Os instrumentos e os ritmos que executamos possuem valores históricos documentados da sua vida profana e sagrada. “São meios de comunicação e de informação, são sagrados e após obrigações tornam-se instrumentos de materialização e exteriorização das forças vitais, tais como a própria palavra, as vozes e a respiração“.
Eles emitem como elementos de origem divina, forças fundamentais comparadas às que são emitidas pelos próprios orixás, portanto são instrumentos da criação e do pré-existente.
ABÊ, instrumento constituído por uma cabaça (fruto vegetal) coberta por um entrelaçado de missangas (no passado eram utilizados búzios ou ave-marias) que friccionados pelas mãos dos percussionistas emitem um som que lembra a palavra “xequerê” (como também é conhecido).
ATABAQUES, instrumentos de madeira e pele encontrados nos ritos da Nação Ketu, eles são três (run, rumpi e lé) e desempenham, respectivamente, ritmos cadenciados em sequências de batidas, que nos afoxés são tocados com as mãos resultando numa verdadeira orquestra percussiva, essa polirritmia é uma característica da manifestação.
Curiosidade: Existe uma região na Nigéria, mas precisamente em Osógbò (Oshobô), onde se realiza festas ritualísticas em homenagem à Deusa Oxum, as margens do rio com mesmo nome, lá apenas as mulheres tocam os instrumentos, tendo como base o tambor “agere” muito parecido e conhecido do nosso candomblé da nação Nagô que é o ILÚ (tambor pequeno encourado dos dois lados, preso a ástes de ferro e madeira, que são três, chamados: Yan, Melêyancó e Melê, respectivamente, grave, médio e agudo, que é percutido apenas pelas mãos de homens em nossa cultura os OGÃS), em Irá, região onde nasceu Oyá também existem festas ritualísticas nas margens do rio Níger (Odô OYA) em homenagem a está Deusa.
ALABÊS, são os tocadores de atabaques no candomblé de Nação Ketu.
AGOGÔ, instrumento de percussão que rége as batidas do afoxé, o maestro da nossa nação, devido a sua sonoridade marcante, sendo seguido pelos demais instrumentos. Feito de metal possui duas campanas com sons diferentes (e com uma campana é chamado de GAN, utilizado nos cultos de candomblé).
Dayane
Euandilu
Fernando D'Osogiyan
Hùngbónò Charles
Odé Ợlaigbo
Manuela
Candomblé 
Bom diaa, meus irmãos. Suas bençãos!!
O instrumento da minha nação foi citada no seu seu texto!! (Ilú) Só faltou uma fotozinha! rsrsrsrsrs
A senhora viu, Manuela, que o Nelson agora tá até com preguiça de escrever e me denomina como PC? Vê só!! rsrsrsrs
Obrigada
DAya
Daya eu acabei de ver uma matéria linda do Governo de Pernanbuco sobre os “brincantes” do Maracatu, Cavalo Manrinho e outros. Com mestres como Salustiano. Fiquei muito feliz. Pequena Criatura, me enviem os e-mails,seu e do Ogãn Luiz para eu enviar as fotos do casório.
Sobre o casório, na minha Casa aconteçeu da seguinte forma. O que se faz em África será feito no barracão, cerimonia simples ao extremo, sem pompas. Fomos para a roça no domingo aí tem ebós de limpeza. Na quarta teve Orixás no quarto de santo diante da Yá. Alí é que vale mesmo, alí é que os Orixás autorizam os filhos a casarem, é uma cerimônia simples, roupa de ração e filhos da casa, comidas dos Orixás e do dono do terreiro (claro), decanço até sabado e no sábado a festa para os convidados, sem Orixás. Pode ter daminha e um pequeno cortejo sim, mas os dois entram juntos no salão e recebem as alianças das mãos da Yá, cantam cantigas de alegria e dançam, depois é comer e brincar com os convidados. Tomege
O carnaval daqui foi lindo, dancei muito maracatu e afoxé!! Já mandei o e-mail, tá lá na reza de xangô. Então eu devo esquecer a visão ocidental de casamento, não é? Vou atrás de como acontece essa cerimônia já pra ir acostumando a minha mãe rsrsrsrrsrsr
A p´ropósito, cadê a sua lindinha Jade?=/
Obrigada
Pequena criatura
Nao consigo localizar o seu site, por gentileza . comuniuque-se comigo. Tchau. Nilza Maria…
Um pedido para equipe do candomblewordpress…
se for possível, montem um texto falando sobre
a vida após a morte do candomblecista
as lendas, os mesan orum, quais são os caminhos
que o povo do candomble tomara pós falecimento,
sobre o jugamento de ajala sobre os atos de cada ser
humano, qual é a diferença entre os iniciados e os não
iniciados pós mortes , e se possível fale sobre reencarnação
O que ocorre caros irmãos é uma carência com relação a
esse tema.
Sou kossi nesse assunto, e pesso em nome de toda comunidade do canddomble, que postem algo sobre desde ja grato
quero saber mais dos orixas mitos e lendas e falas
Artelizia sua reeposta foi dada no post o candomblé. Tomeje
ola,estou com um adja novo ainda esta no saco,mas nao sei oque fasso será que devo fazer um um tipo de ritual para ele ou um banho de ervas,nao sei mas quero algo para que ele possa ser usado logo.obrigado.
Vinicius, em nossa religião os instrumentos sagrados são usados pelas pessoas que recebem o direito de usá-los após algum tempo e obrigações pagas.
Portanto não existe uma cerimonia especificaa para se consagrar apenas um aadjá, agora se vc quer usá-lo sem ter passado por tudo isso, vc o faça e arque com as consequências.
Ifá nos diz, não faça culto que vc não conheçe, não entre no rio se vc não sabe nadar.
Ire o.
ok,eu sou preparado,no ketu e tenho a permiçao de usar o adja entao é porisso que eu fis a pergunta mas entao eu uso normalmente nao presciza consagralo.
Vinicus, ou vc é um Oloyè ou vc não é.
Permissão é uma coisa ter diretos é outra, se vc ganhou os direitos quem lhe deu tem que consagrar seus instrumentos sagrados, ok.
Eu não posso simplesmente lhe dizer como consagrá-lo pois vc como é pré-parado sabe que isso não se faz assim.
Ire o.
ola, o xere pode ser usado em todas as linhas ou só na de xangô???
viny,
Para Xangô e os rítmos ligados ao alujá.
Axé.
obrigado,mas um yao pode usar o xere,e em linha de exu tanbem pod usar???
viny,
Iyawos que se tornaram egbomis podem. Linha de exú é em Umbanda que não usa estrumentos do candomble, nem xerem, nem adjarin.
Axé.
gostaria que vocês falacem um pouco mais de ogã na região onde eu vivo infelizmente na somos muito respeitado
Felipe,
Futuramente faremos um post sobre Ogans e Ekedis e suas atribuições. Sua importãncia e sua dedicação ao orixá. Um Ogan ou uma ekedi, são fundamentais dentro de uma casa de candomblé, não valorizá-los eé o mesmo que desrespeitar o Orixá quem os escolheu, porém, tem que dar o respeito para ser respeitado.
Axé.
Olá Fernando eu e minha esposa somos iniciantes no axé, por isso gostaríamos de saber se os Orixás pegam áh cabeça das pessoas 100% ou se deixam algumas lembranças?
Junior Jr Jr,
Já ouvi diversos testemunhos a respeito, e lhe afirmo que cada um trás sua própria conexão com o Orixá e na maioria dos casos entregam ao Orixá o domínio de seu Orí, não temos um aparelho para medir em percentual o seu estado de consciência e inconsciência. Há situações nos orôs de obrigação que o Orixá está no seu ápice de energia e posse de seu filho, isto pode durar segundos ou até horas. Quanto mais fiel a entrega e aceitação da energia a presença do seu orixá, maior será o desconhecimento do tempo de consciência e com certeza sem lembranças.
Orixá é um vento, por isso o iyawo tem que estar sempre com a cabeça em movimento, dispersando o pensamento, é fundamental para dormir e se entregar mais e mais a energia do seu Orixá. Entendo que o iyawo precisa também de amparo nessa evolução de semi-consciência, ajudá-lo nessa interação, relaxando o Orí.
Axé.