Nos dias de hoje vemos várias situações em que a gratidão fica esquecida em alguma gaveta que pouco abrimos, esquecemos de agradecer pela manhã o maior presente que Olodunmarè nos deu: A Vida. Esquecemos de dar graças. Esquecemos de tanta coisa…
O Odu Oturá-Ireté vem nos brindar com sua infinita sabedoria em um dos poemas do Profeta Òrúnmìlá.
Devemos refletir sobre este tema, onde o que mais importa e creditar-mos pontos e nos preparar para nossa volta.
Odu Oturá – Ireté.
Ifá disse: Dê graças.
Eu digo: devemos dar graças. Devemos ser agradecidos. Devemos dar graças.
Ifá disse a Eku, o rato, que fosse agradecido.
O rato disse: Não há nenhuma razão para ser agradecido.
O rato foi consumido pelos humanos.
Ifá disse: Dê graças.
Eu digo: Devemos dar graças. Devemos ser agradecidos. Devemos dar graças.
Ifá disse ao pássaro que fosse agradecido.
O pássaro disse: Não há nenhuma razão para ser agradecido.
O pássaro foi consumido pelos humanos.
Ifá disse: Dê graças.
Eu digo: devemos dar graças. Devemos ser agradecidos. Devemos dar graças.
Ifá disse ao peixe que fosse agradecido.
O peixe disse: Não há nenhuma razão para ser agradecido.
O peixe foi consumido pelos humanos.
Ifá disse: Dê graças.
Eu digo: devemos dar graças. Devemos ser agradecidos. Devemos dar graças.
Ifá disse ao frango que fosse agradecido.
O frango disse: Não há nenhuma razão para ser agradecido.
O frango foi consumido pelos humanos.
Ifá disse: Dê graças.
Eu digo: devemos dar graças. Devemos ser agradecidos. Devemos dar graças.
Os humanos são os que demonstram gratidão a Olodunmarè.
Quando abrir a boca. Sai de dentro uma canção que diz:
Deste modo dou graças.
Òrúnmìlá.
Deste modo dou graças.
Quando a alguém se faz um favor.
O que recebe deve demonstrar gratidão.
Deste modo dou graças.
Por: A sabedoria infinita de Òrúnmìlá.



