa pode fazer em casa ?
Axé
Baiana,
Passe na rua em local seguro e jogue-o para trás e não olhe, vai embora.
Axé,
Fernando D’Osogiyan, bença?:)
Acompanho o blog e gostaria de contar um fato que aconteceu no meu bori.
Fiz as limpezas e bori junto com meu primo. Ficamos Recolhidos e depois que minha mãe de santo fez o fundamento em nossas cabeças era hora de descansar.
Pois bem, o runko era amplo e tinha uma vela perto de mim e outra perto de meu primo.
Minha mãe tem 14 anos sua roça e 21 anos de candomblé e nesse tempo inteiro nunca aconteceu nada de anormal em nenhum bori.
Só sei que não consegui dormir logo, demorei pelo menos umas 2 hrs pra pegar no sono. Nesse intervalo de tempo, meu primo dormiu logo depois do fundamento.
Ele simplesmente saiu da posição e a cabeça pegou fogo pq encostou na vela. mesmo com a chama grande ele não conseguiu acordar.
Aí entra a tal historia de você saber até que ponto é valido fazer um Bori. Como é que eu posso recolher com o pensamento fora da casa,fora do meu orixá?
Como posso me iniciar achando que aquilo que estou fazendo vai mudar a minha vida PRO QUE EU QUERO e NÃO pro oq é melhor pra mim?
Achei muito legal o seu texto pra que as pessoas tenham discernimento de que Bori é equilibrio,é o orixá entrando na sua vida apartir daquele momento..sabe..importante alertar as pessoas que querem ser iniciadas sobre essas coisas.
Orixá é energia,é bons pensamentos,é respeito.
Asé!
Alexsandra di Odé,
Esta cerimônia se faz necessaria, é a liberdade e a última obrigação que toma seu Orí. Para depois de 7 dias dar início ao ritual de Axêxe, o encaminhamento do egun.
axé,
Pai Fernando…
Sua benção!
Motumbá!
Que interessante o senhor vir e escrever sobre isto aqui logo em época que estou passando por um processo de transformação. Cujo qual também dentre alguns dias estarei colocando mais um passo dentro da religião.
Fico feliz de felizes coincidências como esta.
É certo que este blog me ajudou muito e ainda creio que irá ajudar mais e mais.
Finalmente hoje me encontro em uma casa que tenho confiança e meu Orixá protetor também, afinal depois de 1 ano sem ter manifestação do mesmo, este deu sinal que ainda era pai e protetor ao colocar os pés nesta casa que estou indo a menos de 1 mês.
Agradeço ao Senhor Fernando, Dayane, entre outros.
Não os conheço pessoalmente, mas é como se fizessem parte da minha família de fraternos irmãos.
Muito obrigado por tudo mais uma vez, e que as forças superiores continuem sempre iluminando cada pensamento e impulso na construção dessa ajuda que o blog oferece.
Fiquem com Deus e que Oxalá sempre nos proteja, sempre esteja presente, sempre com seus instrumentos de luz e axé proporcione o direcionamento certo.
Peço bençãos a Todos.
Bençãos Pai Fernando.
Obrigado!
O_Filho
O_Filho,
Eu ficamos imensamente felizes por você. 😉
Caminhos de axé, meu irmão. Isso que desejo a ti.
Axé!
Passando para dar um alo e dizer q estou vivo rsrsrs.
Q meu pai abençoe a todos e suas benção
Faz mais ou menos um ano q dei um bori, o motivo foi pq bolei. Nunca tinha entrado numa casa de axé e qnd entrei bolei.
O babalorixa disse q eu teria q me iniciar, mas primeiro disse q eu teria q dar um bori pra ficar mais calma. Ainda ñ passei pela feitura, tenho alguns impercilios. Mas depois do bori passei a frequentar a casa, ter deveres e tarefas. É obrigado o babalorixa q fez o bori ser meu zelador? ñ estou bem na casa, ñ me sinto integrada.
Estou confusa, e sei pouco sobre o axé, qnd pergunto algo pra meu zelador, ele responde:” Isso só vai saber qnd raspar o santo”.
Ingrid o fato de alguém bolar não indica nada além de que a aquela pessoa é rodante, ou seja, tem a capacidade de encorporar seu orixa. Bolar não é sinonimo de iniciação eminente e imediata e nemque tenha que ser naquela casa específica ou com aquele zelador específico. A iniciaçãopdoe inclusive demorar anos após o “bolar”. O bori é indicado para dar calma e equilíbrio á cabeça e somente derveria ser indicado em situações que apontem esta necessidade. Vc está certa em ir com calma, não faça nada do que vc não tenha um mínimo de conforto e confiança e segurança. É claro que vcv não vai saber tudo sobre a iniciação antes de ser inciiada, mas um minino seria adequado sim,principalmente sobre o axé/casa. Clique nas fotos e vá procurando os textos pelos títulos, vc vai encontrar textos que vão te ajudar muito. Tomeje
Muito obrigada!!! Me deixou muito mais traquila. Tenho 21anos e quero fazer a escolha certa pra ñ me arrepender. Sou de Salvador e sabemos que aqui tem um terreiro em cada esquina, é dificil escolher o local certo.
Olá ! Gostaria de saber se pra dar um obi ( que não é o
mesmo que bori ( igbá ori ) precisa de consultar Ifá
Orumnminlá ?
E como se faz um banho de obi ?
E qual o preceito pra mexer(abrir ) a noz de cola ?
Obrigado . assé !
Em um barco de bará e iemonjá soba quem será dofono ?
Celso,
Para toda liturgia no candomblé se faz necessário a consulta à Ifá.
Se você se dirigir a sua casa de axé, com tempo, obrigações e merecimento, todas as suas perguntas serão respondidas. Entenda que há certas respostas que só encontramos na nossa casa. Lá você aprende o “Quando”, “por que” e o “pra que” de tudo.
Axé!
Celson tomando por base que na sua roça e seu segmento Bará é feito/raspado Ele será o dofono. Assim como se num barco tiver um Ogum, Ele será o primeiro sempre. Tomeje
Gente muito obrigado !
BOA NOITE
ALGUEM PODERIA ME ORIENTAR, POIS ME PEDIRAM PRA TOMAR UM BANHO COM O OBI RALADO JOGAR AGUA FERVENTE E ESPERAR AMORNAR.
JOGO DA CABEÇA AOS PÉS, PARA FIRMEZA DA CABEÇA E DO CORPO, ESTA CORRETO?
OBRIGADO.
ola eu queria tira umas duvidas .. pois bem fiz bori recentemente seria meu segundo pois ja havia feito ah 1 ano e pouco atraz .. so que em outra casa . enfim joguei nessa ksa que fui e deu que tinha que ser feito fiz mas achei algumas coisas diferentes 1 coisa e que nesse bori tinha obi ( caramujo) que a yalorixa passou em mim sendo que no 1 que fiz nao tinha isso . e no 1 que fiz o babalorixa disse que eu podia comer um pouco da comida que tava ali pois era axe paramim .. nesse nao teve isso e quando dei comida para minha legbara era galinha preta e tb no bori alem da angola deve tb galinha preta . isso ta certo? alias qual ta certo??? quem poder tirar essas duvidas agrandeço e aguardo anciosamente uma resposta .
Elio,
O banho de Obí ralado é recomendável, porém, nunca com água fervente ou morna. Fazer com água natural e só jogue na cabeça.
Axé,
Alessandra,
Me parece que o primeiro é que está certo.
Galinha preta no borí não existe isso, este segundo está muito confuso.
Gostaria de saber como você está se sentindo após esta último borí?
Axé,
PAI FERNANDO
ACHEI O SENHOR MUITO ATENCIOSO E MUITO PRESTATIVO.
O SENHOR TEM CASA DE AXÉ? JOGA BUZIOS?
ESTOU AGUARDANDO CONTATO E MUITO OBRIGADO PAI
ELIO SCORZA
Ebori – Lindo texto Fernando.
Bo ori – alimentar o ori, é um ritual que tem por finalidade a restauração do equilíbrio entre ori ode e ori inu.Tendo ori status de orisa, responde no oráculo. Todas as oferendas que alimentam o ori são ditadas pelo oráculo – mas sempre com aquiescência do próprio ori – na qualidade e quantidade adequadas ao momento e situação. A energia de um orisa só é fixada se o ori permitir. Como todas as possibilidades de sucesso ou fracasso dependem do ori, o Bori é o rito especial que propicia a sua positividade. A sua finalidade é, através de manipulação do ase, proporcionar ao ori , como entidade regente do destino da pessoa, o ponto de equilíbrio ideal para a sua auto-realização.
Na religião yoruba o ori é preparado para atuar com discernimento nos constantes conflitos com que se deparam o espírito – ori inu – e a matéria – ori ode no decorrer da sua existência terrena.
Oluwo Ifarunola Efunlase.
O que as pessoas deveriam fazer todos os dias é rezar pelo seu Ori, orisá individual, o Ori prima por atenção, acordar alisando fisicamente sua cabeça, conversando com ele e pedindo um ‘bom dia’, Ebori não dá calma a ninguem, ele apenas quando bem realizado e bem aceito proporciona a satisfação pessoal e equilibrio, que tanto almejamos.
Nada acontece de forma prazeirosa, nem mesmo iniciação, se seu Ori não está em sintonia com tudo que esta sendo feito.
Ori só diz se que ‘comer’ e o que ‘comer’ perante o oráculo, não existe receita de bola pra Ebori.
Mais uma vez parábens pelo texto.
Mo juba o.
Da ilha,
Sua bênção, meu irmão! Lindas palavras!
Só faltou citar a referência da autora Eliane Haas, ou ainda, Oyagbemi, Ìyá Egbe do Ile Egbe Efunlase ati Ifá.
Muito Axé! =)
Da Ilha,
Um Orí de qualquer pessoa que seja iniciado tem que ser reverenciado anualmente e isso independe de Oráculo, o Babalorixá ou Iyalorixá sabe da importancia de alimentar o seu Orí e o Orí dos seus filhos, a consulta se prenderá apenas ao Orí em saber o que ele deseja, nem que seja um simples obí. Se por algum acaso o Orí disser que não quer nenhuma reverência, não quer se alimentar, é porque já cumpriu sua etapa neste mundo.
Axé,
ALINE EU DEI O CREDITO SIM, AO OLUWO IFARUNOLA EFUNLASE, O TEXTO FOI COPIADO DE SEU PORTAL.
OBRIGADO PELA LEMBRANÇA MAS ESTA POSTADO O AUTOR DA MATERIA.
MO JUBA O.
IRE.
BÀBÀ, ADORO TROCAR IDÉIAS, MAS PELO QUE O Sr. DECLINA EM SEU PENSAMENTO, O QUE TBM CONCORDO, O ORI COME ANUALMENTE, COMO PODE COMER SEMESTRALMENTE E ETC…
SEU EQUILIBRIO INTERIOR VAI DETERMINAR ESTE PROCEDIMENTO, E ISSO NÓS SOMENTE SABERIAMOS ATRAVÉS DA CONSULTA.
SEI QUE ESTAMOS CHUVENDO NO MOLHADO, VEJO QUE O Sr. TEM CONHECIMENTO, SABEDORIA E SENSIBILIDADE.
PORÉM COMO O Sr É LIDO, E BASTANTE, VEJO UMA NECESSIDADE DE UM ESCLARECIMENTO UM POUCO MAIS AMPLO PARA QUE NEÓFITOS NÃO CAIAM NA LÁBIA DESSAS PESSOAS DOIDAS QUE ESTAM POR AI INVENTANDO CULTO DE ORISÁ.
ACHO QUE A TRIADE, ATIM, EJÉ E GBADURÁ AINDA É A SALVAÇÃO DE MUITOS CASOS.
INCLUSIVE ORI.
AJUBA O E ME DESCULPE VOLTAR AO ASSUNTO, QUE EU TENHO CERTEZA DA SUA CONCIÊNCIA DA VASTIDÃO DO TEMA ORI.
AWURE AIKU.
Mo juba, Bàbá Fernando.
Não encontrei espaço para tocar neste assunto, portanto, será feita a pergunta nesse cantinho.
Por onde anda nossa velha e eficaz lamparina?
Tantos modos de se preparar e tantas finalidades.
Que tal uma materia a respeito??
Ire o.
Lamparina de Odé para boa sorte.
Uma panela de barro média; 7 colheres de azeite de amêndoas; 7 grãos de milho torrados; pó de preá defumada; 7 colheres de aguardente; 7 colheres de azeite de dendê; 7 pedacinhos…….etc
Aos neófitos, ingredientes incompletos…
Da Ilha,
lembro de minha tia com receitas diferenciadas, mais ela não chamava de lamparina, chamava de muquiado. Foi-se o tempo, a zorra, a cura, etc, rsrsr
Abs
olá amigos vim desabafar um pouco com voçês: há algum tempo venho passando por diversas dificuldades e vários problemas, minha vida não “anda”. uma palavra para resumila poderia ser embaração ou confusão. hoje pela segunda vez procurei uma ialorixá de minha confiança para pedir uma orientação. mais uma vez ela me falou que enquanto eu não cuidasse de meus orixás, a situação não iria mudar muito. ela falou que ela não pode dizer que eu tenho que me recolher para raspar, catular, etc, pois isso quem pede é o orixá e não o zelador, e só depois do bori ela saberia se haveria necessidade de me recolher par fazer o santo. o jogo recomendou que eu tomasse um bori, que segundo ela é um bori de “misericórdia”. ela me explicou algumas coisas: disse que geralmente dura um dia, que eu irei usar branco, contra-egun, irei precisar de uma quartinha, obis, etc. no jogo, segundo a ialorixá, oxóssi e oxaguiã “gritam”na minha cabeça, mas durante o bori é que ela poderia confirmar. com certeza irei seguir os conselhos dela, pois me encontro numa situação deplorável, sem ânimo, esperança em desarmonia com a vida, só não posso fazer imediatamente por algumas questões pessoais. tudo no seu momento certo. minhas duvidas são as seguintes:
1. depois do bori o orixá poderá se manifestar, já que a cabeça está preparada?
2-outra coisa: durante o bori a pessoa permanece em consciencia ou ela poderá bolar?
Bàbá, Fernando.
Ainda uso quando necessário, mas isso é coisa da antiga.
Poucos ainda se prendem a este fundamento, mas eu ainda me valho, inclusive dentro de certos oros.
Rio que esqueçe a fonte acaba secando.
Ire o.
João Paulo, boa noite.
Quanta confusão na sua cabeça, mas isso faz parte da vida e vc não está sozinho nessa.
Ori, nosso òrìsa principal e fundamental.
Nosso livre arbitrio o senhor das escolhas, vivemos de escolhas e nem sempre elas são as mais corretas.
Ori tem tem seu lado negativo, coisa que pouca gente sabe e conheçe. Vc pode dar energia, tentar euilibrar seu Ori, no Bori, e vc mesmo pode cancelar o envio desta energia na hora deste Bori, mas como?
Pelas suas escolhas, pelas suas duvidas, pela sua falta de fé, pela sua falta de conectividade com o alto.
Òrìsá não vai socorrer seu Ori, ele é soberano, Bori de misericordia, é lenda urbana, ago mais uma vez Bàbá Nelson.
Vc usará branco, por causa do orisá funfun, Ajalá o maldadador de Ori.
Usara espanta Ikú, contra-egun, para se proteger da morte.
Precisara de uma quartinha com águá, pois ela representa o inicio a materia primordial do noos corpo juntamente com a terra.
Dará Obi a seu Ori, nenhum òrìsá rejeita Obi o alimento sagrado.
O etc… eu não sei o que é.
Mas nada disso irá fazer efeito se sua cabeça, Ori ode, a sua inteligencia, não se conectar com seu Ori-Inu, se vc não concertar o que está errado dentro de vc, òrìsá nenhum vai concertar.
Abatimento, inveja, ciume, preguiça, maldade, esses sentimentos negativos que tem que ser evitados e combatidos diariamente dentro de nós, chamamos de ajogun, não fazem parte da evolução espiritual.
Vc nunca terá uma conecção com òrìsá sem um equilibro de energias dentro de seu Ori, vc estará se enganando e fingindo que òrìsá habita dentro de vc.
Como essas pessoas que estam dentro do culto e fingem incorporação, isso é o Ori negativo condicionando vc a uma coisa que não existe, é estar se enganando.
Ori tem suas proprias escolhas, seus proprios alimentos, ele escolhe o que lhe falta para equilibrar sua energia, porém, suas escolhas farâo vc aceitar o que está sendo oferecido.
Após vc fazer este trabalho interno, que é seu e somente seu, vc verá como a conectividade com alto se tornará mais fácil e òrìsá poderá atuar na sua vida e beneficiá-lo das benesses que Olodunmarè reservou para vc, pois o Pai não deseja o sofrimento para nenhum filho.
Somos parte dele apartir do momento em que recebemos o sopro Divino (o Emi), somos encantados pela força de Deus.
Portanto faça sua auto-analize, veja onde estam seus erros, não se julgue o bonzinho, seja frio e analitico, veja como vdc tem alimentados essas forças negativas dentro de vc livre-se delas diariamente, policie suas atitudes e seja positivo.
Espero ter ajudado.
Que o Senhor da sola dos pés lhe guie por caminhos de prosperidade.
Ire o.
Para o Sr. Da Ilha : – ” Tudo o que o Sr postou para o João Paulo , me foi muito útil também ; Então obrigado por partilhar conosco de sua Sabedoria ” …
OI Baba Fernando ou Da Ilha,
Tem alguma reza que os senhores possam postar para se fazer para o ori? Como posso mesmo em casa reverencia-lo cultua-lo?
Carolina, não existe Ofó mais poderoso que suas palavras.
Acorde saudando seu Ori, faça carinho nele, como se fosse um filho.
Diga coisas boas e as peça tbm, peça a sua cabeça, a que pensa, que não faça nada que estrague o dia que seu Ori, seu òrìsá, reservou a vc.
Como é bom ver pessoas se interessando por este tema importantissímo em nossas vidas.
Em meu blog tem um texto bem legal sobre Ori.
http://orisaifa.blogspot.com/p/mandamentos-de-ifa.html
E algumas rezas.
Ire o.
Abian Andréia,
Respondendo pela ordem:
1- Adóxù é o iniciado, aquele que recebeu o Oxú ( fundamentos de iniciação referente a seu axé e seu Orixá)
2- Todas as nações tem seus rituais para o Orí.
3- O Igbá Orí é assentado e cultuado pela nação Ketu/Nagô.
Axé.
Abiã, o adosu vc saberá quando colocar o seu na sua cabeça, essa não posso responder.
O Bori é uma cerimonia Ioruba, mas segundo informações do colaborador Charles o Djedje, tbm o faz.
Em Angola, devido várias misturas de liturgia muitas casas tbm o fazem, mas a casa tradicionais eu não saberia lhe informar.
O igba Ori é outro instrumento de uso Ioruba, mas já via casas de djedje, que tbm se monta para os iniciados.
Qualquer destas afirmações acima fora da nação Iorubá poderá ser contestada, pois cada casa é uma casa e seu zelador implanta o que achar melhor e eu não vou desautorizar ninguem a fazer isto ou aquilo pois estou apenas engatinhando nesta estrada que é longa demais.
Ire o.
Abiã Andreia,
Quanto a Nação Jeje:
1 – Nenhuma ramificação da nação Jeje leva adoxu, nem mesmo Jeje Savalu que tem influências yorubás, pois para os jejes é considerado um bekó (quizila), mas como o Babá Da Ilha falou, cada casa é uma casa, então se existe algum irmão que o faça eu não estou em posição de criticar, falo pela minha raiz.
2 – No Jeje se realiza uma cerimônia denominada tasén (onde tá: cabeça e sén: cultuar), outros denominam Apehe, jwá e outros Ahisu, mas a concepção que se tem de tá (ori) é bem diferenciada, então apesar de ter muita semelhança com o bori, o tasén tem diferenças imensas se comparado ao princípio yorubá.
3 – Nós do Jeje Mahi não assentamos igbá ori, por acreditarmos que nosso tá (cabeça) é a própria morada do vodum. Mas já vi dizer que o Jeje Savalu por sua grande influência yorubá assenta. No Jeje Mahi também não existe assentamento individual, os filhos saudam seu vodum no assentamento coletivo no atinsá.
Axé
Gostaria de saber quantos dias a pessoa precisa ficar recolhida no barracão pra tomar bori?
bruno,
Normalmente 1 dia para banhos e ebós.
Axé.
E esse nosso unico orixa nós poderemos saber o nome??
finalmente li os links que o senhor Da ilha me enviou….
tive também uma boa assistência da senhora Dayane, muito obrigado a vocês por me esclarecerem….
aproveitando…estou sentindo muito sono, cansaço, e minha namorada q é medium tbm me viu parecer querer chorar!!
enfim…é algo a me preocupar ou tenho de cuidar disso com um medico mesmo?!
Olá
Qual o efeito do banho com obi e orobo ralado com água morna?
Flávia são dois frutos sagrados. Nada de mal poderá acontecer.
Pergunte se não pode ser feito com água fria.
Ire o.
Ola todos motumbá axé motumbá!
Sou abiã meu zelador não tem cargo de feitura mas ja tomei obí este ano, consultei ifá para saber se tinha cargo dentro da casa, ogã etc… A resposta foi que tenho para sacerdote( mas meu orixá não pediu a minha feitura agora). Quero tomar bori em breve consultarei Ifa sobre isso , a pergunta é posso tomar bori agora e ser raspado em outra casa continuando os vínculos com a que estou? posso depois de raspado cuidar de meu igbá na minha residência sendo yawo?
ola pergunto, em caso de problemas psicologicos uma mãe pode cuidar do igba ori do filho sendo o mesmo assentado por uma zeladora de santo de sua inteira confiança
Cleidi o conselho que eu dou.
Nunca mexa no Igbà Orí de ninguém.
E não deixe que mexam no seu.
Ninguém, nem mesmo mãe deve ter acesso, ele foi montado para você e é o seu assentamento mais ‘forte e pesado’.
Ire
Baba Fernando, joguei buzios com minha mãe de Santo e ela falou que sou de Logunede.. Tomei bori a alguns dias, mais não virei! Tem algo de errado nisso? O bori não equilibra meu ori para que o orixá e as outras entidades possam se manifestar? Grato desde já.. Caio
Caio,
Não tem nada errado, este Orixá dificilmente vira em abiyan a não ser para ser iniciado ou no caminho da iniciação.
Axé.
E quanto aos catiços?
E quanto aos catiços? Vem normalmente?
Caio,
Catiços podem vir sim pois são eguns querendo fazer caridade ou até querendo ser encaminhados, ebó, etc. Caberá ao zelador pesquisar e entender e dar verdade aos fatos que apresentarem. Podem vir mais de um catiço, apenas chamo a atenção que todo catiço um dia viveu, tem nome de batismo e conta a sua história, hoje o que vemos por aí é muita gente acordada se dizendo de exú Tranca rua, Mª Padilha, Mulambo, etc, etc.
Axé.
Muito agradecido pelos esclarecimentos! Tirei muitas duvidas!
Axé
Pai Fernando, boa noite!
Então pode-se substituir o termo yaô por adoxu, ou usar os dois sem problemas de compreensão? No nosso idioma adoxu, a pronúncia recai na última sílaba e o DO é fechado ou aberto?
Um abraço
Mário,
O termo correto é Adóxu e serve também para designar os iniciados.
Grande abraço,
Axé.
Motumbá!
Preciso de uma ajuda. Estou me desligando de uma Casa de Axé. Sou abiã e tenho um Ibá Orí na casa, pois já dei borí lá.
Já tentei iniciar-me na casa, mas não deu certo e nunca me senti totalmente bem lá. É estranho, pois não consigo sentir-me à vontade com as pessoas. Poderia ficar dias alí sozinho, só eu e os Orixás, ficaria super feliz, mas as pessoas estão sempre estressadas, ou de cara feia. São poucas que realmente sentirei falta.
Enfim, não tenho outra casa e não quero deixar meu ibá. Posso levá-lo pra minha casa? Preciso realizar algum procedimento durante a retirada? Posso mantê-lo em minha casa até encontrar algum outro lugar?
Ronaldo de verdade verdadeira, o que você fez não foi um igba Ori.
Igba Ori se faz na iniciação.
Eu não me preocuparia tanto com isso, seu Ori já rejeitou as pessoas da casa, ele não lhe acompanha mais quando você vai para lá.
Então… Converse com seu sacerdote, seja transparente e honesto com ele e vida que segue.
Ire
Estou com a mente em desiquilíbrio, fui jogar búzios com um babalorixá e no jogo deu que preciso fazer um igbá ori, não comentei em momento algum sobre meus transtornos psicológicos, por isso acreditei que foi de fato indicação do jogo, mas agora vi uns babalorixás dizendo que igbá ori é feito para “prender” a pessoa a casa e que não tem utilidade alguma, a não ser arrumar briga com o orixá da pessoa, pois se estaria assentando Yemanjá nesse igbá ori, confio em vocês desse site, e gostaria de saber se de fato isso procede?
Ingrid,
Se você não é iniciada e não frequenta uma casa como abiyan, não há necessidade de arrumar um igbá Orí, pode cuidar do seu Ori, apaziguá-lo sem precisar arrumar igbá orí. De forma alguma um igbá ori vai lhe causar problema com seu Orixá.
Axé.
Olá !
Acabei de passar por um bori ao qual não necessite dormir no Ilê axé , nem dispôr de ojá no preceito. Cada casa faz de um jeito ?
Caroline,
O correto é dormir no Ilê e com Ojá na cabeça, até por respeito ao próprio Orí.
Axé.
Fiz um bori tem 15 dias. Mas eu fui feita no santo tbm (Oxossi com nanã) fiquei lá 2 dias. Eu fiz pq estou com transtornos psicólogicos depois que me separei do meu marido há 1ano. Durante esse um ano fiz vários trabalhos p tentar melhorar e sair dessa penumbra que virou minha vida. Só que nada melhorou, ai a mãe de santo disse que meu santo estava gritando e pedindo minha cabeça. Nesse um ano minha vida ta um inferno, eu só choro é só penso em morrer ou me vingar da mulher que roubou meu marido. Me falaram que eu ia melhorar. Eu tive muita fé, tive tanta fé que acreditei q melhoraria instantaneamente. Só que não foi isso que aconteceu. Estou de preceito, mas estou fervendo de nervos. Aliás agora estou mais nervosa que antes. Será q está cedo p uma melhora? Será que o bori não fez efeito?
Mede,
Assim que sair do preceito, procure fazer um tratamento através da terapia, tenho certeza que irá lhe ajudar.
Axé.
É obrigado frequenta a casa depois do bori.
Val não é obrigado a nada.
Nem depois de iniciado.
Você é livre e responsável por suas ações na vida, como em qualquer área de atuação.
Ire
Passei por um biri a 3 dias desde então me sinto sonolento,e quendo durmo acordo assustado, tenho uma vida muito ativa,filhos,esposa,trabalho etc. É inevitavel o extres,mais depois do bori estou mais sensivel em fim, não sou da religião mais acredito nos orixas. Minha pergunta é no dia do meu bori o pai de santo e sua equipe estavão inaugurando uma outra casa de candomblé e vieram todos cansados e até sujos,alegaram que estavam assim perque estavam assentando os santos nessa casa e me deram bori eu senti um disleixo e um desanimo do pei de santo. Sera que fui prejudicado ? Na expera de uma resposta antecipo meus agradecimentos!
Carlos,
Ninguém melhor que o pai de santo para orientá-lo quanto aos sintomas que você vem apresentando, a responsabilidade é dele. O Borí tranquiliza e apazígua energias, alguns realmente ficam sonolentos.
Axé.
Fiz o bori porque estava com os caminhos fechado para td em minha vida… principalmente trabalho agora espero ansiosa por um retorno espiritual… já vai fazer 1 mês que realizei o bori!axé
Bom dia,
Conheci o candomblé há poucos dias… procuro respeitá-lo, assim como todas as religiões. Por que a necessidade de sacrifício de animal?
cristini,
Apenas para resumir: os Orixás e toda comunidade do terreiro nos alimentamos, sendo que os orixás se alimentam da essência pois o sangue é uma essência e toda comunidade se alimentam da carne, com a profunda diferença de que louvamos e agradecemos ao animal, rezamos e encaminhamos seu espírito. As religiões matrizes africanas não são frigoríficos, abatedores, não são caçadores de lagosta, camarão, baleia, etc. Não há sacrifício por esporte ou prazer, pelo contrário, ha muito respeito pela vida em todos os sentidos.
Axé.
Fernanda,
A finalidade do borí não é para abrir seus caminhos, leia o texto acima para entender melhor.
Axé.
O que eu devo fazer quando um zelador mal intencionado faz um bori e guarda as coisas num igba para prender a pessoa no axé?
Essa pessoa passa a ter controle sobre a minha cabeça?
Ela pode me prejudicar se quiser?
Foi feito com comida e eje de dois pássaros
Como devo proceder?
Eu sinto que cai numa armadilha. Estou preocupado.
Se eu morrer, estou preso como egum da casa?
Por favor, alguém me ajuda.
Eu não consigo dormir direito, acordo suando de noite, fui por indicação de um amigo, o zelador não gostou de eu ter dito que iria ficar e depois ter desistido.
Ainda me mandou procurar um psiquiatra. Quanto mais eu leio a respeito, mais eu me desespero por saber que posso estar nas mãos de uma pessoa que eu nem conheço.
Estou indo mal na faculdade.
Estou começando a ter depressão.
Bruno,
O Igbá ori é apenas um recipiente destinado ao Ori, em nada tem a ver com prender a pessoas, etc.
Axé.
Bruno,
Depressão tem tratamento, não perca tempo e comece logo a se cuidar. Não adianta tomar ou fazer obrigações se sua cabeça não quer, rejeita ou não aceita.
Axé.
Baba Fernando
Agradeço pela atenção. Quando eu fui fazer o jogo, o zelador falou que não se fazia bori na casa dele, mas sim igbaori. Eu achei estranho mais fui fazer. Quando eu me dei contra, tinha sido feito comida seca, eje de duas aves e ele perguntou se eu queria continuar com ele. Eu respondi que sim e ele disse que o próximo passo seria “acomodar o igba ori”. Passei a frequentar a casa, mas vi que a vida na roça não era o que eu queria. Achei estranho também, ele ter posto uma comida do meu santo durante o “igbaori” e ter jogado na minha cabeça e depois dito que meu santo aceitava a navalha dele, até porque eu não tinha ido lá necessariamente para fazer santo, apenas tinha dito no jogo que já era para eu estar no candomblé e inclusive já iniciad, o que eu também acho estranho porque no jogo que eu fiz na casa de oxumare anos atrás não falou nada disso.
Só sei que minha cabeça ficou muito esquisita e eu comecei a desconfiar que tinha algo errado. Parei de ir e falei que a minha cabeça esteva estranha e que eu tinha pago caro (isso não deve ter pegado bem). Ficamos um tempo sem conversar pelo zap. Nisso, eu comecei a pesquisar sobre ori, bori e igbaori.
Li que não se usa sangue na cabeça de um abian e entendi porque eu estava tão perturbado. Fui procurar uma consulta em um centro espírita e me foi dito que tinha sido muito pesado o que fizeram na cabeça e fui tomar banho de água de canjica. Realmente, no primeiro banho, eu senti uma melhora incrível e terminei o que me foi dito.
Eu encucado li que quando se faz um igba ori, é para por a pessoa como membro de um Ile Axe.
Eu tomei a liberdade de dizer que não queria fazer santo pelo zap, agradeci por tudo. O zelador disse “seu santo não existe em outra nação e você vai lamentar de perder essa oportunidade”. Tentei ser diplomático, mas o papo não terminou bem.
Ele tinha dito que pode se fazer um igbaori sem assento para não prender uma pessoa no Axé. Agora, eu não sei se foi dito a verdade. Não sei se ele pode ter pego os elemento do “suposto bori” e posto num igba da casa para tentar me prender no Axé. Eu andei lendo que na casa branca tinha-se o hábito também de fazer igbaori para dar comida ao ori e que depois se despachava para não prender a pessoa no axe. Li também que se o sacerdote usar um okutá, aumenta ainda mais o vínculo. E que se um Abian morre, o igbaori dele precisa ser despachado para o egum ir em paz.
Tudo isso me assustou bastante, não vejo muito a possibilidade de ir no Ile querer reivindicar o tal igbaori caso tenha sido assentado.
Também nem tenho certeza de tudo o que esse zelado realmente passou na minha cabeça. Eu só sei que não fiquei bem da cabeça depois disso, sinto como se tivesse algo vibrando na minha cabeça, nem sei te explicar a sensação exatamente qual é.
Todas as pessoas de candomblé com quem falei até agora acharam também tudo muito estranho.
Já li também que um assentamento quando largado, morre porque a energia se esvai com tempo. Mas aí eu fico pensando: “e se não for despachado e o zelador deixar no terreiro de sacanagem?”
Isso que eu nem tenho certeza da veracidade disso tudo e não sei se um jogo de búzios vai revelar tudo. Só sei que estou pedindo mta proteção às minhas entidades e as entidades que tenho fé e pedindo a Oxala que me dê uma luz nessa situação. Claramente, eu sei que estou traumatizado e, por isso, nem to dormindo direito.
Eu tive um sonho onde uma entidade falava para mim “Voce deve procurar um lugar, porque esse zelador afundou você”, aí acordei assustado.
Eu tenho confiança e fé nos meus Exus catiços e nas entidades de luz, as Santas Almas, mas me pergunto se tem algo que precise saber ?
E se foi criado vínculo religioso com esse Ile? O que eu devo fazer?
Lembrei agora que o zelador disse que não fazia bori porque entende que é a própria cabeça que come, apesar de Iemanja ser a mãe dos Ori.
Eu to achando que cai numa armadilha da qual não sei nem como sair.
Estou com medo de estar vinculado ao Axe dessa casa, se é que isso existe porque nem santo fiz.
O que eu acho é que foi dado comida ao meu ori num igba ori da própria casa, e isso ficou guardado porque eu disse que ia ficar. O próximo passo seria pegar os o conteúdo desse igba ori da casa e transferir para um igba ori que eu mesmo iria comprar (as louças todas). Eu acho que o zelador ficou puto da vida de eu ter desistido e não despachou. É isso que está perturbando meu sono porque eu fui colocado como Abian dessa casa e resolvi que não queria mais “uma hora para outra”. Se esse igba ficar lá com os elementos da meu ori, o que eu posso fazer?
Eu não posso simplesmente chegar e falar que quero levar embora porque o zelador disse que não assentou. Como não assentou? Ele iria acomodar o que então ?
Eu não sou burro.
Já li que a energia se esvai com o tempo. Mas e se não despachar?
Meu egum fica preso nessa casa depois que eu morrer?
Ninguém me deu uma resposta satisfatória até hoje. Acho que tem algum fundamento eu estar preocupado.
“existem vários tipos de Eborí, e, em todos, o uso o Obí, fruto africano sagrado e fundamental. Para todo esse conceito, existem procedimentos básicos a se cumprir antes de se tomar um Borí: Estar conciente da necessidade de tomar um borí, uma vez que através do jogo, seu Orí se posicionou nesse sentido; estar convicto da indoneidade da casa e sua Raíz e Axé; Estar ciente do preceito propiciatório de quando se toma um borí; Estar confiante na mão do zelador e o seu comportamento e de seus filhos.”
Exatamente a precaução que eu não tive e me ferrei. A pessoa que me mandou ir lá nem atende mais o telefone e todo mundo apenas me dá respostas evasivas porque ninguém vai querer se meter nesse carregou para me ajudar.”
Só meu amado Preto Velho é que realmente deu importância à minha história.
Grato pela atenção e perdão pelo desabafo.
Olá! Eu entendo pouco de candomblé e passei a conviver há pouco com este grandioso mundo. Procurei um pai de santo devido um trabalho realizado por uma pessoa para prejudicar meu pai e minha família ( um trabalho de amor, segundo o pai de santo, que trouxe um egum poderoso para afetar negativamente toda minha família), passei por situações muito difícies nos últimos meses…perturbação, irritabilidade, me afastei da família, perdi meu emprego…enfim, inicie um bori (2 ebós, sendo um da família e mais um sozinha, dei comida para exu) e vou faZer o Ori. Apesar de me sentir imensamente melhor depois dos ebós (mesmo apresentando uma sensibilidade antes desconhecida que se revelou através de sensações e sonhos), eu agora estou tendo dificuldades para dormir! Sinto um pouco de incomômodo e um pouco de perturbação, porém não sinto que seja algo ruim…algumas vezes tenho a sensação de desprendimento do espírito junto ao meu corpo.
Apesar de conversar com meu pai de santo, mas não me julguem…é tudo muito novo pra mim. Queria saber sobre essas sensações se está tudo normal, afinal sei que ainda preciso fazer o ori (alimentar a cabeça), mas já fiz tanta coisa e em tão pouco tempo (menos de um mês fiz os 3 processos).
Esse incômodo pode ser algo ruim? A sensação de desprendimento do meu espírito abre “passagem” para um egum? Meu pai de santo me diz que isso é bom sinal, que é a presença da minha santa (Iansã) me protegendo.
Agradeço se puderem elucidar minhas dúvidas! Axé!
Caterine,
Somente seu pai de santo pode esclarecer com clareza o que acontece com você e acho que ele está no caminho certo.
Axé.
Qual o preceito para se tomar um bori por parte do Babalorixa pois tem um que quer aplicar o borí em mim mas o mesmo é homosexual e tem relacoes e tal…e usa drogas..,O que vocês me indicam ?
Araújo,
Eu não daria a minha cabeça a quem usa drogas !
Axé
E com todo respeito,a pessoa não quer mais.
O que é feito com a quartinha e outras obrigações ficam no templo?
Marizete eu diria que a energia que foi captada irá se diluir no éter do espaço.
Não faça o que vc não deseja fazer.
Nossa religião não obriga ninguém a fazer nada, muito menos de forma forçada!
Ire
Obrigado por vc existir. Motumbá. Àṣẹ ooo
Luiz Antônio,
Àṣẹ
Boa tarde a todos. Dei um bori em um Terreiro, além de outras coisas. Voltei com quatro assentamentos : Pai, Mãe e outros Orixás que carrego. Não tenho vivência no Candomblé. Não sei cuidar. A pessoa não me atende. Estou com pânico dos Orixás me castigaram. Uma pessoa me disse para colocar os o otás na praia e os outros itens ela levaria para serem reaproveitados. Obrigada
Gostaria de frisar que vou continuar respeitando meus Orixás e o Candomblé. Não sei se a culpa foi minha, pois pensava em me tornar abiã. Estive lá somente 3 vezes: jogo, os dias em que fiquei para os rituais e o dia em que fui buscar os assentamentos. E recebi 5 guias, uma é do Orixá da Casa. Não sei se estou errada, mas sinto que tudo foi muito precoce. Estou com muito medo e não sei o que fazer. Obrigada pela atenção.
Lucy,
De certo que você não precisaria ter assentado esses Orixás, pois fizeste apenas um bori, muita irresponsabilidade desta pessoa que mandou você assentar. Não vai lhe acontecer nada, acomode-os na sua casa até que você acha uma boa casa e possa levá-los para serem cuidados.
Axé.
Lucy,
Dependendo da cidade ou estado que você more, podemos indicar uma boa casa de candomblé.
Axé.
fiz um bori a um ano pra saude me falaro que no dia que faz um ano precizo fazer outro nao sinto confianca mais no terrero posso fazer com outra oba
Ana,
Sim, pode fazer com outro Babalorixá ou Iyalorixá, sem problema algum. Bori não credencia ninguém a ser filho ou filha de santo de alguém.
Axé.