Os cultos dos orixás no Brasil, dos quais excluo em grande parte a umbanda, pela dimensão kardecista-católica que compõe seu plano de moralidade, mas nos quais incluo as formas do candomblé baiano, do xangô pernambucano, batuque gaúcho, tambor-de-mina do Nordeste ocidental etc., têm sido, pelo menos desde os anos 30, e ininterruptamente, verdadeiros redutos homossexuais, de homossexuais de classe social inferior.
Com exceção de Ruth Landes, em seu escrito de 1940 (Landes, 1967), até bem pouco tempo os pesquisadores que erigiram a literatura científica sobre o candomblé sempre esconderam este fato, ou ao menos o relevaram como traço de algum terreiro “culturalmente decadente”. Ora, o homossexualismo está presente mesmo nas casas mais tradicionais do país, não viu quem não quis (sobre estudos contemporâneos, ver bibliografia em Teixeira, 1987).
O homossexual, sobretudo o homem, sempre foi obrigado a publicizar a sua intimidade como único meio de encontrar parceria sexual, e, ao publicizar sua intimidade, obrigava-se a desempenhar um papel social que não pusesse em risco a sua busca de parceiro, isto é, que não pusesse em risco o parceiro potencial, um papel que o mostrava como o de fora, o diferente, o não incluído, mas que ainda assim não chegava a oferecer qualquer risco de “contaminação” do parceiro, que para efeito público não chegava nunca a mudar de papel sexual.
Sua diferença o obrigou a desenvolver padrões de conduta que o identificasse facilmente: para ser homossexual era preciso mostrar-se homossexual. Pois nenhuma instituição social no Brasil, afora o candomblé, jamais aceitou o homossexual como uma categoria que não precisa necessariamente esconder-se, anulando-o enquanto tal. Só com os movimentos gay de origem norte-americana, a partir dos anos 60, é que se buscou quebrar a idéia de que o homossexual tinha que “parecer” diferente, num jogo que valorizou a semelhança e que, talvez, tenha dado suporte para a guetificação e “formação demográfica” dos hoje denominados “grupos de risco” da AIDS.
Esta aceitação de um grupo tão problemático para outras instituições, religiosas ou não, também demonstra a aceitação que o candomblé tem deste mundo, mesmo quando, no extremo, trata-se do mundo da rua, do cais do porto, dos meretrícios e portas de cadeia.
Grandíssima e exemplar é a capacidade do candomblé de juntar os santos aos pecadores, o maculado ao limpo, o feio ao bonito. Se concordarmos que as maiores concentrações relativas de homossexuais e bissexuais ocorrem nas grandes cidades, onde podem refugiar-se no anonimato e na indiferença que os grandes centros oferecem (além de oferecerem locais e instituições de publicitação, que na cidade grande podem funcionar como espaços fechados, isto é, públicos porém privatizados), encontramos uma razão a mais para o sucesso do candomblé em São Paulo — a possibilidade de fazer parte de um grupo religioso, isto é, voltado para o exercício da fé, mas que ao mesmo tempo é lúdico, reforçador da personalidade, capaz de aproveitar os talentos estéticos individuais e, por que não?, um nada desprezível meio de mobilidade social e acumulação de prestígio, coisas muito pouco ou nada acessíveis aos homossexuais em nossa sociedade. Ainda mais quando se é pobre, pardo, migrante, pouco escolarizado. O candomblé é assim, de fato, uma religião apetrechada para oferecer estratégias de vida que as ciências sociais jamais imaginaram.
Esta relação entre sacerdócio e homossexualidade não é prerrogativa nem do candomblé e nem de nossa civilização.
Mas o que faz do candomblé uma religião tão singular é o fato de que todos os seus adeptos devem exercer necessariamente algum tipo de cargo sacerdotal. E qualquer que seja o cargo sacerdotal ocupado, ninguém precisa esconder ou disfarçar suas preferências sexuais. Ao contrário, pode até usar o cargo para legitimar a preferência, como se usa o orixá para explicar a diferença.
Mas se o candomblé libera o indivíduo, ele libera também o mundo. Ele não tem uma mensagem para o mundo, não saberia o que fazer com ele se lhe fosse dado transformá-lo, não é uma religião da palavra, nunca será salvacionista. É sem dúvida uma religião para a metrópole, mas somente para uma parte dela, como é destino das outras religiões hoje.
O candomblé pode ser a religião ou a magia daquele que já se fartou da transcendência despedaçada pelo consumo da razão, da ciência e da tecnologia e que se encontrou desacreditado do sentido de um mundo inteiramente desencantado — e o candomblé será aí uma religião aética para uma sociedade pós-ética.
Mas também pode ser a religião e a magia daquele que sequer chegou a experimentar a superação das condições de vida calçadas por uma certa sociabilidade do salve-se quem puder, onde o outro não conta e, quando conta, conta ou como opressor ou como vítima potencial, como inimigo, como indesejável, como o que torna demasiado pesado o fardo de viver num mundo que parece ser por demais desordenado — e o candomblé poderá ser então uma religião aética para uma sociedade pré-ética.
in: Herdeiras do Axé – Reginaldo Prandi
Oi Manuela, tudo bem?
Excelente essa sua adptação do texot do Prandi.
Entendemos que, a forma mela qual o Candomblé se formou no Brasil, e, por ser inicialmente “coisa de preto”, justifica o fato de o Candomblé ter tomado caráteter de Religião de Resistência, logo, assim como os Quilombos, outros grupos da sociedade viram no candomblé um lugar de apoio e refúgio de perseguições sociais. Hoje, as Ciências Sociais já mostram que nos quilobos também haviam brancos e índios perseguidos ou insatisfeitos com a sociedade em que viviam.
Devemos observar que um dos fatos que explicam, ou “justifificam” o grande número de homossexuais no Candomblé, é justamete a questão de o Candomblé não ter o que as outras religiões consideram pecados. Exemplo: religiosamente falando, o conceito de homossexualismo tal qual o cinhecemmos não existe no Candomblé. Apesar de vários “babalawos” brasileiros dizerem que homossexual não pode ser babalawo e mostram até itá de ifá sustentando essa idéia, devemos lembrar que o culto a Ifá tem forte influência muçulmana e, consequentemente, está carregado de dogmas do islamismo, como o próprio maxismo do culto que coloca a mulher (Iyapetebi) como serviçal do Babalawo.
Outra questão importante, é que, além de termos orixás que muitas das vezes são considerados assexuados como Oxalá e até mesmo Nana que, em algumas regiões da África aparece como sendo masculina (Brukung), temos ainda orixás como Oxumarê e Logun-Ede, que ao contrário de serem hermafroditas ou homossexuais, como alguns pregam, são sim andróginos, no sentido de representar o Pai e a Mãe ao mesmo temo, o que poderíamos classificar como o que chamamos de Méjì.
Concordo que o Candomblé não promete salvação, mas discordo quando o texto diz que o Candomblé não tem uma palavra para o mundo e que o candomblé não é a religião da palavra.
Pelo contrário, o Candomblé é pregado principalmente através da palavra. Todo sacrifício que se faz no candomblé é seguido por um Orin (canto), Itan (história), Oriki (conto), Gbadura (reza), Oro (sacramento), Ofó (encantamento), Oógún (magia), entre outras falas sagradas, e claro as sudações aos orixás como: Ahoboboy! Ekpa Hei! Ekpa Baba! Larô yê!
E, falando em Larô ye! Esta saudação a Exú significa exatamente “Saudemos o Falador! No sentido de orador, dono da fala, e, como mensageiro entre os homens e os orixás, Exú mostra-se como o oríxá mais importante. Esses exemplos mostram o quanto a palavra é importante no culto de Candomblé e também o quanto o Candomblé tem a dizer ao mundo.
Parabéns pelo texto e um grande abraço! E muito Axé!
Doté Jorge
Olá Doté Jorge!
Obrigada mais uma vez pelas suas palavras e pela sua intervenção em mais um dos temas polémicos em torno da nossa religião que você tão bem conhece e defende, lutando contra a exclusão, a segregação e todo o tipo de perseguição de que o Candomblé é tantas vezes alvo, baseando-se essas posturas em puro desconhecimento e preconceito nas suas mais diversas formas.
Fez bem em salientar a questão da palavra, pois ali no texto a palavra se refere à palavra de “Deus” assente na palavra escrita como a bíblia a torah ou o alcorão.
Lógico que não poderia dizer que o Candomblé não é uma religião da palavra, pois a nossa tradição e a forma como os conhecimentos são passados de geração em geração é precisamente a tradição oral, razão pela qual aliás, em alguns pontos temos por vezes dificuldade em conhecer mais aprofundadamente alguns fundamentos, pois se perdeu o conhecimento ou o elo por essa via (oral).
A escrita, decorrente do excelente trabalho de pesquisa de alguns nomes bem conhecidos, é um trabalho relativamente recente, e assim mesmo, a muita informação escrita que vai surgindo não se constitui numa obra única de referência como acontece com outras religiões.
Um grande abraço e muito Axé para você também!
Manuela
Olá Manuela,
Primeiro quero parabenizá-la pelo trabalho que você e seus companheiros estão realizando com este site,
Segundo, venho pedir sua ajuda, se possível, para realização de um trabalho. Sou estudante da Puc-Rio e eu e meus amigos temos que desenvolver um seminário para aula de religião falando sobre religiões afro brasileiras.
Pesquisei em alguns sites sobre o Candomblé, em especial, e achei este realmente o mais completo, interessante e explicativo. No entando, diante de um mundo de informações à respeito desta religião acabei ficando um pouco perdida, tenho receio de elaborar um trabalho e deixar de lado algo muito importante que deveria ser ressaltado ou a menos apresentado.
Sendo assim peço sua ajuda no que diz respeito a endereço de sites sites relacionados, onde posso encontrar vídeos, mais sobre rituais, tendo cuidado de não deixar nada excluso e ao mesmo tempo não ser muito complexo, pois o seminério será apresentado para pessoas com pouco conhecimento ou nenhum desta religião.
Muito Obrigada,
Laís
Eu tenho um blog sobre blogs, gostaria de fazer umas perguntas sobre seu blog, uma espécie de entrevista. Mas não encontrei um email ou forma de contato para ao menos enviar as perguntas para que veja se interessa responder. Meu endereço e contato http://entrevistablogs.com/contato/
Luciana bom dia eu encaminei sua proposta à Manuela e ao Artur, eu acho muito interessante, obrigado pelo convite e em breve entraremos em contato no seu e-mail. Tomege do Ogum
Eu acho q o maior problema da UMBANDA E O CAMDONBLE e a falta de dialogo com oS pais de santo, com essa falta de conversa as pessoas acabam fazendo o q acham certo mas q as vezes acaba naum sendo o certo,
Uma vez a mentora da casa q eu frequento falou uma coisa q eu guardei coimigo com muito carinho, (naum lembro direto as palavras dela mas foi + ou – assim): “A UMBANDA E O CAMDONBLE NAUM E UMA RELIGIAO PRA QUALQUER UM, E UMA RELIGIAO Q AS PESSOAS NAUM SABEM APENAS SEGUIR ORDENS MAS SIM ACEITA-LAS E SEGUI-LAS SEM QUESTIONAR, E SABEMOS O Q E CERTO E ERRADO, CABE A NOS ESCOLHER O CAMINHO A SEGUIR PRA ISSO EXISTE O LIVRE ARBOTRIO…..”
Nelson,
Boa tarde! Preciso de sua ajuda. Conhece algum terreiro de umbanda em Salvador-BA de confiança? Poderia me passar o contato?
abraço
Hugo
Manuela,
Boa tarde!! Poderia me indicar um terreiro de Umbanda em Salvador-BA?
muito obrigado
Olá Hugo
Sou de Salvador tb, infelizmente, acho que vc já deve ter percebido a dificuldade de se encontrar uma Umbanda, a maior parte das casas ou é candomblé,ou é espírita e ainda tem o pessoal que dá consulta, em mesa branca e faz reuniões dentro de suas próprias casas…
O único local que conheci que se assemelha a Umbanda foi lá na Cidade Baixa, Ribeira, Centro Espírita Frei Fabiano de Cristo.Mas não sei se ainda funciona pois faz muito tempo que eu não passo por lá.
espero ter ajudado
axé
Carol,
Muito obrigado pela ajuda. Valeu!!
Não sei como meu nome está ai no seu site, mas tenho uma pergunta.
Um amigo meu Pai de Santo do Candomble e feito na Nigéia, veio a falecer, mes de setembro. Como ele não tinha casa aberta, tinha poucos filhos de santo. Tem um salão em sua casa com “assentamentos” e ninguem sabe o que fazer com eles. Cobriram com panos brancos. Uma moça que morava na casa, e que não é feita no santo está continuando com trabalhos para pessoas. Isso pode ser feito? O que se faz com os assentamentos? Sou amiga da irmã biológica dele, que está muito preocupada, pq tb não sendo da religião não sabe o que fazer. Poderia nos dizer alguma coisa para que eu diga a ela? Ela não tem computador. O que pode acontecer para a moça que se investiu e está fazendo uns tais “etutus” para pessoas.
Agradeço a resposta
Margarida
MANUELA,
Me desculpe por não saudá-la devidamente, mas não sei faze-lo, entretanto respeito muito o que faz.
Saude e paz e axé.
Margarida
Só complementando
Olá Margarida M C de Souza
Os assentamentos do falecido devem ser despachados após um ritual específico chamado axexê, e so quem pode conduzir a casa é uma pessoa com obrigação de sete anos feita, ou egbomin. Se a casa for terminar cada filho deve ir pegar seu assentamento e fazer um ritual, individualmente, com um novo zelador chamado “tirar a mão de vumbi”.Essa pessoa que está tomando conta da casa não sei que pode acontecer com ela mas ela está agindo errado e deve parar com seus atendimentos o quanto antes,ou buscar um lugar dela para fazer isso,pois a casa está de luto e só depois do axexê que se podem realizar qualquer tipo de trabalho.
espero ter ajudado.
Geralmente é assim que se faz aqui no Brasil.
Axé
este site me ajudou muito com um trabalho de escola para Ensino Religioso, vocês são d+.
este site me ajudou com um trabalho da escola. muito bom.
boa noite
tenho 1 duvida em relaçao ha 1 tipo de fundamento do candonble,tenho procurado algumas pessoas do santo e fico confuso com suas resposta.Gostaria de saber se realmente existe fundamento de xango aira com obaluae,(por aqui chamam der baku)fui 1 criança mto doente as vezes os medicos ate acharam q eu ia morrer mas mto teimoso e estou ai ate hoje tive mtas graças do candonble gostaria de saber se realmente existe este fundamento
Alexandre eu realmente nã entendi o que vc deseja saber, vc pode , por favor, refazer sua pergunta? Tomeje
bom dia, gostaria de esclarecer uma duvida, deve-se bater cabeça à Exu, não é o orixa e sim entidade de consulta
Maria Aparecida com todo respeito a entidades e sabendo que como seres/entidades mais “elevadas” que nós devemos a eles respeito. Mas isso nunca justificará que batamos cabeça pra uma entidade, isso não procede de forma alguma. Tomeje
Olá gostaria de saber se Homosexual pode ser de Osala da qualidade Orunmila? Sou de Osala e tenho uma suspeita pos não vi ainda com meu pai de santo a qualidade do meu orisá, gostaria de saber também se tem quizila com banana casca verde aquela grande pois quando como dessa banana falto morer passo mal mesmo. Obrigado e muito axé p vcs, abraço! Ah meu ajunto é Oxosse.
Mario o orixa Orunmilá não é qualidade de Oxalá. Orunmila é o deus da adivinhação, do sitema Ifá (Orunmila Ifá) e é cultuado por Babalawos, é outro assunto muito complexo. Orunmilá não tem culto formal no candomble e não vem na cabeça de filho algum. Tem um ponto importante nisso tudo, é uma questão de fundamento deste culto específico, Ifá, que os Babalawos não podem ser homossexuais. Filhos de Oxalá podem ser homossexuais, assim como de qualquer outro orixa. Sobre as kizilas eu não sei te dizer se é ou não kizila de Oxalá esta banana. Tomeje
Olá.
O Reginaldo Prandi sempre aponta o candomblé como um religião ‘aética” ou “amoral” (que é diferente de anti-etico e imoral, não confundir).
Pelo que entendo talvez ele queira dizer que algumas religiões, tais como o kardecismo, o budismo e de certa forma o próprio catolicismo e a umbanda colocam que a religião espiritual em grande parte ou em sua totalidade se deve a conduta moral do indivíduo. O kardecismo gira em toron da preocupação da reforma íntima, o budismo do abandono do ego, etc.
Na concepção do Prandi o Candomblé seria muito mais preocupado com a MAGIA e o ritualismo. O importante seria vc estar bem com seu Orixá. Não há um discursso no candomblé de que a ligação com o Orixá seria resultado dasp osturas morais do individuo no mundo.
Bem, gostaria e saber o que os próprios membros do candomblé pensam dessa analise do Prandi, que aparece inclusive no texto aqui postado.
abraço
Charlie,
O Reginaldo confunde muito. A nossa religião é a dos “Orixás”, com seus ritos, dogmas, liturgias e teologias. Temos a força que movimenta ( Axé), e tudo que dela se possa experimentar, através do som, da dança, da retidão, da fé e do amor ao Orixá.
Axé,
Olá,
eu estou fazendo um trabalho sobre o Camdomblé e eu gostária de saber como são feitos os rituais regidos por essa religião, eu queria saber detalhes , pois tenho que fazer uma palestra sobre tudo desta religião, para quebrar o grande preconceito que as pessoas tem, sem ao menos conhecer. Se puder me ajudar agradeço !
Carol o candomblé tem regras bem rígidas quanto a passar informações de seus fundamentos, ritos, litrugias e atos. São assuntos restritos às casas de axé. Aqui no blog discutimos diversos assuntos que podem te ajudar bastante numa pesquisa, mas os assuntos restritos não serão passados via net. Por favor, veja no blog se o que falamos te basta ou ajuda e caso seja necessário alguma informação adicional, dentro dos limites possíveis, nós te ajudaremos com prazer. Acho que uma forma de pesquisa bem interessante aqui no blog é clicar nas fotos e selecionar os assuntos que lhe chamarem a atenção. Axé, Tomeje.
A SRª MANUELA
QUAL A DIFERENCA ENTRE UMBANDA E CANDOMBLE
E QUANDO A UMBANDA E O CANDOMBLE SE UNEM
E SOBRE TAMBEM A JUREMA É MAIS DO CAMDOMBLE OU É MAIS DA UMBANDA
eu era católico e nesse período as coisas iam razoavelmente bem na minha vida por estar na adolescência os conflitos internos traziam-me depressão,isolamento e choro,carregava uma culpa grande em mim,dos 18 em diante conheci o pentecostalismo e as promessas de que o senhor tiraria toda a dor e nessa nos batizamos,eu orava,jejuava,mas o sentimento a culpa tava ali,3 anos de abstinência sexual e sem poder ler livros,revistas e ver tv,só oração,jejum e bíblia comuniquei ao corpo da igreja ser impossível permanecer e sai da igrejinha ainda tentei,mas as calúnias e fofocas me fizeram sair,ao assumir o transexualismo a coisa ficou pior se eu entrasse num culto as atenções ora antes do pastor se voltavam a mim e ele então deixava o tema e começava a pregar a tolerância:que deus nos aceita como somos.e blá,blá,blá.vez ou outra era chutado como um cachorro morto por um evangélico,graças aos orixás tive mudanças inclusive no guarda -roupas,hoje não creio mais e nem professo jesus ele nada me deu só me tirou,na palavra dele ele diz;não me peçam paz pois não vim trazer paz e sim fogo e espada,fala também em divisão famíliar por causa do nome dele foi o que houve na minha família ele também fala ser impossível servir e agradar a dois senhores visto que um a de se agradar e o outro de se aborrecer,nisto concordo por isso sou diligentemente contra os que enfiam exu com lucifer(na bíblia exu nem é dito)e nem lúcifer aparece nos itans sagrados,nós temos que purificar e não sujar a nossa crença.amo o candomblé e quero morrer nele como sacerdote,axé a todos.
Doté Jorge.
“Apesar de vários “babalawos” brasileiros dizerem que homossexual não pode ser babalawo e mostram até itá de ifá sustentando essa idéia, devemos lembrar que o culto a Ifá tem forte influência muçulmana e, consequentemente, está carregado de dogmas do islamismo, como o próprio maxismo do culto que coloca a mulher (Iyapetebi) como serviçal do Babalawo”.
Primeiramente gostaria de dizer que não quero ofender com minha indagação.
Mas, gostaria que o colega elencasse quais são os dogmas do islamismo contidos no Ifismo, e onde os encontramos na palavra de Ifá – Itan Odu.
Sua colocação é pertinente quando coloca aspas no termo babalawo ao tratar deste sacerdócio no Brasil. Pertinente, mas generalizadora. Podemos chamar de feminista o culto as Ajé ou Gélédé? APETEBI, que o colega grifa Iyapetebi, em terras yorùbá jamais é tratada como tal, talvez sua colocação esteja baseada em outra “tradição” de culto a Ifá que não a Yorùbá. Associar condição do culto de Orunmila a ao gênero masculino como uma forma preconceito ou até mesmo discriminação é um equivoco.
Com relação a Babalawo e Homossexualidade, Não são apenas o s babalawos brasileiros e cubanos que afirmam que não se deveria iniciar homossexuais como sacerdotes de Ifá. Wande Abimbola também o faz, assim como Babalaô Chief Adedoja. Particularmente, me foi dito por, TODOS os Babalawos que questionei ( pessoalmente) a este respeito na Nigéria afirmam que homossexuais podem sim receber seu ifá pessoal como qualquer pessoa, mas, ser um sacerdote deste culto já é outra “panela de peixe”. Entre estes babalawos estão o Araba ( de Ifé) e Fatomilola Peter.
Obrigado.
T’ogun Aroleifa.
Doté Jorge.
“A imensa gama de variantes esotéricas à disposição no mercado de serviços mágicos completa esse quadro em que a religião é cada vez menos ética, mais ritual e mais mágica, em que a religião é menos religião e mais magia, em que a religião é menos instituição agregadora e mais serviço, menos formação e mais consumo
Nesse quadro de falência ética das religiões no Brasil quero situar as religiões afro-brasileiras, mais especificamente o candomblé….
Numa época em que os valores sociais que regulavam a vida em família e a vida sexual eram muito estritos, valores como vida sexual exclusivamente no casamento não faziam sentido para a população que se ligava ao candomblé. O alargamento de possibilidade de escolha de parceiros sexuais, inclusive homossexuais, deve ter minado completamente os tabus do incesto que, originalmente, proibiam relações entre os filhos-de-santo de uma mesma casa (já que eram irmãos entre si), entre pais e seus iniciados etc. Logo os tabus religiosos estavam reduzidos à ingestão de alimentos e pequenas ações.
Embora se faça muita crítica ao comportamento moral do outro, sempre na forma de fofoca e maledicência, o candomblé não dispõe de nenhum mecanismo formal de censura, aceitando em seus corpo de iniciados qualquer pessoa, mesmo quando se trata de indivíduos cuja conduta moral, sexual ou não, os torna indesejáveis para outras religiões, que só os aceitam quando são capazes de mudá-los. Exemplo emblemático está estampado numa reportagem da Revista da Folha de 29 de setembro de 1999, em que sete pais-de-santo, fotografados em grupo com suas roupas litúrgicas afro-brasileiras, vêm a público para expor sua homossexualidade e falar da liberdade sexual no candomblé, liberdade que se justifica por meio de comparações, nem sempre fiéis, com ações e atitudes das próprias divindades narradas pelos mitos dos orixás às vezes de fonte duvidosa. De fato, o candomblé é capaz de justificar as opções e condutas não somente de ordem sexual, mas qualquer outra. Não se cultiva, de todo modo, um modelo de conduta geral recomendado para todos; a diferença é aceita plenamente e cada um responde por aquilo que é. A pauta de ações a ser cumprida obriga o filho-de-santo a cuidar do seu orixá, a quem deve alimentar, vestir e apresentar em festa. Se tais ações estritamente rituais forem cumpridas nos períodos das obrigações devidas ao orixá, cada um é livre para ser e fazer o que quiser”.
Tudo isto dito por REGINALDO PRANDI.
Alguém poderia comentar.
T’Ogun,
Os bons Axés vão permanecer com certeza!
Outro dia vi uma reportagem que em algumas cidades americanas é proibido anúncios de qualquer tipo de adivinhação/trabalhos/etc, justamente contra a colocação abaixo:
“A imensa gama de variantes esotéricas à disposição no mercado de serviços mágicos completa esse quadro em que a religião é cada vez menos ética, mais ritual e mais mágica, em que a religião é menos religião e mais magia, em que a religião é menos instituição agregadora e mais serviço, menos formação e mais consumo”.
Irão ter que recorrer ao dízimo estes pseudos zeladores, vão ter que pregar muiiiiiiito, gritar muito, aí mudarão a estratégia de extorção por medo, apavoração, intimidação, enganação, para o convencimento pela fala bem articulada, persuasão precisa, intimidação pela fé, enfim, o pecado terá um sinonimo bem apropriado como elemento de chantagem emocional, etc.
Vida que segue.
Doté Jorge, a Nigeria é um pais muçulmano, os indigenas, como são tratados os cultuadores de òrìsá não passão de 10% da população, sendo uma religião que se baseia na oralidade, nossa escrita tem apenas 250 anos e mais de 400 dialetos, fica muito dificil realmente não haver influência cultural por parte do povo Islamico. São mais numeroso, comandam governos, empresas estatais, escolas, faculdades, exercito e etc…Hoje inclusive vivemos uma guerra civil neste pais, onde os templos de Sàngo e Òya foram depredados, melhor destruidos.
Não sou especializado em cultura muçulmana, mas Oturá meji traz alguns eses Ifá que vc poderá pesquisar e ver a influência de Òrúnmìlá neste parte do continente muçulmano, Osamoro, explana muito bem este assunto, chegamos lá para ensiná-los a divinar, eles tem um jogo com formação binária muito parecida quando o se Tefa odu, hábitos foram implantados pelos profetas de Òrúnmìlá, o caminho foi inverso, apesar de sabermos da viagem de nosso pai e heroi religioso chamado Oduduwa, o Guerreiro, ou Ninrod seu nome antes de sua viagem apoteotica vindo do medio oriente, correntes falam em Meca outras falam do antigo Egito.
Ser maxista é uma coisa e ser uma sociedade patriarcal é completamente outra. Os papéis dentro da sociedade primal ioruba sempre foi bem dividido e difundido.
Leia Ògun dor e jubilo de Sikiru Salmi e você entenderá um pouco sobre a papel de cada um dentro desta sociedade patriarcal.
As mulheres não foram exploradas, elas tinham o seu papel dentro desta sociedade, como ela teve em todas as sociedades do mundo, sendo que elas sempre foram respeitadas e venerdas, (Mo joko Obinrín), na sociedade Ioruba, onde o Rei nunca foi entronizado se não pelo poder e benção da mulher.Olhe para sua mão esquerda e entenda de poder feminino.
Devolvo-lhe a bola, se o dinheiro é um dos itens mais importantes dentro de uma sociedade, por que a esposa senior da casa tem a função de guardá-lo e administrá-lo?
Chamar uma Apetebi de serviçal do Babalawo é um desproposito descomunal, devemos aprofundar nosso entendimento entre as energias masculinas e femininas e o equilibrio das forças do cosmos. Você terá que aprofundar seus estudos e desmestificar estre chavão.
O culto Geledè ou culto as Iyà mi agbá, são de esclusividade das mulheres, no plano fisico, no plano espiritual a conversa é outra emuda muito de figura. Mas os homens participam deste culto e sem eles não há culto Geledè. Mas um assunto a ser estudado.
O que seria uma Apetebi não ser tratada como tal? Não entendi a pertinência na pergunta.
Meu amigo as mulheres são tratadas de uma forma maxista e até rude eu concordo, mas é cultural, como é cultural marido dar porrada em esposa no Brasil, veja quanto são presos por ano pela Maria da Penha.
Sendo que lá a coisa é diferente, elas são poderosas e respeitadas em funçãodo do papel e poder que Olodunmarè lhe outorgou dentro da familia.
Quanto a minha Tradição no culto Ioruba, sou da escola de Odè Remo, terra do Arabá Awoyade Adesanya, onde meu Ojuboná é Oluwo Olori e Obaalá coroado em Ire Iketi, sendo a maior autoridade no mundo dentro do culto de Obatalá. Está é a minha Tradição e escola, onde não se inicia homesexual e mulher em Itelodu, razões deles que eu não vou discutir e nem tenho autoridade para emitir opinião.
Para terminar, na Nigéria infelizmente se vc chega com $ 30.000,00 dolares você sai inicado no que quizer, é feio mas é verdade. Podem jogar pedra, me xingar, mas a verdade está clara, a internet está cheia de escandalos e provas atrvés de Youtube. Compra-se um Diploma e depois sem orientação nenhuma fica-se fazendo jogo de Opelè Ifá e resultado que é bom não acontece. Não acontece por que não se conetam com Òrúnmìlá, falta ‘folha’ no ebó, falta sabedoria. falta ter sido escolhido. E não é por que fala dialeto nigeriano e se diz ser babalawo que vai me apontar caminhos ou me dizer que tudo que se fala é a verdade. Ifá não é isso, nunca foi e nunca será. Quem está acabando com a reputação de Ifá no Brasil é o proprio nigeriano que esta comercializando a os dogmas deste culto maravilhos e base de entendimento da cosmogenese e da cosmogonia ioruba. Padrão de conduta de um povo por milenios.
Fal’okun, Fama, Sikiru, Osamoro e outros mais estão lutando pela moralização do culto do pequenino de Ado e aqui em minha casa sempre encontraram respaldo.
Cuidado com o que se houve por ai, tem bablawo maluco na Nigéria depois de ter feito mil e uma besteiras aqui no Brasil. A espada de Òrúnmìlá e grande, como
é grande sua paciência e nobreza em esprerar o arrependimento.
Não sei se minhas respostas lhe satisfizeram, mas é o que posso lhe responder sem me aprofundar, pois não sou Babaçawo e vejo que o senhor tbm não é.
Que a sola de seus sapatos fiquem por muito tempo em seus pés.
Erinlè ki ba se o.
Adorei.
Asè para todos! O texto é muito interessante, tive a oportunidade de lê-lo na íntegra após ver a adaptação do site, mas discordo em parte dele pois coloca o Candomblé como uma religião destituída de religiosidade, levemos em conta aquela história que Religião vem de religare e tudo o mais. Segundo o texto o candomblé não busca religar nada a ninguém, ficando só no âmbito da materialidade e exaltação do ego, buscando a realização pessoal apenas material custe o que custar; na parte do texto que li diz-se ser o culto aos orixás uma alternativa as pessoas egoístas das grandes metrópoles que desejam satisfazer seus desejos custe o que custar, ora meu povo, nossa religião tem muito a dar ao mundo, não dentro do conceito salvacionista que incuti o pecado nas mentes, mas traz a paz de espírito, a liberdade, o cuidado com a Mãe-Terra, o equilíbrio, a preservação de ecossistemas, o reconhecimento do sagrado dentro de cada um de nós e do outro, uma religião egoísta? sem mensagem a passar? não é o que vejo, quando dentro dos terreiros vão famílias desesperadas vendo nos Orisàs sua ultima fonte de abrigo: psicológico e material fora o espiritual, quando o viciado vai buscar acolhida e a encontra além de uma motivação para um redirecionamento de sua vida e etc…
Essa é a minha visão dessa religião tão bela e sagrada, plenamente cheia do conceito divino não excludente. A bênção de todos vocês. Ayrá os abençõe.
Rudy, vemos que sua inteligencia não mora em seu umbigo.
Infelizmente nosso conceito de religiosidade está ligado a unicidade da força etérea e o ser humano. Isto faz a individulidade transpor os limites do coletivo.
O conceito de Orí e Ìwá Pèlé (bom caráter), nos remetem a socialização, a familia alargada, a interagir com atos e conceitos.
Porém vemos os erros do ser humano serem cada vez mais difundidos nas casas de àse, Brasil afora.
Mas, por que isto?
Por que não temos um trabalho direcionado para o coletivo, uma tropa sem rumo tem problemas no comando, nossos sacerdotes ainda não se posicionaram e não acumularam conhecimento suficiente para trabalhar o Eu interior e o Eu exterior de seus filhos.
A criação, por mais que se tente, ainda não está voltada para os valores fundamentais que estão inseridos nas Escrituras Sagradas de nosso profeta Òrúnmìlá.
Mas saiba que tanto aqui como lá (Nigéria) o conceito de religiosidade coletiva também é precário.
Ifá nos relata que uma sociedade religiosa intergerindo por um de seus adeptos, tem muito mais força que apenas uma voz solitária em seus pedidos e clamores.
Este conceito deve ser mudado / incentivado, deve ser ensinado e dogmatizado no dia-a-dia das casas de Àse.
Cabe uma reflexão e profunda analize sobre o texto e suas palavras.
Creio que nos faz muita falta aquela energia que se apossava de um medium e distribuia ensinamentos cotidianamente dentro de uma casa, como nos faz falta o saber e o conhecimento sobre nosso culto e qual seu propósito final.
Pois a realidade é bem diferente de apenas cultuar òrìsá.
Cultuar òrìsá e apenas um dos elos da corrente e não sua atividade fim.
Ire o.
Boa tarde, Motumbá Olorum,
Gostaria de saber se é verdade que Tendo-se Oxoguiã como Pai de cabeça e Oxum como ajuntó, quando do tempo de dar obrigação e vestir o ajuntó Iabá Oxum, esta não pode usar vestimenta e paramentos dourados para não se criar uma quizila com Oxalá…Isto é verdadeiro? Ou, vai depender também da qualidade desta Oxum para vestir determina cor…
Aguardio resposta,
Asé.
André.
olá, meu nome é luciana. sou documentarista e estou realizando uma pesquisa sobre a ligação do candomblé com a homossexualidade. gostaria de tirar algumas dúvidas com a pessoa responsável pelo blog. tem algum email para o qual eu possa escrever? obrigada
Luciana acho que seu documentário está se desviando ainda no berço. O Candomblé não tem ligação com homosexualidade, nós apenas não somos preconceituosos, rancorosos e homofóbicos. Aceitamos as pessoas do jeito que são e ponto final.
Candomblé não é religião ligada a homosexualidade, estamos muito álém disso. Se vc quer entender nosso culto começe por nossa cosmogonia, Orí, Òrúnmìlá, Odù, òrìsá e nossas energias. Dentro destes ensinamentos vc encontrará o lugar de cada ser vivo e demais personagens deste mundo maravilhoso que Òlódúmarè nos ofertou.
Nos faça um grande favor, nos ajude.
Não nos rotule.
Ire o.
Pai Fernando, motumbá.
Tenho pai de santo, ele é feito em angola à várias décadas, deu obrigação também em Ketu, mas por fim, aos 7 anos recebeu deká em angola. Pretende dar 14 anos, não em angola, pois, o pai de santo dele morreu e não frequenta mais a casa já que rompeu vínculo com os que herdaram o trono. Ele tem uma
conhecida mãe de santo de São João de Meriti, RJ (Ketu). Não cabe aqui dizer nomes, obviamente. Ele toca angola naturalmente(é um axé diferente de Tumba Junsara ou bate folha – .manadeuí, contudo ele por motivos de moral religiosa não concorda com o que fazem em Aracaju (entregar deká para não egbomys). Ele tem seu axé montado com suas características. Ser´pa que ser feito por ele agradará meu santo? – Já que eu acredito que a religião deve ser pura, quanto mais pura, ou seja, de acordo com as verdadeiras tradições candomblecistas. Sinto algo estranho no ar. Teve festa de Exú (povo de rua) na casa e no final, fiquei pasmo que o pai de santo pediu ao ogã salvar Ogum, pensei que cantaria para Ogum de umbanda, porque festa de exú pra mim é umbanda, e se ele também é pai de santo de umbanda, seria o certo… Derrepente o Ogã começou a cantigas de nação angola, foi uma roda de santo de angola para Inkisses. Tocar para Inkisses depois de festa de exús? Eu não posso contestar o que ele faz na casa dele, mas achei tudo uma mistureba. Repito, ele não é de omolokô, foi raspado em angola, deu todas obrigações, exceto a de 5 em angola, recebeu deká de um conhecido tatetu de angola que já cufou. Sem contar com a vergonha de que uma mulher que não é raspada e vai à casa de vez enquando ficou dando ekê com orixá de umbanda quando tocaram para Zaze. É uma casa de candomblé QUE TOCA UMBANDA e pior, tocar pra inkisses imediatamente depois de festa para exús. Outra coisa, seja aonde for, (vai a pergunta) é correto pombogira de pessoas raspadas em casas de Ketu ou angola que toleram catiços, depois da obrigação de um ano arriada prepararem mesa para exú afim de “soltá-lo”, ver se ele passa na cabeça da pessoa ? 2. O exú e pombogira de pessoas raspadas vem de fato trazendo ginkás, ilás e dançam mais sofisticadamente nos toques para eles? Caboclos de atacãs, bombachos, rodilhas na cabeça, etc.. dando ilá parecendo ilá de Oxossi, terem ogãs para caboclos e para pombogiras e exús? 3. Existe mesmo essa de matar perú para caboclo e assentá-los, serem como pais em nação? – Enfim tudo isto é equívoco de alguns ou pode ocorrer de fato? Não gostaria de tornar-me um marmoteiro de plantão na espiritualidade. Respeito umbanda demais, começei em umbanda e tenho minhas entidades das quais me orgulho e quero ser candomblecista por amor, não por dor ou doença. Dá uma luz, por favor.
André,
Entendo que uma casa tem que ter sua raiz, sua tradição, sua nação bem definida, quando começam a misturar cultos complica bastante. Como você bem observou, tem muita coisa estranha aos rituais de Umbanda e candomblé. Diante disso tudo defina bem o que você deseja para cultuar.
Boa sorte!
Axé.
Oie boa noite eu gostaria de saber qual sera a funçao de uma de uma enquete no candomblé aguardo a resposta
telma,
A Ekedi é uma auxiliar do zelador, e cuida e ampara os Orixás de sua casa, exerce inúmeras funções dentro de uma casa.
Axé.
Babá Fernando T’Oxoguiã, Mukuiu, Motumbá. Baba mi, pediria encarecidamente que o senhor traduzisse para mim o termo “ki so Loji”. Bom, creio que seja do yorubá e não de kimbundo. Mas, se for possível a tradução deste termo, ficaria feliz se me apresentasse.
carlos,
“talvez”, seja: “Saúdo comprimentando ao acordar” ou “Saúdo falando ao levantar” ou ainda “Denso solto senhor do movimento”.
Omolú lhe abençoe.
Pai fernando de Osogyian: Recorrendo mais uma vez à sua amabilidade em prestar pio auxílio aos leitores e comentaristas leigos ou iniciados na religião Candomblecista, pediria que traduzisse para mim um termo, que, creio, seja também yorubano a saber:
Jùsù ru min da
carlos,
realmente não sei o que quer dizer jùsù
ru: pode ser aumentar, inchar, ferver
mi: pode ser Eu
da:pode ser criar, fabricar
Axé.
Motumbá. Bàbá, uma pergunta
É certo que os Orisà Ògún, Esù & Ode eram filhos de Yemonja? Num hun de Orixá Yemanjá, Havendo um destes três Orixás (vestidos para dar hun também, na sua ordem), ou dois deles, ou os três, ao Yemanjá dançar, vão seguindo atrás dela andando como que protegendo? Isso é comum? E uma última pergunta, Alguma qualidade de Yemanjá pega como cor de vestimentas o tom alaranjado semelhante ao de Obá? Só isto.
Ire o.
Carlos B. DA Cunha.