In: “Concepções de tempo, saber e autoridade da África para as religiões afro-brasileiras” por Reginaldo Prandi
Parte II
Um novo adepto do candomblé ou outra religião afro-brasileira tradicional que tenha nascido e sido criado fora dessa religião, na qual ele ingressa por escolha pessoal, não é caso raro (Prandi, 2000a). Desde que o candomblé se transformou numa religião aberta a todos, independentemente da origem racial, étnica, geográfica ou de classe social, grande parte dos seguidores, ou a maior parte em muitas regiões do Brasil, é de adesão recente, não tendo tido anteriormente, nem mesmo no âmbito familiar, maior contacto com valores e modos de agir característicos dessa religião. Na maioria dos casos, aderir a uma religião também significa mudar muitas concepções sobre o mundo, a vida, a morte. O novo adepto do candomblé, ao frequentar o terreiro, o templo, e participar das inúmeras atividades coletivas indispensáveis ao culto, logo se depara com uma nova maneira de considerar o tempo. Ele terá que ser ressocializado para poder conviver com coisas que, nos primeiros contactos, lhe parecerão estranhas e desconfortáveis. Ele tem de aprender que tudo tem sua hora, mas que essa hora não é simplesmente determinada pelo relógio e sim pelo cumprimento de determinadas tarefas, que podem ser completadas antes ou depois de outras, dependendo de certas ocorrências, entre as quais algumas imprevisíveis, o que pode adiantar ou atrasar toda a cadeia de actividades. Aliás, esses termos “atrasar” e “adiantar” são estranhos à situação que desejo considerar, pois no candomblé, como já disse, tudo tem seu tempo, e cada actividade se cumpre no tempo que for necessário. É a actividade que define o tempo e não o contrário.
As festas de candomblé, quando são realizadas as celebrações públicas de canto e dança, as chamadas cerimónias de barracão, durante as quais os orixás se manifestam por meio do transe ritual, são precedidas de uma série de ritos propiciatórios, que envolvem sacrifício de animais, preparo das carnes para o posterior banquete comunitário, fazimento das comidas rituais oferecidas aos orixás que estão sendo celebrados, cuidado com os membros da comunidade que estão recolhidos na clausura para o cumprimento de obrigações iniciáticas, preparação da festa pública e finalmente a realização da festa propriamente dita, ou seja, o chamado toque. Preparar o toque inclui cuidar das roupas, algumas costuradas especialmente para aquele dia, que devem ser lavadas, engomadas e passadas a ferro (é sempre uma enormidade de roupas para engomar e passar!); pôr em ordem os adereços, que devem ser limpos e polidos; preparar as comidas que serão servidas a todos os presentes e providenciar as bebidas; decorar o barracão, colhendo-se para isso as folhas e flores apropriadas etc. etc.
Num terreiro de candomblé, praticamente todos os membros da casa participam dos preparativos, sendo que muitos desempenham tarefas específicas de seus postos sacerdotais. Todos comem no terreiro, ali se banham e se vestem. Às vezes, dorme-se no terreiros noites seguidas, muitas mulheres fazendo-se acompanhar de filhos pequenos. É uma enormidade de coisas a fazer e de gente as fazendo. Há uma pauta a ser cumprida e horários mais ou menos previstos para cada actividade, como “ao nascer do sol”, “depois do almoço”, “de tarde”, “quando o sol esfriar”, “de tardinha”, “de noite”. Não é costume fazer referência e nem respeitar a hora marcada pelo relógio e muitos imprevistos podem acontecer. No terreiro, aliás, é comum tirar o relógio do pulso, pois não tem utilidade. Durante a matança, os orixás são consultados por meio do jogo oracular para se saber se estão satisfeitos com as oferendas, e podem pedir mais. De repente, então, é preciso parar tudo e sair para providenciar mais um cabrito, mais galinhas, mais frutas, ou seja lá o que for. Em qualquer dos momentos, orixás podem ser manifestar e será preciso cantar para eles, se não dançar com eles. Os orixás em transe podem, inclusive, impor alterações no ritual. Eles podem ficar muitas horas “em terra” enquanto todos os presentes lhes dão atenção e tudo o mais espera. Durante o toque, a grande cerimónia pública, a presença não prevista de orixás em transe implica o alargamento do tempo cerimonial, uma vez que eles devem também ser vestidos e devem dançar. A chegada de dignitários de outros terreiros, com seus séquitos, obriga a homenagens adicionais e outras sequências de canto e dança. Embora haja um roteiro mínimo, a festa não tem hora para acabar. Não se sabe exactamente o que vai acontecer no minuto seguinte, o planeamento é inviabilizado pela intervenção dos deuses.
Quando se vai ao terreiro, é aconselhável não marcar nenhum outro compromisso fora dali para o mesmo dia, pois não se sabe quando se pode ir embora, não se sabe quanto tempo vai durar a visita, a obrigação, a festa. Aliás, candomblé também não tem hora certa para começar. Começa quando tudo estiver “pronto”. Os convidados e simpatizantes vão chegando num horário mais ou menos previsto, mas podem esperar horas sentados. Então muitos preferem chegar bem tarde, o que pode acarretar novos atrasos. E não adianta reclamar, pois logo alguém dirá que “candomblé não tem hora”. Uma vez, depois de muita espera, perguntei a que horas iria o candomblé realmente começar. A resposta foi: “Depois que mãezinha (a mãe-de-santo) trocar de roupa.” Enfim, o tempo será sempre definido pela conclusão das tarefas consideradas necessárias no entender do grupo, a fórmula: “quando estiver pronto”.
Essa ideia de que o tempo está sujeito ao acontecer dos eventos e ao sabor da realização de tarefas necessárias pode ser observada no quotidiano dos terreiros também fora das festas. Pesquisadores que estão se iniciando em trabalho de campo se espantam muito com a “falta de horário” das mães e pais-de-santo, tendo que esperar horas e horas, se não dias, para fazer uma entrevista que pensavam estar agendada para um horário bem determinado. Clientes que vão ao terreiro para o jogo de búzios ou outros serviços mágicos também podem se sentir incomodados pelo modo como o povo-de-santo usufrui do tempo.
Em 1938, a antropóloga americana Ruth Landes veio ao Brasil para estudar as relações raciais entre nós e permaneceu vários meses em pesquisa junto aos candomblés de Salvador. É muito interessante o relato de seu primeiro encontro com a jovem Mãe Menininha do Gantois, que décadas depois viria a ser a mais famosa mãe-de-santo do Brasil. Marcada a visita, Menininha a recebeu e com ela começou a conversar com muita simpatia. Chegou então uma filha-de-santo que cumprimentou a mãe com todas as reverências, dizendo-lhe alguma coisa em voz baixa. Menininha pediu licença à antropóloga para se retirar um momento, dizendo-lhe que ficasse à vontade e que voltaria em seguida. A tarde se esvaiu, com muita movimentação na casa, muitas pessoas chegando e saindo, mas a mãe-de-santo não voltou à sala. Com o dia já escuro, discretamente, Ruth Landes voltou para seu hotel. Só tempos depois pôde continuar sua conversa com a ialorixá. Soube mais tarde a antropóloga que a mulher que interrompera a entrevista trazia problemas e que a mãe fora cuidar dos rituais necessários para resolver a aflição da filha (Landes, 1967: 86-99). Comentando o episódio, Ruth Landes escreveu: “Durante a minha permanência na Bahia pasmava-me a liberdade que as mães tomavam com o tempo. Menininha não voltou à sala aquele dia e como soube, subsequentemente, sempre se atrasava, sempre demorava. Era um privilégio da sua posição, aceito como natural numa terra de aristocracia e escravidão. Que era o tempo? O tempo era o que se faz com ele e ela estava sempre ocupada” (Landes, 1967, p. 95). O que Landes atribuiu a privilégios numa terra de aristocracia e escravidão era, entretanto, a expressão de uma concepção africana de tempo muito diferente daquela a que estamos habituados por força de nossa cultura europeia.
Para o pensador africano John Mbiti, enquanto nas sociedades ocidentais o tempo pode ser concebido como algo a ser consumido, podendo ser vendido e comprado como se fosse mercadoria ou serviço potenciais – tempo é dinheiro -, nas sociedades africanas tradicionais o tempo tem que ser criado ou produzido. Mbiti afirma que “o homem africano não é escravo do tempo, mas, em vez disso, ele faz tanto tempo quanto queira”. Comenta que, por não conhecerem essa concepção, muitos estrangeiros ocidentais não raro julgam que os africanos estão sempre atrasados naquilo que fazem, enquanto outros dizem: “Ah! Esses africanos ficam aí sentados desperdiçando seu tempo na ociosidade” (Mbiti, 1990, p. 19).
Achei maravilhoso esses texto são muito instrutivos, gostaria de parabenizar o autor e que o mesmo continue escrevendo textos que possam enriquecer ainda mais essa cultura maravilhosa…
Abraco
estou encantado com este texto,pois para mim será de grande utilidades p/ repassar para a queles nos procuram e possam entender que nos não somos escravos do tempo e sim tudo tem seu tempo e sua hora.muito obrigago,um forte abraço.
Muito bom,o texto…nos remete a uma plausivel explicação para a maneira q tantos babas e yas controlam de maneira peculiar o tempo..nunca é qdo achamos q será..desde as festas já marcadas no calendário até os oros..
Parabéns….meu nome é Fernanda,sou yawo de Oxum..feita em 2003..resido no litoral norte de sp..descendente da familia Kwe Ceja Hunde..obrigada por nos brindar cm tais informações tão bem explanadas..abraços..kolofé
Mas uma vez, Manuela, a senhora esta de parabéns, pois este texto vai tirar muitas duvidas de algumas pessoas que chegam na casa de santo achando que tem que ser atendindo na hora marcada, e que ele tem o que fazer, como se nos que trabalhamos na casa tambem não tivece-mos… Adorei muito obrigada mesmo, espero que muitos que não tem o entendimento venha ao blog e leia este texto, muito bem explicado… muito axê. bjs.
Acho um tremendo desafio pras casas de Axé que recebem clientes afoitos por serem atendidos, sem noção de que aquele território vivencia o tempo de outro jeito. Por outro lado acho que tb é difícil lidar com os ‘TEmpos’ vivenciados na aprendizagem dos filhos de santo. É a velha e eterna oposição entre tempo circular e tempo cronológico!
Obrigada
Embu das ARtes SP
Olá! sou da religião, mas estou precisando muito de uma ajuda!!
Acho que onde estou frequentando estão me enganando ou não tem poder suficiente para me ajudar…
sera que alguem pode me ajudar!!! (por favor!!!) alguem sério!! honesto!!!
Segue meu e-mail para que puder me ajudar
mariosergio62@yahoo.com.br
Obrigado e aguardo retorno
Mutumbá,
A quem interessar possa, têm um documentário excelente, contando a vida do grande Oluwo Pai Agenor.
http://videolog.uol.com.br/video.php?id=331830
Faltam apenas 81 mil, olha o prêmio hein rsrsrs
Asè
OLá Sérgio não somos pais e mães de santo( com exceção do Fernando),somo pessoas que tem a preocupação de desmistificar e orientar os nossos irmãos dentro do candomblé,até mesmo o Fernando.
Busque uma casa próxima de vc que seja o mais tradicional possível.
axé
André muito obrigado pela dica do documentário, é muito bom mesmo. Sobre o premio, fica tranquilo, a Manuela vai postar em breve. Tomeje
Hum… Oque falar do candomble?!?!!?
Oque falar da convivencia em uma casa de candomble?!?!?
Hum…..
Acho que isso resume um pouco, pelo menos no meu ponto de vista, e baseado em tudo que ja passei em um elê :
Povo do santo,seu Orisa nunca te abandonará. Tenha Fé, mesmo que tudo seja contra. Candomblé se faz no quarto de santo e no dia a dia. Tenha orgulho de fio de conta que o sr e sra usa.
Roupa bonita não faz santo.
Humildade e Submissão, por mais dificil que seja.
Por mais que seus irmãos te provoquem. Seja voce mesmo, acredite na sua evolução.
Não de ouvidos a fofocas ou a inveja.
Seu santo tem uma missão para voce. Tem um porque para voce passar por isso. Tudo é uma provação, 7,14 e 21 anos de expiação.
E isso ai!! =)
Espero ter ajudado….
Asé
Mutumbá,
Irmão Nelson, o Sr. podia fazer um post com esses vídeos pertinentes à nossa religião, às vezes eles passam despercebidos pela internet.
Gostaria de desejar à todos um ótimo carnaval, de muita paz e alegrias mil, e também, de muita prudência.
Asè
André os problemas são, pesquisa e espaço no blog, estamos sem espaço, e por isso as vezes o blog fica lento, porque tem muita informação, estamos precisando de um espaço maior meu irmão, precisamos nos mudar para um “barracão mairor” rsrsrsrsrs. Tomeje
Parabéns pelo blog, realmente tem muito conteúdo aqui. Se alguém quizer visitar meu blog acesse o link
http://macumbagratis.blogspot.com/
lá você encontra dowload de cantigas de Candomble e Umbanda também.
Parabens pela qualidade das matérias, continue assim. Sou Pai de Santo mas não me canso de visitar o Blog e continuar a ler tantas matérias bem aplicadas.
BOA NOITE,
GOSTARIA DE SABER SOBRE A QUALIDADE DO ORIXA OXUM OMINIBU E IEMANJA SABA.
AGRADEÇO E PARABENIZO PELO BLOG
gostaria de parabenizar pelo txto.
e queria daber mais sobre a quilidade de xango agodo e oxaguian.
obrigada.
Caros,
Boa tarde,
Estão todos de férias? Nenhum post novo desde 31/01??
Dá saudade…
=)-
Renata quem dera férias…no Caribe, ou num estado do Brasil a beira mar……, mas o blog deixa????rsrsrsrsr Em breve faremos a publicaçãod e um post que eu tenho certeza que vc vai gostar e muito, surpresa à vista. Tomeje
ola td bem Parabéns pelo site, e muito bom o texto, tenho uma pergunta para fzr se puder responder no meu e-mail ficarei muito grato,
Vocês fazem o jogo do Obi certo, Sei que existe um ritual que as pessoas jogam o Obi para orientar sua propria vida. Confesso que não sei se é verdade.
fico aguardo da resposta.
Axé
Marcio de Ogum
Andrea o principal é vc entender Xangô e Oxalá, sem qualidade, só os orixás, primeiro estude sobre estes orixas, vc vai conseguir bastante informação sobre Eles nos comentários aqui do blog nos psots ligados a Eles, mas como eu disse o importante mesmo é o orixa e não qualidades, Leia primeiro depois conversaremos mais. Tomeje
Carol a resposta acima vale para vc tb rsrsrsrs. Tomeje
Bom dia Manuela, não sei nem como começar. Mas vou tentar. Há muito tempo que eu venho sentindo afinidade por essa religião, isso se deu através de uma amiga que tenho e que amo muito. Ela já foi iniciada ha tempos. Bom o tempo foi passando e eu cada vez mais encantada com a magia do candomblé. Sempre que íamos a uma mãe de santo ou mesmo pai de santo jogar búzios, ela me acompanhava, pois a opinião dela vale muito pra mim, mesmo porque neste meio, tem muita gente que não leva muito a serio a religião. E no jogo sempre dizia que eu tinha que fazer meu santo, mas com muita cautela ela (minha amiga) me dizia que naquela casa não seria ou que na outra casa tb não seria, por não sentir firmeza, e ai o tempo foi passando.
Ano retrasado encontrei uma pessoa que era tudo o que nós procurávamos uma pessoa maravilhosa e reta com as suas coisas, e assim eu dei um obi. Foi lindo, emocionante, maravilhoso, só que eu queria mais, (é como eu disse, sempre procurei realizar esse meu lado), nessa altura do campeonato o meu amor pela minha santa já era uma coisa que não conseguia explicar. Só que essa pessoa tb não tinha terminado com suas obrigações, então através dela conhecemos uma mãe de santo, que até então era tudo de bom, e aí no calor da coisa (joguei búzios com ela e deu que eu tinha mesmo que fazer o santo) não pensei muito, tava tão ansiosa por fazer o santo que não olhei a minha volta, sempre que íamos a um pai ou mãe de santo essa minha amiga recriminava a casa, e nesta não, ela só fazia elogios, e como eu disse essa minha amiga é tudo pra mim, então não pensei duas vezes, marquei a feitura, juntei o dinheiro que havia me cobrado e concretizei um sonho, foi a coisa mais linda da minha vida, não tenho palavras que eu possa expressar o que senti. Bom a casa que eu sou filha é ketu.
No processo todo de vez enquanto ela (minha amiga) ia ao quartinho de axe me ver e conversar comigo, (quando a mãe de santo permitia) nisto eu perguntava como tava indo tudo, e logo ela respondia que tava indo muito bem, que não era pra me preocupar que depois contava tudo o que podia ser contado pra mim.
Cheguei a perguntar até se o que eu tinha pagado tava mesmo sendo gasto e com um tom de sabe tudo disse que a mãe de santo já tinha gastado muito mais.
Só que tem um problema nisto tudo. Do nada minha amiga disse que tudo o que foi feito, (e ela participou de muita coisa) nada teve efeito, pois não foi feito certo.
Bom, não sei como ela participou se nem filha da casa ela é, mas minha mãe de santo gostou muito dela e por ter muito tempo de santo, sei lá…
Então o problema todo é esse, não sei o que pensar e nem agir, é como eu disse não sou desse meio, nunca fui de ficar indo à casa de santo, então não tenho essa malicia, não sei se realmente a mãe de santo agiu de má fé comigo, não sei como saber se o que foi feito está realmente certo, não tenho a quem recorrer, já pensei em conversar com a minha mãe de santo, mas estou com medo de sofrer algum tipo de sei lá o que.
Por favor, se puder me ajudar, orientar, sei lá, estou no escuro e preciso de uma luz. Não entenda mal, não é nada com minha santa, continuo amando ela sobre todas as coisas, ela sabe disso.
É tanta coisa que gostaria de falar, mas tenho medo. Ajude-me.
Olá fernanda santos andrade,
Peço agô aos nossos mais velhos para oferecer uma parte da resposta à sua dúvida, pois não sou do blog e também gostaria de ouvi-los. No entanto, percebi algo no seu despespero que não posso deixar de dizer-lhe.
Me parece, Fernanda, que você atribui uma importância desproporcional à opinião de sua amiga. A confiança é importante e saudável, que bom que tem uma amiga na qual confia. Porém, vale refletir o seguinte: que tipo de controle absoluto é esse que sua amiga exerce sobre as suas decisões? E, se sua amiga não é mãe-de-santo, que tipo de suposto conhecimnto gigantesco é esse que sua amiga detém sobre feitura no santo, a ponto de dizer que a feitura foi “totalmente” errada? Quanto filhos-de-santo ela já raspou? Provavelmente nenhum, afinal não é mãe-de-santo.
Por isso, arrisco a palpitar que seu problema não é com santo, mas em só confiar única e exclusivamente em uma pessoa, por mais amiga que seja. E sua mãe-de-santo, você não sente que pode confiar nela? Não tem abertura com ela para conversar sobre suas angústias e ser acolhida por ela?
Veja, que quando um santo é feito “errado” numa pessoa, isso geralmnte ocasiona problemas sérios no cotidiano da pessoa. Você pode verificar a gravidade desses problemas pelos relatos das pessoas aqui neste blog. Então procure refletir se seu orixá está satisfeito com a feitura, veja se sua vida anda bem, etc. Sinta. Use sua intuição. Perceba os sinais. Mais da metade da resposta já estará aí.
E procure refletir sobre sua relação de dependência absoluta da opinião de uma só pessoa, por mais amada que seja.
Desculpem a intromissão.
Axé!
Fernanda santos andrade, só mais uma coisa:
Peço mais um agô, aos mais velhos, só para complementar: não estou dizendo, fernanda, que sua amiga não é confiável e muito menos que tenha más intenções. Muito pelo contrário: o que digo é que às vezes a gente se equivoca, mesmo tendo boas intenções, e acha que já sabe tudo sobre tudo, sendo juiz de todo o Povo do Axé.
Axé.
olá luciano, lendo o que vc escreveu, percebi que vc está completamente certo. tenho mesmo é que saber ouvir e ver o que é verdadeiramente correto. O meu muito obrigado.
senhores, já recebi meu premio, o dvd de mãe branca( gisele omindarewa), conheci nosso querido pai nelson, ( to meje )
e quero dizer q é um inlustrissimo homem dentro do candomblé .
to meje, q ogun e inkosse sempre lhe cubram , pq vc esta cumprindo muito bem designeos de olorum, vc é realmente um candomblecista , competente ,humilde e irmão compreensivo
sua fama ainda vai romper barreiras irmão, para vc muito axé
baba fernando , fiquei sabendo q somos vizinhos de bairro, q bom né? vamos marcar de bater um papo , pegue por favor aqle email( o de minha esposa) q lhe dei e me mande o seu em lparticula, quero marcar um jogo com o senhor axé
Olaá a todos!
meu nome é thais e tenho 18 anos!
Sou capoeirista mais por um porem começei a pouco tempo e por ser velha demais tenho medo de não ficar tão boa quanto os outros!!
Queroo ser a maior capoerista da aqui na minha região..
acreditoo muitos nos poderes e bencçãos dos orixás!
mais não sei oq fazer para q ele possam mi ajudar!!
Tenho medo do q precisarem dar em troca!
meu antigo profº ele eraa o melhor da capoeira,mais antes de começar uma roda ele acendia um vela
e colocava um patua na sua calça..e assim acredito q ngm conseguia derruba-lo!
mais ele saio da capoeira e hj é evangelico!
mas eu sou negraa tenho no sangue a capoeira,o batuque,o camdoblé,as teorias etc..
o que eu faço pra ser um corpe fechado??
Quero ser a melhor!!!
Sou de insá!
E desde de já agradeço!!
por favor entre em contato!
Ola ….por favor …me responda uma coisa se possivel….eu fiz uma entrega a exu..nao estrada..meu pai de santo e na bahia e eu sou de sp..ele me pediu q fosse na estrada entregar uma oferenda a exu orixa….ele costuma me pedir e ele faz la e eu aqui…porem essa vez ele pediu pra eu fazer pra exu segunda pediu pra colocar o nome da pessoa a quem estava dando de comer..e precisava de uma graça….so q dia seguinte…houve uma briga horrivel com essa mesma pessoa..e sem motivo aparente….a nossa energia estava bem…ate entao ..queria saber….se pode ter ligaçao ..se algo pode ter dado errado
Eu fiz exatamente como ele pediu..uns dizem q eu n deveria por nome da pessoa na oferenda a exu pq ela pode ser de oxala…
Mas caso tenha sido como proceder?
Meu ai de santo nao esta na bahia estou sem contato com ele e desesperada..me ajudem por favor
Opaa Thais… Acho que viu muitas vezes o filme Bisouro….
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Te garantoo q oq eu vii
foi real!!
mais de qualquer forma..
Obrigada pela ajudaá!
“/
Parabéns pela clareza nas resposta do blog, e no auxilio a muitos como eu que sou leiga na religião e busco esclarecimento.
Embora estou frequentando (não seria essa a palavra mas sendo muito ajudada) a religião.
Tenho muita fé e sinto que estou sendo atendida conforme meu merecimento, sempre procurei por uma religião, tenho muita mediunidade, entretanto não consegui me adaptar ao kardecismo que a minha familia frequenta, cheguei a entrar para os estudos e frequentar a mesa mediunica, mas o que gosto mesmo é de orar para os santos africanos como Iemanjá, Ogum, ascender velas na imagem da Santa Iemanjá na praia, todas as vezes que recorri a grande mãe fui atendida.
Mesmo sem ter conhecimento nenhum ou qualquer ligação com a religião sempre tive fé na Santa Iemanjá, acabei em uma casa de religião e pra minha surpresa nos buzios sou filha de Iemanjá, cada vez que vou na casa de religião fico tão feliz, adoro aquele altar com a Santa Iemanjá no meio, por ora estou lendo alguns livros, procurando entender os fundamentos e tenho conseguido esclarecer muitas duvidas aqui no blog.
Entretanto a minha familia não está respeitando as minhas escolhas, dizendo que esta me fazendo mau, o que eu não acho, que não presta e por ai vai, minha pergunta é como lidar com os familiares?
Fico muito triste, tenho muita fé na minha mãe Iemanjá e sei que jamais ela me abandonou, e estou me afastando de todos eles, porque não gosto que ataquem a minha mãe iemanjá.
Graças a Deus, meu marido me apoia, e também esta frequentando a casa de religião e estamos nos sentindo muito bem.
Obs.: A casa dereligião é Nação Cabinda
OLá Ana
Esse estranhamento e um certo peconceito com a religião afro brasileira é comum,na verdade a aceitação é que é rara.
Não existe uma receita de como liar com isso, sempre vai haver alguém que crie resistencia muto mais por desconhecimento que por maldade.Dê tempo ao tempo e siga com fé em Yemanjá,
axé
Nelson, boa noite
algum tempo atrás solicitei informações sobre Pejigan .
Com o passar fui descobrindo as responsabilidades e hoje já tenho uma visão mais ampla .
Achei um livro chamado Livro dos Ogans na qual tirou várias dúvidas e esclarecimentos.
Tbem com uma maior interação na casa ficou mais fácil.
A casa que frequento tbem toca Umbanda além do Camdoblé.
Eh uma casa com muitop axé. Oxalá eh o regente.
Joaquim,
Saiba que o Pejigan é um cargo de muita confiança de um zelador, tal igual ao de um Asogun e um Alabe.
Muita Axé na casa de Babá!
baba fernando com relação a importância em cargos :
quem é mas antigo entre os ogãs
dizia minha antiga zeladora …
tem q respeitar meu pai asogun( referindo-se ao meu mas velho)
ele q copa para meu santo ,e é quem aprende mas fundamentos por sua função.
-ele é meu braço direito!!!!
isso na solução de um entreveiro no ilê, oq o senhor acha ?
Kivanda,
Por isso que Ogan conta tempo e vale também a dedicação ao Ilê axé. É sempre o mais velho independente de cargo.
Axé,
comcordo com o senhor baba , sabia resposta
e acressento mas…
o mas velho, o mas sincero, e o mas comprometido com o zelador e o axé.
acho q o zelador, tem o direito de habilitar uma atinguidade
funcional , considerando mas aqle, q está sempre com ele , e será sempre leal
mojuba , baba mi
Querida Manuela boa tarde.
Sou Italiana, estou trabalhando aqui no Brasil, entao disculpa se meu portugues nao for perfeito. Faz tqmpo que estou procurando uma forma de me aproximar a o candomblè, estou procurando um conhecimento da religiao atraves textos. gostaria de saber se e como eu que nao sou da religiao posso entrar em contacto com un terreiro aqui no Rio de Janeiro. sei que tem muitos mas tambem tenho medo de encontrar pessoas que nao sao serias. Ja teve modo de entrar em contacto com uma casa em portugal e achei maravilhoso. tambem nao sei como me aproximar a essa religiao por um asunto de respeito.
Agradeço pela sua resposta.
Laura
Lauram 1981,
Certamente eu e o nelson podemos indicar boas casas para você frequentar, observando o candomblé e se indentificando com sua doutrina.
Axé,
Mukuiu Manuela, uma informação se possivel, por um acaso vcs do candomble do Rio de Janeiro conhecem o barracão inzo ty lembá?
Caso afirmativo, gostaria de conversar por e-mail a respeito de um assunto que muito interessara ao povo afro-Brasileiro no Candomblé e de extrema importância.
Grato e no aguardo.
Mukuiu.
Mucuiú, irmãos!
Primeiramente quero parabenizar a forma como esclarecem nossas dúvidas, a qualidade dos textos é magnificamente encantadora e mostra que realmente estamos conversando com pessoas que levam a religião a sério.
Tenho 31 anos, frequento a religião desde que me entendo por gente, já rodei algumas casas nas quais não me sentia à vontade e hoje sei que a falta de confiança nos zeladores me fez abandonar tudo e recomeçar novamente em função de tudo ter seu tempo e sua hora certa…pelo tempo que resolvi seguir já deveria estar dando obrigação de 14 anos, mas não tinha uma pessoa para me orientar na época, portanto precisei passar pelo que passei até encontrar a casa na qual estou hoje, muito feliz por estar vendo as coisas acontecerem novamente e ter a certeza de que estou nas mãos de pessoas competentes.
Gostaria de tirar uma pequena dúvida que ainda não contestei com meus superiores em minha casa até mesmo por vaidade, mas se puderem me esclarecer, eu agradeço: por qual motivo uma entidade dá vários nomes diferentes a cada zelador até chegar uma hora, após o medium estar desenvolvido, em que ela pronuncia seu verdeiro nome após a gargalhada, rs? Até hoje não sei explicar por qual motivo a minha pombogira, ao se manifestar e em jogos pelos quais passei, informou aos zeladores nomes de outras, e não o seu verdadeiro nome.
Pétala de Oxun,
É assim mesmo, eles usam nomes dos outros, pseudônimos, etc, até terem confiança.
Axé,
Boa tarde Nelson Souza. gostaria de saber se eu como filha de santo obizada, como posso me afastar do candombler?
Porque não me sinto bem nesta religião. Terei algum problema espiritual futuramente. Pois entrei atraves de um amigo que se tornou pai de santo depois. Hoje quero sair mais não quero perder a amizade. Será que o meu orixá entenderá. Ou se eu posso fazer as ofertas em casa sem precisar ir ao centro espirita
Cleonice o bori não te faz ser filha de santo de ninguém, o bori é uma cerimonia que te4m por finalidade acalmar e equilibrar a sua cabeça, só isso. Muitas pessoas passam toda a vida se cuidando no candomblé sem nenhum vínculo com a religião e quando precisam tomam um bori e continuam com suas vidas sem vincúlo. Vc pode sair na hora aue quiser, o que vc nãopode é ser infeliz, não pode ficar achando que a cada topada ou problema isso foi gerado pela sua saída da religião, não pode somatizar entende? Tb não precisa ri pra outra religião pra se defender e essas coisas que as pessoas fazem quando saem do candomblé. Converse a pessoa e saia, se ouver alguma pressão ou jogo psicologico, deixe claro que o candomblé é libertário e liberta as pessoas destes medos e que orixá não vai te punir por sair, é mais fácil ele te punir por ficar com medo e infeliz, candomble é festa e felicidade. Tomeje
Ola, boa tarde a todos.
Sou simpatizante do Candomble e gostaria de esclarecer uma dúvida..
Marido e Mulher que frequentam mesmo terreiro, podem dentro dele ter a mesma mãe de santo ou pai de santo ?
Se sim, se um dia eles quiserem se separar, a mãe de santo pode influenciar em alguma coisa para que eles não se separem? Tipo a minha mãe de santo não permite que eu faça ninguem sofrer ??
Grata por enquanto,
Alessandra/SP
Alessandra a tradição diz que não podems er filhos da mesma pessoa. No caso de separaçãoa zeladora deve ficar neutra sempre, pois a vida pessoal do filho pertence a ele e não deve se isturar com assuntos religiosos. quem sabe o calor da panela a colher de pau. Tomeje
Nelson, boa noite..
Muito obrigada por esclarecer minha duvida..
Grata,
Alessandra
Olá bom dia.
Meu nome e Kenia e tenho 18 anos
metade da minha familia e do camboble e a outra metade e evangelica porem não sei pq mais sou locamente apaixonada pelo camdoble adoro as cantigas choro ao ver uma roda de orixas e muito mais.
Porem meu pai mandou eu ir embora de casa pelo fato dele não acretidar nessa religião não gosta estou a procurar de um barracao aqui onde moro em niteroi porem esta muito dificl pois pessoas usam o nome dos orixas em vão isso e uma farsa.
Eu sou filha de iemanja com ogum segundo o jogo da minha ex mãe de santo que descanse em paz.
Eu queria saber mesmo se eu posso ter alguma imagem algum simbolo ou alguma coisa relacionada ao camdoble dentro de minha casa para proteção ou alguma coisa assim.
grata aguardo sua resposta .
bom dia
ass: kennya
Kenia,
Tem boas casas por aí Niterói, são Gonçalo, Neves. Você pode ter o que quiser dentro de casa nada a impede disso, porém, o melhor seria que fosse orientada por bom zelador, uma boa casa.
Axé,
Kenia eu posso te indicar a mãe Mãe Márcia d’Oxum Bairro Sacramento, São Gonçalo, RJ Tel : (21) 2724-5612 / (21) 3708-4873 …Tomeje
Sou totalmente leiga na religião, só que últimamente vivo sonhando com uma mulher não chego a ver o rosto dela mas é tão real que sinto sua presença o nome dela é Dandara, fiz algumas pesquisas e pouca coisa encontrei ou melhor quase nada. e o mais estranho sinto que ela esta comigo sómente não consigo visualizala. obrigado pela ajuda se assim for possivel.
Helena no candomblé não temos nenhum orixa (cultuado em Ketu), inkise (cultuado em Angola) ou vodum (cultuado em Jeje) com este nome, o máximo que posso chegar perto é em Angola um inkise chamado Dandalunda. MAs vc já jogoupra ver estes sonhos? Acho que pode ser um bom caminho pra vc. Tomeje
Nelson, com licença.
Uma dica de livro para Helena Godinho.
Zumbi dos Palmares.
A história do Brasil que não foi contada.
Eduardo da Fonseca Junior.
Livraria Eldorado Distribuidora.
25694747, dados retirados do livro.
yorubana@terra.com.br.
Dandara mãe de Zulu, onde reza a lenda era o próprio Ogun encarnado.
Asé.
Da Ilha obrigado pela dica, é muito bom ter parceiros dispostos a colaborar. Axé Tomeje
Nelson, boa noite.
Uma pergunta apenas, já que vcs maestralmente se colocam na vanguarda de orientar os neófitos e os desprovidos de conhecimento.
Egbon mi = irmão mais velho.
Esta expressão.
Virou cargo?
Pelas bençãos de quem?
Em qual Odu nasce este cargo?
Isso é vaidade?
Ou deram um jeitinho de acomodar quem nunca será Olorisá?
Qualquer fração de tempo na minha frente fará de meu irmão de culto meu egbon mi, independente da sua idade dentro do culto.
Como eu cultuo Orisá dentro do culto tradicional nigeriano o normal e ver os mais novos chamarem seus pares pelo Orunkò ou egbon mi independente do tempo de culto ‘deste mais velho’.
Como vcs fazem este belo trabalho de orientação é de bom tom que as pesssoas saibam que o cargo não existe.
E usar o termo ‘força de expressão’ eu acho uma tremenda forçação de barra.
Continuem com esse lindo trabalho.
Ire o.
Yialorixa Oya Funké, infelismente vivemos um tempo de vaidade, mentiras, invenções e devido a globalização temos visto uma enorme vontade de ser diferentes com invenção de cargos, qualidades de orixa e tempo de iniciação. Minha Yá, do que eu saiba este não é cargo. Outro termo que “virou cargo” é o rombono, tb tem sido anunciado como cargo. É triste minha Yá,ms temos visto uma descaracterização da religião por pessoas que nunca deveriam ter recebido deká (os que ao menos tem) e muito menos terem aberto casas e/ou cuidar da cabeça dos outros. Obrigado pelo apoio e esteja a vontade pra responder os posts tb. Axé Tomeje
Sou de Yemnja ongunt…a naçao é ketu…mais tem algum problema se eu quizer ir pra angola??
Daila procure por favor o site radiocandombleaxé,lá tem umaentrevista recente de dois Kambondos do Bate Folhas do RJ que podem te ajudar um pouco nestas questões. MAs o fundamental é vc entender muito bem que se tata de culturas diferentes e distintas angola e ketu e que em muitas angolas mais resistentes as misturas, nãos e cultua orixa, somente inkises. E por mais que digam que “é tudo a mesma coisa e swó muda o nome” eu discordo e penso que é preciso entender manter cada cultura em seu caminho e tradição. Tomeje
Olá meus queridos irmãos, Manu, adorei seu texto, muito bom mesmo;
Eu me enquadro muito nesse texto, sou um aspirante do candomblé há poucos anos, e já sou iniciado.
Acho que, assim como eu, esse texto deve ter ajudado muitas pessoas a compreeder certas coisas básicas do candomblé. A principal na minha opinião, é a sensibilidade de ver e enteder as coisas. Por um momento achei precipitado tudo o que aconteceu. Mas acredito eu que, se estava no meu caminho teve que acontecer.
Galera ame tudo aquilo que você faz, e que você acredita, assim vocês viveram prosperando! Mas siga com fervor, por que senão, pode ter certeza, esse fogo pode apagar.
Beijos a todos!
Asé!
carlinhos
Gente, tenho algumas dúvidas (se puderem ajudar eu agradeço bastante)
Sou iniciado, filho de ossain, e ando bastante decepcionado e insatisfeito com a casa que faço parte há mais de 10 anos (desses 10 anos faz 6 que sou inciado).
Como falei, estou bastante insatisfeito por grandes motivos com o ilê que fui inciado, e pretendo ir para outro, só que este outro já tem ossain na casa, isso implicaria em algum problema para mim ou para a casa?
É verdade que o sacerdote das folhas da casa nao pode ser rodante? cabendo esta tarefa a ogans de ossain?
desde já agradeço a atenção
Gente, tenho algumas dúvidas (se puderem ajudar eu agradeço bastante)
Sou iniciado, filho de ossain, e ando bastante decepcionado e insatisfeito com a casa que faço parte há mais de 10 anos (desses 10 anos faz 6 que sou inciado).
Como falei, estou bastante insatisfeito por grandes motivos com o ilê que fui inciado, e pretendo ir para outro, só que este outro já tem ossain na casa, isso implicaria em algum problema para mim ou para a casa?
É verdade que o sacerdote das folhas da casa nao pode ser rodante? cabendo esta tarefa a ogans de ossain?
desde já agradeço a atenção
Carlinhos eu realmente creio que a parte da tradição que diz que não pode haver dois orixas como Ossaim, Iroko, Logun e outros raríssimos, na mesma casa, está muito mais ligado a um respeito e certa divisão deste orixas entre as casas coirmãs do que de fato uma proibição ou kizila. De fato no casod e Nanã, ter douas é complicado mesmo e pouco aconselhável. Mas minha teoria, está baseada em conversas com minha Yá e com os mais velhos que diziam que antigamente, devido a raridade destes orixas e tb pela amizade entre as casas antigas, quando aparecia um outro destes orixas numa casa, Ele era enviado a outra para que a outra casa pudesse ter em seu quadro um orixa deste porte, entende? Daí se dizia que não poderia haver dois na mesma casa, mas no fundo isso era um motivo pra dividir o axé. E quando o zelador tinha um orixa destes em sua casa e não tinha certeza de como iniciar o filho ou não tinha certeza de que o filho era mesmo do orixa raro, o zelador procurava os seus mais velhos pra iniciar o filho dele ou ensinar com se faz ou pra confirmar o orixa raro. É o que eu aprendi sobre este assunto e que eu acredito que tenha algum fundo de verdade. Hoje cada casa tem Ossaim, Iroko, Yewá, Obá e outros é uma fartura de orixas raros. Mas isso vai depender mesmo é da casa que vc estiver. Não é obrigatório que seja um ogã pra ser Babalossaim, creio mesmo que seja um cargo de rodante. Axé, Tomeje.
Tomeje,
O assunto é muito interessante e vai até a liturgia, porque para alguns e me incluo, esses orixás são únicos ou seja não tem qualidade, daí entender que só possa ter um raspado em cada casa. Isso não inclui Ogans e Ekedis, apenas iyawos.
Vale ressaltar que Odú (caminho) não se reporta a qualidade como tanto falam de Logun Edé.
Ai coloco a questão: Se chegar numa casa uma orixá da mesma qualidade do Zelador, ele coloca a mão?
Axé,
Tomeje muito obrigado pelas suas explicações, assim como Fernando D’Osogiyan. Estou tentando procurar materiais para enriquecer meus conhecimentos, pois infelismente meus irmãos, ando perdido na casa onde fui feito, desculpem a grosseria, mas ando vendo muitas anarquias (atitudes nenhum pouco sérias e despreocupadas por parte dos sacerdotes) e agora procuro um asé para me firmar, embora seja uma decisão muito dificil pra mim, mas estou contando com Olorun e que ele me permita e ajude a fazer a escolha certa. Muita coisa precisa ainda serem concertadas em minha vida, preciso de um bom jogo, de ebós pra eu poder caminhar melhor, em fim, um novo asé
obrigado a vcs, e retornarei sempre aqui viu
abraços
kolofé
Bàbá Fernando, sei que o meu caso é um pouco diferente, em função do culto tradicional ioruba.
Porém lhe digo, sem problemas desde que Òrunmilá diga que sim.
Olhamos o òrìsá como energia unica, não é uma questão polemica, em África se faz assim e no Brasil parece que não.
Dois, três òrìsas iguais, acho natural e aprendi assim dentro do culto tradicional.
Mo juba’se.
Boa tarde.
eu volto de novo em seu blog, por de alguma forma sinto que pode me esclarecer ou posso usar ele como base dos minhas duvidas e estudo.
espero que não me leve a mal, com todo o respeito,e que tenho por natureza uma curiosidade e duvidas, amo a religião na verdade por uma questão de saúde aprendi a amar e respeitar e tenho como mãe de santo uma pessoa maravilhosa seus guias são minha fonte de força e luz, acho que por isto me surge este interesse de me aprofundar mais, sei que vcs ai são candomblé diferente de nos do sul, que trabalhamos pela umbanda quimbanda e nação. mas tudo bem se poder me ajudar fico agradecida , se não já me vale pelo desabafo.
então: queria saber como vc vê a evolução da religião nos dias de hoje sei que o conceito de tudo vem do amor e caridade independente da religião que seguimos, mas seu rituais? o que os orixás vem isto, ate por que quando a religião em questão venho pra Brasil, nossos povos era outros outra cultura, hoje o mundo evolui, temos necessidades diferentes modo de vida diferentes.
ai perdão ate pra mim e difícil entender, por que isto me assombra no bom sentido…k Amo isto que esta me acontecendo me da força pra compreender a vida .
bom como eu disse já estou grata só pelo desabafo.
que minha mãe Iemanjá e meu pai oxalá possa iluminar seu caminho.
Inajara Cardoso – RS
Inajara, Ifá nos ensina que a nossa religião é mutante, mas os fundamentos não são, as necessidades materiais e emocionais com certeza mudaram durante decadas, porém a matriz não muda.
Uma iniciação, uma reza um Oriki, um Ofó, são objetos de magia e não podem ser mudados. O que muda são as necessidades das pessoas em ser percebidas pela sociedade, então estas pessoas carregam nas cores, roupas, vestimentas de òrìsá, ferramentas, resguados, bori, ebós, toda hora tem uma novidade na praça, tudo sendo guiado pela vaidade e a ganância, por dinheiro e filhos.
Ika’fun (Odu Iká Ofun) nos diz que não de deve fazer culto que não se conheçe e nem se deve inventar cultos ou ritos sagrados, não agrada as divindades este tipo de comportamento e ação.
Procure se afastar destas pessoas que não enxergam a religião como uma forma de evolução espiritual, que não somos show man, que não realizamos espetaculos, nem mega-festa de fulano ou beltrano.
Somos espiritualista e espiritas, devemos obediência as forças do ALTO e ela deve nos pautar e deixar nosso livre árbitrio evoluir.
Mo juba Obinrin.
Juba.
sei que nada em vão, no fundo meus guias queriam este contato, vc falou de algo que a pomba gira da casa nós fala sempre,que não somos show man, que não realizamos espetaculos, nem mega-festa de fulano ou beltrano.
sou agradecida pela amparo espiritual que me cerca talvez vc esteja se perguntando, o por que de mesmo assim eu querer ir atras de respostas?!! como se eu tivesse em transformação espiritual, sabe pra vc entender melhor ao nascer fui diagnosticada como espirito ” fujão” já ouviu falar ? então minha mãe fez sua parte ate eu completar 7 anos, depois disso não tive mais contato com a religião,estou aqui hoje pra contar o fato. algum tempo atras, me vi numa crise muito forte de depressão onde ouvia vozes, mas sempre pedi a quem fosse meus guias que me auxiliassem na escolha da casa pra ficar longe deste comercio que se tornou a religião, e de fato fui atendida sendo ampara por um Exu mulher- a qual hoje tem muito apreço e gratidão por me socorrer por tao pouco por que depressão vejo hoje e coisa seria. não desenvolvi nada ainda, estou bem se um dia me for solicitado pelo plano superior, a necessidade de por meu corpo a trabalho estou a disposição, dizem lá na casa que sou a curiosa, alguns dizem a senhora do ” por que” não me recuso a fazer só quero entender os motivos,pra respeitar sempre.
não sei se meu modo de ver tem influencia dos meus pais de cabeça – Iemanjá com Oxalá ( será?) só sei que sou agradecida e peço sempre que me conduza na direção do bem ,sempre com uma palavra de conforto e amparo pra quem de mim precisa.
mais uma vez obrigado, não faz ideia como e bom conversar com o outra pessoa, ate de religião diferente, mas me mostrando de alguma forma que estou no caminho.
muito axé.
Inajara Cardoso
Obs: estou lendo a evolução do planeta azul,ditado por Ramitis e Preta Velha maria conga .. tá isto e pra outra historia. kkkk
abraço
Inajara,
Permita-me também falar sobre os questionamentos levantados por você.
O Candomblé (a parte que me cabe deste latifúndio na discussão) ainda causa impacto aos olhos totalmente ocidentalizados das pessoas por ter uma raiz bastante antiga e que foge de muitos valores enaltecidos nas religiões que possuem mais adeptos aqui no Brasil.
O que muito tem afetado a opinião de adeptos e simpatizantes em relação à religião é a influência de teorias de outras religiões.
Daí vamos a questão do pecado que ainda paira sobre a mente dos religiosos e a questão da evolução, do desapego do simbolismo, do desligamento de fatores materiais ligados à espiritualidade. Tudo isso junto, dentro da cabeça de uma pessoa que não tem seus conceitos firmes em relação a sua religião acaba por forçar uma ideia de estagnação. Como se as religião dos orixás estivesse estagnada.
A palavra evolução pode ser entendida de várias formas. Nossa religião evolui todos os dias pois ela não está numa sociedade parada, nossa religião evolui pois ela não é um modo de vida único numa sociedade. Somos uma entre as muitas formas de ver a vida e o divino. Temos de nos adaptar sim.
O que não podemos fazer é mudar os nossos rituais porque espíritas entendem que não fazemos um desenvolvimento espiritual e cristãos nos interpretam como “defensores” daquilo que eles chamam pecado. Eu sou feliz porque sinto orixá e ando conforme ele dita, e aí?
Acho que nos falta, irmã, é educação religiosa e uma maior integração com a nossa fé. Quando conhecemos quem somos de fatos, críticas e opiniões externas não nos colocam dúvidas.
Temos nossos conceitos e a nossa liberdade, só que temos que conhecê-los dentro da nossa religião e não fora dela.
Axé!
Boa tarde.
Dayane.
mais uma vez agradeço atenção esta troca ou melhor informações que me e passada e que me ajuda crescer espiritualmente dentro da religião afro umbandista.
E o que mais estranho e o que sinto ou como me sinto quando me vem duvidas ou tais informação a mente: ontem por exemplo me sentia com duvidas e curiosidade,e ao mesmo tempo posso descrever era como se eu estivesse protegida por um circulo ou dentro de um globo onde dali recebia fachos de luz, uma sensação estranha , mas tranquila, já hoje e como se estivesse sozinha, sei que parece besteira, ate prefiro dizer que esta luz se distancio e não me abandonou. Como comentei anteriormente, isto pode ser influencia do meu orixá de cabeça ? ou e coisa da minha cabeça mesmo …kkk pergunto por que como não sei ao certo separo assim : todas sensações e fluidos bons que sinto, dou credito geral pra todos os espíritos bons que conheço e se fizeram presente em minha vida. sendo assim não desmerecendo ninguém. apesar de ter um ideia um pouco diferente se tratando dos Orixás !
Divindades estas de tamanha grandeza que jamais se apegaria a querer levar credito, ou não, sentimentos estes humano.
peço perdão pela maneiro que faço as minhas colocações.
até por que procuro opiniões ideias sugestões, acredito que todos temos nossas opiniões e ponto de vista e que devemos estar preparados pra sermos mutáveis se assim se fizer necessário.
Farei aqui comentário de como consigo lidar algumas vezes,com determinadas regras ou obrigações que me é imposta.
escuto e depois num canto qualquer ou ao ir dormir procuro conversar com meus protetores sem dar nome a ninguém,peço auxilio,e deixo que me mostre ou me sopre algo, e nas maiorias das vezes funciona, assim sendo agradeço de maneira geral.
Mas confesso o medo que tenho de me tornar neurótica obcecada,esquecendo que existe vida fora da religião,kkk desculpe mais uma vez, existe algo ou maneira que eu possa fazer pra não me tornar inconveniente , tipo aquelas pessoas que numa roda de amigos, cita todos os santo e entidades, a cada garfada ou gole, francamente se tornando uma criatura quase que bizarra.
vcs me endente?
se tiverem como me orientar ficarei agradecida.
grata.
Inajara Cardoso.
Ola!! Mójúba aos meus mais velhos e aos mais novos, bao tarde.
Sou de Oya e tomei minha obrigação de 7 anos a 1 ano, gostaria que vcs me tirassem uma dúvida que ultimamente me deixa muito triste e sem saber o que fazer. Fazem 3 anos que estou neste ilê que estou hoje, eu era de outra casa mas como minha antiga Ialorisá não quis mais ser mãe de santo, tive que procurar alguém para tomar obrigação de 7 anos, foi quando um dia encontrei um amigo que me endicou um pai de santo em são paulo, fui jogar tal, o pai de santo veio com uma conversa que na casa dele é diferente, que la todos são uma familia, todos se respeitam e etc… a casa é bonita, ele é todo certo em questão a orisa, tudo bom e do melhor, a gente percebe a dedicação dele a orisá, só que depois que tomei minha obrigação tudo mudou, ele se mostrou grosso, tudo ele grita, xinga as filhas de santo de putas, vagabundas, tudo tem que estar certinho se não ele xinga, tudo dele é na preça e nos gritos, principalmente em festas abertas, ele grita com a gente, nos humilhando na frente das pessoas, tudo que a gente desabafa da nossas vidas, ele fala pra todo mundo na casa, até coisas confidênciais a casa toda sabe, a ekedjy dele que também é de oya é igual a ele,grita com as pessoas, é arrogante, metida, eles não pedem eles mandam vc fazer, nem tem obrigado e nem por favor, eu e meu marido temos uma condição financeira rasoavél, agora começamos a notar que há também um certo interesse financeiro, eu sei que existe e ta certo cada um cobra o que se acha de direito e isso é na vida toda mas… ele reclama que gastou 7.000 em uma festa que ele deva ter gastado 1.000, que ningúem ajuda, que ninguém isso ou aquilo,
passa a mão na cabeça dos irresponsáveis da casa , aqueles que faltam nas funções, que tudo tem uma desculpa para não ir, que não paga uma mensalidade, quando chegam la ele não briga, abraça e beija, agora aqueles que pagam, que vão nas funções, que fazem suas responsabilidades, que dormem, ele trata mal, ele leva a csa muito na arrogância, eles te medem, não tem carinho, não tem união a não ser entre ele e mais alguns 5 filhos de confiança dele, fora isso… eu ajudo em tudo, sempre vou, me dedico mas eu acho que pelo fato de eu ter vindo de outra casa, tenha um certo receio, pois ja fazem 3 anos que estou la e ainda percebo deles um certo ainda não te aceitei.No inicio fui muito descriminada e tive paciência de desistir ou mostar fraqueza, hoje eu sinto no fundo do meu coração, que eu não quero mais ficar na casa, eu sinto que oya deve ter se magoadao com alguma coisa, eu quero encerrar minha vida no candomblé, como ja tomei a minha obrigação de 7 anos e não tenho mais o que fazer eu poderei sair da religião, se eu sair da religião o que podera acontecer comigo? e se o Babalorisá esta correto nas suas atitudes? o que o senhores acham? Agô, meus mais velhos me ajudem com sinceridade, pois sou uma boa filha na casa, cumpro com minhas obrigações de Omo Orisá, e não tenho valor e não vejo respeito e amor ao próximo, pois sempre ouvi que ORISÀ é HUMILDADE e agora? estou certa ou errada me ajudem por favor.
Mó Júba a todos e ja agradeço a ajuda
Adagan,
Isso é uma doença em algumas casas de candomblé, zeladores extrapolam a sua soberania, parece que são infectados pela soberba e querem mostrar poder, força e querer sobressair mais que o Orixá, o grande motivo de uma casa de candomblé existir é o Orixá e não o zelador. Gritos e faniquitos, palavrões e desrespeito não combinam com um sacerdote do culto aos Orixás. Independente do tempo de iniciação, se você não está feliz e este ambiente nojento está insuportável, escolha um bom momento, pegue seus igbás e leve para casa, cuide deles e talvez que sabe de quem aparecer na sua casa lhe pedindo ajuda. Vá ser útil ao seu Orixá!
Bos sorte, Oyá lhe abençoe e lhe transforme com segurança.
Axé.
Adagan, eu sempre digo, no inicio sempre é ‘vem cá meu bem’ depois da obrigação é’ vem cá ô fulana’ vai fazer isso pra mim. Pessoas nascem sacerdotes e pessoas querem se tornar sacerdotes. Quando alguém quer se tornar sacerdote acontece isto que vc está passandop, não há o menor equilibrio no trato com o ser humano, com as coisas da casa, seu maior patrimonio está lhe olhando e observando, seu òrìsá. Não há perseverança que ulptrapasse a humilhação. Vc não precisa dele, vc precisa de uma pessoa que lhe oriente, a senzala acabou faz tempo. Quando vc lhe virar as costas ele irá sentir a perda, nesta altura do campeonato já estará tarde. Vc me parece uma pessoa de bem, casada, com filhos, marido atuante, com sua prosperidade e muito a dar pela religião, não desanime por causa de um destemperado. Procure alguém de àse, faça um jogo, converse com Òyà e veja se o seu caminho é arrumar as trouxas e partir. É muito triste comentar este tipo de fato, porém as pessoas quando querem ser o que não lhe é de direito acaba sempre neste caminho da frustação. Bilala somente na mão de Osòósi.
Mo jùbá Iyá, sùúru.
Sr Fernando de Osogiyan e seu da Ilha, muito obrigada pelos seus conselhos,é exatamente o que eu penso, eu entrego nas mãos de Oya,
e farei o que o meu coração manda, eu sou uma pessoa do bem, claro defeitos todo mundo tem né? rs, esse ambiente me faz muito mal, o conselho de vcs me ajudou bastante, obrigadaaa, um abraço e que Oya encha a vida de vcs com muita saúde, vitalidade e sucessos, asée
Adagan, vc é uma Egbom mi. Sabe muito bem onde vai pisar. Se quer abandonar a religião, saia no dia e hora que vc quizer. Ninguém é obrigado a nada. Seu Ori é soberano. Se vc vai levá-los para sua casa é uma outra história, tem que tomar precauções, onde vai ficar, como vai ficar e se pode ficar na sua casa. Òyà vai lhe dar as diretrizes, ok. Se vc vai cuidar de seus òrìsás apenas com comidas secas, acho que estes 7 anos ainda foram poucos para vc entender nossa religião. Converse com sua zeladora, explique o que vc deseja fazer, verdade acima de tudo e se aconselhe com ela. Ninguém melhor que nossa zelador para nos orientar nesta hora.
Ire o.
muito bom o que postaram vou ser iniciada em fevereiro para oia junto com a minha mãe carnal de oxum e meu namorado de oxum mas quero primeiro entender o que e o candomblé pois não e só me iniciar mas e ter um compromisso, uma responsabilidade para a vida toda todos os dias leio com muita atençaõ tudo que voces postam pois eatá me ajudando muito e com certeza tambám ajuando aquele como eu que querem da um rumo a vida religiosa que oia possa lhe trazer sempre bons ventos
Nelson, a benção.
Adentrei na religião através de uma amigo que é pai de santo, sempre tive uma ligação interessante, adoração aos orixás sem mesmo saber como e o que significava.
Porém, venho tendo resultados, mas tenho tido conflitos internos por decorrência dos resguardos.
Há um ano recebi um aviso que encontraria uma pessoa, realmente encontrei essa pessoa, ela tem um respeito enorme pela religião, se propôs a fazer um trabalho para alcançar seu objetivo profissional, porém é extremamente libertária, tendo conflitos com as “obrigações”.
No meu caso, tenho respeito, admiração e fé, só que não concordo com tantas proibições, com restrições. Venho pensando em sair, sou filho de Omolu e Iemanjá e sei que meu orixá de ori, Omolu, cobra demais.
Venho passando por inúmeras provações, minha vida profissional não decola, não consigo me manter em um trabalho. Me formei a um ano e não consigo me firma em um escritório, para exercer minha profissão.
Não quero magoar e nem quixilár com meu orixá, quero voltar a frequentar o centro espirita, sendo que possa visitar sem compromisso, as festas, as casa de santo.
O que vc me aconselha?
Ass: marcelo
Marcelo se o seu caminho é iniciação não há como fugir dele, sua vida poderá ser boa, mas a que preço?
Sofrimentos e lutas?
Não pé apenas o seu òrìsà que cobra, é Olódùmarè que diz através do Odù Ose meji que o sacrifício tem que ser feito, nossa vida é feita de sacrifícios.
Tempo, dinheiro, tabu, compromisso e coneção com o òrìsà.
Se você não tem tempo para o òrìsà, será que ele terá tempo para você?
Ire o.
boa tarde, me ajudem, pelo amor de deus, eu sou de uma casa de santo, e minha mulher tambem, so que minha mulher ja tem orixa assentado nacasa, eu ainda nao, só que a mae de santo do terreiro, quer que eu raspe meu xangô na casa, sera que pode marido e mulher ser irmãos de santo de um mesmo terreiro???
me disseram que nao é bom ser filho de santo na mesma casa que minha mulher é, porque a minha vida e a dela nao vai andar.
isso é verdade???
eu sou de xango airá, e ela de oxum apará
Vanderson,
Não há problema algum serem da mesma casa, só não podem ter a mesma mão na cabeça. Se a mãe de santo da casa raspou sua esposa, ela não pode te raspar também, passariam a ser irmãos e issi esfriaria seu casamento. A solução para isso é a mãe ou pai pequeno da casa assumir a sua iniciação sem problema algum.
Axé.
BOM DIA, SOU FREQUENTADOR ACIDUO DESSE SITE, MAS VIVO COM UMA DUVIDA MUITO GRANDE, PRECISO RASPAR MEU SANTO, MAS POR MOTIVO DE DESCONFIAÇA, FUI EM OUTRAS CASAS DE CANDOMBLÉ, E CADA CASA ME DEU UM ORIXA DE CABEÇA DIFERENTE, A CASA QUE EU FREQUENTO, DIZ QUE EU SOU DE XANGÔ AIRÁ, MAS FUI EM MAIS 5 CASAS, E CADA UMA RESPECTIVAMENTE, UMA DISSE QUE SOU DE OGUM, OUTRA FALOU QUE SOU DE OXALA, OUTRA DISSE QUE SOU DE YEMANJA, OUTRA FALOU QUE SOU DE TEMPO, E OUTRA FALOU QUE SOU DE IANSÃ.
EM CIMA DESSAS DIVERGENCIAS, PRECISO TER CERTEZA, PORQUE SEGUNDO A CASA QUE FREQUENTO, ME INFORMA QUE MEU ORIXA DE CABEÇA TA ME COBRANDO A FEITURA, E POR ISSO MINHA VIDA NÃO TA ANDANDO, ME AJUDEM, NÃO QUERO FAZER O MESMO QUE MINHA VÓ, QUE RASPOU DO ORIXA ERRADO, E SO SOFREU NA VIDA.
O MEU NOME É VANDERSON ALVES ROCHA.
NASCE EM 10/05/1980
SOU DO SIGNO DE TOURO
SERA QUE DA PRA VOCÊS ME AJUDAR???
Wanderson a questão é que seu Orí está rejeitando todas as casas que lhe foram apresentadas.
Espere um pouco, respire, reflita e não tenha pressa.
Esta duvida sobre seu òrìsà é normal, muitas pessoas podem ter seu òrìsà desvendado somente depois de estarem integrado na casa e fazer o jogo da iniciação.
Ire
Ago, Vanderson e Da Ilha,
Eu apenas quero acrescentar dizendo que essa questão de orixá de cabeça é muito complexa. Certos orixás têm seus motivos para não se mostrarem em jogos “superficiais”. É possível a sua casa te dizer que você é de um orixá e este não falar em outros? Sim, claro! Não há manual fixo em se tratando de orixá.
Confiança é algo essencial na sua relação com a sua casa, pois se há confiança pode falar um orixá por jogo, mas você terá sua certeza junto com a sua casa. A solução não será essa epopeia de jogo em jogo e sim você se achar nas mãos de uma zeladora ou zelador. Muita informação diversa às vezes mais atrapalha do que ajuda.
Axé.
Dayane