Muito se é dito e contado em forma de “ouvi dizer” sobre os orixás e sua relação com seus filhos. Infelizmente essas estórias buscam dar uma justificativa divina para atos que são de escolhas completamente nossas e terrenas.
Acredito que usar do orixá pra justificar uma escolha ou um ato seja ainda falta de coragem para mostrar quem se é verdadeiramente e um subterfúgio de quem ainda vive sob o julgamento e opiniões negativas dos outros.
Nós da equipe do blog apoiamos tanto a liberdade de escolha e de formas de viver a vida, quanto apoiamos a defesa da nossa religião, sobretudo, dos nossos orixás pelos quais passamos anos de nossas vidas tentando seguir suas liturgias e seus preceitos afim de estarmos cada vez mais próximos de suas divinas essências.
Equipe do blog Candomblé: O mundo dos orixás
Existem algumas lendas e podemos chamar também de brincadeira de mau gosto, referente a alguns òrìsás.
Logun Edé é um òrìsá por diversas vezes descritos por nós, como uma divindade masculina, guerreiro, herbalista, caçador e etc.
Não cabe em nosso entendimento pessoas serem manipuladas ou envolvidas em comentários jocosos sobre esta deidade. Logun nunca manifestou em seus filhos qualquer tipo de facilitação para homossexualidade de qualquer sexo. Queremos deixar bem claro e expressamos nossa repudia a qualquer ato homo fóbico, devemos nos ater a energia deste maravilhoso òrìsá, que tem seus encantos e fundamentos muito pouco difundidos. Creio que a inveja e o egoísmo levam algumas pessoas a tentarem manipular as mentes destes filhos diletos de Logun. Òrúnmìlá não nos permite tripudiar de nossos semelhantes, não devemos induzir pessoas a erros, não devemos enganar, não devemos mentir, as 16 Leis de Ifá são claras.
São pessoas que passam anos de sua vida pensando que não podem ter filhos porque são de Iansã, pessoas pensam que não tem sorte no amor por causa de seu òrìsá e tudo isto é uma grande trapalhada que as lendas urbanas vão levando em sua maré de mentiras e enganação.
Mesmo os mais velhos que foram levados por este engodo, ludibriados em sua boa fé e acabaram passando este ensinamento como se fosse um awo (segredo) do òrìsá.
Não há dentro do culto de òrìsá, qualquer contato físico obsceno, as casas mais pudicas em sua maioria colocam Ekeji para dar banhos em mulheres e Ogans para dar banho em homens. Primamos pela boa convivência social, os bons costumes, ao absoluto respeito ao corpo físico de qualquer iniciado ou não, senhoras, senhores, adolescentes, crianças e independente de sua sexualidade têm o mesmo respeito e tratamento.
Não há espaço para promiscuidade ou qualquer tipo de indução a convívio libidinoso, se você receber qualquer tipo de insinuação a este respeito, você tem a obrigação de chamar a autoridade pública e denunciar, nunca em qualquer vertente do culto de deidades chamadas òrìsá, vodun ou nkise se faz tal apelo ou indução. Nunca se permitam serem induzidos a este tipo de provocação. Não aceitem este argumento de que filhos de Logun, Òsúnmarè e outros òrìsás transformam seus filhos, obrigatoriamente, em Gays, Lesbicas ou Bi-sexuais. A escolha por exercer sua sexualidade é sua, apenas a você ela interessa e sua individualidade tem que ser respeitada como um direito constitucional.
Esta opinião está em conformidade com o pensamento e a opinião de todos os moderadores deste blog.
Àse.
Dayane
Euandilu
Fernando D'Osogiyan
Hùngbónò Charles
Odé Ợlaigbo
Manuela
Candomblé 
Kolofé! Motumbá! Mucuiu! A bênção!
Dayane, sempre me presenteando com seus textos cheios de sabedoria. Tem certeza que és tão menina assim? Um beijo no seu coração!
Quanto ao texto, concordo plenamente com tudo que foi escrito, e ainda me atrevo a dizer que isso se dá à constante falta de coragem do ser humano em assumir-se perante o outro, e à necessidade de colocar a “culpa” de seus deméritos à uma força maior. Uma característica de um ser adulto é se responsabilizar pelas escolhas que faz no caminho da vida. Crescer é isso.
Obrigada mais uma vez!
Dayane quero de público ratificar minha inteira concordancia com o texto.
Nós moderadores já recebemos vários questionamentos sobre esta tal facilitação do òrìsá para mudanças e preferencias sexuais.
Não podemos deixar esta corda ser esticada e ficarmos a mercê de opiniçoes e lendas que nasceram da falta de responsabilidade e desrespeito as nossas divindades. As fugas existem e os mais fracos sempre tentaram achar uma maneira menos dolorosa para se posicionarem socialmente.
É nossa obrigação ratificar este texto e todas as suas letras.
Mo jùbá Obirin Òya.
Alessandra,
Minha Mãe lhe abençoe, sua benção, querida.
Olhe que esse texto foi uma união de seis mãos, três cérebros e três computadores(Fernando, Ary e eu) rsrsrs, sendo as mãos do Ary até mais atuantes que as nossas, já que a sacada inicial foi dele em prol do blog.
Eu tenho o imenso orgulho de conversar, trocar ideias sobre os assuntos que circundam o blog e sempre chegar a um denominador comum com eles, que, para mim, também são exemplos de religiosos.
Axé.
É minha irmã…
A melhor maneira de crescer é se juntar aos grandes!
Axé pra vc tb!
E, ainda complementando o texto, não podemos nem devemos nos esquecer que a homossexualidade, na maioria dos países africanos, ou é punível com a morte ou, pelo menos, com prisão, por constituir-se crime.
O candomblé é um atrativo de homossexuais, isto é fato, mas enfatizo o texto : não confundir sua sexualidade, que faz parte da sua genética, com indução devido à orisá.
Muitas mulheres são de orisa homem, e sua maioria não é lésbica.
Prezados,
Concordo plenamente com o texto e acredito que os orixás nada tem haver com a opção sexual (escolha) do eu filho (a), como também já ouvir muitos dizerem que os orixás é que atrapalham a vida amorosa por esse ou outro motivo , puro engano não concordo , pois acredito que nosso orixá está para acolher, proteger e auxiliar seu filho sempre buscando o melhor, o que deve acontecer é que nem sempre o que pensamos ser bom, realmente é. Ai precisam achar um culpado para essa história e nada melhor do que os ORIXÁS, comigo esse papo não cola.
As pessoas precisam muitas vezes seguir um script de uma vida correta ou seja: trabalhar, namorar, casar, ter filhos, e envelhecer. Mas nem todos passam por esse percurso e isso não é culpa do orixá?. Chega de procurar culpados para aquilo que é natural e segue seu caminho
Axé !!!!
Baiana, existe também aquela coisa de muitos homossexuais quererem ser feitos de yansã, pois ‘atrai macho’. Ou Oxum, para ficar sensual. Estão confundindo o que é Orisá, Asé e putaria (desculpe o palavreado). E culpados são yias e babalorisas que ainda fazem isto. Não confiam nem no jogo de búzios, e aí, vale o dinheiro que o yiawo pagar para fazer este ou aquele santo. Daí a vida da pessoas desgringola e vão culpar o Asé.
Muito bom o texto, a desmitificação sobre este assunto tão polêmico. Mas ficou parecendo que sexualidade é uma opção, sendo que sexualidade faz parte da nossa natureza, em uns se manifestam pelo sexo oposto, em outros pelo mesmo sexo, em outros por ambos os sexos. E tenho uma pergunta: Sendo a ORIENTAÇÃO sexual algo da nossa natureza, ou seja, que nasce com a gente, algo que nós não escolhemos ao longo de nossa vida, ha algum explicação religiosa no candomblé sobre essa diversidade sexual?
Caio,
O nosso intuito no presente texto foi abordar que, sendo um gosto natural de cada um, cada um sabe como dar vasão à sua sexualidade e entre escolher dar vazão ou não este processo é extremamente pessoal, não tendo o orixá nada a ver com isso.
Existem muitas pessoas que têm uma escolha natural pelo mesmo sexo, porém por causa da família, religião, sociedade ou até pelo auto préconceito, escolhem viver relações “normais” (aos olhos dos outros) mesmo que vivam insatisfeitas e infelizes. Se reprimir ou se liberar é uma escolha.
Sobre uma explicação religiosa, Caio, eu acho (apenas acho) que não há. Por mais que a homossexualidade seja um fato bastante antigo, acho que os nossos ancestrais não pararam pra teorizar sobre o assunto. Fato até que eu acho muito bom, pois muitas pessoas (não me referindo a você) estão buscando explicação sobre TUDO dentro da religião. Já já virão com física quântica pra cima da gente e perguntarão a nossa visão religiosa sobre o assunto rsrs.
Axé.
Porém deixo em aberto a questão para alguém falar o contrário, pois esta explicação religiosa pode até existir.
Queridos, hoje estou aqui não só para dizer “obrigaddo Dayane” por mais este texto. Mas para lembrar e agradeçer a nossa querida Manuela. Hoje é o seu aniversário, felicidades Manuela. Axé a todos, Tomeje.
Nelson,
Bons ventos o trazem.
Pois bem, hoje é aniversário de duas grandes figuras deste blog: da Manuela e seu.
Felicidade e axé à vocês dois, queridos. Espero que o dia tenha sido lindo e coberto de boas energias.
Axé!
Nelson e Manuela,
Parabéns, felicidades, muito anos de vida.
Saúde e paz, que o resto agente corre atrás, como dizia o saudoso Pai e Professor Agenor Miranda D’Oxalá.
Ogun e Nanã continuem sempre abençoando vocês.
Olorún súre fún ò.
Nelson, Odun de. (um ano doce).
Ògun, lhe seja favoravél em sua vida, que as bençãos do òrun sejam abundantes.
Que o Alá de Obatalá cubra cada passo de sua vida.
Que vc possa viver por mais 800 anos, àse kosi aarun, àse kosi ijá, àse kosi ejè.
Ògun lakaye o.
Ògun Olo’nan, Ooni Ire.
Epaà Ògun ooooooooo
Ire ajè Okunrin Ògun.
Tomege… que Olodumare te guie, que meu pai Osalufan traga toda sua luz ao seu redor e que Ogum abra novos e doces caminhos em sua vida…
Quanto ao texto… tive um diálogo uma vez com um Baba amigo meu e chegamos a seguinte conclusão:
Porque há uma grande quantidade de homossexuais no Candomblé e Umbanda? – Porque elas entendem verdadeiramente o livre abitrio, respeitam a opção de vida de cada um… E a grade maioria das pessoas teem a necessidade de se apegar há uma força superior, mas como as outras religiões repudiam esses comportamentos eles acabam encontrando nós irmão de fé, que acreditamosue somos respon’saveis pelos nossos atos e que temos a obrigação de entender que não podemos julgar nosso irmão.
Asé
Olá colaboradores do blog!!!
Não sou, como se pode dizer, uma pessoa que participa ativamente do Candomblé. Não sou feito no santo, e só presenciei em quase 40 anos da minha vida apenas uma festa do Candomblé, para Osun. Sou, mais apropriadamente falando, um admirador da religião, com uma admiração que cresce rumo ao encantamento. Esse sentimento em boa parte, se deve aos procedimentos dos moderadores deste blog no trato com as dúvidas, os questionamentos, e em alguns casos, com o sofrimento daqueles que procuram nas palavras de vocês moderadores, um alento. Ainda, não menos, pela ótima redação e conteúdo dos textos que postam, pertinentes, educados, inteligíveis e coerentes, sem concessões que possam vir a desvirtuar a fé que cultivam e pela qual dedicam suas vidas.
Nas paginas do blog, há algumas palavras de Verger que tratam de uma possível causa para a existência e a resistência do Candomblé nos dias atuais. Esse texto assinado pela Dayane é esclarecedor sobre a postura idônea de uma religião no que tange a individualidade e a responsabilidade de cada um para com sua própria vida. Essa postura, ao meu ver é mais um motivo para a perpetuação do Candomblé. Outro forte motivo, que gostaria que pudessem comentar, é a maneira como o Candomblé é inclusivo ao dispor para cada um seu próprio Asé.
Vou estar aqui, passivamente, regularmente recebendo doses dessa sabedoria…e me encantando mais.
Abraço a todos.
Dayne Bom Dia!
Eu gostei muito deste artigo, mais quero fazer uma observação: “. A Opção sexual é sua, apenas a você ela interessa e sua individualidade tem que ser respeitada como um direito constitucional.” As pessoas não fazem opção a orintação sexual, do mesmo modo que não optamos por nossos orixas. O texto é muito bem escrito e as observações a tempo. Nosso irmao (Babá) nelson já tinha feito alguns comentarios nesse sentido. Parabens
Muito axé
LuizLuiz
Luiz,
Em algum comentário do texto eu explico a questão da “opção” citada, porém para que eu não repita a mesma resposta nos comentários, resolvi modificar a parte do texto nele mesmo. 😉
Obrigada pelas considerações.
Axé.
Luiz, ago Dayane, esta expressão foi cunhada por mim e me desculpo se não ficou clara. Ela apenas quer dizer que: A opção de tornar publica a sua sexualidade é de cunho pessoal e intransferivel.
Àse.
Da Ilha e Dayne!
Em primeiro lugar quero dizer, que nunca aprendi tanto sobre candomblé de modo sensato e com pessoas responsáveis. Eu ainda não sou feito no santo, mas sou da religião. Quero Que o senhor meu Babá saiba que neste momento estou de joelhos lhe beijando a mão em sinal de respeito a sua sabedoria! Uma vez li um comentario seu Dayane, algo que dizia sobre o vento e clarice lispector, bem amo o vento e li tudo de clarisce lispector, minha irmã de religião, minha mais velha, o mesmo respeito que presto ao Da Ilha estou prestando a você! Só escrevi o comentario porque esse tem sido um espaço aberto ao debate e idedias.
Muito obrigado pela explicação
axé
Bom dia,Orixá,culto a orixá é uma coisa,sexualidade,opção sexual já é outra!há pessoas de Logun Edé mulheres q são mães de familia,casadas,há pessoas mulheres de Yemanjá,Oxum q são homossexuais femininos.O problema está na primeira consulta c o zelador.Conscientização e orientação!não usar Orixá p “incubrir” questão sexual!Logun Edé é um guerreiro,talvez um soldado q foi a guerra,n há feminilidade alguma.è filho de Oxum,Ogun é filho de Yemanjá,então a desmistificação deve vir das casas de orixá na mesa de jogo ou numa conversa!p n causar conflitos internos q são tantos!
Luiz,
Nem se avexe, pois eu não fiquei chateada e creio que o Ary também não. Como uma outra pessoa também não havia entendido o que aquela parte lá quis dizer, achei melhor modificar só pra não ficar repetitivo as “ressalvas”. 😉
Quanto a Clarice Lispector, ela é sensacional! Ela é de longe uma das escritoras com quem mais me identifico. 🙂
Axé!
Salve, parabns pela sabedoria e lucids com que tratam todos os assuntos. ax!
adorei o blog,parabens
Mojubá.
Parabéns Dayane!
Que belo texto esclarecedor. Que oyá lhe dê um odu.(cada vez mais doce).
Não precisa data para dizer: que ogun abra seus caminhos,oyá clareia cada vez mais sua vida,que tenha sempre o acalanto da oxun,e as bençãos de orúmilá. AXÉ.
Motumba, amigos!
Muito bom o texto! Os orixás e, em particular, Esu, nos ensinam que somos os detentores de nossas escolhas. Porém, tenho algumas críticas positivas a fazer:
O título do texto anuncia que o conteúdo do mesmo tratará sobre homossexualidade, porém, o texto discorre sobre o uso dos orixás como subterfúgio e justificativa para algumas atitudes e escolhas, de forma geral. O texto não fala especificamente da homossexualidade. Assim, me parece que o título não está apropriado, visto que, também, ainda que não influenciada pelo orixá, a homossexualidade ou qualquer manifestação da sexualidade não é uma escolha: a sexualidade é inata ao ser humano. Dessa forma, é preciso ter um cuidado ao relacionar sexualidade e escolhas pessoais, ainda que esta relação seja feita inconsciente e/ou indiretamente em um texto.
Além disso, o texto é encerrado dizendo que no Candomblé “Não há espaço para promiscuidade ou qualquer tipo de indução a convívio libidinoso, se você receber qualquer tipo de insinuação a este respeito, você tem a obrigação de chamar a autoridade pública e denunciar”. Isso, apesar de ser uma grande verdade, ao ser escrito no contexto do texto, dá a entender que a homossexualidade é ou está ligada diretamente a promiscuidade (esta também é uma lenda urbana). Encontramos promiscuidade em qualquer manifestação da sexualidade, seja esta homo ou heterossexual, pois a promiscuidade tem a ver com a conduta individual de cada um e não com a sexualidade em si.
Vários homossexuais frequentam o Candomblé por esta ser uma religião inclusiva, por não questionar a sexualidade ou vê-la como “pecado”, como outras religiões e, talvez, isso devesse ter sido ressaltado no texto.
Axé!
Alebalotta, boa noite.
Suas palavras: “Além disso, o texto é encerrado dizendo que no Candomblé “Não há espaço para promiscuidade ou qualquer tipo de indução a convívio libidinoso, se você receber qualquer tipo de insinuação a este respeito, você tem a obrigação de chamar a autoridade pública e denunciar”. Isso, apesar de ser uma grande verdade, ao ser escrito no contexto do texto, dá a entender que a homossexualidade é ou está ligada diretamente a promiscuidade (esta também é uma lenda urbana).”
A parte grifada é de minha responsabilidade e esta parte do texto reflete na integra o que nossa religião é. Uma casa de familia, convivemos anos a fios com nossos pares, vemos nossos filhos, sobrinhos e netos crescerem neste ambiente, bi, hetero e homo sem nenhum preconceito ou induzindo nossa familia a manter qualquer tipo de atitude nefasta em relação aos nossos irmãos.
Portanto eu lhe peço encaricidamente que vc deixe a lupa de lado, não nos olhe como seres microscópios que tem que ser investigados em sua grafia.
Sofremos diversos tipos de comentários, maldosos, jocosos, intencionais, preconceituosos e defendemos e iremos defender qualquer membro de nossa sociedade que esteja sendo atingida por estes comentários.
Porém não deixaremos que algumas pessoas venham insinuar que tem medo de inicar para certos òrìsás pois tem medo de virar homosexual, vc é inteligente, precebe-se pelo seu argumento.
Como lhe disse vou defender qualquer minoria atingida, mas tbm vou defender meus òrìsás, sendo este ataque vindo de dentro ou de fora do culto, não permito que insinuem este tipo de absurdo.
Este foi o propósito do texto.
Explicar / esclarecer aos leigos e avisar aos espertinhos que não vão se esconder atráz do órìsá para declarar seu gosto, preferencia, modo de agir ou que quer que seja sua atitude sexual.
Veja os comentários nos post de Logun e Òsunmarè e vc lerá a quantidade de absurdos que imputam ao nosso culto.
Não estamos contra e nem a favor de ninguem, estamos pelo direito, pelo certo, pelo correto e pela verdade.
Oseturá diz que a verdade é uma só e ela vem de Olodunmarè, nossa verdade é desta escola.
A promiscuidade se houver ela não escolhe, se é novo, velho, mulher, homem, gay, bi ou outras variantes que eu não dizer por não estar atualizado.
É esta promiscuidade, que os moderadores do blog se referem e orientam os internautas a procurarem autoridade policial em caso de assedio.
Obrigado pelo apoio.
Que Obatalá lhe cubra de bençãos.
Irmão Da Ilha,
Eu compreendo e aprecio muito esta noção de respeito que o texto quis exprimir. Inclusive, este meu apreço eu já havia transmitido no meu outro post. Porém, acredito que este seja um assunto para um outro texto: uma redação deve ter coesão e o encerramento do texto não condiz com o seu título, ou, em outras palavras, faz parecer que a homossexualidade é um desvio de conduta ou uma espécie de promiscuidade. Esta alusão é compreensível, pois a maioria das pessoas fazem este tipo de associação. O nosso dever, contudo, além de esclarecermos sobre os assuntos de nossa fé, é também de esclarecermos uns aos outros como cidadãos: Homossexualidade não é promiscuidade. A promiscuidade pode ser encontrada em qualquer manifestação da sexualidade, seja ela homo ou heterossexual, isto porque está ligada à atitude individual de cada um, e não com a sexualidade em si.
O título do texto é “Estórias e lendas urbanas sobre a homossexualidade dentro do Candomblé”, porém, ao lê-lo, o que encontramos é uma crítica, ou melhor, um esclarecimento sobre as pessoas que utilizam o orixá para justificar escolhas e atitudes pessoais: ou seja, não é falado de homossexualidade propriamente, mas de um tema bem mais amplo e genérico. Neste aspecto, devemos ter cuidado também quando, indiretamente, associamos a palavra “homossexualidade” com “escolha”, pois nenhuma sexualidade é escolhida, sendo inata ao ser humano, ou seja, o mesmo já nasce com ela.
Dessa forma, eu acredito que o título/tema do texto está destoante com o seu conteúdo, apesar deste conteúdo ser muito válido.
Axé
OLHA MAS UMA FEZ VOCÊS ESTÃO DE PARABÉNS SUA BENÇA ,TOMEI A LIBERDADE DE COPIAR PRA ME, UM ABRAÇO E QUE ODE NOSSO PAI ABENÇOE BJS
Menino, vc vai me fazer pular da ponte…
A todos os que estão incomodados com o titulo, aos que acham que deveriamos corrigir o titulo da matéria, aos que acham que o assunto não deveria ser abordado, aos que ficaram assustados com a matéria, aos que acharam que não existe pedido de troca de favores sexuais dentro de nossa religião, dentro das Américas e na África, que isto se dá dentro do culto de òrìsá e Ifá. A todos vcs eu peço desculpas se os ofendi em qualquer instante ou parte / titulo deste texto.
Mas eu enquanto vivo eu for e tiver um computador na mão, não vau permitir que uma pessoa desiquilibrada venha assumir gostos, atitudes, preferencias, etc..sexuais manchando o nome de minha religião, sem que que possa defendê-la e se possivel chamá-lo de desequilibrado.
Iniciar para o òrìsá é uma oportunidade única, uma nova chance, é se re iniciar: na vida, na conduta, nas maneiras, na forma religiosa de ver a vida.
Òrìsá não vai receber açoite de palavras e insinuações.
Mais uma vez tento explicar e as palavras realmente são dubias e nos traem.
O texto está direcionado aos neófitos e aos espertinhos de plantão que se acovardam atraz de uma energia.
Obrigado mais uma vez pela oportunidade de debatermos em alto nivel e dizer que sua participação está muito produtiva para o blog.
Erinlè ki ba se o.
Ajaja, Ode mata.
MUTUMBÁ BABÁ, HÊPI HÊPI BABÁ, ADONILÁ BABÁ, OKÊ BABÁRIBÔ. AJAJÁ BABÁ MI. AXÉ PRA TODOS NÓS.
Cleber,
Não poderia deixar de agradecer pelas felicitações e desejos de axé. Perdoe-me pela demora, mas está aqui o meu agradecimento.
Caminhos de alafia, mano!
Axé!
Ago, Alebalotta e Ary.
O texto é nosso e o título foi dado por mim. Não gosto de títulos grandes, porém o texto aborda mais de um assunto e eu tentei aglutiná-los de uma forma no título.
Suas críticas textuais são coerentes, Alebalotta. O texto não foi muito revisto, pois ele foi publicado já, digamos, em caráter de urgência. Ter de ler e responder diariamente sobre um assunto tão estapafúrdio que é essa invenção de orixá e homossexualidade não é algo agradável (eufemicamente falando, claro).
Nós deixamos claro quando falamos sobre promiscuidade que nos referimos a qualquer ato seja ele hétero ou homossexual. Uma casa de Candomblé é acima de tudo uma casa de respeito, onde desejos e vontades libidinosos ficam e são praticadas fora da casa. Infelizmente lemos aqui cotidianamente relatos onde próprios zeladores e zeladoras tentam seduzir seus próprios filhos dentro da casa. Exú que se ponha no caminho deles. E isso deveria também ser citado por nós.
Sobre a palavra “escolha”, todos nós temos a opção de praticar a nossa sexualidade ou não. Todos nós podemos praticá-la da forma que nossos instintos pedem ou então a reprimimos nos ajustando a contatos ditos “normais” dentro dos padrões morais da nossa sociedade entupida de padrões cristãs, por exemplo. Sobre isso eu poderia até citar a evolução da mulher dentro da sua própria sexualidade que por muitos século se viu dentro de relações onde era apenas vista como objeto procriador sem direito ao gozo, ao orgasmo e hoje ela tem a escolha de optar por uma relação que lhe satisfaça sexualmente ou não. E olha que ainda existem muitas mulheres que ainda temem por esta escolha.
Portanto, tamanha complexidade dos temas abordados no texto, já que trata não apenas de religiosidade, mas também fatores humanos, os assuntos poderão ter desdobramentos futuros, porém, por hora, acho que o nosso objetivo de trazer à tona tantos relatos e questionamentos que nos chegam aqui foi atingido, pois dá pra compreender aonde queremos chegar e nem de longe visamos ofender qualquer pessoa ou sua sexualidade.
Axé.
Parabéns babá Da ILHA!
Recordo com alegria o inicio de sua tragetória, no bomboxê,depois da
saudosa REGINA, situada a Rua Rodolfo Coelho Calvocante. SALVADOR, (Ba). Com yá Sandra de Ogunté. aos oito anos de idade, vc seria depois de se iniciado daquela geração, sendo o quarto homem da fornalha de fogo da terra. Sabedoria qual, só olodumarê lhe passa. Hoje amigo, os bons caminhos ditas pelas divindades suprema se confirmam. Quem não nasceu para o orixá jamais construiram sua história, que olodumarê faça florecer como uma palmeira e como cedro assim crescerás e que dê frutos mil por um, quando vier uma força negativa confia, todos por terra veraz. Não tenho dom da escrita bonita,nem vocábulario vastos. Tenho muita fé,amor, respeito a nossa religião. Porque vivemos pela graça de olodumarê. Receba meu abraço caloroso! Odé Lewá.
mojubá.
Embora concorde que não devemos atribuir nossa sexualidade aos orixás, parece-me que a palavra “escolha” foi utilizada de forma infeliz. O contato com os orixás já deveria te-los feitos pressentir que sexualidade trata-se de uma “condição” e não de uma escolha. A não ser que vocês possam “escolher”… podem?
Oi Daiane tudo bem, parabéns pelas suas sabias palavras, sou filho de logun-ode e não sou homossexual, pelo contrario acho que o orisa de cada um não deve e não pode ditar a sexualidade de cada ser, meu pai e africano seu nome ifatunde, explica que homossexuais na africa não podem ter cargos dentro do orisa, e ele não inicia homem em orisa femininos, a explicação e que a mulher quando gera filhos de ambos os sexos comporta energias dos dois (homem mulher), já o homem não, ser masculino, orisa masculino. Sigo essa regra em minha casa porque e o que orunmila diz, e graças o orunmila e logun-ode nunca tive problemas a esse respeito pois minha casa e frequentada por familias, um forte abraço, e também não sou homofóbico, pois tenho amigos e amigas homo e os respeito cada um com seu gosto.
Cesar é bom deixar esclarecido que seu sacerdote e awo, não inicar homens para Iyàba é uma opção pessoal, pois eu não conheço esta regra em lugar nenhum da Nigéria e nunca houvi falar.
Sobre homessexualidade para cargos dentro do culto, tbm é de cunho pessoal vc pode dar o cargo como tbm pode não dar, este é o entendimento do Eses (escrituras sagradas) de Òrúnmìlá.
O buraco é bem mais embaixo e isto é uma polemica enorme em Iorubaland, dá pano pra manga e argumento para anos de discussão.
Não leve a opinião de seu sacerdote como regra e sim como o ensinamento que ele recebeu e segue, como outros tbm seguem aos seus mais velhos.
Em Odé Remo tbm não se iniciam homosexuais para Babalawo e Iyànifá não bate ikin e outras cidades nigerianas iniciam e mulheres batem ikin, tudo isto é apenas o entendimento que cada cabeça tem como entendimento dentro do culto de Ifá.
Quem sou eu para dizer quem está certo ou quem está errado.
Ire o.
Saudaçoes,sei que aqui não seria o tópico ideal para minha declaraçao pela qual venho aqui trazer, mas como nao encontrava um topico se encaixa se no meu caso,peço licença pra entrar por esse meio mesmo,seguinte,minha mãe era de terreiros a anos atras,ate uns 16 ainda testemunhava ela receber orixás,eu lembro das giras,de alguns cantos,mas passou se os tempos,mas nos últimos anos,senti ter alguma ligação na umbanda,senti que tenho Ou preciso ter alguma ligação com ela,nos cantos que veio na mente,nas artes que veio ao meu encontro,nas pessoas que conheci,semana passada ganhei uma viagem(Que sinto que não foi em vão)a Bahia,trouxe um bongo que nunca tinha pego mas ao tocar,sentir fluir naturalmente os toques com sotaques africanos,eu poderia explicar com mais clareza os fatos pelo qual sitno me ligado,mas preciso que alguem me ajude,me indique,ha muitos terreiros por auqi onde moro,mas desconfio ainda que soam como surrealismo,fachada,eu queria que pudessme me indicar o que faria,como faria pra começar a entrar e dançar no terreiro,desde de ja seria grato a quaisquer informações,desde ja,agradeço,Mariano,salve,salve,ate!
Mariano,
Onde você mora?
Axé
Saudações Fernando,moro em Natal,Quintal Potiguar…
Mariano,
Infelizmente não conheço nada em Natal, somente na Bahia e aquino Rio de Janeiro.
Axé.
Olá Dayane, também sou de Recife. Gostaria muito de visitar seu barracão. Se possível, mande-me seu e-mail. O meu é mandelogomande@yahoo.com.br Abraço.
Por enquanto a casa está sem atividades e sem programação definida, Lindemberg. Se sair alguma programação, te aviso sim.
Axé.
Onde fica a casa? Qual a nação? Queria teu e-mail para fazer umas perguntas que não gostaria de fazer aqui. Se possível manda.
Minha casa fica em Paulista, Lindemberg, e somos nagô. Você faz parte de alguma casa?
Veja bem, tudo que me compete te responder, eu posso responder aqui. Ainda sou bastante nova pra responder sobre assuntos, digamos mais “avançados” e “complexos”, mas no que eu puder responder sobre nosso culto em Pernambuco, eu o responderei usando de toda a minha sinceridade.
Axé.
brigam-se muito por pouca coisa, cada um vive sua vida como quer so acho que devemos respeitar os orixas .é o que as pessoas nao fazem brincam muito com coisas serias que se chama religiao ou seja qual ela for beijos a todos o que a moça escreveu esta certa , doi em quem gosta de brincar com coisas serias
dayane gostei da franqueza sua a verdade doi mas deve ser dita sou nova no espiritismo sou da umbanda mas ja fui muito no camdomble gosto muito dos meus irmaos
Fernando amo Rio de Janeiro . frequento muito terreiros em Paraiba do SUL beijos
celi,
Minha casa fica em Guapimirim, pode aparecer quando quiser.
Axé
Celi,
Muito obrigada e seja sempre bem vinda. 😉
Axé.
Ola à todos sejam abiãns ou sacerdotes.Kolofé pra kem é de kolofé.
Excelente texto.
Sou Ogan a + de 25 anos.
Até onde conheço muitos homos participam da nossa religião candomblé.
Por amarem os Orisás ,porém muitos adentram pra amendrotar.
Tipo sou ( pai de santo ) etc…………..
Qto a sexualidade como não a reprimenda pela maioria dos asés ( concordo plenamente com a atitude ).
Homos se veem aceitos e livres para amar os Orisás.
Essa é a grande diferença de nossa cultura,não estirpar homos do meio.
Óbvio q alguns asé reprimem.
Sejam todos bem vindos ao asé em nome do criador de nós seres humanos.
Osalufó meu Pai cubram todos de muito asé oooooooooooo
Ogan Nilú Dósalufón.
parabéns pelo blog. Conheçam o meu
http://www.sersaberblog.blogspot.com.
Me chamo Jorge Luíz e gostaria de comentar sobre este tema tão polemico.
Concordo totalmente com o que foi dito acima. Acredito que o Candomblé, assim como várias outras religiões, têm em sua essência homossexuais.
O que acontece de fato é que ainda hoje o candomblé é a que menos julga essa condição, e não opção de vida.
Sou homossexual e sou de Odè e nem por isso acho que “meu” Orisà tem culpa no que é algo hormonal meu, digo isso porquê existe uma passagem que conta sobre Oxossi ter se rendido aos encantos de Ossàim.
O homossexualismo é algo hormonal que já é existente ao nascimento de algumas pessoas, não é doença e ninguém “vira” gay, nasce-se gay e as divindades nada têm a ver com isso.
Devemos cultuar essas entidades com todo amor que houver em nossos corações, não importando condição sexual de ninguém.
Asè.
Jorge obrigado pelo depoimento.
Quanto ao itan que fala de Osonyin e Òsóòsi dentro da mata.
A metafora remete os dois personagens a um tema que pouca gente conheçe, ele recebe todos os segredos da manipulação das ervas e folhas.
Ou será que energia tbm faz sexo?
Òsóòsi é o maior dos mago das folhas, senhor da terceira visão.
As pessoas falam desta lenda e nem se quer se dão conta de quem verdadeiramente é Òsóòsi, muitos acreditam que ele sai por ai de arco e flexa caçando animais e ponto final.
Ledo engano.
Ire o.
Obrigado pelo retorno “Da Ilha”.
Acredito que energia (Orisà) não faz sexo, mas o Itan faz alusão a um envolvimento, não propriamente sexual. Todavia os praticantes da religião contam esta lenda dessa forma, o que pode ou não ser verdade.
Vale lembrar que sexo também é energia, a troca desta, mas separemos os pontos. Essa “troca de energia” é feita por nós e não aos Orisás.
Ainda temos que aprender muito sobre Candomblé e sobre as suas ocultas forças. Nós, meros mortais na grande verdade não sabemos nada a respeito do que realmente acontece na essência da magia desta religião, acabamos por vezes levando nossos conflitos mais íntimos a lugares e pessoas que não podem nos ajudar e quando estas percebem sua “impotência” frente a um problema que não podem resolver, acabam por colocar ou inverter os Itans a favor do que é problema daquele que está precisado de auxílio. Seria tão mais interessante que sempre separassemos o que é de nossa resolução e o que é de resolução do Orisà, concorda?
Até mais.
Jorge eu costumo dizer que itan bom é aquele que te dá respaldo.
Na verdade o africano é um grande contador de histórias, porém as histórias são escritas e contadas de forma metafórica, se as pessoas levarem ao pé da letra acabam criando lendas urbanas e mostros enormes, como este sobre Logun Edé.
As pessoas contam este itans de forma debochada, eu por ser de Odé, sofri muito com as brincadeiras de mau gosto.
O que eu sempre digo aos mais próximos, estude Ifá / Òrúnmìlá e vc entenderá nosso culto.
E lhe digo mais, todas as respostas estão no oráculo, Òrúnmìlá não deixa ninguém sem uma solução, mesma que esta seja a morte.
Pois o dia de sua partida, ninguém poderá mudá-la.
Mas se não for o seu dia, ele mostrará como se livrar da visita de Ikù.
“Eleri ipin, okitibiti n’pa, ojó Ikù dá.”
A testemunha do destino, a órbita imensa, aquele que pode mudar o dia de nossa morte.
Ire o.
boa tarde dayane eu mim chamo jozi moro em recife é gostaria de uma ajuda sua se for possivel. Aminha mãe é de salvador e meu pai moramos aqui em recife faz 38 anos e a loucura da minha mãe é poder ir embora morar em salvador nossa familia é toda de salvador ,minha mãe teve muitos disgosto aqui, e o meu pedido é se tem algum trabalho para podemos ir embora , o meu pai não quer ir em impotesse alguma nossa casa aqui é muito negativa e precisamos da sua ajuda no possivel aguardo sua resposta um forte abraço.
Jozi,
Eu não posso te ajudar de forma direta sobre este assunto. Uma mudança de lugar sempre implica na avaliação de várias questões já que a dinâmica da vida de você mudará. Neste aspecto penso que tudo é uma questão de conversa, planejamento e argumentação entre você, sua mãe e seu pai.
Sobre a negatividade, ebós podem ser feitos só que com a indicação do jogo. É melhor você procurar um jogo numa casa de axé pra ver essa questão da energia da casa de vocês.
Axé.
obrigada dayane de ter mim respondido, na sua casa não joga se for positivo vc poderia mim mandar seu endereço e telefone ficarei muito feliz precisamos mesmo de um bom jogo se vc tb conhece alguem confiavel poderia mim indicar aqui em recife ficaremos muito gratos um forte abraço.
Boa trde Dayane!
Interessante vc dar ênfase ao Orisá Logun neste post, Mas não só Logun que é confundido, Osumare, Ossanyn também são. Mts pessoas também acham que homem que “traz” Orisas como Osun, Iemonja, Oiá… se apresentam afeminados ou gays.
Sabe Dayane creio que vc também já percebeu isso:
O problema de nós brasileiros é a preguiça de estudar, pesquisar, procurar compreender antes de argumentar. Nós brasileiros preferimos as coisas superficiais, prontas, com pouca discussão e estudo. Preferimos generalizar e cristalizar pelo fato de ser mais fácil e dar menos trabalho. Aí que mora o preconceito, no cerne do conhecimento prévio e dado, sem aprofundamento crítico e postura coerente. Por isso que somos levados mts das vezes por ideologias baratas que nos afetam politicamente, econômicamente, culturalmente…
Acredito que antes das pessoas falarem sobre o candonble, estas deveríam no mínimo pesquisar um pouco. Como disse o da Ilha “as lendas são metaforas”.
O problema é que não procuramos estudar o que seja uma metafora.
Um grande Abço!
Quero muito uma ajuda de vcs. Até pouco tempo, eu fazia parte de uma casa e lá me deram como santos: Oxum, Logun Edé e Iansã. Por conta de motivos pessoais, resolvi sair de lá e procurar um outro terreiro. A única coisa que eu havia feito lá era um Obi, portanto, ainda não era propriamente ”filha”. Na nova casa que estou, fui advertida de que Logun Edé, nunca aceita ser juntó. E isso confirmando depois com colegas de outras casas também de Ketu, vi que pela maioria aparentemente é certo.
Tá. E a mudança dos meus orixás tbm. Logun Edé (que eu já desconfiava ser meu primeiro santo), e Yemanjá como juntó. Nessa nova casa eles não nos dão carrego.
Bem, na minha antiga casa eu sempre tive a convicção de que eu não era filha de Oxum e Iansã. Nada contra a essas divindades, mas eu me sentia como se tivessem realmente me separado dos meus pais. Sempre senti Yemanjá muito forte perto de mim e tenho todas (todas mesmo!), caracteristicas de Logun.
Agora a pergunta. Será que minha antiga casa realmente errou na hora de jogar os buzios? Porque Logun apareceu muito nesse novo jogo!
Hera se eles erraram somente na iniciação saberemos, pois nem esta nova configuração é dada como definitiva.
Ninguém pode afirmar nada até a hora da iniciação.
Sou testemunha de um caso recentissimo.
Era Erinlè a anos e na hora H, foi Obatalá, e agora?
Não se deixe levar por influencias externas, apegue-se a energia do òrìsá, mas deixe espaço para surpresas, rs.
Ire o.
Motumbá!
A Homossexualidade por si só não é doença, trauma, nem castigo, é algo inerente que já nasce com o individuo, o que acontece é que o Candomblé diferente de outras denominações ao ver a essência homem-orixá. Não se preocupando com a opção sexual do mesmo. O importante é o respeito, a busca pelo sagrado, pela ancestralidade existente em cada um. Ver cada pessoa única sem diferença é ver a Olorum. Até porque como poderemos amar a divindade se não amarmos ao nosso irmão tão próximo? Colocar a culpa no Orixá por suas índoles, é ato infantil de tentar mascarar na verdade seus mais recônditos desejos. Orixá é energia, força divina que está dentro de cada um de nós. É preciso despertar a pureza que existe.
Mas, ai vem uma dúvida e quando acontece de Dois Homossexuais do mesmo Asé se enamorarem?
Santos, conheço varias casas em que este relacionamento existe. Quando casais chegam juntos.
Quando acontece o namoro dentro do Ilè Àse, tudo muda de figura, pois vai do entendimento de cada um.
Como a familia do Candomblé se trata por irmão, um caso entre estes irmãos seria incesto?
Complicado e dificil de dar um palpite. Ainda não passei por esta situação na minha casa.
Mas eu e minha esposa somos filhos do mesmo pai e do mesmo àse.
Somente uma observação, nossa conduta e severamente controlada por nós dois.Quando participamos de qualquer Oro na casa.
Porém creio que o correto é manter a ligação conjugal afastada enquanto estiver dentro do Ilè.
Ire o.
Motumbá Da Ilha
Mais uma vez obrigado pela resposta. Clareou a minha dúvida…
Ire o.
Dayane irmã!
Meu cólòfé a todos do blog! e Òsún que abençoe a todos vocês!
Principalmente pela belíssima explicação sobre a homossexualidade e o Órìsá que nada tem a vê o que dizem por ai. Mas contudo gostaria de complementar: Eu acredito que diferentemente da visão bíblica, cristã, católica, evangélica etc.que tudo vê como pecado, a nossa religião não existe o pecado mas sim o pagamento pelo ato de cada qual.
O homossexualismo tanto entre lésbicas, bissexuais ou gays também por nós não é visto como pecado pois não estamos aqui pra condenar a escolha das pessoas que o próprio Deus Olorum deu o livre-arbítrio. Então para os ante axé: Candomblé só se explicar com o candomblé e por quem os seus segredos e ensinamentos conhecem eadquirem através de estudos. Entretanto eu acredito que independente da opção sexual de cada um, no momento em que buscamos a força vital do Órìsá (o axé) temos que buscar com o coração, com serenidade e pureza de alma e espirito deixando de lado os nossos particulares de um modo geral, ou seja: o nosso momento promiscuo da nossa vida pessoal.
Também sou homossexual totalmente assumido, mas também sou Òmó Órìsá (filho do Orixá) e sei separar muito bem as coisas e dentro do meu humilde conhecimento o Órìsá não conhece a nossa sexualidade mas sim o seu coração (Okan) que tem de está puro, os nossos pés que é onde nós adquirimos a energia da terra (Àyê) e dos nossos ancestrais e de nossa mente, celebro e cabeça (Òrí). Portanto não importa para o Órìsá se somos héteros, gays,lésbicas, bissexuais ou simplesmente simpatizantes.
Fico feliz por saber que existem pessoas com o proposito de clarear a mente das pessoas.
Muito obrigado por defender minha, sua, a nossa religião!
Àsé Mójùbá a todos!!!!!!!!!
AXÉ PARA TODOS, BOM COMENTÁRIO, OXOSSI TAMBÉM É DITO COMO AFEMINADO POR UMA MÃE DE SANTO, ENTÃO MEU PAI ERA DE OXOSSI E NÃO TINHA NADA COM,TENHO IRMÃO ATÉ NA EUROPA,JÁ VI PAI DE SANTO AQUI EM MANAUS, MUDAR O ORIXAR DAR PESSOA ,POR NÃO AFINIDADE,ACHO QUE VÁRIOS PAIS DE SANTO DE MANAUS, DEVERIAM SI RECICLAR OU LEAR MAIS APRENDER MAIS,E TRATAR BEM SEU YAO, E CUIDAR DE SEU FILHO DE SANTO,AQUI EM MANAUS, HÁ UMA INTRIGA SER FEITO NA UMBANDA NÃO ACEITO PELO CANBOMBLÉ , ´POR AI VAI, UMA PERGUNTA COMO PUNIR O ZELADOR DE SANTO PELO MAU USO DO SACERDÓCIO, PEÇO AJUDA DE VOCES ,OBRIGADO PELO ESPAÇO
Nicolas,
Denunciando na Confederação de sua cidade, com abaixo-assinado e com apoio de outras casas.
Axé.
da ilha, meu pai segue a tradição yoruba de abeokuta, e filho e neto de babalaos, e me expressei mal, iniciar pode, o que não pode segundo meu pai, e ya pegar a cabeça de homem, agora meu irmão mulher pegar em coisas de orunmila, so se os ensinamentos de eleri pin, mudarem de região para região, e meu irmão, o errado do meu pai sera sempre meu certo, pois por seus ensinamentos eu aprendi a amar os orisa. MOJUBA, e a meu baba eu digo BABA SURE FUMI.
Cesar, boa noite.
Vc não conheçe muita coisa, vc precisa e seu pai tbm irem a África.
Mulher pega em Opele Ifá, tefa e somente não bate Ikin e seu pai deve saber por que.
Não diga o que vc não sabe, não viu e não tem referencias.
O Opitan Ifè, Obirin Igbeti / Ado, Àjàlayè, Okitibiri não mudou nada, é vc que precisar ler mais um pouco.
Se vc não conheçe Apetebi ou uma Iyànifa, visite meu blog, lá vc encontrará vários textos sobre o assunto.
http://www.orisaifa.blogspot.com
Boa leitura e volte para trocar-mos ideias.
Estude este poema primeiro:
É Odu Ifa Ogbe meji que esclarece a posição e o papel das mulheres no culto de Ifá e como ela tem igualmente o mesmo papel do Babalawo.
Èla, iniciou Iyànifa, a mãe de Ifa.
Iyànifa está recebendo o ícone da Divindade Esu, no espaço sagrado do Igbodu.
Ogbe meji
Arowo d’ifa Awo le jegbe
Agbagiwo mi s’oluwo
Isalu orun
Ifa pe wo Orunmila
N’ijo ti n t’orun bo w’aye
Won ni ni yio yio Obinrin nd Bimo
Meji loojo
Gege bi oro ifa
Orunmila n’iyawo
O loyin o si bi b’eji
Oka j’okunrin okan j’obinrin
Lati kekere ni awon mejeeji
Ti n wo baba won bo ti ngbe wo ifa
Bi Okunrin ti mo fa ida
Ni Obinrin naa mo fa ida
Nigbati awon omo eniyan
De isalye awon awo
Ni Iwo Awawonlaseri
O dahun o ni Obinrin ti k’ifa
Lati IGBA yi l’obinrin
Ti n k’ifa
Won n yan ebo
Won si n j’ewe ifa fun won
Quem tem dinheiro para consultar Ifa?
O segredo da casa Jegbe (o adivinho)
É Agbagiwo que é o Sumo Sacerdote de adivinhação
Na morada celeste
Ifa disse: Olhe para Orunmila
O dia em que ele estava vindo para a terra do céu
Disseram-lhe que ele se casaria com uma mulher
Eles disseram que a mulher iria entregar crianças
Dois filhos em um dia
Assim como previu Ifa
Orunmila tinha uma esposa
Ela estava grávida de gêmeos
Um era do sexo masculino, enquanto o outro era do sexo feminino
Desde a tenra idade, ambos
Assistiram seu pai no ato de divinação
Assim como o masculino poderia divinar
Então, poderia a mulher
Quando os seres humanos
Chegaram à terra para viver, os adivinhos
Disseram, você Awawonlaseri.
Seu filho não pratica Ifa
Ele respondeu e disse, ela é do sexo feminino
Disseram-lhe que não é tabu
Enquanto a filha primogênita de Orunmila
Que é do sexo feminino estudou Ifa
A partir de então as mulheres têm estudado Ifa
Prescrevem o sacrifício
E elas são iniciadas no culto de Ifa.
Ire o.
desculpe meu irmão voec e quem deve estudar, meu baba e ifatunde, oyetola, da família de Sandra epega, pois o pai de santo dela babalaô epega e tio de meu babalaô, que e muito citado por verger, e ela mesmo disse mulher só pega merindilogum e não mais que isso, veja a entrevista do babalaô mais velho da africa, dizendo sobre mulheres e homossexuais dentro do culto de orunmila, sabe o que e isso meu irmão o dinheiro que corroí a tradição, chega o turista na africa com dólares, e compra um titulo um nome um posto, e vem para o brasil se achando, o problema que orixá não se compra, e nem tradição, engana-se os vivos mas não Eledunmare, as mulheres são iniciadas nos búzios e e só, não corrompa mais as tradições meu irmão. a não ser que voce seja mais babalaô que um africano de abeokuta, filho,neto e bisneto de babalaô, pode ser também que, como eu ja vi mulher ojé, ou homem ekedi, ase meu mais velho, sabedor dos segredos de ifa, meu mais cordial mojuba.e outra coisa já estive em terras iorubas a dois anos atras, e me iniciei para xangó em abeokuta.
grande babalaô, estudou quanto tempo para se tornar babalaô na yorubaland, espero que no minimo dez anos, não me faça dar rizadas, tenha mais humildade de dizer que voce esta ganhando um bom dinheiro iniciando mulheres em ifá, a própria Sandra epega filha adotiva dos Epega só pega búzios, que estranho não, porque sera, tradição e tradição e não invenção. ase.
Mo jubá ómó Arirá.
Nós vamos discutir o sexo dos anjos, a questão não é fechada.
As interpretãções são dubias.
Se em Abeokuta, não se incia mulheres em Iyànifá, outras cidades nigerianas e no resto do mundo o fazem, com mão de obra idem.
Em nosso Ilè Àse, Efunlase Ogboni ati Ifá, meu Òbaalá Oluwo Olori Ifasina Ifarunaola Efunslase awo peju Adesanya, inicado nos misterios de ÒrúnmÌlá na cidade de Ode Remo pelo Arabá Adesanya e inicado nos mistérios de Obatalá pelo Olorisá Bamila em Ire Ikiti, tendo como esposa Iyà Erelu Osun Funkè inicada nos misterios de Osun e sacerdotiza do culto Iyàami Agbá sendo iniciada em Osogbo e tbm inicida Iyànifá no culto de Òrúnmìlá e sua mãe carnal Iyà otun Òba Efunlayò, também Iyànifá.
Inicia-se mulheres no culto de Ifá, isefá e itelodu, sim!
Sabemos que mulher não vê Odu, Irete’ogbe, mas não vem ao caso discutir-mos estas coisas, a questão maior é o senhor dizer em suas entrelinhas que profanos o segredo e quebramos tabús.
Tenha um pouco mais de calma, não pegamos em faca quando estamos em estado alterado em nossas emoções.
Temos que estudar e estudar muito. Temos que saber usar nossos ensinamentos e ter-mos sensibilidade para poder-mos aplicá-los.
Não nos entregamos ao vil metal e nunca o faremos.
Se não existe consenso, não devemos nos entregar a paixão desenfreada.
Devemos estudar, indagar, perguntar, ouvir e saber ponderar sobre as várias verdades expostas.
Abeokuta não é a capital secreta do mundo, não é lá que encontramos toda a verdade do nosso culto, não é de lá que vem todo o ensinamento e a verdade de Òrúnmìlá.
Somos um cadeia, uma corrente, Abeokutá, Ifè, Ibadan, Ikiti, Ode Remo etc, tem pessoas qualificadas, conhecedoras e ponderadas.
Anciãos que contribuiram e contribuem para a manutenção de nossas tradições.
Saiba ver por vários angulos a mesma questão, vamos limpar o vidro de nossa janela e olhar o outro lado da rua com o coração dotado de compreensão.
Sua posição foi radical, acusatória e coloca o nome de minha linhagem em uma posição de vidraça, isto não é bom.
Não é bom para o entendimento, para a paz e para a convivência harmonica que deve existir entre o povo de Olodumarè.
Creio que devemos estudar com muito mais afinco e respeitar as posições que não coadunam com as nossas.
Não nos coloque na posição de mercenários, o senhor está faltando com a verdade, Iká’fun nos olha o tempo todo e está olhando para o senhor agora.
Sàngo ki ba se.
Adorei é assim que as casas e terreiros deviam fazer , os filhos de logun ede sao muitos julgados e de osunmare também ! ter sua sexualidade e seu direito !
Boa tarde á todos !Conheci o candomblé e a umbanda fazem mais de vinte anos.Não sou feito mas gostaria de sê-lo,passei todo esse tempo ouvindo de um Zelador de Santo de candomblé de Angola que homens que incorporam Orixás e entidades femininas viram homossexuais,inclusive estive em uma casa onde todos os homens filhos de santo eram homossexuais.Hoje tenho receio de procurar uma casa por isso,inclusive conheci uma casa de muito axé,mas,pelo fato de lá homens incorporarem pombo gira estou receoso.Todos os médiuns incorporam Exú e Pombogira ou a casos que só incorporam um dos dois?Não sei que atitude tomar.Meu coração diz para eu ir mas tenho muito receio pois pode ser verdade e não conheço ninguém com que eu possa falar.Inclusive ele me disse que não seria muito bom para mim frequentar essa casa.Há tempos atrás ele fez um ” trabalho” para assentar a pombogira.Nesse caso se eu frequentar outra casa o zelador(a) pode trazê-la para incorporar em mim?
Olá Naldo!
Para além da postagem acima que fala sobre este assunto, e de outras postagens que temos no blog que abordam também esta questão, que lhe podem ajudar a esclarecer este assunto, não deixo de dizer de uma forma rápida e clara que isso que você ouviu desse dito zelador é uma grande patranha e mentira, e que mais não mostra do que IGNORÂNCIA e PRECONCEITO por parte dessa pessoa. Lamento, mas é mesmo assim.
Orixá e demais entidades não tem nada que ver com a orientação sexual das pessoas. Homossexualidade também não se pega, não é doença nem vírus, portanto, desculpe a franqueza,
Se há coisa que o Candomblé prima por ser, é uma religião de inclusão, onde não se fecha a porta às pessoas pela sua cor, raça, posição social ou orientação sexual – todos os que são de bem, e de coração aberto e puro são bem vindos.
À excepção de alguns fundamentos muito específicos, não há qualquer contra-indicação para que um homem não possa ter e receber um Orixá feminino, ou que uma mulher não possa ter e receber um Orixá masculino. O mesmo se aplica às demais entidades como pombagira.
Portanto meu amigo, se o seu coração lhe diz para voc~e ir, e continuar a frequentar essa casa, então vá, e não dê ouvidos a esses disparates, viva a sua fé e a sua religião.
Axé!
Obrigado pela franqueza,e que Oxalá á ilumine.
Senti um pouco de preconceito no texto e em alguns comentários, mas acho a discussão válida. Infelizmente algumas casas ainda são bem restritas e preconceituosas, mesmo que eu muito ja tenha ouvido falar que a Umbanda aceita e tenta ajudar/entender o filho que é homossexual ou bissexual, sendo um atributo tão natural como ser negro ou branco. Aproveito para perguntar uma coisa: Em um jogo de buzios de uma certa casa de batuque, afirmaram que minha mãe de cabeça era oxum e meu pai de corpo era oxossi. Nada contra Odé/Oxossi, eu lhe adoro, mas sinto uma forte presença de Ogum. Sempre que qjuando pequeno pensava em algum pai era Ogum, sempre sentia e sinto Ogum. Mas na casa a mãe de santo me explicou que devido a proximidade, talvez Ogum sempre tenha me protegido muito e seja esse o motivo. Oxum eu acredito que possa ser minha mãe pois me assemelho muito, mas até mesmo meu porte físico é de um filho de Ogum. Será que ela pode estar enganada?
P,S,: Sou bissexual, gosto de homens e mulheres apesar de homens me atrairem mais afetivamente e sexualmente.
Douglas os seus gostos ou forma de se relacionar sexualmente não são atributos ou formas de repulsa dentro de nossa religião.
O texto não é preconceituoso, o texto rebate o pré-conceito sexual em relação aos adeptos e iniciados dentro do culto.
Não conheço e nunca ouvi falar em descriminação em casa de àse no tocante a sexualidade.
Em relação aos seus òrìsà existe um abismo entre o que você sente ou deseja e o seu verdadeiro òrìsà.
Nem mesmo o arquétipo pode lhe dar certeza, a certeza completa vem depois da iniciação, tudo que se falar agora é pura especulação.
Sabemos de vários casos onde a descoberta se deu na hora de raspar o iniciado.
Coisas do ‘outro’ mundo.
Mantenha sua fé em Osun e siga seu caminho de amor e adoração ao òrìsà.
Ire o.
boa noite, da ilha, não se esqueça que a capital religiosa de yorubaland e ife, e os babalawos de ife são os mais respeitados de toda a yorubaland, de la saem os babalawos do oba de oyo, por isso, e em conversa pessoal com ifatayo, filho do babalawo mais velho do oba de oyo, o mesmo repetiu as mesmas coisas que todos os outros babalawos que tive o prazer de ouvir, se o seu ase aceita, tudo bem mas não diga nunca que alguém, que e babalawo de linhagem, tataraneto de babalawo, que tem que voltar a yorubaland para aprender. ire o , ajuba baba, em tempo sou formado em historia e tenho mestrado em cultura yoruba,pela usp em são paulo.
Ajuba o Cesar.
Eu nunca me esqueci que Ílé Ifé é a capital religiosa dos que praticam Isese L’agba. Sei também que Ifé é nossa capital dentro do culto de Òrúnmìlá, minha família não vem por esta linhagem, somos de Ode Remo onde meu Àràbà se chama Adesanya, meu sacerdote Ifárunaola é Oluwo desta cidade e Rei no culto de Obàtálá e funcionário do governo da cidade para a difusão e quaisquer outros assuntos relacionados a este culto.
O único Obàalá não nigeriano no mundo.
Meus ensinamentos primam pela tradição, respeito hierárquico e conhecimento de nossa cosmogonia.
O que me intrigou foi não entender o seu comentário:
“tive o prazer de ouvir, se o seu ase aceita, tudo bem mas não diga nunca que alguém, que e babalawo de linhagem, tataraneto de babalawo, que tem que voltar a yorubaland para aprender”.
Estaria você falando de homossexualidade?
Ire o.
ALGUEM CONHECE ALGUMA FOLHA QUE POSSO USAR PARA AJUDAR MINHA FILHA E SER MAIS FEMININA, AGRADEÇO
Dinho a mãe de toda feminilidade e sedução é Òsún.
Òsún a mais feminina de todas as Iyagbá.
Quem sabe…
Não há como lhe indicar uma folha, ebo ou qualquer magia.
Nascemos e nos tornamos o que realmente escolhemos ser enquanto espírito.
Não force a barra, não critique, não deixe de amar sua filha, não coloque e/ou distribua culpas.
As pessoas são como são e nós abraçamos, por amor e amizade.
Ninguém escolhe gênero.
Seja o amigo que sua filha está esperando encontrar em você.
Ninguém melhor que pai e mãe para conversar, se entender e procurar uma forma de convívio sem atrito.
Ire
À benção meus irmãos!!!!
Gostaria de tirar uma dúvida em relação a iniciar homossexuais!!! Tenho visto pessoas dizerem que não se pode??? vejo postagens sobre esse assunto, e dizerem que se assim o fizer não estará “passando o Axé” para esse (homossexual)!!!!
Desde já agradeço e Axé a vocês!!!!!
Mauro me desculpe, mas, é pura discriminação.
Não existe gênero em nossa religião, existe Ser Humano.
Dentro das liturgias teremos divisões, entre o que é masculino e o que é feminino.
Então não importa se é operado (a), a essência é natural, se nasceu com útero é feminino, se nasceu com pênis é masculino.
Apenas isso separa as iniciações dentro da religião.
Não temos Ekeji (masculino) e nem Ogan (feminino).
Apenas para exemplificar.
Ire
Oi tudo bem meu nome e Flavio.
Com algumas pessoas que já conversei mim diserao q existe uma entidade que estando perto de um homem ela atrai homosexuais eu sou médium não desenvolvido por favor se alguem puder conversa comigo.
Desde já eu agradeço
Whatsapp 0xx996963947
Flávio isso não é verdade.
Nenhuma entidade vai trabalhar essa questão de gênero, é lenda urbana.
Uma pessoa que viva seu conflito interno e ainda não sabe como libertar seu verdadeiro gênero, pode se apoiar em uma incorporação e deixar fluir seus sonhos, devaneios e conforto em ambiente favoravel.
Não acredito que esse mundo ilusório possa ser a solução, mas, tem muita gente que usou esse subterfúgio para se livrar do fardo da repressão social.
É uma caso a ser pensado, caso a caso.
Reflita.
Ire alaafia