Hoje estamos onde estamos porque estamos nos ombros daqueles que vieram antes de nós.
Estes dois provérbios são agrupados juntos porque eles estão essencialmente dizendo a mesma coisa. A cultura yorùbá coloca um alto valor para ambos por reconhecer e assimilar a sabedoria dos antepassados. Dizer que as folhas menores estão sempre no topo da palmeira é uma expressão poética da crença de que os ancestrais são à base de todo o crescimento. O processo de evolução e transformação espiritual exige de nós, literalmente, ficar sobre os ombros daqueles que vieram antes de nós. Se formos obrigados a reinventar todas as ferramentas necessárias para a sobrevivência em cada geração, não haveria tempo para um movimento em direção a uma compreensão mais profunda de si e do mundo. Quando eu ficava em casa yorùbá na Nigéria, todas as refeições incluíam uma oferenda aos ancestrais e cada vez havia alguém que servia bebidas e se lembrava da memória daqueles que morreram. Este elogio constante é um reconhecimento de que a sabedoria acumulada daqueles que vieram antes de nós tem aliviado a carga de nossa jornada para o crescimento. Além do valor poético, a referência a folhas mais novas de uma palmeira é um comentário direto sobre um dos ingredientes que são considerados um componente essencial das cerimônias realizadas para proteger a comunidade de doenças infecciosas. É a vitalidade espiritual das folhas jovens, que formam a melhor linha de defesa contra as epidemias, bem como as crianças pequenas são considerados os guardiões do futuro da cultura e da sabedoria.
Estes dois provérbios são agrupados juntos porque eles estão essencialmente dizendo a mesma coisa. A cultura yorùbá coloca um alto valor para ambos por reconhecer e assimilar a sabedoria dos antepassados. Dizer que as folhas menores estão sempre no topo da palmeira é uma expressão poética da crença de que os ancestrais são à base de todo o crescimento. O processo de evolução e transformação espiritual exige de nós, literalmente, ficar sobre os ombros daqueles que vieram antes de nós. Se formos obrigados a reinventar todas as ferramentas necessárias para a sobrevivência em cada geração, não haveria tempo para um movimento em direção a uma compreensão mais profunda de si e do mundo. Quando eu ficava em casa yorùbá na Nigéria, todas as refeições incluíam uma oferenda aos ancestrais e cada vez havia alguém que servia bebidas e se lembrava da memória daqueles que morreram. Este elogio constante é um reconhecimento de que a sabedoria acumulada daqueles que vieram antes de nós tem aliviado a carga de nossa jornada para o crescimento. Além do valor poético, a referência a folhas mais novas de uma palmeira é um comentário direto sobre um dos ingredientes que são considerados um componente essencial das cerimônias realizadas para proteger a comunidade de doenças infecciosas. É a vitalidade espiritual das folhas jovens, que formam a melhor linha de defesa contra as epidemias, bem como as crianças pequenas são considerados os guardiões do futuro da cultura e da sabedoria.
Áwo Fatunmbi
Dayane
Euandilu
Fernando D'Osogiyan
Hùngbónò Charles
Odé Ợlaigbo
Manuela
Candomblé 
Ola, procurei um endereço de e-mail para contato e infelizmente não achei, portanto o comentario pouco tera a ver com o post.
Ontem à noite tive um sonho que mexeu muito comigo. Não sou iniciada em candomblé e tampouco moro no Brasil então não sabia com quem falar, lembrei deste blog que havia acessado ha algum tempo e fico feliz em ver que ainda esta no ar. Espero que você tenha tempo de ler meu comentario e talvez me ajudar a decifrar esse sonho, ou no minimo explicar certas coisas que não estão no meu alcance. Me desculpo de antemão pelo tamanho do comentario.
Estava viajando numa estrada de interior, dentro de uma carreta coberta. Tinham varias pessoas ao meu redor, a maioria mulheres, e eu dava conselhos a uma jovem desconhecida sobre sua ida à cidade grande, sobre persistência, sobre não se deixar ludibriar pelas pessoas. Em um momento eu desci para a beira da estrada e la me esperava um amigo meu, de cabelos crespos e soltos (na vida real ele geralmente usa tranças), sem camisa, com um patua no braço e colares de contas cruzados sobre o peito. Me falou algo sobre vir buscar de volta o que eu tinha pego dele. Não tinha maldade nem vingança no seu jeito de me tratar. Segui-o até a beira de um rio. Do nada, estavamos dentro do rio, sem precisar nadar para nos manter na superficie. Ele ofereceu as comidas aos devidos orixas. Oxum apareceu. Em volta dela se formou uma correnteza como um redemoinho e eu fui levada por essa correnteza sem me afogar. Começou a ecoar uma cantiga em louvor a Oxum. A musica vinha de fora, mas também emanava de dentro de mim, e eu sentia que ao mesmo tempo quem cantava era eu.Eram três percepções distintas que eu sentia ao mesmo tempo.Meu amigo também estava no redemoinho, girando, girando. Oxum agora estava de fora, olhando, mas eu sentia sua presença ali no meio. Parou o redemoinho e eu me pus a dançar. O orixa à margem do rio ja não era Oxum, era outra que olhava satisfeita e risonha.
Não sei porque esse sonho me abalou tanto mas acordei muito feliz e bem disposta, as cores eram lindas : o céu azul sem nuvens e a mata verde reluzente.
Atualmente estou afastada desse meu amigo, porém tinhamos muita afinidade, nossa amizade começou a ficar conturbada quando começamos a nos relacionar, o que me deixou mal pois namoro outra pessoa. Não falo com ele ha quase um mês mas sinto falta da amizade dele. Apesar de sabermos nossos nomes respectivos, sempre nos chamamos pelos nossos nomes de capoeira, graças a qual nos conhecemos ; ele é o Tiziu e eu a Samambaia.
Parabéns pelo blog, e agradeço a atenção 🙂
Boa tarde!
Frequento o candomble há aproximadamente 2 anos e meio… fiz assentamento de exu, tranca-rua e cigana da estrada. Cigana vira na minha cabeça. Porém a mãe de santo agora quer que eu faça um bori, disse que oxum esta cobrando feitura, e me orienta a fazer um bori para acalmar. Só que eu não quero fazer, não quero compromisso com a religião, não quero estar em um lugar só de corpo presente e sem vontade. Tenho medo de sair, abandonar e complicar a minha vida. Pode me ajudar?
Podes me auxiliar novamente?
Compactuo totalmente com isso, valorizar e aprender com os ancestrais, sempre.
Ola, boa noite..
gostaria de saber se uma pessoa inciada que ainda esta de kelê, pode fazer uma ritual pra seu orixá? principalmente pra Oxun que é seu próprio orixá.
mesmo recebendo a intuição de seu orixá ele pode ajudar alguém por estando de kelê,?
Jessica muitas vezes nossos sonhos nos levam para dimensões que estão além de nossa compreensão.
Acredito que você teve um contato com a energia das aguas.
Parabens por sua conexão. ofereça uma oração a Osun, uma oração que saia de sua alma e de seu coração, não precisa ser escrita ou procurar pelo google.
Busque dentro de você e peça a benção de Osun e que ela venha como vem a boa chuva.
Meus dados você encontra em http://www.orisaifa.blogspot.com
Ire o.
Gabriela, nada pode ser por obrigação, não faça nada obrigada.
Se você não se encontra nesta casa ou na religião fale com sua mãe e diga o que você realmente deseja.
Ficar obrigada pode ser pior do que ficar nestas condições.
Ire o.
Marilia sempre ajudamos nossos irmãos.
Ire o.
Sheila alguém de Kèlè deve guardar resguardo, não pode se envolver nestas coisas.
Ire o.