Ng’oma ou ngoma (expressão que significa “tambores”) é o tambor típico encontrado em toda a África bantu, construído esticando uma pele de animal sobre um cilindro de madeira. O seu uso foi levado pelos escravos negros por todo o mundo. No Brasil é usado nas cerimónias do candomblé.
É semelhante às congas.
O Atabaque de Origem Africana, hoje muito utilizado nos cultos aos Jinkisi – Orixás e Voduns, de religiões também de origem afro, É na verdade o caminho e a ligação entre o homem e e seus Jinkisi”, os toques são o código de acesso e a chave para o mundo espiritual. Existe informação sobre o atabaque escrita sob duas perspectivas diferentes:
O atabaque enquanto objecto sagrado no candomblé, Batuque e Xambá
Obtido em “http://pt.wikipedia.org/wiki/Atabaque“
De origem africana, o atabaque é usado em quase todos rituais afro-brasileiro, típico do Candomblé e da Umbanda e de outros estilos relacionados e influenciados pela tradição africana. De uso tradicional na música ritual e religiosa, empregados para convocar os Jinkisi.
O atabaque maior tem o nome de RUM o segundo tem o nome de RUMPI e o menor tem o nome de LE.
Os atabaques no candomblé são objetos sagrados e renovam anualmente esse Axé. São usados unicamente nas dependências do terreiro, não saem para a rua como os que são usados nos Afoxés, estes são preparados exclusivamente para esse fim.
Os atabaques são encourados com os couros dos animais que são oferecidos aos Jinkisi, independente da cerimônia que é feita para consagração dos mesmos quando são comprados, o couro que veio da loja geralmente é descartado, só depois de passar pelos rituais é que poderá ser usado no terreiro.
O som é o condutor do Axé do Jinkisi, é o som do couro e da madeira vibrando que trazem os Jinkisi, são sinfonias africanas sem partitura.
Os atabaques do candomblé só podem ser tocados pelo Alagbê (nação Ketu), Xicarangoma (contração de Kuxika ria N’goma ou tocadores de atabaque – nações Angola e Congo) e Huntó (nação Jeje) que é o responsável pelo RUM (o atabaque maior), e pelos ogans nos atabaques menores sob o seu comando, é o Alagbê que começa o toque e é através do seu desempenho no RUM que o Jinkisi vai executar sua coreografia, de caça, de guerra, sempre acompanhando o floreio do Rum.
Os atabaques são chamados de Ilú na nação Ketu, e N’goma na nação Angola, mas todas as nações adotaram esses nomes Rum, Rumpi e Le para os atabaques, apesar de ser denominação Jeje.
Essa é a diferença entre o atabaque do candomblé e do atabaque como instrumento musical comprado nas lojas com a finalidade de apresentações artísticas, que normalmente são industrializados para essa finalidade.
Enfim, Os jingoma (plural de Ngoma) ou Atabaques ou Ilús, como vimos são objetos sagrados, e com a capacidade de com seus toques e vibrações, convocar o N’kisi, Vodum ou Orixá a terra.





antes do toque se sentir uma energia estranha ou contraria é aconselhavel uma instrução antes?
Olá Mariela!
De uma forma rápida e sucinta, diria que sim. Fale com o seu zelador/zeladora sobre o que sente exactamente.
Axé!
Tata mo jùbá.
Lindo texto e elucidativo para as pessoas que ainda não tem afinidade com este instrumento.
Dentro da ATR o òrìsá que invocamos nas cerimonias direcionadas aos tambores chama-se Ãyon uma pena a literatura referente a esta energia ser tão dificil de encontrar.
Ire ooooooooo
Obrigado mano Da Ilha, acho que nosso trabalho aqui no blog é de conscientizar as pessoas sobre tudo que envolve nossa querida religião.
Kiguá
ola´gostei muito o site eu gostaria de fazer um pedido a vocês que falacem um pouco mais e ogã qual seu proposito e significado na casa de keto
Felipe temos um post que fala sobre cargos dentro de um Ilè Àse e o cargo de Ogan está incluso.
Ire o.
Bom dia, sr. Euandilu!
Farei a mesma pergunta que fiz ao sr. Charles. Como é a escatologia do povo de nkisse, para onde vão após a morte? Como conceituam a morte e o espírito? Há reencarnações? isto é, a vida é cíclica?
Nunca ouvi nada sobre esse assunto! Por favor, me responda!!!
Um abraço.
Não sou ogam mas meu me esplico mas tem ogam q não fas nem ideia sopre o estrumento dentro q ele tem dentro de um culto muitos nem o nome sabem e os babalorixás nem sim emporta em diser e esplica obre o N’goma!!! e muitos nem ligam e nem respeito!!!!!
motumbá e muito asé para todos
estou muito anciosa para realizar meu Bori, é normal isso ou não é bom?
Rosana quem não ficaria ancioso com seu primeiro Bori.
Para suavizar suas expectativas procure clikando na foto de Baba Fernando texto que fala sobre Bori.
Ire o.