Existem aspectos neste texto que eu particularmente discordo, em outros concordo plenamente. Porém, a finalidade é fazer com as pessoas repensem sua relação dentro de uma casa de àse. Um bom assunto para ser discutido e analisado a luz dos fatos.
Eu mantive o texto na integra para não distorcer a opinião do autor.
Da Ilha.
Boa leitura.
Aboru, Aboye, Abosise e saudações a todos os devotos de Ifá, Òrìsà e Egúngún.
Que seja conhecido desde o início que não existe tal coisa de padrinhos em estudo, prática e adoração de Ifá, Òrìsà e Egúngún.
Esse mito vem do Catolicismo, a Igreja Católica criou este conceito de parentesco. Na Igreja Católica os pais biológicos de uma criança irão escolher dois indivíduos um macho e uma fêmea para serem padrinhos de seu filho. Não é nem mesmo necessário que os dois indivíduos sejam casados.
Estes dois indivíduos prometem fidelidade a esta criança em uma cerimônia de batismo, que se alguma coisa acontecer com os pais biológicos os padrinhos irá intervir e assumir a criação contínua da criança.
Nota: você tem o direito de chamar alguém por qualquer rótulo, etiqueta, ou o título que você assim escolher. Mas saiba e entenda que não existe o conceito de padrinho em Ifá e òrìsà.
O culto de Ifá está construído e estabelecido em uma premissa de professores e alunos em que o direito é claro e fala por si em voz alta. Como é que se colhe o grande beneficiário dos muitos professores que Ifa e Òrìsà têm para oferecer, se você está escravizado, amarrado e obrigado a um padrinho ou padrinhos que estão sob o entendimento de que você deve ser de grande benefício para eles e não eles a você.
Aqueles de nós que levam o nome de Bàbáláwo, Ìyànifá, Bàbálòrìsà e Olòrìsà são servidores do povo e não deve ser confundido ou entendido como parte da realeza Africana (reis e rainhas). Não se permita ser vítima do rei e da rainha e o complexo de súdito leal. É hora de colocar esse mito para descansar.
Mesmo Olódùmarè não é o nosso pai ou a mãe, é um criador e está relacionado à criação. Nascemos com dois conjuntos de pais, biológicos e espirituais. Nossos pais espirituais são os nossos pais Òrìsà. Dois conjuntos não três.
Um babalawo é um pai, mensageiro e professor de Ifá, uma Ìyànifá é uma mãe de Ifá, zeladora de Ifá e cuidadora do povo. Um sacerdote / sacerdotisa de Òrìsà é um pai de Òrìsà / mãe de Òrìsà, zelador de Òrìsà e cuidadora do povo e etc.
Temos de parar de alimentar aquilo que é popular. Um elevado nível de popularidade, não é uma indicação ou uma manifestação da verdade. A maioria dos altos níveis de popularidade vem de ser uma pessoa que fala para um monte de pessoas o que elas querem ouvir e não o que eles precisam ouvir.
Devemos destruir este nível de dependência que algumas pessoas criaram e permitiram a outros criarem e nos envolver. É hora de clarear a visão e colocar esta coisa de padrinho, pai/mãe para descansar, tudo isto de padrinho, irmão/irmã é uma loucura. Se você se deparar com um ancião de Ifá que tenha um templo e você se associar a ele, você automaticamente será mais um membro deste Templo de Ifá. A mesma regra serve para alguém que tenha Ilè ou Ègbè.
Pronto. Você acaba de se tornar um membro deste grupo de indivíduos que tem, ou, devem ter jurado alguma forma de fidelidade a sua liderança. Na vida a gente percorre um caminho em uma jornada para entender nosso destino e o que é necessário para navegar neste curso de ação são os nossos professores, por que somos estudantes dos aspectos multi facetados da vida.
Pare de olhar para o que você já tem e o que você quer. Comece a perseguir o que você realmente precisa. E você precisa de um bom professor.
Você precisa ser um bom aluno. Você precisa do conhecimento divino, da sabedoria e do entendimento para definir a fundação, a estrutura e a premissa da jornada de sua vida.
Voltando ao caso em questão, criamos obstáculos e barreiras para nós mesmos que vivemos fora da ordem dinâmica de Ifá/Òrìsà e ancestrais. Sob a égide do mito padrinho, pai/mãe, o que aconteceria se um Bàbáláwo solteiro está esperando Ifá lhe apontar uma boa esposa e esta mulher faz parte de seu Ilè. Se Ifá está esperando apenas que sua maturidade mental, física e espiritual aflorem para lhe dar este caminho e esta mulher está sentada em sua esteira?
Ifá faz sua atenção se voltar para tal mulher e o Áwo está pronto para lhe dar atenção, amor e respeito.
O que acontecerá agora?
Já que o Bàbáláwo estava tratando esta mulher como ‘filha’.
A confusão está formada.
E a confusão irá aumentar se houver outros casos dentro desta suposta família.
Teremos a confusão formada por causa de mitos construídos no passado?
Se estas pessoas estão presas na certeza de serem irmãos, irmãs ou filhos então terá uma rota em direção ao desastre. A vida é uma questão de somar e não subtrair.
Devemos viver nossas vidas somando os diferentes aspectos dela.
Adicionando a construção estaremos deixando-a forte. Temos que avaliar os prós e os contra de cada situação. Viver aprendendo, acrescentando e progredindo em Ifá/òrìsà é o que o senso comum deve se basear.
O que eu aprendi em minha vida é que o senso comum é tudo. Um bom professor vai deixar o aluno com a visão clara do que é melhor para ele e não ao contrário, onde um professor tem a visão ainda em formação, em um estado de confusão onde muitas perguntas não terão as respostas corretas, isto é algo que deve ser bem resolvido.
Existem muitas pessoas que abração este mito do padrinho, pai/mãe de tal forma que eles não podem sequer deixara a companhia deles, mesmo que estes não estejam passando os ensinamentos de uma forma correta e não faça as pessoas evoluírem, simplesmente por causa desta forma marxista de tratar os ‘filhos’.
Fazer isto leva a ideia de que o ‘filho’ não está sendo leal com ele ou está fazendo algo que não seja errado. Estes pais/mães, padrinhos querem uma fidelidade que vai além da escravidão.
Não permita que ninguém o escravize mentalmente, fisicamente ou espiritualmente.
Qualquer um gostaria de voltar no tempo e ter a companhia daqueles que realmente lhes ensinam, os fazem crescer e progredir.
A quem você está fazendo companhia agora?
Não permita ser, estar ou ficar por obrigação!
Se você faz parte de algo que não cumpre com o engrandecimento da sua saúde física, mental ou espiritual, porém, sua presença somente traz beneficio para este famoso padrinho, pai/mãe, então você realmente tem um problema em suas mãos.
Na relação professor-aluno, é o aluno o beneficiado e o professor fica com o orgulho de se ver bem representado.
Eu sou o Bàbáláwo Àkòdà e estou muito comprometido com tudo isto.
Texto garimpado na Web.
Senhores/as, creio, que o texto é claro em vários aspectos e nebuloso em outros, porém, o importante é discutir a linha de raciocínio do autor, conhecer um pouco as responsabilidades, direitos e deveres de cada um dentro do culto.
Ire Bàbá.




Muito o Ifa muito me interessa pela liberdade humana que há.
A Casa de Ifá é como a de Ògún. Não tem portas para que todos possam entrar.
Ire Baba
Olá Dailha!
Interessante a contextualiazação do texto ao culto de ifá. Mas gostaria de colocar algumas coisas, por mais q pareçam excêntricas.
No catolicismo a palavra padrinho e sua função é um pouco “confundida”, na verdade foi reformulada, pois não se fala de um catolicismo, assim como a Igreja determinava. Mas na atualidade se fala de vários catolicismos. O termo padrinho significava alguem q iria testemunhar o recebimento da água batismal. E seria o responsável a conduzir a criança batizada em uma vida liturgica, de preceitos e caminhos voltado a sua cristologia. É interessante dizer q o batismo historicamente falando na Igreja católica era dado à pessoas já mais velhas, mas mts morriam antes de serem batizadas, sendo assim, passaram a batizar as pessoas mais novas, para q fossem salvas por uma vida de aceitar o espirito santo. Contudo, na popularização do catolicismo no Brasil, q alguns irão chamar de “catolicismo popular”. O termo “padrinho” recebe outro significado, assim como o batismo é ressignificado. Sendo assim, o batismo passa a vim para livrar a criança de ser pagã, entendida no senso comum, como sem luz. Portanto, enquanto não se batizava essa pertenceria o mundo das “trevas”. Nesse caso, o padrinho seria quem ajudasse a iluminá-la. Mas se tratando de uma política coronelista q surgia nos municipios rurais brasileiros no início do século XX, o padrinho geralmente era um coronel, chefe de terras. Com isso a questão religiosa se cruzava com finalidades políticas. Esse coronel q daria um presente ao seu afilhado. Uma proteção de seus capangas, ou um pedaço de terra pra cultivo e etc. Mas o mais interessante q nessa epoca havia no Brasil um aglomerado de ritos africanos e amerindios de origem bantu e tupi, sobretudo no meio rural q em choque com uma forte cultura católica, nesse caso o popular, resultou em uma mistura de crenças e ritos, ressignificando suas origens. O catolicismo negro, por exemplo, é uma junção de rituais do catolicismo popular, q na verdade é uma leitura do catolicismo erudito, pelo povo mais simples. Mais um pouco da cultura ameríndia e mais um pouco da cultura bantu. Em algumas regiões a linguagem bantu está mais presente, em outras, a linguagem indígena marca mais, e em outras, a linguagem católica ganha mais força, como o congado, por exemplo. O q quero dizer q essa “mistura” resulta em uma síntese, ou em uma nova “coisa” q também não está errada. O padrinho passa a entrar nos cultos de matrizes africanso de diaspora como na umbanda, mas na umbanda africanizada, e em alguns casos no candomblé. Porem esse termo na umbanda africanizada, sobretudo na linha dos/as negro/avelhos/as, assim como o termo avô/avó, foi extremamente combatida pela Igreja católica q não permitia tal ressignificação. Há casos de negro velhos/as batizarem, mesmo q simbolicamente crianças. O q a Igreja considerava uma aberração. No candomblé, os santos sincretizados recebiam sua devoção de forma mais carinhosa quando ligados aos orixás. Surgindo termos do tipo, “sou afilhado de Iansã, minha madrinha santa Barbara”! Isso é mt interessante! Pois cria-se então novas formas de dar significado ao culto. Enteranto, acredito ser importante explicitar o porq q as coisas se organizam de tal forma. Dizer quem é Iansã e quem é santa barbara e o porq dessa ação sincrética, por exemplo. Achei interessante a pontuação q o autor faz sobre o culto a ifá em África. Completamente diferente do q ocorre no candomblé e na umbanda aqui no Brasil. Mas acredito ser importante o q ocorre nos cultos de matrizes africanas de diaspora. Temos q entender o complexo histórico q aconteceu em terras brasileiras e essa aglutinação cultural. Temos q exerciar essa alteridade. Pois se não, vamos fechar em um conceito já concebido e errôneo como fazem os q dizem ser “tradicionais”. Ou acharemos q Iansã e santa barbará são as mesmas coisas como fazem os q são criticados por esses q dizem “tradicioanis”. É importante citar q em África, sobretudo, nos países mais negros, a relação com o ancião, avô é bem respeitosa. Por mais q a relação é de pai e filho e não padrinho. Mas o termo padrinho aqui no Brasil acaba por manter mais forte o respeito e laço ao mais velho. Uma outra coisa interessante é q o professor é entendido as vezes como mestre aqui no Brasil, se remetendo também ao mais velho, ou um padrinho, ou tio na ausencia dos pais. Mas assim como a palavra padrinho, a palavra professor também é cheia de significados. Ambas são um signo complexo de serem entendidas. O q acho positivo nesse texto é explicar e contextualizar essa relação afetiva, ou familiar de educação e iniciação no culto a Ifá em África e Brasil. Isso é mt importante sim. Mas nao pode se esquecer dos sentidos, sobretudo, ao q se refere ao afeto q as pessoas constroem quando imersas a um culto. Esse afeto de se dizer “afilhado de um santo” é importante, pois a sua construção teve sentido, com alguns achando q é errada ou não. Por outro lado deve-se promover o estudo a todos. tanto p os q a criticam, como para os criticados. Com base, nesse estudo buscar a síntese, ou um entendimento mais holísitco sobre essa situação.
O texto parece meio confuso, mas acredito ser importante pincelar essas questões.
Modupé!
Bom dia, Dailha.
Gostei muito do texto, principalmente no tocante a endeuzação dos pais/maes/zeladores de santo. Isso muito me incomoda, pois, devido a isso a curiosidade, o estimulo a busca de conhecimentos costuma ficar impedida, pois, não se colocam nos papeis de professores e na missão de formar novos conhecedores das tradições. Espero nos Orixás que todos entendam os seus papeis e que sejam humildes para receber novos iniciados.
Abraço,
Carlos
Boa tarde, sr. Dailha!
Não concordo com termo “padrinho” utilizado nas religiões afro-brasileiras, pois é de origem cristã católica e termos é que não faltam nas línguas banto, yorubá e ewe-fon.
Um abraço.
Mário boa tarde.
O termo padrinho está adentrando no Brasil em função do Ifá/Òrìsà cubano. Este termo é muito usual em Cuba e está se propagando lentamente.
Por este motivo mantive o texto na sua forma original conforme a tradução Inglês/Português.
Para que as pessoas tenham conhecimento dos termos usados mundo afora.
Nós do Culto Tradicional usamos Bàbá/Îyà por ser uma denominação de uma pessoa mais velha, independente de ser da religião ou não.
Abraços
Devemos destruir este nível de dependência que algumas pessoas criaram e permitiram a outros criarem e nos envolver. É hora de clarear a visão e colocar esta coisa de padrinho, pai/mãe para descansar, tudo isto de padrinho, irmão/irmã é uma loucura. Se você se deparar com um ancião de Ifá que tenha um templo e você se associar a ele, você automaticamente será mais um membro deste Templo de Ifá. A mesma regra serve para alguém que tenha Ilè ou Ègbè
Voltando ao caso em questão, criamos obstáculos e barreiras para nós mesmos que vivemos fora da ordem dinâmica de Ifá/Òrìsà e ancestrais. Sob a égide do mito padrinho, pai/mãe, o que aconteceria se um Bàbáláwo solteiro está esperando Ifá lhe apontar uma boa esposa e esta mulher faz parte de seu Ilè. Se Ifá está esperando apenas que sua maturidade mental, física e espiritual aflorem para lhe dar este caminho e esta mulher está sentada em sua esteira?
Prezado
Veja estes dois paragráfos acima, hora eu não tenho nada dentro do axé, não devo nada a sr nenhum, porém minha esposa e feita, e, ela com um dilema: a dependência, o cidadão que é ititulado “pai de santo” quer de qualquer forma impôr cativeiro e minha espôsa se nega, ora, em que mundo estamos, só porque um cidadão muitas vezes sem escrupulo pessoal é elevado a tal grau, e qeur determinar obdiência militar.
Outro ponto o 2º paragráfo: é interessante esta discursão, ouvi-se falar que marido e mulher não podem ser iniciado pela mesma mão, pois corre o risco de serem irmãos. Como foi dito por vc, não mudará o texto original, até onde isto é verdade?
grande abraço
Jorge Eduardo
Jorge eu e minha esposa sempre fomos filhos da mesma mão.
Eu nunca serei irmão da minha esposa, pois isto é uma atitude politica e não espiritual. marido e mulher podem ter atritos dentro da casa, ficar de coxixo e etc. O mesmo se relaciona a filho carnal, muitos sacerdotes tem receio de iniciarem seus filhos por questões politicas, pode acontecer de algumas discussões domesticas virem parar dentro do Ilè e ai como fica?
Não existe melhor mão para raspar seu próprio filho do que a sua ou de sua esposa.
Eu não me limito a estes princípios pequenos e nem freio as demais pessoas, são todos adultos. Se aprontar, presta conta com o divino e meu Orí é soberano, se eu não quiser a pessoa dentro da casa por falta grave, a porta da rua é serventia da casa, não paga ´para sair e nem levar seus igbà.
O despreparo leva as pessoas a agirem desta forma, achar que podem mexer, mudar e mandar na vida alheia.
Não tem o mínimo conhecimento de cosmogonia e Ori.
O artigo está posto para ser debatido, cada um com sua posição, visto que as situações são meramente politicas e não espirituais.
Iwà (caráter) deve ser ensinado todos os dias dentro de uma casa de àse. Garanto que 99% dos problemas desapareceriam por completo.
Ire Baba
ola baba a sua bençao, primeiro de tudo muita sabedoria nas palavras,enviei um email para seu enderesso no blog gostaria de falar de um assunto particular aguardo uma resposta de sua pare se for possivel um muito obrigado
Carlos respondi seu email.
Ire
Olá da iLHA, Adorei o texto, então se eu entendi direito esse negócio de marido e mulher não pode ser do mesmo axé ou entao um pai e filha de santo não pode ter um “relacionamento” é mais uma questão política do que espiritual ? axé
Allan esta questão está relatada dentro do Culto Tradicional. Porém, ainda não vi e não conheço o marido (esposa) iniciando seu parceiro.
A questão política sempre vai existir, pois, o ser humano está sempre medindo forças, seja com quem quer que seja, respeito ainda passa longe do entendimento sobre o que é hierarquia e gênero.
E poucos conseguem deixar as diferenças fora do Ilè Àse.
Ire
Mas caso isso aconteça pode dar quizila na vida da pessoa ? acontecer alguma coisa de ruim ?
Allan eu não sei. Eu não vi e nem vivi uma situação dessas.
Não posso falar sobre o que eu não testemunhei.
Ire
Dan isto é opcional.
Na minha casa pode. Na casa de Baba Fernando não pode.
Não há delito algum, o que existe é o respeito e o entendimento do que será feito.
Ire
Dan,
Não pode de forma alguma, nem acordada e nem virada no Orixá. Muitos hoje em dia estão querendo raspar seus próprios filhos, quando na verdade nunca serão mães ou pais de santo de seus filhos, porque a força do sangue sempre falará mais alto e quebrará qualquer estrutura hierárquica dentro de uma casa de candomblé, exemplos disso é que não faltam. Além disso, a própria mãe biológica já deu através do parto o primeiro banho de sangue em seu filho.
Axé.
Só não entendi o q marx tem a ver com essa história!
Pam, se você leu o texto na íntegra, postado por mim, está bem claro:
Eu vou manter a originalidade do texto do autor, fui o mais fiel possível na tradução.
Portanto, essa cobrança deve ser feita diretamente ao autor da matéria.
Você concorda?
Ire
Gostaria de saber se a pessoa que não é feita no Santo pode ser o padrinho do santo.
Patrik,
O que você quer dizer de padrinho do santo? Para que função?
Axé.