In: “Concepções de tempo, saber e autoridade da África para as religiões afro-brasileiras” por Reginaldo Prandi
Parte I
Diferentes sociedades e culturas têm concepções próprias do tempo, do transcurso da vida, dos fatos acontecidos e da história. Em sociedades de cultura mítica, também chamadas sem-história, que não conhecem a escrita, o tempo é circular e se acredita que a vida é uma eterna repetição do que já aconteceu num passado remoto narrado pelo mito. As religiões afro-brasileiras, constituídas a partir de tradições africanas trazidas pelos escravos, cultivam até hoje uma noção de tempo que é muito diferente do “nosso” tempo, o tempo do Ocidente e do capitalismo (Fabian, 1985). A noção de tempo, por se ligar à noção de vida e morte e às concepções sobre o mundo em que vivemos e o outro mundo, é essencial na constituição da religião.
Muitos dos conceitos básicos que dão sustentação à organização da religião dos orixás em termos de autoridade religiosa e hierarquia sacerdotal dependem do conceito de experiência de vida, aprendizado e saber, intimamente decorrentes da noção de tempo ou a ela associados. Assim, muitos aspectos das religiões afro-brasileiras podem ser melhor compreendidos quando se consideram as noções básicas de origem africana que os fundamentam. Da mesma maneira se pode ampliar o conhecimento sobre valores e modos de agir observáveis entre os seguidores dessas religiões quando consideramos a herança africana original em oposição a concepções ocidentais com que a religião africana teve e tem de se confrontar no Brasil, sobretudo nas situações em que concepções de diferentes origens culturais se opõem e provocam ou propiciam mudanças naquilo que os próprios religiosos acreditam ser a tradição afro-brasileira, seja ela doutrinária, seja ritual. As noções de tempo, saber, aprendizagem e autoridade, que são as bases do poder sacerdotal no candomblé, de caráter iniciático, podem ser lidas em uma mesma chave, capaz de dar conta das contradições em que uma religião que é parte constitutiva de uma cultura mítica, isto é a-histórica, se envolve ao se reconstituir como religião numa sociedade de cultura predominantemente ocidental, na América, onde tempo e saber têm outros significados.
O candomblé de que trata o presente texto é a religião dos orixás formada na Bahia, no século XIX, a partir de tradições de povos iorubás, ou nagôs, com influências de costumes trazidos por grupos fons, aqui denominados jejes, e residualmente por grupos africanos minoritários. O candomblé iorubá, ou jeje-nagô, como costuma ser designado, congregou, desde o início, aspectos culturais originários de diferentes cidades iorubanas, originando-se aqui diferentes ritos, ou nações de candomblé, predominando em cada nação tradições da cidades ou região que acabou lhe emprestando o nome: queto, ijexá, efã (Silveira, 2000; Lima, 1984). Esse candomblé baiano, que proliferou por todo o Brasil, tem sua contrapartida em Pernambuco, onde é denominado xangô, sendo a nação egba sua principal manifestação, e no Rio Grande do Sul, onde é chamado batuque, com sua nação oió-ijexá (Prandi, 1991). Outra variante iorubá, esta fortemente influenciada pela religião dos voduns daomeanos, é o tambor-de-mina nagô do Maranhão. Além dos candomblés iorubás, há os de origem banta, especialmente os denominados candomblés angola e congo, e aqueles de origem marcadamente fom, como o jeje-mahim baiano e o jeje-daomeano do tambor-de-mina maranhense.
Foram principalmente os candomblés baianos das nações queto (iorubá) e angola (banto) que mais se propagaram pelo Brasil, podendo hoje ser encontrados em toda parte. O primeiro veio a se constituir numa espécie de modelo para o conjunto das religiões dos orixás, e seus ritos, panteão e mitologia são hoje praticamente predominantes. O candomblé angola, embora tenha adotado os orixás, que são divindades nagôs, e absorvido muito das concepções e ritos de origem iorubá, desempenhou papel fundamental na constituição da umbanda, no início do século XX, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Hoje, todas essas religiões e nações congregam adeptos que seguem ritos distintos, mas que se identificam, nos mais diversos pontos do país, como pertencentes a uma mesma população religiosa, o chamado povo-de-santo, que compartilha crenças, práticas rituais e visões de mundo, que incluem concepções da vida e da morte. Terreiros localizados nas mais diferentes regiões e cidades interligam-se através de teias de linhagens, origens e influências que remetem a ascendências que convergem, na maioria dos casos para a Bahia, e que daí apontam, no caso das nações iorubás, para antigas e, às vezes, lendárias cidades hoje situadas na Nigéria e no Benim.
A idéia que norteia o presente trabalho é refazer inicialmente essa trajetória, religando a África dos orixás aos terreiros de candomblé de nações iorubás, que podem hoje ser encontrados na Bahia, no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Distrito Federal e outros Estados, para, num segundo momento, procurar entender como e por quê as antigas heranças religiosas vão sofrendo mudanças e adaptações no contexto das transformações socioculturais que modelam o Brasil atual. Embora o texto presente esteja focado na observação do candomblé iorubá, para o qual podemos contar com uma etnografia que permite estabelecer comparações entre o que se observou na África e o que se observa no Brasil, é fato que muitas das conclusões podem ser, em maior ou menor grau, aproximadas para o conjunto das religiões afro-brasileiras, quando não extravasadas para além do universo estritamente religioso, em outras dimensões da cultura popular brasileira.
Estou maravilhada..ótimo texto.. o embasamento e a sensibilidade com que expôs… Parabéns!!
é intereiramente dentro daquilo que vivemos na casa de santo.. o nosso tempo é bem diferente do tempo dos orixás.. a gente vivencia isso.. as vezes tentamos empurrar com a barriga uma obrigação por falta de grana mesmo e depois recebemos exatamente essa mensagem.. “o seu tempo não é o meu tempo”.. quando um recado nos é passado é pra ser executado naquele tempo.. pois essa pode ser a diferença entre a vida e a morte.. em um ebó de saúde por exemplo… Parabéns pelo texto… não me canso de dizer.. mto bom mesmo..
Muito obrigado pela sua resposta…
Gostaria de lhe pedir mais um favor…
Gostaria que vc me enviasse por e-mail o que devemos fazer para cada tipo de odú, como tratar, qual ebó a fazer, como saber o lado negativo do odú.
Pois estou estudando sobre isso e gostaria de me aprofundar mais e mais.
Desde já agradeço sua resposta e aguardo ansioso…
Alex Stellman,
Esses são os segredos de axé meu caro, aprendi de surrão ouvindo pelos dedos o cuchichar de meu pai, e no decorrer das obrigações.
Axé,
A cada dia que passa, gosto mas e mas de ler os textos desse blog, sem rasgação de seda… Mas tem coisas que em outros blog eles até tentam explicar mas não conseguem, e aqui em poucas e lindas palavras a Manuela e todos vcs condeguem nos mostras e tirar as duvidas, com boa vontade e carisma… Esse texto mas uma vez vem mostrar como tem pessoas que pensam que sabe tudo e não sabem nada… muito axê a todos do blog, e mas uma vez obrigada Manuel pelo seu texto de sabedoria…
O Prof Prandi é uma pessoa adorável(alguns discordam), foi um dos melhores da Sociologia aqui da Usp. Tem muitos textos e livros sobre o Candomblé. E é curador da série “Sagrado” que a Rede Globo insiste em passar em um horário que ninguém assiste e colocam o ‘BBB’ em horário nobre!!!!:(
Vcs ganharam mais uma seguidora aqui em São Paulo! Passei a madrugada lendo os posts…rs
Bjo de Embu das ARtes
Nelson, boa noite!!
Desde os meus 10 anos ( hj tenho 27) sempre ouvi dizer que eu sou de Oxum Opará ( Oxum com Inhasã, certo?) e realmente no passado enxergava muito da Oxum em mim, Doce, amorosa, iluminada, bonita, atraente (salvo os muitos defeitos que ñ irei mencionar, né kkkk) inclusive algumas entidades em meus momentos de desespero já me disseram ” peça\ agradeça a Oxum que é ela quem te dar as coisas.”
Mas dias atrás, uma pessoa regida por cigana assim como eu, jogou para mim e me disse que sou de Inhasã Onirá (que eu nem conhecia) hj sei que é Inhasã com Oxum.
Em minha vida sempre tive as duas presentes, mas já algum tempo me perguntava “mãe (Oxum) cadê sua presença em mim que ñ sinto mais, cadê sua doçura e iluminação que ñ mais vejo manisfestada em mim, como outrora hj me vejo sempre muito apagada e só. Nos ultimos tempos, tenho sentido muito mais a força de Inhasã. Muito , mas muito brigona e tempestuosa, guerreado por tudo e com todos e por nada. As coisas sempre muito dificultosas e que pra eu conseguir tenho que lutar com tudo, mesmo quando parece que vai acalmar parece que passa um vento e derruba todo o pouco construído. Diante deste relato pergunto:
– Sei que de certa forma são sempre as duas e que as duas seja em qualquer qualidade são elas minhas mães, mas é possivel que minha mãe de cabeça mude de periódo em período ou de acordo com meu destino e suas modificações ou elas só variam a posição (está ou ñ de frente) e desta forme quando uma está na frente recebe um nome e depois quando a outra vem de frente recebe outro?
desde ja grata.
Luciana temos um post “lendas dos orixas” e lá tem uma lenda aue fala sobre a relação delas duas, está em Oxum ou em Oyá, leia por favor. Mas saiba que Onira não é oya com Oxum e que Opara não é uma Oxum com Oyá, são orixas distintos que por uma razão es´pecífica tem uma ligação entre elas, mas que não as faz ser um único orixá, serão sempre independentes Oxum e Oyá. Primerio vc precisa entender isso e alguma soutras coisas sobre elas, depois ficará masi fácil entender as mudanças. leia tb os comentários nos posts ligados a Oxum e Oyá que la´tem umas lendas muito boas sobre elas, além de comentários muito importantes. Tomeje
Mojubá Nelson Souza,
Permita que acrescente algo sobre OXUM.
Oxum Opará é um aguerreira a única que anda ao lado de Ogun e Exu nas batalhas,
Oxum esta entre os resposnsáveis pela instituição do nosso culto, foi ela também responsável em consegui que hoje um Êbome manipule o Ôpele.
Na quela época as ìabas não podiam participas dos cultos, Oxum foi responsável pelo culto a guéledé, que eram feitos na calada da noite com intenção de descubrir o que os borós faziam, com isso Oxum depois de um episódio com Exu consegui participar dos Orôs. Ápos os oros havia festa chamada de Candomblé.
(Fonte Itans, grupo de estudos Ogun Lade).
Gostaria de deixar claro que há variações em forma de cultuar os Orixas por conta da nação que a casa segue, somos do culto Nagô por isso acreditamos nos itans e nos Êbomes, e no dia dia do ilê.
Agradeço aos organizadore pela oportunidade, espero estar somando.
Ngbogbo orixá de vida longa a todos.
Ode Miwa Lade, fique sempre à vontade para somar, meu irmãos. Quanto mais pessoas envolvidas e querendo levar a religião a sério, melhor para o Candomblé.
Muito obrigada.
Axé!
Ode Miwa Lade,
Mojuba,
Gostaria apenas de confirmar as tais variações que mencionas em seu texto e estendo-as também ao Opele Ifá as minhas considerações e talvez um certo equívoco literário quanto a sociedade Gueledé
1º-Opele Ifá- corrente dupla de metal que tem afixadas a espaços regulares. Oito meias sementes da vagem da árvore africana conhecida por Opele Oga Okô. A corrente lançada pelo “Babalawo”de modo característico denominado por Dápelê, ou seja, lançar o Opelê sobre a Eni/Esteira onde “ele” obrigatoriamente se assentava ou então sobre a sua Apo/bolsa de instrumentos místicos mas nunca ao solo nú. Portanto só homens manusiavam e manuseiam até hoje o Opelê Ifá.
2º- A Sociedade Feminina Elecô e Gueledé, é formada, até hoje, por guerreiras ambidestras que não tem os polegares. esta maçonaria reúne as melhores guerreiras e amazonas e é grande ewó para os homens. Elas se reunem em cavernas secretas, nas profundexas das florestas. As reuniões são feitas à noite, em grutas diferentes, mas, o que elas fazem…não sabemos e nem queremos saber!. Essa Sociedade foi transportada para O Brasil sob a forma de IRMANDADE na Bahía.
Obá é a grande chefe da Sociedade Elecô/ Gueledé e, é a melhor dentre todas as amazonas guerreiras, a grande Padroeira.
Existem cantigas em sua homenagem que cantamos no seu orô; “Obá Elecô Ajá ossi…”
Os itans de Iyá Oxun estão ligados diretamente a Orunmilá e Exú, tounou-se, aí sim, Iya Petebí do Babalawo do sistema Opon Ifá.
Adupé ò, mujuba asé.
Fernando D’Osogiyan
pai fernando , já penssou em escrever um livro ?
se o senhor for escrever me fale, q comprarei o primeiro e quero autografo rsrsrsrsrssrsr
Nelson
Mais uma vez venho agradecer a sua ajuda preciosa .Desculpe por estar sempre cheia de dúvidas,mas nunca pensei que só pq um pai se santo me mandar limpar uma casa com folhas de amora as 18hs fosse dar tanta confusão.Como disse eu só tinha cigana de berço e ela alguns a viam ,mas ela nunca “desceu”. Então fiquei sem entender o pq da Maria Padilha descer[sempre tenho muita dor de cabeça e na nuca]Li muito e apenas 2 vezes Oxosse. E pq ele sendo meu pai deixa ela descer e reclamar que quer ser a primeira e que não quer que eu agrade minha cigana? Ela faou que desceu pra proteger[pois pessoas estão fazendo matança para cáfamília do meu companheiro trabalha na kimbanda] e as quiiuas eguns estava soltas aqui no quintal]Realmente as coisas melhoraram muito,nada mais esquisito apareceu[pessoas correndo perto do porTaõ,por exemplo] Minhas brigas com o companheiro pararam.Ele at´e poe no quintal uma taça vermelha com champanhe como ela pediu.Pq Oxosse permite que ela desça se ele vem em primeiro lugar e ela apenas uma entidade? Vou procurar o Pai Alexandre.Mas gostaria de pedir orientacão a vocês tb. Pois vou aprendendo muito. Adoro o site eo trabalho de vocês. Há não ganhei uma fo[é o cordão de contas,não? eu só uso do meu Pai Oxosse feito por uma mãe de santo e meu irmão fizeram ha mais de 30 anos, contas azuis transparentes uma pedra grande diferente verde e um grande buzios.]O que ganhei foi apenas uma conta amarela, que a mãe de santo mandou eu mostrar, que saberiam o que eu carrego ou sou,não lembro bem. Vc sabe? ou algué dai qua´o significado dessa pedra amarela? ela é mais ou menos do tamanho de uma ameixa preta] Tentei escrever pra irmã Dyane mas nao ia,dzia já ter igual,não entendi.Muito axé para todos ai
Mais uma vez obrigada
essa resposta q o baba nelsom deu, é perfeita e pode já te explicar alguma coisa , segue o texto:
em Março 24, 2010 às 10:24 pm Nelson Souza
Ana, a princípio e tradiocinalmente não teem nada um com outro. Mas há casas e segmentos religiosos que esta união existe e é muito bem conduzido, por isso para vc aprender isso o caminho é procurar entender primeiro os segmentos do candomblé. Por ex, em Omoloko isso é normal, em Angola há culto a caboclos, em ketu e Jeje em princípio não há culto a entidades, mas temos casas que os cultuam, então é isso, estude os segmentos e veja se na casa que vc frequenta esse culto tem lugar. O que não deve ocorrer é dar mais espaço a entidades do que a orixá, em primeiro lugar orixá. Tomeje
Nise, minha irmã. Tudo bem, o que é necessário agora é uma orientação pessoal, um jogo preciso. Seu orixá tem que ser cuidado de uma forma, a pombagira ou até a cigana de uma outra forma. A entidade não vem em primeiro lugar, ela vem com mais frequência, é diferente. E se manifesta mais do que Oxossi, pois orixá não vira a qualquer momento, em qualquer lugar. Pra um orixá virar num lugar que não seja um barracão, tem que ser um fato sério que esteja acontecendo. Oxossi está permitindo que isso aconteça. Por que será? Há algum propósito nisso. Você não sabe, eu não sei, mas seu orixá certamente sabe.
Estou torcendo por você, minha irmã.
Axé!
querida irmã Dayane
Estou escrevendo para tirar uma dúvida do meu amigo
O Centro que ele frequenta, o Oxaguiã foi feito. Ele sempre frequenta o Centro tem tempo. Nessa semana Ligaram para ele e pediram para ele aparecer pois Yemanjá iria aparecer.
Ela estava virada quando chegou. Ela [e o marido -ZÉ Pilintrra]Nois não estamos mandando você embora apenas que se afaste. Deram o Oxaguiã para ele[ eles não gostam de ficar com os santos lá no Centro] A dúvida dele é se esse procedimentocerto é certo, você vir sozinho com Oxaguiã feito sozinho. Ele acha que teria que vir junto com [eu sou da mesma opinião] um deles.Mandaram só limpa-lo com água corrente. Eu achei isso tudoi muito esquisito[O mesmo Centro que ele me levou que falei com o Nelson]
Sera que você pode me responder com um pouquinho de urgencia se eles estão corretos?
Muito obrigado
muito AXÉ
Querido Nelson Souza
Uma boa noite recebi a resposta de kivanda ofange leo asogun, pedindo pra escrever para você, pois você saberia. Então vou expor o que já enviei[metade só] Se quiser ler na intriga deve estar bem acima.Minhas brigas com o companheiro pararam.Ele até põe no quintal uma taça vermelha com champanhe como Maria Padilha pediu. Pq Oxosse permite que ela desça se ele vem em primeiro lugar e ela é apenas uma entidade? Vou procurar o Pai Alexandre.[que me endicou, ele estava sem horário] Mas gostaria de pedir orientacão a vocês tb. Pois vou aprendendo muito. Adoro o site e o trabalho de vocês. Há uns 30 anos ganhei uma guia[é o cordão de contas,não? eu só uso do meu Pai Oxosse feito por uma mãe de santo e meu irmão Ogãn , fizeram ha mais de 30 anos, contas azuis transparentes uma pedra grande diferente verde e um grande buzio.] ganhei dia 31de 2009 foi uma conta amarela, que a mãe de santo mandou eu mostrar quando eu fosse ha um Centro, que saberiam o que eu carrego ou sou,não lembro bem. Vc sabe o significado dessa pedra amarela? ela é mais ou menos do tamanho de uma ameixa preta]
Mais uma vez obrigada
Muito axé pra todos vocês.Parabéns a todos
Nise nós já discutimos sobre isso, pare de se preocupar com estas coisas, o Oxalá está com seu marido e tudo bem, ibá é ibá e ponto final, não faz mal algum se ele foi entregue junto ou separado de seja lá oque for ou de quem for, o importante é que lhe foi entregue. Nise eu acho, pleo que já li de tudo que vc escreveu que vc está dando importancia demais aos assuntos misticos/religiosos e está com medo de tudo e de todos, achando que tudo é “macumba” que tudo tem haver com “coisas que podem fazer pra te prejudicar”. Relaxa, viva mais sua vida, se dedique mais a vc e sua família, pense em coisas positivas, viaje, dançe, veja filmes, desencane como dizem os mais novos rsrsrsrs. Não deixe que o medo te paralize, siga tua vida. Sobre a pergunta referente a entidade que vem e o motivo de Oxossi permitir, eu acho mais prudente que vc consulte um babalorixá, não há como te dizer isso por este caminho, seria leviano. Mas te garanto que muito disso é falata de pulso, de controle e principalmente falta de doutrina. Procure a juda indicada minha irmã e seja feliz. Tomeje
Nise, o que importa para o seu amigo é que o orixá dele foi feito e pronto. Ibá é um mero detalhe nisso tudo. Pra um zelador chegar e pedir o afastamento de um filho lhe entregando o ibá, tem que ter um motivo claro, pois o afastamento de uma pessoa de um barracão requer sim motivos sérios, afinal, é uma família. Com eles ou sem eles, o ibá seria entregue de qualquer maneira. Agora é seu amigo dar um tempo e procurar uma casa séria, que realmente pratique o Candomblé, para dar continuidade à vida religiosa dele. A gente aprende com o passado, mas vive o presente.
Axé!
querida irmã Dayane.Mais uma vez agradeço a rapidez da resposta.Venho por meu amigo outra vez. Ele possuio Oxalá e o Osagiyan,[ que ele possui o novo e o velho] O que sempre soube é o Centro que fica com os Orixás no Centro.Esaa casa porém diz que o Lugar dos Orixás acentados[?} Eles não cuidam, cada um que leve e arrume um lugar pra ele na casa. Mas que a pessoa não pode leva-lo sozinho um da CASA tem que ir junto,tb para orienta-lo. O que não foi feito. O barracão esta sendo melhorado. Esse meu amigo por ele mesmo de vez em quando ajuda com material, já deu 2 carneiros para ajudar.Como o carro deles estava muito ruim , meu amigo falou que ia procurar um fusquinha usado mas em perfeito estado. Só que ai eles queria um carro bem melhor quase novo.Como ele não tem dinheiro, só as economias dele[que esta gastando em muitos trabalhos, ele não se importa pois acreditava cegamente nels] O ogo dela é muito bom ,fui 1 vez ela só não diz quem ´seu pai ha não ser que seja pra trabalhar]Como ele disse não ter dinheiro para dar esse carro que queriam, eles deram um tempo e entregaram o Oxixá feito e pediu que se afastasse.MAS O QUE O ESTA PREOCUPANDO MESMO É SE É CERTO ELE LEVAR O oRIXÁ SOZINHO E SE ELES PODEM TER FEITO ALGO COM ESSE ORIXÁ.EU LI EM VÁRIOS SITES QUE ELE NÃO PODERIA IR SOZINHO TERIA QUE IR ACOMPANHADO COM UM DELES E DIZEREM O MELHOR LUGAR E O QUE FAZER. ISSO ESTA CERTO? ELE SÓ PRECISA SABER ISSO.MITO OBRIGADA
AXÉ MINHA IRMÃ
irmã querida Dayane
Obrigado pela resposta essa da minha pergunta. Se meu Orixá sabe o porque da entidade estar descendo, agora não vou me p´reocupar mais. Como novata só gostaria de saber.
é que esta dificil arrumar um barracão que se pode confiar[veja acima do meu amigo, e ele frequentava ha 3 anos sempre ajudando até usando o carro dele pra carona pra eles]Como não tenho anos de santo como ele, fico sem saber muita coisa] Ele recebe OXALÁ, ai me pergunto pq eu recebo Rainha Maria Padilha e não Oxosse?[Só veio uma vez]
Mas vou achar uma Casa boa tenho fé.Obrigada pela torcida.
Só mais uma perguntinha…hehehe, Será que a R.Maria Padilha ,E Cigana descem , pois desde pequena eu sempre li e me interresei mais por eles? Mesmo com meu Irmão Ogãn me ensinando o que era certo[mas era tb pequena e ele só deixava participar da festa.
ter me dado a guia do meu Pai e quase sempre coloco[agora] mas,antes colçocava enrolado na imagem de Oxosse?
Desculpe estar sempre querendo questionar tudo;Quero aprender tudo
Muito acxé emeu amor pela sa sua caridade de sempre me ajudar
Nelson,uma boa noite.Obrigada pela resposta.A cho que errei em pedir que lesse meus e-mail antigos. Eu queria saber pois abri[estou senpre lendo esse blog maravilhoso] e li esse
kivanda ofange leo asogun
fala nise belezinha , não sou blogsta mas darei minha opnião.
o exu chamado catiço não é orixa, é um egun de luz em busca de evolução, porém ele adquiriu muitas particularidades iguais à do exu orixa .
provavelmente , a padilha venha ser a principal pombogira, q vem te acompanhado; sendo assim:
exu , tanto o orixa , quanto o egun, são os primeiros a serem cuidados, antes mesmo do orixa,(se na sua casa trabalhar com catiço) para tudo ocorra bem , sem haver nem um trantornos , ou possíveis problemas, isso e regra geral
quanto a conta e a pedra , só vendo para pode falar algo sobre , talvez baba nelson, e baba fernando venham lhe ajudar melhor.
axé irmã
tata ofange
Nelson, como não da pra escrever tudo ai vai a segunda parte do acima.Como ela cita você e o Fernando,mas optei por você, pois me ajudou muito. Não Entendi também porque ela fala em Exu,Pois não escrevi sobre isso e tb sei queo mensageiro é outro exu.Eu gostaria de saber é da guia feita ha 30 anos por uma Mãe de Santo famosa[lembro de todos falarem isso, era pequena] junto com meu irmão Ogãn [todos diziam que era o melhor Ogãn que já tinham visto[não sei dele há mais de 20 anos, sumiu] a guia tem contas azuis transparentes,uma compridinha azuk turquesa, uma não é redonda maior tamanho um pouqui8nho maior que o tamanho de um fundo de isqueiro bik verde com desenhos e um buzio branco [do tamanho de uma ameixa preta] Pois 2 pessoas já me pediram outros de centro pelo seu significado e de saberem de saber da Mãe que fez[mas não dizem o nome]Quero saberpois foi meu irmão que fez pra minha proteção[como não sei se esta vivo ou morto e ele nunca ter entrado muito nesse detalhe gostaria de saber, pra depois que me for, passar pro filho dele que crio com minha irmã ,mas gostaria se puder contar a história. A outra pergunta é pq no dia 31-12. Onde participei da festa
de um circulo de Mães de santo,No final me deu uma conta média amarela com alguns rajadinhos brancos e disse se for algum barracão ou falar com alguém de camdombl´e falar[ou mostrar] essa conta, pois sdaberia quem eu carrego[além do Oxosse] e o cargo que possuo.Eram só essas duas perguntas que gostaria de saber[guia e a conta]No tenho mais medo,Pois Irmã Dayene falou se meu Pai deixa elas descerem tem um propósito[acho que só pode ser pra protejer eu e a casa.Procuro ainda um Barracao confiavel.Vou ao cinema e tenho ido ha show tb hehe. Olha não bebo só coca cola e muito caseira[falando isso por uma resposta q vi bem acima
Axé pra ti e todos ai. até breve
Bom dia irmã Dayane e irmão NelsoN
gOSTO MUITO DESSE SITE,JÁ PASSEI PRA VÁRIOS AMIGOS QUE ADORARAM. eu não sei se posso sempre entrar para perguntar.Fico a madrugada lendo e acho que vou aprendendo;
Só que escrevi detalhadamente[parece um diário, desculpem]
Mas quero realmente alguem que me fale da guia e da conta amarela com rajadinhos brancos[tudo descrito acima]Também sobre o problema do meu amigo[tb escrevi o motivo do afastamento dele]Lendo pesquisando vi que ele não poderia trazer sozinho o Orixá dele e tb que o santo fica no barracão este diz que é pra ficar em casa. quero entender mais.Por favor. Ou quem souber me responda
Axé pra todos. Se puder me explica esse blog é para escrever sempre e fazer perguntas, ou só para pessoas já iniciadas?
Olá Nise, eu acho que você não está entendendo o que a gente já te falou nos comentários anteriores. No meu último comentário dirigido a você, eu falei sobre esse seu amigo de Oxalá, do ibá. Dessa questão de está certo ou errado.
“2010/04/07 às 13:11| Em resposta a Nise.
Nise, o que importa para o seu amigo é que o orixá dele foi feito e pronto. Ibá é um mero detalhe nisso tudo. Pra um zelador chegar e pedir o afastamento de um filho lhe entregando o ibá, tem que ter um motivo claro, pois o afastamento de uma pessoa de um barracão requer sim motivos sérios, afinal, é uma família. Com eles ou sem eles, o ibá seria entregue de qualquer maneira. Agora é seu amigo dar um tempo e procurar uma casa séria, que realmente pratique o Candomblé, para dar continuidade à vida religiosa dele. A gente aprende com o passado, mas vive o presente.
Axé!”
Essa foi a minha resposta sobre esse assunto. Nise, lugar de assentamento é em barracão, não outro lugar melhor, mas se o zelador desse seu amigo deu o ibá pra ele levar, não há outra maneira a não ser levar o ibá e procurar uma outra casa pra dar andamento a vida religiosa. Não existe obrigatoriedade de um zelador ir com filho e o ibá. Até por que não há ritual para isso dentro de Candomblé, pois partimos do pressuposto que lugar de ibá é em casa de santo e não sai por qualquer motivo.
Sobre a guia e a conta amarela, ela não diz nada sobre você, Nise. Sobre cargo ou algo parecido. Você pode ter ganhado um fio de contas mais elaborado, que são os usados por mais velhos dentro da religião, mas isso não quer dizer que você seja uma (“pra você ser, você tem que ter”). Você continua sendo uma abiã e que poderá vir a ter um cargo depois de iniciada, passar por todas as obrigações e depois dos sete anos de iniciada, aí sim o você pode vir a ter um cargo, mas pra isso, será preciso ter sua vida espiritual organizada e aprender muito sobre orixás, rituais e como lidar com pessoas.
Não é um fio de contas que resume o que você é, e sim o que você já passou juntamente com o seu orixá dentro do quarto do santo.
Sobre o blog, este espaço é aberto a todos, minha irmã.
Axé!
Querida irmã Dayane.Acho que aos poucos vou similando muitas coisas.Parece que não estou achando o lugar certo
Fui no que já comentei com você que eu tinha um”poder muito grande”,Bára ,que não precisava ir la pra jogar que já poderia trabalhar[tanto que me fez ajuda-la a participar da gira e ajudar as pessoas enncorporadas.o que tb não entendi o pq eu não ter incorporado junto] O segundo
Vendo a guia[tenho muito amor por ter sido feita tb por meu irmão que sumiu e por representar meu Pai] que ´pelo tempo que frequentei Centros]Já estava há muito iniciada e poderia trabalhar.Me deu essa conta e mandu mostrar quando eu fosse a outro Centro mostrar ,pois saberiam meu cargo e quem sou. Fiquei uns 2 anos sem ir a lugar algum Ai esse meu amigo que agora foi afastado por não querer dar o carro me chamou para ir a esse barracão que o jogo era muito bom e o pessoal maravilhoso. Ela repetiu depois de quase1 hora jogando a mesma da outra não precisava ir la, pois eu mesmo tenho o Bára,mediunidade para fazer as coisas e ajudar os outros, foi esse que comentei com o Nelson o jogo dela é maravilhoso acertou muita coisa, só se recusou a falar quem é meu pai e mãe[mas isso eu já sei tem tempo.] [eles acham que só devem falar se a pessoa forem trabalhar e tb não guarda o santo feito,vc tem que levar pra casa,mas ai chegou o marido que imcorporou o Zé Pilintra e ao falar comigo no quartinho de Exu tentou me beijar.Foi quando escrevi para esse blogo ,e o Nelson mandou procurar outro Centro rapidinho, pois essa casa não era séria.O que posso ver agora tb com o caso de meu amigo. Então parece que algo esta empedindo que eu ache o caminho.Talvez não seja pra eu ser iniciada no camdomblé,nãos sei mais o que posso fazer.Mas pelo que ando lendo já consigo controlar a M Padilha a não descer toda hora, Mas quando estou precisando ou fico meio irritada ela desce e sempre depois acontece algum problema com a pessoa.Por favor isso não sou eu que estou achando sim meu marido e filho.Pois sempre fiz o bem, Acho quem faz isso é o exu catiço.Pois eles que limparam as kiuras daqui.Isso é o que eu acho. Agora talvez eu volte ha um que frequentei anos que recebe seu Embaré, conhece? [alias é ele que fica na entarada da casa dentro de uma casinha protetor da casa]Dado por essa mãe de santo. Ou acha que devo desistir disso?Mas agradeço de mais o que fazem por mim. Se eu puder continuar a expor minhas coisas ou não é só falar. Não quero tomar o tempo de vcs com coisas que não estão dando certo comigo,
Axé para todos e sucesso.
Oké Aro Arolé
Heparrei
Ó dociaba ou Oiá
Laroiê
Cobá Laroiê Exú
Minha irmã Dayane e irmão Nelson [ou quem qizer me ajudar também]
Desculpe estar novamente escrevendo,estou esperando a resposta acima.Quero ter certeza que talvez eu nã tenha que ser iniciada no Candomble. Alias o monte de perguntas que fiz acima.Ha e se vocês conhecem a entidade Embaré
é que esse foi o site que acreditei e que vi que realmente vocês ajudam. Pois vejo vária vezes as mesmas pessoas fazendo um monte de perguntas. Sera que eu que sou enrolada? Mas irei continuar lendo sempre os comentarios aqui
Axé.
Olá NIse
Minha irmã,vc precisa se firmar, decidir o que quer, procure um local para se fixar, e cuidar da sua mediunidade.Se vc quer candomblé, tem que se iniciar, não tem como você, como medium,recebendo a influencia de tantas entidades não fazer um trabalho de limpeza e a depender uma iniciação.Essa historinha de guia que ganhou, de conta, foi há tanto tempo, que o que lhe protege é a fé que vc tem nesse objeto,virou um fetiche,isso já não tem mais axé algum,contas devem ser lavadas periodicamente e só quem sabe como lavar é o zelador.E acho que é de um zelador ou zeladora que vc precisa.Maria Padilha é o exú catiço.
Quanto a Embaré, entidades em o nome que querem,não tmeos como lhe dizer nada sobre esse que vc conhece.Bsque uma casa tradicional.
Axé
OLÁ,tudobem,somos da Irmandade Companhia Jorge da
Capadócia e Familía,estamos parabenizando todos pelo
ÓTIMO desempenhos ESPIRITUAIS.aproveitamos ao
MAXÍMO.fui,tchau.ass:marilia.
Marília seja bem vinda, retorne mais vezes pra divulgar este trabalho, eu já ouvi falar muito bem de vcs. Obrigado pela visita. Tomeje
Boa tarde, irmão Tomeje!!!
Primeiramente, quero parabenizar-lhe pela sua valiosa colaboração para com a nossa cultura, tantas e tantas vezes manchada pelo ”procedimento” vergonhoso de muitos ”zeladores”, que só zelam mesmo pelos seus interesses pessoais…
Mas, graças à Zambi, você é uma dessas divinas excessões.
Tomeje, sou feita na Angola, e gostaria de saber mais um pouco a respeito de minha mãe, Oyá Igbalé Fakarebó. Desde já , agradeço todo e qualquer esclarecimento.