Durante o mês de novembro o tão esperado filme Jardim das Folhas Sagradas estreia em diversos lugares do país!
Sinopse
“Jardim das Folhas Sagradas conta a história de Bonfim, negro baiano que tem sua vida virada pelo avesso com a revelação de que precisa abrir um terreiro de candomblé. Com os espaços disponíveis cada vez mais raros, ele acaba procurando um lugar na periferia empobrecida e degradada. Afastado da tradição e questionando fundamentos como o sacrifício de animais, Bonfim cria um terreiro modernizado e descaracterizado, o que lhe trará graves conseqüências.
Numa época em que o crescimento urbano acelerado e a favelização transformam as cidades em espaços cada vez menos habitáveis, o candomblé, religião ancestral trazida pelos escravos africanos, tem uma grande lição de convívio e preservação da natureza a oferecer. A Bonfim e a toda cidade de Salvador.”
Mais informações: http://www.jardimdasfolhassagradas.com/
PREZADOS
Na produção cinematográfica, dizem que a “arte imita a vida”.
Este filme proposto por Dayane, muito me interessou, uma vez que somando a outros tantos casos conhecidos, pude perceber traços do que venho passando há 07 ( sete ) anos.
Tal qual apersonagem ” Bonfim”, tive minha vida virada. De Arquiteto Consultor me transformei em andarilho, sem casa ou dinheiro para me manter e em meio a caminhada, Ogún, me levou para conhecer uma Comunidade espiritualista onde se praticavam Umbanda e Candomblé, onde fui recebido por um “Exú”, e passei a residir no local tendo recebido posteriormente a distinção de “Kowé” ( Aquele que escreve ).
Embora tenha ficado quase nove meses nesta Comunidade, somente em Leopoldina / MG é que bolei e recebi missão para levantar “bangalô”. Lá passei a ministrar consultas ficando mediunizado mais de 10 ( dez ) horas dirárias ). Daí já se passam alguns anos e hoje sou federado e vivo com ajuda da Providência Divina da qual dou testemunho da boindade de Deus comigo, pois lidar com espíritos é o que mais gosto de fazer, em detrimento de uma vida na qual como Arquiteto e Urbanista, pós – graduado, cheguei a ser consultor de indústrias e fui professor em universidades. Hoje atuo, como pesquisador voluntário no PROEPER / UERJ – Programa de Estudos e Pesquisas das Religiões, Universidade do Estado do Rio de Janeiro embora ainda desempregado e colaboro oportunamente com eventos promotores das causas associadas a cultura de matriz afroameríndia e refleto e escrevo sobre ancestralidade.
Quanto a jovem Dayane,… QUE DEUS A ABENÇÕE, E A SEU ESPOSO, FILHOS E A TODOS OS COLABORADORES DESTE BLOG, HOJE E SEMPRE.
Cordialmente,
Sandive Santana / RJ
Sandive, que Olodunmarè continue lhe dando benção por este trabalho ao qual vc se dedica e se encontrou.
Onan ire.
Sandive,
Muita sorte e axé no seu caminho e muito obrigada, de coração, pelos desejos.
Espero que o filme seja tão bom quanto presume as minhas expectativas. rs
Axé!
Parabéns,vc enxergou,se concientizou da sua missão espiritual.Portanto n deixou de ser profissional,estudar na vida social.Se hoje está desempregado,são altos e baixos e rebarbas q ainda terá q enfrentar p se recolocar e conciliar as coisas.Mas a sua vitória c certeza chegará ainda mais q Olodumaré lhe proteja sempre!Pessoas como vc são um orgulho!
Já assisti o filme… muito bom mesmo….
Uma passagem… ” sem sangue não tem como fortalecer o solo, os orixás…. muito bom!!!
ESTE FILME É SIMPLESMENTE MARAVILHOSO!QUE SAIA LOGO EM D.V.D!
“SEM FOLHAS,SEM ÒRISÁ!
Gostaria de sabe onde consigo baixa esse filme gostaria muito de assisti-lo
Adriana o filme está sendo lançado, não apoiamos cópias feitas de forma ilegal.
Ire o.
Obrigada pela resposta eh dia 25 q vai estar no cinema mesmo?
Adoro saber de novos filmes ligados a cultura afro. Gostaria de saber se é um filme para cinema ou locação, ja que é muito dificil de acha-los. obrigado!
parabens pelo site. sempre leio, apesar d n comentar.
Henrique estará em rede nacional, somente nos cinemas.
ire o.
A DA ILHA, DAYANE E ANINHA, meus agradecimentos pelas considerações.
Com carinho,
Sandive Santana
“Folhas banham sonhos.
A tradição pede passagem nos caminho fechados da alma.”
Estou também aqui na expectativa em São Paulo! Que chegue logo o dia 25!!!! Ewé ò
LINDO DAY AXÉ “Folhas banh…..” adorei
estou no candoble tem vintes anos meus pais sao ogan mais velhos de sao paulo hoje tenho em minha conciencia q nos temos q mostra a sociedade cheia de preconceito q nos tambem tem orgulho e tradicao amo q faço vivo minha vd para os orxas nos juntos vamos conseguir e este filme veio na horas certa para mostrar q nos n destrumos a natureza pois nos precisasmos dela para nossos orixas
Linda iniciativa, espero que o povo abra a mente para a causa.
Asè
oi boa tarde bençao a todos….
gostaria de saber se em manaus nao vai estreiar esse filme ;;;;?
Gente é hoje o lançamento aqui no RJ !
Estarei na sessão das 19 horas ! Um beijoo !
Não correpondeu as minhas expectativas. O filme acabou enquanto esperávamos uma continuação. Esclareceu algumas coisas, mas ainda assim deixou a desejar.
Gostaria apenas de deixar uma critica em relação ao filme, pois esteriotipo muito o homossexualismo. Nem sempre é o que ocorre.
Ase a Todos
Sou Babalorisà Sandro de Obaluwaiye, dirigente do Ilê Ase Obaluwaiye Yeleke em São Paulo, sobrevivo de meu Trabalho como Analista de Sistema, venho tentando conciliar, emprego e sacerdócio, mas vou ser honesto é muito dificil, chegara o momento da escolha e eu sei qual sera, o Candomblé, mas tenho muito medo de deixar minha Familia passar necessidades
Mo jùbá Bàbá Sandro, este dilema é de todos que abraçam o sacerdócio. O que dizer para nós mesmo quando ouvimos o chamado?
A parte prática com certeza vc terá que arrumar, tempo para familia, financas e vida particular.
Precisamos de tempo, estudos, enganjamento, iniciações e etc.
Saiba que Òrúnmìlá antes de lhe dar o dever de ensinar, se cercou com a informação de que vc soube aprender.
Tenha fé, òrìsá proverá.
Ire o.
Mo jùbá ré o Babá, como se diz, enquanto Iku não me encontrar, forças e caminhos para seguir eu vou ter, e o tenho o senhor da terra em meu Ori, e a tradição no meu sangue.
Colofé irmãqoe e irmãs. Achei o filme interessante por se retratar ao candomblé, e a história de fé e resistência de seus fiéis adeptos. Mostra a intolerância religiosa. A importância das folhas, água, etc, Da natureza para a religião e para o ser humano. Porém, o filme tem alguns pontos negativos: sua narrativa, que passa muito rapidamente em alguns pontos que poderia ir mais adiante; além de trazer a questão dos sacrifícios de uma forma deturpada, que dá margem a ataques de grupos fanáticos diversos, esquecendo que não se come carne (de boi, de frango, etc.) sem abater os animais. Poderia ainda explorar mais a questão da escassez de terrenos com áreas verdes na cidade e a relação cidade x maio ambiente. Isso são algumas questões.
Abço!
Dayane, Motumbá!
Procurei, procurei seu post que falava sobre a tradição do Nago-Egbá e não o encontrei mais. Ele foi excluido?
Iria postar esta pergunta dentro deste topico, para tanto em sua ausencia resolvi escolher algum que foi publicado por você, pois a pergunta era exatamente sobre sua nação.
Aqui no sul temos uma religião como você sabe denominada batuque que possui 5 nações ligadas a ela, cada uma com dogmas e liturgias proprias que as diferencias umas das outras, sendo a minha o nagô.
Dentre estas nações, existe algumas que cultuam Orunmilá e Bàbá Olokun como qualidades de Oxalá e passiveis de iniciação.
Sempre pensei, ser apenas aqui no sul que se daria a tradição configurada desta forma, mas encontrei este texto:
Antepassados do nago-egbá
“Orixás dos nossos antepassados Nagô Ègbà
Inês Joaquina da Costa (Tia Inês) – fundadora do Terreiro de Iemanjá Ogunté
Dijina: Ifatynukè
João Evangelista da Costa (João Otolu)
Zelador de Orumilá
Felipe Sabino da Costa (Pai Adão)
Dijina: Opéatanan
Joana Batista (Joana Bode)
Dijina: Tinukè
José Romão da Costa
Ojo Ocurin
Sigismundo Felipe da Costa (Mundinho)
Obarindé
Epifânio (Orixá daré)
Maria Júlia do Nascimento – Dona Santa do Maracatu
Dijina: Assuná
Tio Odomiro (Odijinan)
Bernardina Felipe da Silva
Dijina: Oyatog
Pedro Olobadé
Pedro Oxum Dinan
Biu de Odjó (Kinimbà)
Biu de Aganjù Xolà (Biu Cangalha)
José Gibirilo
Clarice Gomes da Silva – Oxaguiã
Alexandrina – Toniomim
Das Dores – Orixalá (Olujà Du)”
Neste quadro de sacerdotes, traz consigo um Zelador de Orunmilá, fora isso achei interessante a relação das qualidades de Oxalá no egbá
Orumilá = oxalá do destino
Orixalá = oxalá da criação
Odudua = oxalá da criação
Oramiã = oxalá do equilibrio
Ajagunã = oxalá velho e sabio
Oxalufã = oxalá conselheiro
Oxaguiã = oxalá jovem e guerreiro que luta pela paz
Isto procede?
Mutunbaxé. Mutunbá, Eurico.
Etnograficamente o nagô Egbá apresenta algumas brechas ou mesmo informações truncadas.
Ainda faltam nomes nos antepassados da nação nesta lista.
Sobre Orunmilá, ele é bastante cultuado e lembrado na nação desde o jogo – logicamente – até as cerimônias de bori e presenteas das iyabás, porém ele não se configura como orixá iniciado em alguém.
João Otolu, assim como Ifá Tinuke, era africano e pelo que consta em algumas teorias veio junto com ela para o Brasil (não posso afirmar se como escravos ou trazidos por Pai Adão). Tia Inês (Ifá Tinuke) era sacerdotisa de Ifá e trouxe o culto de Egbá para Pernambuco. Eu presumo – apenas presumo – que João Otolu também tinha sua ligação com o culto à Ifá nigeriano. Daí vir “sacerdote de Orunmilá” ligando-o ao culto e não à entidade divinatória como sendo seu orixá.
Vou tentar obter informações mais concisas e te trago.
Axé.
Dayane,
Desde já agradeço sua atenção.
COMO FAÇO PRA ASISTIR O FILME AGUEM INFORMA
Eduardo, veja no roteiro de cinema de sua cidade.
Ire o.
estou como figurante e gostaria de baixar o filme, como consigo?
Rene, juro que não sei. Apenas divulgamos o filme por achar de interesse do coletivo.
Ire o.
Axé a todos;gostaria de saber qual site eu consigo baixar o filme jardim das folhas sagradas,pois estou muito querendo ver esse filme.Se alguém souber por favor me informe.Grato a todos.
OI GOSTARIA MUITO DE ASISTIR O FILME COMO FAÇO OBRIGADO
Ana,
Procure informações no site do filme.
Axé.
Estou com uma boa noticia para quem não conseguiu ver o filme…O canal Brasil esta passando o filme na NET Tv a cabo no canal 66 vi hj por acaso e fiquei único feliz já q nao consegui ver o filme em lugar nenhum aqui em são Paulo e assim como eu muita gente queria vê lo então fiquem de olho na programação desse canal aqui em sampa na NET eh o 66 verifiquem em outras traçado tb…Bom espero q gostem da noticia…..Bjs a todos……
gostaria de saber se ja tem esse filme para comprar e aonde compra esse dvd porq ja estou a procura dele e nao acho em nehum lugar algum site p comprar ele:?
obrigado desde ja asé motumba ase ire o
Alexandre,
O filme tinha um site próprio. Seria bom você procurar este site, pois não temos essas informações.
Axé.
Estou vendo esse filme só agora e fiquei muito interessada em saber mais a respeito e vim parar aqui nesse blog justamente pesquisando.
Muito axé.
O filme completo encontra-se no YOUTUBE para quem quiser assistir, Para download eu realmente não sei. Gostei bastante do filme, um pouco confuso para mim que não faço parte da religião Candomblé, mas sou muito interessada a respeito e achei o filme muito explicativo.
Axé.
Graciele e demais
Existe uma extensão do Chrome – aplicável tb ao Firefox – em que vc pode baixar filmes ou vídeos de vários sites, inclusive do Youtube. É o Freemake Video Downloader. Ele é gratuito, legalizado (presume-se que quem o utiliza para baixar videos pretende fazer exclusivamente uso doméstico e não-comercial, é claro) e possui uma versão em português. Vc pode encontrá-lo no baixaki:
http://www.baixaki.com.br/download/freemake-video-downloader.htm
Quanto ao filme, achei razoável. Algumas questões ficaram colocadas de modo superficial, como a relação de Bonfim com a esposa evangélica (que mais parecia uma pessoa com problemas mentais, sempre com um sorriso doentio no rosto), sendo que ficou estranho ele ser casado justamente com uma fanática e, talvez, desequilibrada, a bissexualidade dele (só por ser do Oxóssi??????), etc.
Importante que discutamos sobre o racismo, mas não vi relação da questão racial – tb tratada superficialmente – com a questão religiosa (ao menos na história que o filme mostra). Ficou uma coisa meio solta. Idem para a questão da exploração imobiliária. Pelo que ouço de relatos e pelo que leio, a questão da intolerância dos crentes parece ser algo bem sério na Bahia e no RJ – ao que parece, isso é mais problemático nestes estados do que no resto do Brasil – e o diretor não deveria ter medo de mostrá-la de forma contundente. Mas foi a escolha artística e ideológico que ele fez e devemos respeitar…
Tb acho que a questão do sacrifício de animais como parte indissociável do Fundamento ficou mal-explicada e que pode dar margem à muitas interpretações errôneas. Moro no RS e frequento esporadicamente a Umbanda, onde não existe sacrifício de animais. Tenho pouco – quase nada – conhecimento sobre Camdomblé e sei pouca coisa sobre o Batuque sulista (Nação), sendo tema muito complexo para não-iniciados (como eu 🙂 Ainda assim, um filme interessante, que deve ser visto e debatido.
Abs!